Um, Dois, Sanatório escrita por Saulo Henrique


Capítulo 3
Nova vida, nova morte


Notas iniciais do capítulo

Prefiro matar cinco pessoas, ao invés de ser o inteligente da turma.



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Consegui fugir a tempo, tinham câmeras especialmente para gravar aquele momento glorioso do aniversário da escola, não são sofisticadas nessa época, mas claro que já se passou muito tempo, a minha cabeça não é mais a mesma, sinto tudo diferente, minha cabeça agora é um abismo e não sei controlar ele, sinto que estou caindo na decadência cada vez mais

–Tem alguém aqui? -Grita Don, ao chegar em uma floresta depois de sair da escola.

Porque teria gente aqui? É uma floresta! Impossível ter alguém andando por aqui feito um louco...Tipo eu?

Pelo o que eu percebo deve ter alguma usina nuclear aqui perto, tem tonéis; uma casa para armazenamento de coisas (não sei dizer oque seria) e vários caminhões, me parece que não trabalham mais aqui. Avisto um caminhão azul que parece muito velho para ser usado, perto dele tem um container, não sei pra que serviria isso em trabalhos nucleares; transportar?

–Tem alguém aqui? Estou perdido -Grita Don ao chegar perto do caminhão, mas não tinha ninguém.

Tudo passou muito rápido em minha vida, primeiro eu estava sendo vítima na escola, depois matei minha professora e meu colega de classe no banheiro e agora estou nessa floresta; há de acontecer algo de ruim comigo?

Don parece muito perdido, mas encontra uma casa logo em seguida, oque é estranho pois a floresta parecia não ter fim.

[] Encontrei uma casa e não sei se lá terá amigos ou inimigos, mas estarei pronto para tudo que vier, tem uma garrafa alí no chão, posso quebrá-la e atacar. []

– Alguém em casa? Preciso comer e descansar, preciso de ajuda! -Grita Don ao bater na porta.

Um homem com aparência de uns 30 anos aparece, ele era alto e tinha uma pele morena, o cabelo era até o pescoço, um estilo bem anos 60. Claro, estava ocorrendo o movimento Hippie - Pode entrar garoto, irei lhe servir tudo que pedir -Diz o homem estranho com uma voz confiável.

Ao entrar na casa, Don se depara com posters e quadros dos The Beatles, Don ama aquela banda e percebe que aquele homem pode ser seu amigo, simplesmente pelo seu gosto musical. Também tinha bastante LP's e uma velha vitrola, parece interessante.

–Gostaria de ouvir música? Tenho uma especial e que pode combinar bastante com esse momento -Diz o homem, em seguida coloca a música "HELP" dos The Beatles.

Ao ouvir a música, Don se depara com a situação, a música realmente combinava com a situação e Don precisava fazer algo, o homem poderia ter algo perigoso em mente!

E sem motivo algum, o homem apenas se levanta com aquela cara de psicopata e puxa uma arma de um criado-mudo ao lado do sofá, apontando para Don -Chegou a sua hora, nunca te vi e nunca falei com você, mas você pisou em minha floresta e agora quero lhe matar -Diz o homem

–Me matar sem motivo algum? (Don lembra que deixou a garrafa do lado de fora da casa, então não poderia fazer nada a não ser, pensar rápido), você está indo longe demais -Grita Don.

Don corre para a cozinha e procura com muito desespero, alguma coisa afiada e ele precisava ser rápido pois o homem tinha sede de sangue. O homem atira, mas erra pois Don mesmo tendo apenas 16 anos, tinha habilidades de um assassino profissional. O homem tinha apenas uma bala; quando ele estava recarregando sua arma, Don rapidamente dá um golpe fatal em seu pescoço; mas com muita vontade, ele coloca e retira a faca 6 vezes, ao tirar a faca ele lambe o sangue para colocar a sua marca.

Don não pensa outra e logo corre daquela casa, em direção a lugar nenhum, ele precisa encontrar algo seguro o suficiente para te deixar longe da maldade. Don volta a sua cidade e todos estão falando e falando do que acoteceu na escola, algumas pessoas ainda estavam com o rosto cheio de lágrimas. Don avista o prefeito da cidade e sabe que tem muita conversa com ele, mas não com a boca e sim com sua faca.

Don volta a sua casa nas escuras e pega sua mochila pois ela pode ser muito útil para carregar suas coisas. Don tem o destino de ir a loja de armas mais próxima e por sua sorte tem uma justamente no outro lado da cidade. Ao chegar lá, Don encontra um homem velho e com postura de soldado, com barba grande e cara de mau. -Hey garoto! Saia daqui, nós não podemos vender armas para um garotinho como você -Diz o homem.

–Mas não vim comprar armas, meu pai deixou um recado aqui e você precisa pegar -Mente Don, por sua sorte o velho não sabia da família dele, a inteligência de Don fez com que o velho fosse até o armazén de sua loja verificar se tinha algum bilhete com o devido recado. Don se prepara atrás da porta e quando o velho abre a porta. -Garoto, seu idiota, não tem nenhum bilh...- O velho nem termina a frase e Don logo ataca ele com sua faca, encravando ela bem na sua testa. Don lambe a faca novamente para ter sua marca de assassino.

Don pega uma escopeta e uma pistola pois ele não quer ter muito trabalho ao recarregar armas.

Meu principal objetivo é matar o prefeito, ele precisa pagar por tudo que fez com seus "porcos". Minha mãe sempre falava aquelas coisas, mas digo e repito "não sou um cachorro a ser adestrado". Não posso chegar lá e simplesmente matá-lo, todos verão que sou eu e me prenderão, preciso pegar ele de surpresa e sozinho.

O prefeito está muito arrumado, ele tem cara que vai a algum evento do tipo político, normalmente eles tem uma cabine ou um quarto do tipo. Irei segui-lo e verei aonde isso vai dar.

Seguindo o prefeito cheguei até uma ferrovia e parece que ele tem coisas a fazer em outra cidade, com minhas habilidades profissionais que consegui sem motivo ou resposta, subi até o trem e entrei pela saída de ar, lá fiquei escondido no vagão do prefeito, mas ele parecia não estar sozinho. Minutos depois que o trem partiu, entraram prostitutas de luxo e dançaram pra ele, não acho impressionante vindo de um prefeito. Tinham duas prostitutas e o prefeito era o único homem no local, ou seja era possível eu ter 3 mortes ganhas em apenas um momento.

Surpreendi os três e com um golpe de faca fortíssimo, degolei a cabeça de uma prostituta e encravei a faca nas costas da outra. Dei um tiro de escopeta na perna fo prefeito, fazendo com que ele fosse ao chão , com a perna totalmente destruída ele pede misericódia, mas dou uma facada certeira no meio de seus olhos, o matando no mesmo instante. Ao sair do vagão, a prostituta que acertei nas costas, ainda viva pede ajuda, mas dou um tiro de escopeta em sua cabeça.




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