Sweet Lie escrita por Nina Oliveira


Capítulo 21
Broken Angel


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas acontece que eu estava de castigo, soterrada de dever de casa, uns probleminha familiares rolaram aí(nada grave)e meu computador e internet armaram um complô cotra mim, o que dificultou tudo!!!
Bom dessa vez vou tentar não demorar a postar, okay???
Revelações bombásticas neste capítulo!!(Ou não porque eu ache bem obvio) Espero que gostem!!!



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Leia as notas! Já leu as nota!! Tem certeza? Absoluta? Okay então pode continuar!!!




Broken Angel

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar hoje e fazer um novo final.''

Pov Annabeth

Levantei rapidamente tomando cuidado para não acordá-lo. Era isso que ele queria, pensei com amargura, eu seria apenas uma para sua lista.

Procurei minhas roupas íntimas e tive que me segurar para não ri ao encontrá-las em cima do frigobar. Vesti-as com bastante pressa e coloquei meu vestido. Depois de lutar contra a enorme quantidade de pano, calcei meus sapatos, rabisquei um bilhete e fui embora.

Fui até  a saída do hotel e só aí me dei conta de quão estranha eu estava. Sabe, as pessoas não estão habituas a encontrar garotas com vestido de baile às 09h: 00min da manhã.

Peguei meu celular e liguei para a Thalia. Depois de três toques uma voz sonolenta e abafada me atende.

– Seja quem for, saiba que te odeio! – Já comentei como a Lia é um doce de pessoas?

– É a Annabeth, Lia! – falei.

– Annie, por que você está me ligando? Isso tudo é preguiça de bater na... – antes que ela pudesse continuar interrompi.

– Lia eu não tô em casa... – e antes que ela falasse alguma coisa continuei – Longa história... Será que você poderia me buscar na frente do hotel onde foi a festa!

– Claro, mas meu carro está no conserto, então... – ela começou.

– Pega o meu! – falei hesitante. – Só vem logo!

– Tá, já chego aí! – falou se animando. Merda!

– Pensando bem, pra que pressa! –falei meio desesperada e ouvi sua risada do outro lado da linha.

– Tchau Annie! – falou e desligou.

Em menos de dez minutos Thalia chegou e logo partimos. Ela até tentou fazer alguma pergunta, mas logo cortei com a desculpa de só falar quando a Silena estivesse conosco.

Assim que cheguei fui direto para o banheiro. Despi-me e entrei debaixo do chuveiro, deixando a água molhar meu corpo. Fiquei lá, vinte minutos, tentando evitar o interrogatório das meninas, mas era inútil. Saí do banheiro e coloquei uma roupa confortável.

Fui até a sala e encontrei Silena e Thalia a minha espera. Elas me encararam curiosas, mas passei reto e fui até a cozinha. Abri a geladeira, peguei o pão uma fatia de queijo branco, fiz um sanduíche e me sentei no banco. Podia sentir seus olhares ansiosos enquanto tomava café, mas não disse nada. Assim que acabei, tomei um copo de suco indo logo em seguida lavar o meu prato.

Respirei fundo e resolvi soltar logo de uma vez, com sorte elas nem escutariam direito, né?

–EudormicomoPercy! –falei rapidamente ainda de costa;

– O quê? – perguntaram em uníssono.

Virei-me e as encarei com os olhos lacrimejando.

– Eu. Dormi. Com. O. Percy! – repeti, desta vez, pausadamente.

– Ai meu Deus! – exclamou Thalia enquanto Silena apenas levou as mãos à boca. Baixei a cabeça tentando me controlar.

Ficamos mais um tempo em silêncio quando Thalia de repente fala:

– Bom, já que estamos fazendo revelações, preciso falar que... Eu... e o.... Eu e o Nico nos beijamos! – ela se enrolou um pouquinho, mas quando finalmente disse nos chocou.

– Ai meu Deus! – a imitei e ela revirou os olhos. Instintivamente olhamos para Silena que soltou uma risada irônica.

– Olha, só porque vocês se deram uns pegas nuns carinhas aí, não significa que tenho que ficar com alguém, ok? – ela disse nos arrancando risadas.

E esse assunto morreu aí. Começamos a conversar sobre outras coisas, brincamos rimos, mas ninguém falou mais nada sobre a maldita festa.

Os dias se passaram e eu tratei de me afastar do Percy deixando nossa relação apenas profissional, o que pareceu não incomodar ele nem um pouco. Passamos o ano novo em casa, apenas eu, Thalia, Silena e Bernardo.

Estava tudo indo muito bem, até o dia 25 de janeiro. Era uma sexta-feira à tarde e eu não passava muito bem, na verdade, tinha mais de uma semana que eu me sentia mal, mas hoje estava realmente insuportável.

– Annie, por que você não vai ao médico?! – sugeriu Silena que segurava meus cabelos enquanto eu vomitava.

– Estou bem! – falei fracamente me recuperando. Fechei a tampa do vaso.

– Não está não! – exclamou. – Vamos, troque de roupa que vamos ao hospital agora mesmo mocinha.

Eu quis retrucar, porém estava sem forças. Provavelmente era uma virose ou algo que eu comi, nada demais, mas tente dizer isso para a Silena!

Assenti conformada e fui trocar de roupa. Quando voltava para sala, passei pela porta do quarto da Lia. A mais ou menos dois dias ela não dormia em casa e isso estava me preocupando, até Jason avisar que ela havia ido até sua casa e ficaria lá por uns dias. Eu apenas esperava que a Thalia tomasse juízo...

Continuei meu caminho e encontrei com Silena na sala. Ela estava ao telefone e parecia bastante nervosa.

– Eu sei, mas... Tomara que não... – e assim que percebeu que eu havia chegado desligou às pressas.

– Estava falando com quem? – perguntei desconfiada.

– Ninguém... – a olhei intensamente – Tá, eu estava falando com a Lia, mas não é importante... Vamos?

– Vamos! – revirei os olhos e saímos.

Depois de 15 minutos chegamos ao hospital. Passou-se cinco minutos e logo fomos atendidas.

Entrei no consultório com a Silena, e a médica perguntou o que eu sentia. Respondi e percebi que a doutora me lançou um olhar estranho, mas ainda sim divertido e alegre.

– Querida, como anda seu ciclo menstrual? Já desceu este mês? – Ok, essa pergunta foi estranha.

– É irregular e ainda não desceu este mês... Mas é normal para mim. – respondi. Silena me encarou e balançou a cabeça negativamente. Não entendi...

– Tenho uma suspeita muito grande, mas antes quero confirmá-la. O modo mais rápido é o exame que pode ser comprado em qualquer farmácia. Mas vamos fazer o de sangue, okay? – Liguei um + um. Enjoos, menstruação atrasada, tontura e fome repentinas e intensas além de sonolência.

– Você não acha que eu estou... – tentei falar, mas as palavras se perderam na minha garganta.

– Grávida? – completou me encarando com uma das sobrancelhas erguidas. – Querida, sinceramente? Tem 80% de chance de você estar grávida sim!

– Não é impossível! Eu não... Você sabe... Dormi... Com ninguém nesses últimos tempos... - estava tão nervosa que me embolava com as palavras.

– Tem certeza, Annie? – indagou Silena. – Absoluta?

– Mas é claro que... – não terminei. Percy! Eu havia dormido com o Percy há exato um mês. Coloquei as mãos nos rostos e suspirei exasperada.

A doutora em olhou intensamente, levantou-se da cadeira e se agachou ao meu lado.

– O exame de sangue pode demorar um tempo para ficar pronto. Seria mais prático um ultrassom ou o famoso teste de farmácia.

– Grávida? - repetia sem parar, feito uma idiota.

– Doutora! - disse Silena - Você não acha melhor apenas confirmar se ela está grávida ou não, pelo exame de farmácia mesmo e outro dia ela vem aqui para uma consulta?! - sugeriu.

–Concordo plenamente! - disse se encaminhando até uma estante e de lá tirando uma caixinha rosa. - Vamos querida, faça o teste. Depois você terá tempo para absorver tudo.

Levantei-me hesitante e peguei a caixinha de sua mão. Ouvi atentamente as instruções e orientações da médica e em seguida fui ao banheiro.

Fazer foi a parte fácil... O problema era olhar o resultado. Estava com muito medo. O que eu faria se desse realmente positivo? Aquilo com certeza atrapalharia minha carreira profissional e minha vida pessoal também.

Um bebê? Seria menino ou menina? Se fosse menina eu ensinaria a se vestir bem e se portar como uma dama. Ensinaria também como lutar pelos seus sonhos e nunca desistir. Se fosse menino, o levaria para jogar bola, empinar pipa e sem dúvidas o ensinaria a nunca brincar com o coração de uma garota. Afastei estes pensamentos, afinal, nem sabia de fato se estava ou não grávida, não é? Passei a mão pela minha barriga, acariciando de leve e não tive mais dúvidas. Não precisava de resultado nenhum, eu o senti ali.

Olhei no espelho e sorri, eu seria mãe, sentia isso no fundo do meu coração! Peguei o teste e conferi o resultado... Positivo!

Senti uma onda de felicidade me invadir e algumas lágrimas caíram pelo meu rosto. Mãe! Eu seria mãe!

Foi só então que eu me lembrei dele, o segundo culpado por tudo estar acontecendo: Percy! Como eu diria para ele que aquela única noite, no natal, teria gerado algo tão grande como isso? Como eu diria para Percy que ele seria pai?



















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Notas finais do capítulo

Comentem!! Favoritem!!! Recomendem!!Opinem!!!
ps: Só são sugestões(indiretas) então só façam se quiserem! Mas bem que vocês podiam né?(Cara de pau define minha pessoa)!