Sweet Lie escrita por Nina Oliveira


Capítulo 14
My Heart Is Broken


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora meus amores, mas ontem eu fui no médico e acabei dilatando a pupila, e fiquei sem condições de escrever. Hoje eu fui no shopping comprar algumas coisas que eu estava precisando. Mas esta aí o capítulo.
Obs: Esse capítulo é dedicado a Leila di Angelo, mande mensagem sempre que tiver uma sugestão. Amo receber mensagem, comentários, recomendações( mesmo nunca tendo recebido uma) e que favoritem ~piscadinha marota~.
Era para ser um capítulo só, mas eu dividi em dois.
Kiss.



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My Heart Is Broken

Leiam as notas iniciais.

Pov Annabeth Chase

“O que se faz quando o perfeito é proibido? Obedecer ou não? Quais são as regras do amor, afinal, vale tudo?”

Senti uma pontada aguda na cabeça ao tentar abrir os olhos. Pela claridade que fazia, com certeza já era de manhã, mas eu via tudo embaçado. Depois de um tempo consegui por em foco a minha visão, e me surpreendi com o que vi: estava no quarto de hospital, e um par de olhos verdes me fitava.

– Mas o quê?- perguntei para o nada. Estiquei minhas mãos e peguei o ursinho de pelúcia. Puxei na memória, vasculhei-a em busca de uma resposta para aquilo tudo, mas tudo que eu consegui lembrar foi de uma luz branca forte e logo depois a escuridão.

Ouvi um barulho no corredor e voltei meus olhos para a porta, por onde entrou uma senhora baixinha, meio gorducha, com os cabelos loiros bem curtos.

– Vejo que a mocinha acordou! - exclamou feliz vindo até mim.

– O que aconteceu? - perguntei confusa. Ela me olhou bondosamente e explicou:

– Você foi atropelada. - acho que ela percebeu que fiquei assustada, pois continuou - Mas está tudo bem agora, querida, seu namorado a socorreu e passou a noite inteira aqui com você. Ele que colocou esse ursinho aí, antes de ir almoçar. Você tem muita sorte de ter um menino assim, tão carinhoso e prestativo. - terminou. Ela começou a me examinar.

Okay, espera aí. Volta à fita produção que tem algo muito errado aqui: Que história é essa. Que namorado?

– Meu namorado? - perguntei mais confusa ainda, enquanto ela media minha pressão.

Sim, sim. Tão educado e gentil, não arredou o pé daqui. Tive que obrigá-lo a sair e comer algo. E como é lindo, com todo respeito. Aqueles olhos verde-mar e são incríveis. Ele foi almoçar cedo, justamente para estar aqui quando acordasse, não é meigo? - enquanto ela devaneava sobre o meu suposto namorado, uma suspeita se formou minha cabeça.

Olhos verde-mar? Lindo? Só podia ser uma pessoa: Percy Jackson. Mas carinhoso, prestativo, educado e gentil? Só que não amor.

Estava imersa nos meus pensamentos, quando a porta foi aberta e minhas dúvidas acabaram. Por ela entrou o cara mais desprezível da humanidade. O arrogante, prepotente, e totalmente cheio de si, Perceus Jackson. Os olhos dele se arregalaram ao constatar que eu tinha acordado, mas meu coração instantaneamente se derreteu, pois em suas mãos havia um belíssimo buquê de rosas azuis.

A enfermeira soltou um gritinho de excitação, e me deu uma piscadela marota antes de se retirar.

– Então namorado, você pode contar como isso aconteceu? – perguntei ironicamente. Surpreendentemente ele corou. Tudo bem mundo, me diga o que há de errado com você.

– Não... É complicado! Eu quero saber é como você está? – desviou do assunto.

– Bem... Você dormiu aqui? – pedi novamente.

– É, dormi... Foi uma má ideia?

– Não. Obrigado Mister Ego! – provoquei. Ele abriu um sorrisinho torto e respondeu:

– Não tem de que jararaca loira.

– Ei! – ralhei de brincadeira.

Ele apenas soltou uma gargalhada, como uma criança que acabou de ver a coisa mais engraçada do mundo. Uma gargalhada gostosa, pura, sem a malicia que era evidente em cada palavra que ele falava.

E como começou, parou, absolutamente do nada. Ele se aproximou de mim e pôs uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. Encarei aqueles olhos, e vi o porquê a enfermeira disse incríveis. Entramos em uma batalha do olhar mais intenso, cinza versus verde.

Ele se apoiou na cama, projetando o corpo sobre o meu, sem em nenhum momento quebrar o contato visual. Sua mão tocou meu rosto e correntes elétricas passaram pelo meu corpo, uma sensação muito boa se apoderou de mim, e por impulso cheguei ainda mais perto.

Desviei meus olhos para sua boca, mas ela parecia tão perfeita quanto seus olhos, então voltei a encara-los. Pude sentir sua respiração descompassada, assim como a minha. Nossos corações acelerados. Ele não passava de um mero desconhecido para mim, e ainda por cima me tratava mal, mas havia algo nele... Algo que eu nunca tinha visto. Era a perfeição mais imperfeita, era mágico e real. Era um homem, mas um menino. E nesse momento, mesmo sendo loucura, eu o queria. E eu sempre tinha quase tudo que queria.

Pov Thalia

“Entre as coisas da quais não necessito, está a sua opinião. Viva a sua vida, pois da minha que cuido!”

– Acorda! – chamou alguém. – Ei menina, acorda!

Abri os olhos lentamente me acostumando com a luz. Levantei-me com um pouco de dificuldade e tentei olhar para quem havia me acordado, mas ele já tinha sumido.

Esfreguei meus olhos e me olhei. Parecia uma mendiga. As lembranças de ontem invadiram minha mente com muita força. E nem uma era boa.

Flashback on:

Depois de sair da maldita delegacia, comecei a andar sem rumo pelas ruas, meus pés me levaram até a praia mais próxima, e eu sentei na areia pensando.

De repente meu telefone toca, e eu nem preciso pegar para saber quem é. Toda vez que eu faço algo errado, a bronca vem a jato.

Atendi mesmo assim, e se eu soubesse que seria tão ruim, nem tinha feito isso.

– Thalia Olympic Grace, posso saber o que estava pensando? Presa numa briga de trânsito? – uma voz fria vociferou através do telefone.

– Oi para você também, pai! – falei irônica.

– Não me interrompa com ironias. A que nível você desceu. Saiba que eu não vou estar aqui sempre que você precisar, não vou consertar todas suas burradas.

– Eu não to nem aí para você! Minha vida, minhas decisões. – afirmei.

– Não aumente o tom comigo, mocinha. – ele berrou.

– Se não o quê? Via fazer o quê? – desafiei.

– Você foi o pior erro da minha vida! – ele disse e eu travei. Aquelas palavras machucaram e eu senti uma lágrima caindo pelos meus olhos. – Thalia me desculpe eu... – mas eu não o deixei terminar.

–Chega... Eu te odeio. – gritei e desliguei o telefone.

Grossas lágrimas molhavam meu rosto e eu soluçava alto. Saí correndo, sem pensar, sem hesitar.

Eu sabia onde estava indo, mas também sabia que era errado, mesmo assim fui.

Entrei numa rua escura, e bem longe tinha uns caras, havia chegado.

Me aproximei lentamente meu indecisa sobre minha decisão.

– Thalia?! Quanto tempo?! – disse alguém saindo do escuro.

– Nathan. – cumprimentei.

– Então, vai querer o que? – perguntou.

Hesitei. O que eu estava fazendo? Mas então as palavras do meu pai ecoaram na minha cabeça: “Você foi o pior erro da minha vida”.

– Uma seringa de heroína!

Flashback off:

Botei as mãos na cabeça me perguntando: E agora? Que merda foi que eu fiz com a minha vida!


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!!!!!!