Fanfic Hiperativa - EM HIATUS. escrita por FãsdeFanfics


Capítulo 4
Aria e Ezra - Colheita


Notas iniciais do capítulo

Escrita por AmndAndrade (http://fanfiction.com.br/u/253298/)



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Depois de passar quase duas horas no Polyvore e mais uma hora no Looklet, escolhi o que vestir na Colheita de amanhã. Obviamente, o plano não é ser sorteada, mas o que mais poderei fazer se isso acontecer? Estar em grande estilo, obviamente. Escolho uma bota de salto preta, do jeitinho que eu gosto. Um vestido preto com diamantes amarelos, um casaquinho que achei num brechó e claro, várias pulseiras divinas.

Agora, um foco em maquiagem e cabelo. Meu cabelo é bem bonito naturalmente, principalmente depois que eu resolvi deixar de lado os apliques cor-de-rosa. Maldita tinta, aliás. Se tem alguma coisa pela qual sou grata à desaparecida Alison, é por ter me tirado dessa obscuridade. Resolvo prender num rabo baixo e esfumaçar um lápis de um jeito que realce o lindo verde-escuro dos meus olhos. A dúvida só para de me corroer quando eu finalmente escolho a cor do batom.

Qual é. Vocês acharam mesmo que eu, Aria Montgomery, tiro qualquer roupa do armário e visto, aleatoriamente?

Isso é o que querem que você pense. Mas não, querida, não é nem de longe assim que acontece.



Ezra chega do trabalho um tanto cansado. Ele, ao contrário de mim, não precisa se preocupar em ser sorteado amanhã. A única coisa com a qual ele teria que se preocupar é sobre ser preso por pedofilia, mas adivinha só? Esse nome nem existe em Panem. Suspiro um pouco, me imaginando num desses livros que Ezra tem sobre história do passado. Gostaria tanto de viver em Rosewood! Se bem que, já dizem os autores daquele livro, “você pode deixar Rosewood, mas Rosewood nunca deixa você”. Imagino que inferno deve ter sido para quem viveu ali, cercado por pessoas fofoqueiras, mentes sujas e garotas traumatizadas por fases ruins na escola.

– Olá, princesa – diz, me dando um beijo na boca. – O que fez à tarde toda?

– Fiquei olhando blogs de moda. – Dou de ombros.

– O de sempre – completa, e eu meneio a cabeça.

Sabe como eu gosto mais de você? – pergunta, a voz rouca, me prendendo mais contra seu corpo. Deus, eu amo esse homem. – Sem nada.

Dou um risinho e olho pela janela. Um par de luvas pretas simplesmente some junto com um capuz, parecendo o fim dramático de um episódio de uma série da qual minha bisavó falava muito. Uma história em que uma garota foi assassinada por ser uma má garota. Não podia só deixar de ganhar presentes de natal? Tinha que ser assassinada também?

Uma completa viagem, de qualquer forma.

– Já pensou se for sorteada? – ele me encara, um brilho triste nos olhos.

– Ezra – digo da forma mais suave que consigo. – Já reparou na minha altura? Provavelmente conseguirei me esconder debaixo das raízes, com folga de espaço.

Ele ri e me olha por alguns segundos.

– Tem razão, Esquilinho.



Faço uma noitada com as garotas. Emily, depois de perder Maya nos Jogos Vorazes, ficou meio louca da vida e começou a beber. Beber até demais. Seguimo-la um pouco nisso, mas só um pouco, pois já imaginou se um raio soa à meia-noite, com tudo num breu, e alguém nos seqüestra? Sem que as outras vejam? E desapareça? Bom, foi isso que aconteceu com Alison.

Para te falar a verdade, vou te contar o que todas nós achamos: Alison fugiu com algum cara mais velho e ele a convenceu a entrar na floresta. Já reparou no quanto as meninas são tolas em relação a isso? Dos filmes, eu digo. Alison é o tipo de garota que desce as escadas no escuro, só de pijamas, atrás de um barulho suspeito. Não sei o que ela está esperando. O gostoso do irmão dela que não vai ser.

Pensamento deletado, Ezra me perdoe.

Enfim, suspeitamos que ela fugiu para a floresta com ele bem quando um aerodeslizador passou, a levou para a Capital e realizou a pior tortura do mundo que podia ser feita contra ela: arrancar sua língua e fazê-la seguir ordens.

Quem imagina Ali fazendo uma coisa dessas? É impossível!



Acordo atrasada e com uma dor de cabeça terrível. Malditos flamejantes que Hanna e Spencer aprenderam a fazer! As meninas já saíram e o sol está alto no céu. Não é para menos! São quase duas da tarde!

Subo as escadas o mais rápido que posso e tomo um banho de Jason, opa, banho de gato. Não consigo me lembrar do look que formulei com tanto carinho ontem. Por conta da hora, acabo puxando qualquer roupa do armário e vestindo. Uma camisa linda, que deixa as alças rosa-pink do meu sutiã de rendinha aparecendo. Botas, uma calça preta colada. Cabelo solto esvoaçante e maquiagem bem simples.

Olho no espelho, pronta para encontrar uma aberração da moda. Mas rapaz, não é que deu certo? Estou satisfeita.

Ando pela praça, quase desfilando. O ruim de morar num distrito pedreiro é que tem, hm, muitos pedreiros. Posso escutar um deles cantando ela não anda, ela desfila, ela é top, capa de revista. Seguro o impulso do riso e por conta de meu atraso, a mulher esquisita já está com a bola das garotas.

– Aria Montgomery! – escuto-a gritar.

Ótimo. Divertido. Minha maior esperança no momento, é me esconder debaixo das raízes, ou dentro dos troncos. Vou para o palco com minha típica cara de cachorrinho que caiu da mudança e fico esperando o nome masculino.

– Wesley Fitzgerald!

Oh, não. O irmão de Ezra, reviro os olhos. Observo a cara que o garoto faz e suponho que ele vá precisar trocar as calças. Reviro os olhos mais uma vez, quando escuto a voz do meu marido lindo se erguer:

– Eu me voluntario!

E ele fez isso de novo! Wesley é quase um idiota. Vive contando segredos de Ezra e ferrando com o meu amado. Mas é o mais jovem, e adivinha só? Ezra vive defendendo o pirralho. Não contenho as lágrimas quando entro pelo Edifício de Justiça, dando uma última olhada num Wesley de calças sujas antes de sentar no sofá de veludo e esperar por minha família e amigos.

A primeira coisa que reparo ao entrar na sala, é numa forma estranha desenhada no sofá de veludo azul:

– A.




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Notas finais do capítulo

Quem acompanha PLL aí? KKKKK



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