Half-blood Princess escrita por Clara de Col


Capítulo 9
Feliz Aniversário, Halloween e Detenção pt2


Notas iniciais do capítulo

Bom, para comemorar (humildemente) as 50 reviews, resolvi postar logo a continuação do capítulo.

Nos vemos lá em baixo!



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Ah não. Lucy abaixou a cabeça e se curvou tão rapidamente para frente que quase foi de encontro com a mesa de madeira. Ela preferia uma detenção com, sei lá, Pansy Parkinson. Mas Fred e Jorge Weasley. AH NÃO.

— Olá Snapezinha! — um deles cantarolou, pulando na cadeira ao seu lado.

Respira fundo Lucy. Bem fundo.

— Olá Weasley sem graça. — ela respondeu seca.

Ele assoviou.

— Que frio aqui. — o outro disse, começando a mexer nos armários da sala. Ele retirou um cobertor de lá de dentro e um pote de feijõezinhos. — Que bom que nosso estoque ainda está cheio Fred!

— Joga um pouco ai Jorge. — Fred subiu em cima da mesa e se deitou.

Lucy continuou calada.

— Essa é sua primeira detenção, não é? — ele perguntou, agarrando um pacote de feijõezinhos e jogando uns para Lucy. Ele estava sendo... Legal?

— Como você sabe?

Jorge riu do outro lado da sala, tirando uma almofada do mesmo armário e improvisando uma cama em uma das mesas.

— Está na cara. — ele deitou-se — Quer ficar aqui dormindo ou dar um passeio, Fred?

— Ah, estou com sono Jorge. Acho que ficamos por aqui mesmo. — ele respondeu jogando um feijãozinho na boca e fazendo uma careta. — Terra.

Ele fez uma careta.

— Então, Snapezinha, ouvi dizer que hoje você fica mais velha... — comentou Jorge, jogando dois travesseiros na direção de Lucy e Fred.

— Pois é. — resmungou Lucy, arriscando um feijãozinho. Um gosto picante preencheu sua boca. Ela cuspiu. — Mas não parece ser meu dia de sorte.

— Nunca é. — os dois falaram ao mesmo tempo.

Lucy juntou duas ou três cadeiras e arrumou a almofada, ajeitando-se. Ela fitou o teto enquanto os Weasley falavam de besteiras e táticas de como pregarem peças em alunos e professores. Tirando o fato que eram insuportáveis e que só riam de piadas idiotas, eles até que eram divertidos. Ela ficou escutando suas piadinhas até adormecer.





— Quanto tempo mais teremos que esperar? — ele sussurrou tão perto do rosto de Jane que ela sentiu um calafrio. Seu hálito era quente, mas a congelou.

— Não muito tempo, eu prometo. — ela pousou a mão sobre a barriga, fechando os olhos — Eu só estou tendo um... Contratempo.

Ele riu amargamente.

— Sabe que não pode voltar atrás agora não é? — ele a provocou, passando os dedos sujos pelo seu cabelo sedoso.

Ela estava pronta para negar, quando ele avançou para bem mais perto. Os dedos de Jane correram institivamente para seu ventre.

— Eu sei... Jane Walker... Eu sei o motivo de estar se juntando a nós. É ele, não é? — rindo, ele se afastou um pouco e começou a caminhar com um ar pensativo pelo quarto. — Tomara que o que vocês tenham seja real mesmo...

Ela sentiu outro calafrio, quem era aquele... Sujo para falar de algo como aquilo?

— Pois uma coisa eu te garanto minha cara, este caminho é sombrio e ninguém o escolheu por causa de outra pessoa. — ele cuspiu. Jane abaixou a cabeça, se sentindo exposta demais.

— Eu não tenho motivos pessoais para me juntar ao Lorde das Trevas. — ela sussurrou alto suficiente para ele a ouvir — Ele é tudo o que eu tenho agora.


Lucy despertou mais uma vez naquele dia. Desta vez, com muito... Muito frio. Olhou ao seu redor e as lembranças juntaram-se aos poucos. Detenção... Weasleys... EU DURMI NUMA DETENÇÃO?

Ela passou os olhos pela sala para ver se eles tinham pregado alguma peça, mas não encontrou nada. Eles já tinham ido embora. A sala estava vazia. Ela se sentou e pôs-se a pensar sobre o sonho. Ficara obvio que a garota fugindo era sua... Mãe. Jane Walker. Se juntar ao Lorde das Trevas? Não... Não devia ter escutado direito.

Ela balançou a cabeça e olhou para o relógio, seu tempo de detenção acabara á alguns minutos. Ela se levantou e saiu dali o mais rápido possível.

~

— Achei que você não ia voltar nunca mais. — Violet se admirava no espelho, vestindo um longo vestido vermelho enquanto Lucy entrava no dormitório e despejava livros na cama. A amiga se virou, curiosa.

— Que livros são esses? — ela perguntou indiferente, agora começando a se maquiar.

Lucy escondeu-os debaixo das cobertas e deu de ombros.

— Só umas curiosidades minhas.

Depois de sair da detenção, Lucy passara na biblioteca e esgueirou-se pela seção reservada procurando alguns livros sobre Você-sabe-quem e Magia Negra. Não fora muito difícil, afinal com todos se preparando para a Festa de Halloween, a Biblioteca estava vazia. E para disfarçar, pegara uns livros sobre como cuidar de gatos e colocara por cima. Não seriam tão inúteis... Ela pensou olhando para o gatinho sem nome enrolado no mini cachecol que Dumbledore dera.

— Não vai se vestir coisinha? — Violet perguntou, enrolando as mechas louras em bobs.

Lucy passara o dia todo tão tensa que nem se lembrara que tinha a Festa de Halloween. Ela na verdade não estava com muita vontade, preferiria ficar lendo os livros que praticamente roubara e ver se descobria algo sobre a ligação de sua mãe com o Lorde das trevas.

— Eu... Não estou muito afim... — ela começou a falar, mas Violet praticamente berrou.

— De maneira alguma você vai ficar lendo na noite do seu aniversário! — ela pulou da cama com os bobs pendurados no cabelo, e apontou para a caixa. — E nem adianta falar que não tem roupa para ir.

Lucy revirou os olhos e pegou a caixa, sem nem tentar vencer Violet numa discussão que não adiantaria nada, pois ela sabia que a amiga a arrastaria para o baile de qualquer jeito.

— Eu não sei quem me deu. — disse ela, pegando o vestido nas mãos e o admirando — Mas é bonito.

E realmente era. Lucy nem se importara em experimentar, nunca fora muito vaidosa. E o vestido combinaria muito bem com o colar que sua mãe lhe mandara. Lucy resolveu que no dia seguinte mandaria uma coruja para a mãe para contar sobre tudo. Precisava se abrir com alguém.

— Ganhando muitos presentes anônimos, hein Lucy? — Violet riu maliciosamente.

— Dá um tempo Violet. — Lucy riu, não tendo dificuldade nenhuma em vestir o vestido. Ele era seu tamanho perfeito. Ela soltou o cabelo do coque e separou o cabelo.

— Acha mesmo que não vai nem dar uma escova... — a amiga parou por um momento e depois sorriu, admirada — Caramba Lucy... Quem te deu esse vestido acertou em cheio.

Ela deu de ombros e foi até o espelho de Violet. Ela estava certa. Lucy nunca fora de se admirar muito, mas o vestido estava perfeito em seu corpo. O anil contrastava com a sua pele pálida e seus olhos estavam mais azuis que nunca. Não tinha quase nenhuma costura e era livre de mangas, reto e simples. E mesmo assim estava muito bonito.

— Mesmo não tendo ideia de onde ele veio... Eu até que gostei. — ela pegou uma escova e rapidamente deu um jeito no cabelo. Estavam em cima da hora. Violet soltou os bobs e colocou os sapatos quase caindo. Lucy colocou o colar de sua mãe e sentiu o cristal do pingente de coração lhe reconfortar bem no centro de seu peito.

— Ok, vamos logo antes que comam tudo. — disse Violet, dando uma ultima checada no espelho do dormitório e arrastando Lucy para o Salão Comunal.


O Salão Principal estava maravilhoso. Com as tradicionais abóboras voando, as grandes mesas postas de lado, estavam cheias de guloseimas, as cortinas e janela estavam abertas, mesas com cadeiras e enfeites roxos e laranjas estavam espalhadas em torno de uma pista onde luzes apontavam. Os Professores estavam reunidos junto com Dumbledore na grande mesa a frente e a maioria dos alunos se encontravam sentados.

— Vamos sentar ali. — Violet apontou para uma mesa com alguns de nossos amigos sonserinos.

A turma de Violet era praticamente inteira de garotos. Afinal, “as garotas da Sonserina se bandeavam para o lado de Parkinson”, como dizia Violet. Estavam sentados Dafne, Harper e Tracey conversando. Dafne começara a conversar conosco não havia muito tempo. Tivera uma briga feia com a detestável Parkinson. Harper era um tanto atlético e nunca falava muito... Já Tracey parecia a alma gêmea de Violet. Os dois poderiam animar uma funerária inteira e achariam pouco. Violet mal se sentou na cadeira e começou a tagarelar com Tracey.

— Que roupa bonita, Lucy. — comentou Harper — De quem você ganhou?

Lucy sorriu e estava pronta para dizer que não ganhara de alguém especificamente quando alguém a puxou para o lado rapidamente. Meio correndo e tropeçando, Lucy só percebeu quem a puxara quando chegou num jardim meio escondido do lado do Salão principal.

— Finnigan? — ela perguntou, meio surpresa e de repente com frio. Estava um gelo lá fora.

— Só Simas, Lucy. — ele riu. Ele estava basicamente como todos os garotos, com um smoking simples e preto. Apenas por sua gravata: vermelha e dourada. — E então... Feliz aniversário!

Lucy riu. Tinha a visto ela umas cinco vezes e não lhe dera parabéns. Devia estar com vergonha, ela pensou.

— Obrigada. — ela sorriu — E obrigada pelo livro... Eu... Não tinha o encontrado nas lojas trouxas. Aliás... Como o conseguiu?

— Eu... Sei como contrabandear coisas dentro de Hogwarts. — ele deu de ombros e eles se sentaram num banco ali perto. — E então, como foi a detenção hoje?

Agora sim Lucy estava realmente surpresa. Na aula de Transfiguração que pegara detenção, só estavam presentes duas casas: Sonserina e Lufa-Lufa. Como Simas estava sabendo?

— Como você... — então se tocou — Os Weasley... É claro.

Simas assentiu.

— Eles pareceram gostar do seu comportamento “problemático”. — ele soltou uma fraca risada — É difícil eles admirarem alguém, Lucy.

— Me admirarem? — “comportamento problemático?” Ela pensou. — Como assim?


— Ei! Simas! — alguém se aproximava o chamando. — Eu estava te procuran...

Lucy levantou as sobrancelhas quando Harry Potter apareceu e basicamente ficou paralisado ao vê-la. Não era segredo para ninguém que Potter tinha problemas com Snape, e Lucy não tinha certeza mas ele a olhava como se... soubesse. Ela olhou para o chão, tentando esquecer o pensamento idiota.

— Lucy, eu... Tenho que ir. — Simas a encarou por um tempo — A gente se fala depois... Eu acho.

Lucy acenou e ele saiu correndo com Potter. Garotos, ela revirou os olhos. Resolveu entrar no Salão novamente onde ficou comendo besteira e conversando com Dafne enquanto Tracey e Violet dançavam feitos loucos na pista.

Ela reparou que Dafne olhava pensativa para uma das mesas. A mesa em que estavam: Draco Malfoy, Pansy Parkinson, Blás Zabine e o resto vocês já sabem.

— Ei, não fica olhando não. — Lucy disse — Eles não te merecem.


Lucy queria ser legal. Dafne parecia ser uma vadiazinha quando Lucy entrara em Hogwarts, mas agora a garota percebera que na verdade, Dafne era bem legal. E inteligente. Até a ajudara com umas lições atrasadas.

— Eu sei, é que...

— Ela tem razão Dafne... — concordou Harper, voltando à mesa com três copos de suco de abóbora. O garoto tirou um vidrinho das vestes do bolso e adicionou pequenas gotas em cada copo. — Licor.

Lucy pegou um dos copos sem hesitar e apreciou o gosto doce na boca. Eles passaram um bom tempo sentados enquanto praticamente todos dançavam e pulavam ao lado. Na maioria das vezes, no Halloween não tinha uma Festa como aquela, mas Dumbledore teve a ideia de fazer uma naquele ano. Talvez por que todos estavam tensos com a saída do assassino Sirius Black de Azkaban. Mas Lucy tinha mais com que se preocupar.

— Vamos lá dançar? — chamou Harper, já sob o efeito de mais três copos. Dafne soltou uma risada e Lucy revirou os olhos. Dafne estava com as bochechas rosadas e já começando a falar enrolado.

— Vão lá! — ela incentivou e os dois cambalearam para a movuca de gente e começaram a se mexer como dois esqueletos desajeitados. Lucy riu, se divertindo com a visão. Ela percorreu os olhos pelo Salão até parar numa mesa. Infelizmente, para o azar de Lucy, aquela era a mesa que os gêmeos Weasley estavam sentados. Um deles estava rindo e gesticulando feito um palhaço para Angelina Johnson e Olívio Wood. O outro começou a acenar para ela. Ela abaixou a cabeça imediatamente e tomou o resto do seu segundo copo. Em poucos segundos, um dos Weasley se jogou na cadeira ao seu lado.

— OLÁ SNAPEZINHA! — ele a saudou, pegando um dos copos em cima da mesa e sorvendo um gole.

— Não em chame assim, caramba. — ela reclamou, pulando uma das cadeiras.

Ele a olhou confuso, porém se divertindo. Tomou outro gole.

— Mas é seu sobrenome não é? — ele também pulou outra cadeira, indo ao seu lado novamente.

Lucy se sentiu estranha.

— É... Mas... — ela procurava algo útil para dizer quando viu Simas saindo do Salão com a mão dada para uma garota da Grifinória. Uma súbita curiosidade lhe tomou. — Eu já volto... É... Jorge.

Ela se levantou e começou a caminhar rapidamente em direção a porta.

— Eu sou o FRED! — ela escutou ele gritando, mas sua voz de misturava com as risadas dos outros alunos. Agora ela corria pelo Salão empurrando todo mundo em direção a grande porta. Ela chegou a tempo de ser duas sombras virarem a esquina de um dos grandes corredores. Ela começou a caminhar com precisão mas diminuiu o passo com medo de ser descoberta.

Ela mal sabia por que estava fazendo aquilo. Afinal, ela não tinha nada a ver com a vida de Simas nem nada. Mas a curiosidade era tanta que ela continuou. Só escutava risadinhas e sussurros que se perdiam cada vez mais, e depois de virar e virar esquinas, correr por corredores e quase cair tropeçando na dobra de um tapete, ela desistiu e aceitou que tinha perdido os dois. Cansada, Lucy se sentou no chão de um dos corredores e admirou a lua cheia pela janela.

Ficou lá sentada pelo que pareceram horas pensando. Pensando e pensando sobre como aquilo poderia estar acontecendo. Ela descobrira que Snape era seu pai, e os dois estavam indiferentes quanto a isso. Essa não era uma reação muito esperada. Ela tentara se convencer de que daria certo ignorar aquilo pelo máximo de tempo que pudesse, mas com aqueles sonhos com a sua mãe... Ficava cada vez mais difícil. Ela deveria falar com Snape? Mas o quão complicado e desconcertante isso seria? Demais.

Passos apressados interromperam sua linha de pensamentos. Vinha do corredor ao lado. Ela engatinhou pelo chão até a dobra do encontro dos corredores e observou, vendo surpresa que Minerva e Snape conversavam preocupados no escuro de um corredor.

— Snape, é... Isso não é natural, você sabe. — disse ela, um tanto envergonhada. Lucy estranhou. Nunca vira Minerva por um momento sequer envergonhada.

Snape soltou um longo e cansado suspiro. Seu semblante seco e frio, agora parecia apreensivo.

— Quais livros sumiram afinal? Pare de me amolar.

Um calafrio percorreu cada centímetro do corpo de Lucy. Os livros. Como ela fora burra! Burra de pensar que ninguém sentiria falta da porcaria daqueles livros!

— Livros sobre... — ela hesitou — Magia negra... E sobre a história de Você-sabe-quem.

Um silencio imortal pareceu congelar o tempo. Minerva o quebrou novamente.

— Eu achei que era melhor falar com o senhor já que isso é a sua área. — disse ela, agora olhando diretamente para Snape, que deu um passo para trás.

Sua área?

— Entendo Minerva. — ele disse, calmo e seco. — Mas a senhora já sabe que não tenho mais contatos com o Lorde das Trevas e muito menos com o resto de seus... Seguidores. Minha lealdade não me engana mais.

Lucy sentiu outro calafrio. Contato com o Lorde das Trevas? Seguidores? Lealdade? Snape era um... Seguidor do Lorde das Trevas?

— Sabe que isto é claro para mim, Severo. — a voz de Minerva agora era mais segura e clara, e um tanto irritada. — Eu só achei estranho... Alunos se interessarem por esse tipo de... Atividade aqui em Hogwarts.

— Enquanto a isso não posso fazer nada...

Lucy decidiu que já escutara demais e com muita cautela deu o fora dali, indo direto para seu dormitório.

~

Entrando no dormitório, Lucy correu para sua cama e fechou as cortinas do dossel. Pegou os livros e praticamente os devorou.

Os seguidores de Lord Voldemort, chamados Comensais da Morte, assumiram o nome atual ao jurarem lealdade a Voldemort em sua tentativa de tomar o poder do Ministério da Magia, o corpo governante da sociedade bruxa. As táticas de combate dos Comensais parecem se constituir, principalmente, de guerra psicológica, através de sequestros, ameaças e assassinatos cuidadosamente planejados. Um comensal deve jurar fidelidade total a Lord Voldemort. A pena para o fracasso ou traição é a morte.

Todos os Comensais possuem o símbolo de Voldemort, a Marca Negra, tatuado no braço esquerdo. O Ministério da Magia liderou uma caçada contra os ex-servos de Voldemort. Muitos acabaram mortos e outros aprisionados na prisão mágica de Azkaban. Ainda outros escaparam da punição alegando inocência, dizendo que haviam sido enganados ou dominados por Voldemort através da Maldição Imperius. Um Comensal da Morte nunca deixa totalmente de ser um Comensal da Morte.

Comensais da Morte. Esses eram os servos do Lorde das Trevas. Severo era um? Já foi um? A cabeça de Lucy estava a mil com todas as informações sobre o Lorde das Trevas, Magia Negra, seus Comensais e ela leu muito inclusive sobre Potter. Com a cabeça doendo, ela resolveu que era hora de se deitar. Ela escondeu os livros de baixo da cama, ajeitou o gatinho ainda sem nome do seu lado e mergulhou nas cobertas, quando colocou a cabeça no travesseiro sentiu algo e pegou. Era um pedaço de pergaminho. Ela pegou seu varinha e sussurrou um fraco Lumus para lê-lo:

“Cara Senhorita Snape,

Espero que tenha gostado desse aniversário e respectivo halloween. Seu segredo ainda está a salvo comigo mas tome cuidado com esses livros, se não se dará mal. A minha pessoa está muito interessada na sua ajuda. Tenha uma boa noite e ótimos pesadelos,

Sempre vigilante,

M.”


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Ficou meio grande, mas agora a história vai tomar outros rumos... Esperando a sua aprovação...


xoxo



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