Malévola escrita por Mahhizz


Capítulo 1
Capítulo 1 Maleficent


Notas iniciais do capítulo

Baseado na no conto de fadas: A Branca de Neve...
Eis aqui, o relato de uma outra pessoa da historia...
Não se esqueça do review!!
Boa leitura*-*



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Malévola




Olhando pela torre do castelo, o qual tornou-se a minha prisão até que o dia do meu julgamento chegue e eu seja levada a publico e os camponeses, seres repugnantes e fétidos, parasitas que gostaria de ver extintos da face da terra, se divirtam ao menos um dia na vida vendo a minha morte, percebo que estar só não é de todo mau, nunca apreciei a companhia das pessoas, a não ser o meu reflexo no espelho. Serei condenada ao crime mais frívolo da história da humanidade, sou acusada de atentar contra a vida da doce e inocente, Branca de neve... “Que seja alva como a neve, rubra como o sangue e negra como o ébano da janela”... Maldita seja e todos os seus descendentes!!!! Que grande pateta ela é! Aceitar uma maça de uma boa velhinha que nunca havia visto antes na vida... Burra como uma porta!!!

Impossível descrever o prazer de vê-la morrer logo depois de morder a maça! Meu prazer só não foi maior porque aqueles seres deformados, que deveriam ser sacrificados ao nascer, apareceram!! Seria uma felicidade inigualável exterminar a todos com minhas próprias mãos. Não sabem que estão amaldiçoando a vida humana ao permitirem que essas aberrações vivam livremente e tenham descendentes?! Nunca me sentaria a mesa com eles...

Como se isso já não fosse o suficiente, um príncipe lesado meteu-se em meu caminho e num gesto romanesco ridículo, acordou-a com um beijo apaixonado. Seria possível apaixonar-se por uma pessoa sem nunca ter a visto antes?! E a ridícula ainda estar morta, dura e fria?! Juro por todos os espíritos que se houvesse uma nova oportunidade de vingar-me, não restaria pedra sobre pedra... Maldito dia em que conheci sua mãe e permiti que continuasse a respirar, mesmo com todos os avisos do meu guia espiritual. Ela era uma reles camponesa que perdera sua família durante a peste e num gesto infame de amor, sua senhora resolveu então traze-la para o seio da família e fazer de uma analfabeta ignorante, uma linda dama da nobreza. Conheci-a durante um baile no castelo e imediatamente tornamo-nos amigas, no fundo eu não a suportava, mas a invejava demais para manter-me longe, criei então uma obsessão por sua imagem. Ela entretinha e mantinha a todos enfeitiçados com sua beleza angelical e imaculada de menina travessa, rapazes vinham de longe para conhecer a tal donzela que mais parecia uma pintura, tamanha era sua beleza. Não me importava que todos aqueles bobalhões ficassem cativados por ela, não os suportava, preferia que se mantivessem longe de mim, porem, somente um cavaleiro entre todos chamava minha atenção e para qual devotava toda a minha afeição, o príncipe, o futuro rei. Adorava-o em segredo, era para mim como um deus nascido na terra. E durante um ritual de magia negra, pedi a minha entidade que me unisse ao príncipe e que ele se apaixonasse por mim. Oferendas foram colocadas no altar e após sete dias, o espírito teria permissão para ir até ele e influencia-lo a pensar em mim, a desejar-me ardentemente, a pensar que já não seria possível viver afastado de seu único e verdadeiro amor... Após quatorze dias o espírito voltou e disse que não seria possível enfeitiça-lo, pois ele já o estava, mas por outra mulher...

Uma fúria incontrolável tomou conta do meu ser e imediatamente recorri a magia, após um ritual no cemitério a meia noite, foi me dado o nome da tal megera, era ela, a feiticeirinha que com seus encantos sórdidos havia roubado-me o único homem da face da terra que algum dia cheguei a desejar. Consultei então o abade Guibourg e ele foi enfático ao dizer que o feitiço não poderia ser quebrado, pois os dois se amavam verdadeiramente e haviam consumado o amor, agora possuíam uma ligação espiritual, suas energias vitais já estavam unidas no plano astral e isso só acabaria quando um deles morresse. Desejei mata-la no mesmo instante, sai do templo decidida a arrancar suas entranhas com minhas mãos e oferece-las em um ritual, mas mamãe impediu-me dizendo que haveria a ocasião perfeita para mata-la sem passar-me por assassina. Dediquei-me a magia negra como nunca, meu desejo era só um, dominar o mundo espiritual para controlar o carnal. Fui iniciada no ocultismo quando ainda era uma menina, minha mãe ofereceu-me as forças ocultas quando ainda era um bebê. Ela foi uma grande feiticeira, fazendo trabalhos para muitos nobres da nossa época. Ofereci-me como sacrifício durante um poderoso ritual da missa negra, bebi sangue humano e permiti que o sacerdote profanasse meu corpo para seu bel prazer. Mas nenhum prazer concupiscente seria mais saboroso do que ver minha inimiga morta. E depois de um pacto de sangue, foi me prometido à entrega da vida dela em minhas mãos. E assim, logo após ter dado a luz a uma linda menininha ela veio a falecer acometida por uma moléstia devastadora que ceifou sua miserável alma em poucas horas. Eu estava ao seu lado, fazendo orações e esconjuros para que morresse mais depressa e deixasse seu lugar no trono para mim. Pedi a entidade em pensamento que a fizesse sofrer muito, que fizesse com que fosse acorrentada por grilhões e potestades a atormentassem pela eternidade.

Poucos meses após sua morte, casei-me então com o rei e passei a ser a bela rainha do reino. A encantadora e boa mulher que por ver o sofrimento do viúvo e do abandono de sua pequena herdeira, resolveu sacrificar-se pela memória de sua grande amiga e casar-se com o nobre entristecido. Em nossa lua de mel, cuidei para que fosse feito um forte ritual de amarração e assim impedir que qualquer lambisgóia cruzasse meu caminho e o roubasse de mim novamente. Apesar de ter olhos somente para mim e adorar estar comigo, aquela pirralhinha começou a atrapalhar meu casamento, estava sempre tentando chamar a atenção do meu marido e de todos a sua volta, assim como a miserável da sua mamãezinha. Certa vez, depois de ter apresentado uma canção sobre o amor, durante o jantar real, tive que me retirar as pressas por sentir uma indisposição repentina. Os súditos logo pensaram que talvez a rainha estivesse esperando um rebento, imbecis, mal sabiam que meu mal foi ter que ouvir aquela mulambenta cantar, se pudesse a teria colocado num calabouço para sempre. ‘Coisas’ como ela não merecem ver a luz do sol. Jamais pensei em ser mãe, sempre odiei crianças, não suporto seu cheiro e a voz fina, a carência, o sorrisinho... Gostaria de possuir uma criança somente para servir-me como escravo ou para torturá-la durante meus momentos de tédio. Mas nem por isso deixei de me divertir com Branca de Neve, o contrario, mandava sempre alguma entidade para atormentá-la durante seu sono e ela vivia dizendo ver e sentir coisas, vivia doente e de cama, fora uma criança pertubada. E tudo graças a mim.

Infelizmente, por quebrar um pacto com meu guia espiritual, meu esposo acabou falecendo repentinamente acometido por uma moléstia devastadora, há anos, três vezes por semana, eu costumava visitar o cemitério durante as madrugadas para cumprir com nosso pacto... A magia foi quebrada e o que consegui com ela me foi tirado por descumprir as regras... Perdi meu companheiro como castigo, mas isso não foi tão ruim assim, afinal, eu era a rainha soberana e todo reino estava em minhas mãos, o poder me pertencia!!! E ninguém se oporia as minhas vontades!!

E como sempre a songa monga estava sempre em meu caminho, ora questionando minhas ações e o quanto os súditos sofriam por isso, ora questionando o meu caráter... Ah! Se ela soubesse quem andava comigo!... A gota d’água foi quando meu espelho, meu adorável e fiel espelho começou a dizer que eu já não era a mais bela do reino... A tragédia maior foi saber quem roubara meu lugar... E ela deveria morrer!! Desde o principio, aquela garotinha deveria ter sido morta.

O cerco foi armado e ela fugiu... Contratei um infeliz para matá-la e em troca comi o coração de um pobre animal... Meu sacrifício não foi aceito... Aquele não era o coração verdadeiro. Tomada de ódio, resolvi eu mesma acabar com a situação... A ultima tentativa foi uma bela maça vermelha consagrada ao meu príncipe... E ela caiu feito um patinho... Chegou ao chão já sem vida, sem respirar... Regozijei-me por ter conseguido vence-la e dediquei minha vitória a ele...

Dias se passaram e o espelho afirmava que eu continuava a ser a mais bela...

Hoje, encontro-me presa, prestes a ser julgada. Não há arrependimentos, não há lagrimas... Não me arrependo de nada que fiz, não volto atrás. Vivo além dos horizontes, esses seres rebaixados não sabem de onde vim e quem esta a meu favor... A morte não é a condenação, a morte é o encontro com o eterno...

Preparo meu maior sacrifício ao meu Senhor, o meu corpo, minha alma, meu sangue, tudo que sou a ele pertence... Estou pronta pra que ele beba até a ultima gota do sangue que corre em minhas veias... Sou sua rainha e ele o meu rei!!

Branca de Neve continuará a ser a garota atormentada de sempre, potestades e visões a atormentarão até o fim de seus dias... É uma promessa!! Quando minha alma for libertada, esse mundo não deixarei, continuarei aqui, a atormentar e perseguir todos os meus inimigos... Não desistirei até que o ultimo deles caia... É uma promessa!!



OH, ANJO DECAIDO,

REDENTOR DA DESTRUIÇÃO

ABBADON,

ANJO PODEROSO DE ANIQUILAÇÃO

PONHO-ME DE JOELHOS COM TODO RESPEITO DENTRO DE SEU CICLO DE PODER PARA QUE POSSAS ME ABENÇOAR COM SEUS CONCEITOS DOUTRINAS E SABEDORIA. QUE EU POSSA SER CONSTITUIDO COM TODO PODER DEGENERADO DA DESTRUIÇÃO.

NA MINHA MENTE SOMENTE O ODIO

E NADA MAIS DO QUE ODIO

EM MEU CORAÇAO,

NADA MAIS RESTA O VAZIO PARA QUE SEU PODER POSSA ADENTRAR DENTRO DE MEU SER,

E EU SER RECONHECIDO COMO FILHO DAS AZAS NEGRAS DE ABBADON CAMINHO NA ESCURIDÃO

POIS A LUZ QUE VOCE TRILHAVA E FOI INJUSTAMENTE EXPULSO DELA. MACHUCA-ME

CAUSAM-ME FERIDAS NAS QUAIS NAO TEM CURA,

SOMENTE A ESCURIDÃO QUE VOCE HABITA ME CONFORTA.

VINDE A MIM,

MEU GUARDIÃO,

E ME CUBRA COM SUAS ASAS NEGRAS E DAI-ME SEU PODER PARA QUE EU POSSA SER HONRADO DE SER CHAMADO O FILHO DE ABBADON, QUERO QUE TODOS AQUELES QUE ME CRITICARAM,

HUMILHARAM-ME E ME FIZERAM MAL SEJAM DESTRUIDOS.

POR TODAS AS ORDAS INFERNAIS DA DESTRUIÇAO.

CADA LEGIÃO VENHA E SE CURVE A MIM PARA QUE EU ME SINTA COMO UM IRMAO.

ASSIM SEJAS.

ASSIM SERAS

SHERANFORASH

AGIOS ABBADON

ETAM...



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Notas finais do capítulo

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