A Ascenção Da Justiça escrita por Nihil


Capítulo 1
Capítulo 1 - Despertar da Justiça




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O pequeno Nihil começou a vida tranquilamente, em uma pequena ilha do East Blue, tinha sonhos, desejava realizar muitas coisas, seu maior desejo era fazer com que seus pais tivessem orgulho dele, queria ser um grande diplomata...queria. Um dia ensolarado, Nihil brincava com as outras crianças da ilha na praia, comentava sobre o futuro, sobre como queria viajar o mundo:


– Sabem, um dia vou viajar por todo o mundo, fazendo acordos de paz, resolvendo conflitos, vou fazer a paz reinar no nosso mundo sem usar a violência, as pessoas são boas, só temos que sentar e conversar para que tudo fique bem.


– Lex - primeiro nome de Nihil, seu pai era conhecido pelo sobrenome - você tem que cair na real, fazer acordos é um trabalho importante, mas nunca conseguirá um mundo de paz, os piratas não conversam eles só...


Silêncio repentino, o amigo de Nihil, uma criança com apenas sete anos, mesma idade de Lex vai ao chão com os olhos revirados e tremendo, tinha levado um tiro a queima roupa, nenhuma das crianças sabia o que tinha ocorrido. Ficaram apavorados ao se deparar com uma bandeira que tremulava perto dali, mas não tão perto para que os pequenos tivessem notado sua chegada, um navio pirata aportara em sua pacífica ilha.


As crianças correram o mais rápido que puderam, num total de doze, somente quatro conseguiram sair da praia, todos usados como alvo dos piratas que riam freneticamente, conseguiram chegar na pequena vila aos berros, alertando a todos sobre o que havia ocorrido, as lágrimas caíam, as mulheres e crianças estavam apavorados e os homens tentavam improvisar barreiras na entrada da vila, todos esperaram pelo pior, durante horas sentaram e esperaram, armados com pás, ferramentas rurais e pedras, não tinham armas, nunca precisaram.


Todos ja estavam cansado e com o psicológico abalado quando a barreira explodiu em pedaços e os piratas apareceram, alguns estavam bêbados, mas outros olhavam alertas e com certa pena daquela gente, que com certeza morreria naquele dia, que já estava ficando escuro.


– Olá aldeões, deixem que eu me apresente, sou o capitão Moe, o cavalheiro, título merecido, devo mencionar. - risadas dos piratas atrás de seu capitão - Tenho uma recompensa de vinte milhões pela minha cabeça e quero gentilmente pedir que nos entreguem suas riquezas, pra nós tanto faz se matamos vocês ou não, vamos conseguir o que queremos.


O chefe da aldeia logo responde, tremendo de medo e raiva dos piratas, mas impotente diante da situação.


– Somos uma aldeia rural, não temos riquezas, saiam da nossa vila e nunc... - um barulho seco e alto foi ouvido.


– Sempre a mesma história, se vai ser assim, teremos que pegar a força.


Todos os piratas atacam, foi um massacre, Nihil perdido no meio de toda aquela carnificina viu seus pais sendo mortos ao tentar protege-lo, recebeu um golpe de raspão no rosto, gerando um talho em sua face e caiu desmaiado.


O dia ensolarado já havia se transformado em uma noite manchada pelo sangue de inocentes quando Nihil despertou, ainda tonto ele se levanta e vai até seus pais que já haviam sido mortos a horas, tomado de fúria vai rastejando até a praia, não sabe o que fazer, mas seu desejo era matar os malditos piratas que haviam lhe tirado tudo, sua casa, seus amigos, sua família, sua inocência.


Alguns piratas ainda estão na praia, terminando de carregar o navio, o capitão ainda estava sentado em um tronco bebendo, ja estavam quase partindo quando Lex chegou.


– Olha só, parece que deixamos um para trás.


– EU VOU MATAR VOCÊS! - gritou Nihil aos prantos e correndo em direção ao pirata Moe, que sem mudar de expressão puxou sua pistola e atirou no menino, que caiu na praia balbuciando algumas palavras, os piratas riram e foram embora.


O jovem Lex ali ficou, no chão, com um tiro no ombro. Grave erro do pirata Moe, que não ouviu as últimas palavras da criança antes de desmaiar.


– Eu vou...matar todos vocês, malditos piratas.


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