Ainda Bem escrita por Isabella Cullen


Capítulo 22
Capítulo 22 História


Notas iniciais do capítulo

Gente eu nem acredito que chegamos no final. Estou super emocionada com esse capítulo, preciso aqui agradecer a Fabiana e a Eliane que me ajudaram a continuar escrevendo ela. Que acreditaram na história, eu achava ela muito deprimente e achava que o leitor não ia gosta, mas elas sempre me motivaram. Eu agradeço a você leitor lindo que esteve comigo pacientemente em cada capítulo e em cada demora!
Aviso aos navegantes, Isabella Cullen não vai mais escrever eu só estou finalizando as fictions. Eu queria que vocês passassem nas minhas outras histórias, dessem uma olhada e veem se gostem. Eu vou até semana que vem terminar tudo e espero mesmo contar com vocês nos finais épicos.
Nosso destino, para quem acompanha, vai ser postada pela Lia_ Cullen, co-autora minha em outras fiction de muito sucesso, não se preocupem meninas a fiction vai ser postada ainda toda sexta e segunda ok?
Obrigada meninas pelo carinho e e beijos gatinhas!



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Eu estava colocando Liz no berço. Olhei para Edward que estava adormecido na poltrona com ela a poucos minutos. Ele não queria que eu acordasse mais que o necessário, por mais que às vezes Liz não quisesse outra pessoa. Ela sabia que era ele e reclamava e chorava, quando eu chegava perto e a pegava o choro parava e ela ficava quieta comigo sentada na cadeira de balanço.

- Venha Edward. – disse acordando ele.

- Ela está no berço?

- Adormecida. – sorri para ele.

- Que horas são?

- Sete horas, vamos tomar café. Estou com fome.

- Vamos sim! Ligue a babá eletrônica e vamos aproveitar esse tempinho sentados no sofá e tomando café.

E era assim a mais de um mês. Eu e ele revezávamos nos cuidados, as vezes tínhamos ajuda de Esme ou de Alice, mas geralmente era nós dois mesmo. Quando tínhamos muitas dúvidas ligávamos e alguém vinha nos socorrer, Carlisle já chegou a nossa casa uma hora da manhã porque ela teve cólicas e Edward exigiu que ele viesse antes de levar ela para o hospital. Sim, ele estava cada dia mais cuidadoso e neurótico.

Descemos e o café estava pronto. Todos se movimentavam pela casa rapidamente em seus afazeres, acho que só eu e Ele estávamos em outro ritmo, deve ser normal, ou não.

- Sra. Cullen colocamos a mesa no jardim, achamos que gostariam. – disse uma empregada gentil. – O dia está ensolarado e iria fazer bem.

- Claro, obrigada.

- Vamos amor, obrigada Letícia.

Tomamos café tranquilamente. Liz não acordaria até as oito então ficamos aproveitando os raios de sol e nos curtindo. Era ótimo.

- Os pais de Mike perderem de novo na justiça Bella. – ele disse me observando. Mike havia falecido uma semana depois que saí do hospital. Eles agora queriam entrar na justiça para reaver os bens alegando cosias tão contraditórias que ninguém no Estado era louco de dar a eles uma fortuna como aquela. Os Newton agora estavam desmoralizados e falidos.

- Não sei o que fazer com esse dinheiro Edward. Só recebi ele porque era casada ainda com ele.

- Não podemos dar poder aos Newton, eles nos esmagariam sem piedade. É muito dinheiro entende?

- Você tem os seus negócios. Emmett os dele e Jasper sua campanha e Alice...

- Eu tenho uma amigo que talvez se interessaria em administrar, falei com ele há alguns dias e ele está se refazendo de uma perda na bolsa de valores.

- Se ele está se refazendo de uma....

- Não entendeu Bella, Laurent é um grande administrador, mas sua esposa resolveu investir onde não deveria e tudo mais, bom... ele acreditou numa falsa empresa e lá se foi o que ele tinha. Mais rápido do que imagina.

- Mas ele é confiável?

- É sim, já trabalhei com ele. O pai dele conhece Eleazer e nos disse que se fizesse isso seria de grande valia, ele prometeu não mais acreditar nas loucuras da esposa. – Edward disse sorrindo.

- A diretoria queria você Edward.

- Deixe que com eles eu me entendo, isso é questão de confiança. Posso garantir que ele fará um bom trabalho e pedir uma prova de confiança e alegar que estarei por trás de cada passo dele. Não será muito difícil, é isso ou os Newton, eles terão que aceitar minha proposta.

- Se acha que isso é o mais sensato, eu não quero esse dinheiro.

- Eu andei pensando nisso, podemos guardar para Liz uma boa parte, doar outra e a Laurent o que ele merece pelo trabalho que com certeza dará.

Gostei da ideia, amei saber que daríamos um fim nobre a ele.

- Seus hospitais universitários não financiam pesquisas ou algo assim?

- Sim.

- Invista nisso também, distribuía de maneira igual e tente abranger o máximo de coisas possíveis, é muito dinheiro e precisa ser repassado. Talvez esse legado tenha um fim mais agradável afinal.

Tinha uma ponta de ressentimento eu sei, mas é que por causa desse dinheiro eu tinha sofrido demais, minha mãe sofreu mais ainda e quase perdi o grande amo da minha vida. Que ele agora fosse para pessoas que precisassem dele e que muitas delas tenham a mesma alegria que eu.

4 anos depois...

O dia estava maravilhoso. O sol estava agradável e o vento das balançava as árvores e pude apreciar o silencio e a paz. Minha mãe tinha feito algo maravilhoso com a última reforma da casa. Toquei minha barriga. Eu estava me sentindo mais imensa do que quando estava grávida de Liz, mas eram gêmeos então segundo Edward tudo se justifica. Sorri de olhos fechados relembrando de quando descobrimos e ele quase teve um ataque cardíaco. O parto de Liz ainda não tinha sido totalmente apagado de sua memória e ele já agendou a cesárea alegando que ele morreria se me visse nas mesmas condições, só que a médica achou melhor mesmo.

Duas meninas. Meu pai diria que sou incapaz de gerar homens, mas eu estava feliz. Mais duas princesas. Liz e Edward brincavam de dar nomes e ria com as escolhas delas, na verdade essa era a nossa brincadeira favorita nas últimas semanas. Eu estava de seis meses e acho que já era de decidirmos algo, mas eles estava, sempre buscando nomes com significados fortes e diferente. Desisti de opinar ontem a noite. Eles estavam se divertindo.

- Pensando em quê?

Edward sentou do meu lado e abri meus olhos.

- Nos nomes. Não escolhemos.

- Eu já. – disse convicto.

-Posso saber? – ri com a confiança dele.

- Nossas filhas serão mulheres maravilhosas. Precisam de nomes que acompanhem isso e que sempre as lembre que podem estar na história como muitas outras, que elas podem fazer a diferença e que são únicas e especiais.

Sorri para ele e ele tocou a minha barriga com adoração.

- Viu? Elas sabem desde já.

- E quais os nomes?

- Joana.

- Viramos católicos? – ri com isso.

- Ela lutou pelo que acreditava, foi uma guerreira em tempos que homens dominavam e foi até o fim por isso. Quero que nossas filhas saibam que precisam lutar pelo acreditam.

- E o outro.

- Anita.

- Anita? Nome diferente...

- Anita foi uma mulher muito corajosa, ela lutou ao lado do marido numa guerra. Eles tiveram juntos uma história de amor e guerras, muitas aliás.

- Como ficou sabendo dessa história? Eu não conheço.

- Conheci alguns empresários brasileiros e a filha de um se chamada Anita e a esposa dele me explicou a história desse nome incomum.

- E o que quer passar para ela com isso?

- Que apesar de serem guerreiras o amor precisa estar lá, elas precisam guerrear pela vida e pelo amor.

Não sabiam se eram os hormônios ou Edward, lágrimas caíram. Ele as enxugou com gentileza.

- Eu te amo e você vai ser o melhor exemplo para elas.

- Oh... eu não me encaixo em nada disso Edward.

- Você lutou por nós. Por Nessie.

- Não, eu não lutei. Eu desisti, teve dias e noites em que desacreditei, em que me entreguei. Edward...

Ele me calou com um beijo calmo.

- Não meu amor, você lutou por nós. Todos nós desistimos, ficamos cansados e nos desesperamos. Mas é quando a oportunidade surge e agarramos ela que mostramos o quanto queremos. Você foi forte, nunca duvide disso. Eu também tive meus momentos Bella, elas tiveram os dela. Elizabeth antes de ter sua Era de Ouro teve os dela. E Joana e Anita também, mas mesmo assim foram guerreiras e apaixonadas. Bella eu te admiro tanto, admiro como administra nossa casa e seu trabalho, como lida com Nessie e suas birras. Como aguenta o meu jeito quando estou mau-humorado e rabugento. Como faz para ser agradável com todos mesmo quando não está bem. Eu admiro sua inteligência e tudo o que eu mais quero é que minhas filhas sejam metade da mulher que você é, elas serão grandes só por isso meu amor.

Eu abracei Edward e me senti feliz como nunca. Tudo com ele sempre seria assim, perfeito até nos últimos momentos. Eu amava ele intensamente e teria quantos filhos pudesse ter com aquele homem.

- Eu te amo  Edward.

- Também te amo Bella, nunca se esqueça disso.

Sorri e vimos Liz com um animal nas mãos e Eleazer rindo atrás. Sim, teríamos que fazer mais um espaço na casa para algum animal. Sim, Edward não conseguia explicar que fazenda e casa eram lugares diferentes. Quando ela se aproximou eu vi o pequeno porco.

- Esse não vai ser grande- ela disse já se explicando. – Vovô falou que ele é de um tipo pequeno e posso levar se quiser.... por favor?

E íamos nós de novo a mesma discussão e explicação. Ela seria uma ótima advogada porque sempre ganhava com seus argumentos, dessa vez eu apenas sorri e assenti.

- ELA DEIXOU!

Liz pulava com o pequeno nas mãos e sorrimos. Eu estava muito feliz. Estar com todos sempre me deixava radiante e feliz. E talvez Edward tivesse razão afinal, talvez eu fosse um tipo diferente de guerreira, talvez eu lutasse guerras e batalhas menos aclamadas pela história. Mas mesmo assim de grande valor.


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Notas finais do capítulo

Gatinhas me deixem saber o que se passa na cabeça de vocês!