Além da Vida escrita por MíhApSnts


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

oiiiiiiiiiii gente!
obrigada pelos reviews!
e quero TODO MUNDO COMENTANDO hein?!
kkkkkkk



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Com desespero , comecei a procurar pela carteira, e lembrei que Elena tinha colocado dentro do guarda-roupa onde tem um cofre. Digitei a senha e rapidamente peguei minha carteira e a abri. Não tinha muito dinheiro pro bandido levar... E rapidamente eu vi um pedaço de papel... Se eu ainda respirasse e meu coração bate-se, ele teria parado por um tempo e voltado batendo forte...

A senha. A senha que é preciso pra poder mover e depositar dinheiro na conta dos clientes. Era isso o que eles queriam.

-Klaus... –disse não acreditando.

Ele quer a senha, pra poder lavar o dinheiro pra ele, pra outra conta ou pra outro banco.

Meu Deus...

-foi ele. Ele sabe que precisa dessa senha pra mexer no dinheiro. –disse guardando a senha ali e a carteira no cofre.

Sem pensar fui descendo correndo pela escada e fui pra sala, e o vi ali, jantando com minha a minha mulher. Se fingindo de solidário e amigo.

-Seu desgraçado, fui morto por causa de uma senha? –gritei indo pra cima dele.

[...]

E fui pra dar um murro nele. Só que minha mão passou por ele.

Mais sem esperar a taça de vinho caiu em sua camisa.

-Nossa. –ele e Elena disseram juntos.

-Como sou desastrado. –ele disse dando um sorriso.

-tudo bem. –ela disse indo buscar um pano e tentando dar um jeito na camisa clara dele. –tire... –ela disse a ele. –Vou colocar na maquina e logo, logo ela estará seca.

-Não precisa.

-Precisa sim. Se secar fica difícil de sair. –ela disse gentil.

Sempre tão gentil e espontânea.

Ele tirou entregando a ela. Ela foi colocar a camisa pra lavar.

-Seu desgraçado. Você fingia ser meu amigo. –disse não acreditando. –Sai... Não chega perto dela. –disse tentando o empurrar mais eu não conseguia.

-Viu... –daqui a pouca já esta seca. –ela disse voltando e sentando na mesa.

-obrigado. –ele disse.

Ele também sentou terminando a sua comida. Mais enquanto ela comia, não o olhando, ele a olhava.

Eu saberia o que significa aquele olhar de longe.

O desejo... Era presentes naqueles olhos. Ele estudava cada expressão do rosto dela.

Ela terminou vendo-o que já tinha terminado.

-Quer mais? –perguntou dando um sorriso.

-Não. Obrigado. –ele disse.

Ela levantou pegando o prato dele e junto com o dela levantando pra cozinha.

Pude o ver, a seguir com seus olhos. Ele observou cada detalhe do seu corpo, cada rebolado que ela dava enquanto ia pra cozinha.

-Se afaste-se dela. Ela é minha. –disse gritando, sabendo que ele não ouviria.

Ele pegou o porta - vinho e com seu copo levou pra sala colocando na mesinha, prontamente buscou o dela e sentou no sofá enchendo os dois copos.

Quando ela voltou se sentou ao lado dele, e ele entregou o copo dela.

-gostou do jantar? –ele perguntou.

-sim. Estava maravilhoso. Obrigada. –ela sorriu.

-que bom. –ele sorriu.

Por um instante eles beberam um pouco...

-Sabe Elena. –ele começou.

Ela o olhou.

-Estou preocupado com você.

-Por quê? –ela perguntou gentil.

-Você não demonstra, mais... Você não anda se alimentando direito, chorando...

Ela permaneceu em silencio.

-E eu entendo que você deve estar sofrendo. –ele suspirou. -Por mais que isso, o que eu vou dizer seja duro, é a mais pura verdade. –ele disse segurando em seu queixo fazendo o olhar. –A vida continua Elena. Damon não gostaria de saber que você esta agindo assim.

-eu sei Klaus. Mais é tão difícil... –ela disse suspirando no final e encolhendo o ombro, num modo de defesa.

-eu sei Elena. Mais acho que enquanto você não desejar superar isso, continuar com a sua vida, será difícil. Você é tão nova, cheia de vida e tão linda. –ele disse fazendo carinho em seu rosto.

-Droga... Ele a quer. Pelo amor de Deus Elena... Não caia em sua armadilha. –digo furioso e desesperado.

-Klaus... Eu. –ela disse percebendo o que ele queria dizer.

-Elena... Se você permitisse eu iria te ajudar. Eu... Meu Deus... Eu te daria amor. –ele disse aproximando seu rosto do dela, e beijando a sua bochecha. –eu te ajudaria a superar isso.

-eu sei Klaus. –ela disse afastando e levantando.

Isso meu amor...

-então Elena. –ele disse levantando e segurando o seu rosto. –Deixe-me ajudá-la. –ele disse vindo e tomando os seus lábios.

-Não... –gritei sentindo horrível e triste em ver aquela cena.

Se ele não fosse falso e culpado pela minha morte eu ate poderia desejar que ela recomeçasse... Mais ele não. Com ele não. Aproximei tentando os afastar mais é inútil. Estou morto, não consigo tocar e muito menos mexer merda nenhuma. Eu sou inútil...

Ela permitiu ser beijada. E prontamente os braços dele a envolveu trazendo a pra si.

Droga... Eu não vou agüentar ver isso. Não, não vou...

-Ela é minha... –disse sentindo as lágrimas saírem pelos meus olhos, molhando meu rosto.

Por um instante eles beijaram, e eu sei muito bem aonde ele quer que tudo isso termine. Mais pra minha alegria, Elena o afastou.

-Que foi? –ele perguntou sem entender.

-eu sinto muito Klaus... Mais eu não consigo. –ela disse ate muito paciente e tentando se desculpar.

-Não consegue? –ele perguntou de certa forma, bravo. –Apenas deixe as coisas acontecerem Elena. –ele disse aproximando.

-Não. –ela disse o mantendo longe dela. –Eu não estou preparada pra isso. Alias... Eu não quero isso. –ela disse com as lagrimas nos olhos. –Eu quero o Damon. –ela sussurrou abraçando o seu corpo.

-Ele esta morta Elena. –ele disse bruto, sem se importar.

-Claro “amigo”... –começo com amargura. –por sua culpa.

-Você acha que eu não sei?! –ela gritou brava. –Você acha que eu deito naquela cama e não vejo que falta ele? Que falta ele junto ao meu corpo? –ela gritou não agüentando mais guardar seus sentimentos.

-Eu não preciso ouvir isso. –ele disse com raiva, por saber que mesmo eu estando morto ela me deseja, e não a ele.

-quer saber... Eu também não preciso ouvir o que eu já sei. –ela disse furiosa indo e pegando a roupa dele na lavanderia e voltando, tacando pra ele.

-Elena... –ele disse pegando a camisa e se surpreendendo com esse lado dela.

O lado furioso.

-Vá embora. Por favor... –ela disse tentando se acalmar.

-Mais... –ele ainda tentou, tentando quem sabe a acalmar.

-Por favor. –ela pediu indo ate a porta e abrindo.

Ele sem dizer nada saiu e ela bateu a porta trancando e se encostou nela deslizando pro chão e agarrando suas pernas chorando.

Caminhei ate ela e fiz carinho em seu cabelo. Queria pode ficar ali, mais eu tenho que o seguir pra ver o que aconteceria daqui em diante. Beijei sua testa e sai. Rapidamente o segui e o vi indo pra estação de trem. E enquanto não chegava ele ligou pra alguém.

-Cara você é um inútil. –ele gritou no telefone. –Quando você vai pegar a senha?

Silencio.

-Eu tentei procurar mais não consegui.

Silencio.

-Você não pode dizer nada. Esse era pra ser o seu trabalho e não o meu. E digamos que você esta fazendo-o péssimo. –ele gritou furioso ainda pela rejeição de Elena.

Isso meu amor. Que orgulho. Sorri por um instante.

Silencio.

-Vou ver e quando tiver um jeito eu te ligo. –ele disse desligando e comprando o passe e rapidamente entrando no trem.

Entrei também.

 Ele não parecia em momento algum sentir culpado pela minha morte. E eu burro achando que ele era o meu amigo.

-Amigo? Só se for das cobras. –disse com raiva e muito triste.

Só que de repente vi um homem meio loiro de roupa preta, que me olhou com raiva. Ele parecia me ver?

-saí do meu trem. –ele gritou levantando e fazendo os jornais, copos das pessoas caírem no chão.

E as pessoas ficarem assustadas...

Ele é um espírito assim como eu. Como ele consegue fazer isso?

E sem reação ele se aproximou segurando o meu pescoço. –Saia e não volte mais. –ele disse me empurrando e me tacando pra fora do trem.

Permaneci um tempo deitado ali, ate que levantei. Eu precisava aprender a fazer isso. Preciso conversar com Sheila sobre as minhas descobertas...

Mais nesse momento o que eu fiz, foi voltar pra casa. Quando cheguei vi Elena dormindo serenamente na nossa cama, abraçada ao meu travesseiro.

Como queria tocá-la. Queria a abraçar, a beijar e a fazer minha novamente...

Suspirei deitando na cama. E fiquei fitando o teto. Sem controle segurei a sua mão que estava solta e jogada pela cama.

Segurei, com a força que eu podia, mesmo ela sendo inútil eu fiquei ali, desejando que ela pudesse sentir o meu toque, a minha presença, perceber que eu estou aqui. Do seu lado...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
tadinhos...
=.S
quem vcs acham que é o homem meio loiro de preto?
REVIEWS?
RECOMENDAÇOES????
espero q sim!
^---^