-Amor... larga desse notebook.

-Ok. Já vou. –disse olhando pro segundos restantes pra o deposito acabar.

E quando terminou eu fechei o notebook.

-Terminei amor.

-Que bom.

-Eu fiz agora, só pra eu ficar mais despreocupado.

-eu sei. –ela disse indo procurar uma roupa.

E eu fui tomar um banho bem quente pra tirar o cansaço. Logo terminei e escolhi colocando a minha roupa. Rapidamente estava pronto, já Elena ainda faltava mais algumas cosias pra estar pronta. Mais não demorou muito ela apareceu toda linda, sorrindo pra mim.

-você esta linda. –disse beijando seu pescoço e sentindo o seu cheiro.

-você também esta lindo. –ela disse.

E logo mais já estávamos de carro indo pro cinema...

[...]

O filme é maravilhoso...  É a historia de um casal que tiveram o amor interrompida tragicamente depois de um acidente em que ela perdeu a memória dos últimos 5 anos. Sem reconhecer o marido, ela precisa entender o que aconteceu nos últimos anos e por que havia se afastado da família. Ah, e por que teria se casado. Do outro lado, Leo busca um jeito de tentar reconquistá-la e lidar com a situação...

Elena além de amar o filme, chorou feito um bebe.

-Gostou do filme? –ela perguntou abraçada a mim.

-Sim. Amei. –disse sorrindo.

-Que bom.

-Eu não vou nem te perguntar se você gostou... –comecei rindo, enquanto andávamos pela rua escura. –Você ate chorou.

-Esta me zoando? –ela perguntou fingindo de brava.

-Que isso amor...

-Hum. Acho bem mesmo. –ela disse começando a fazer cosquinha em mim.

-Ahh não... Pare. –disse contorcendo e rindo junto com ela.

De repente nos que sorriamos fomos surpreendido por um homem encapuzado de roupa preta.

-Assalto. –ele gritou. –Passa a carteira.

Elena ficou assustada vendo-o apontar a arma pra nos. E pra a tirá-la da mira da arma a afastei de mim.

-Calma... –disse indo tirar a carteira pra entregar.

-Dam... Entrega... –Elena disse assustada me olhando.

-Cala boca. – aquele vagabundo disse dando um tapa na cara dela.

Quando vi isso o meu sangue ferveu, e não pensei em dar merda carteira nenhuma. Fui pra cima dele e começamos a brigar.

-Damon não. Apenas entrega a carteira. –eu podia ouvir a voz dela.

Lutávamos mais ele ainda estava com a arma. Eu fui tentar tirara dele, só que no meio da confusão pude ouvir o barulho do disparo. Durante um certo tempo, eu fiquei sem saber quem for baleado. Mais logo eu percebi...

Ele levantou assustado e saiu correndo. E eu por impulso levantei indo correndo atrás dele... Mais tinha algo errado. As pessoas passavam por mim, como se não me vissem. E logo uma luz apareceu no céu vindo ate mim. Sem entender nada me afastei dessa luz, e ela sumiu assim quando eu fui chegando perto de Elena que era amparada por pessoas.

Ela chorava desesperada. Quando aproximei que eu pude ver o porquê ela chorava. Ela segurava meu corpo imóvel, chorando.

-Não... Damon... Por favor, não me deixa... –ela gritou segurando meu corpo.

Meu Deus o que esta acontecendo?

-Elena... -gritei tentando mostrar que eu estava bem.

Mais no fundo eu sabia que não estava nada bem...

Tentei voltar pro meu corpo, mais ao me impediu.

Rapidamente a ambulância chegou e logo estávamos no hospital.

Eu a vi sentada na recepção, desconsolada. Sentei ao seu lado, e a toquei no obro... Droga... Ela não me sentia, não me ouvia e muito menos, me via. Ohh como eu queria poder a tocar e dizer que estou ao seu lado.

Mais isso era impossível.

-Senhorita Salvatore? –o medico a chamou.

Ela levantou o olhar e o olhou. –sim.

-sinto muito... Mais foi impossível salva-lo.

Ela começou a chorar desesperadamente.

-senhorita acalme-se. –ele pediu.

-Me acalmar? Como? –ela perguntou triste.

-sinto muito. Fizemos de tudo... Mais...

-Obrigada... –ela disse levantando sem querer ouvir as lamentações e indo embora.

Em todo o caminho eu a acompanhei. Ela parecia perdida, sem chão... Ohh se eu pudesse pegaria toda essa dor pra mim, só pra a ver sorrir novamente.

Quando ela chegou em casa ela tirou a roupa revelando o seu corpo lindo que eu tanto amo... E foi vestir a sua camisola. A camisola que ela estava na noite passada. A noite mais recente e a ultimam que fizemos amor. Ela antes de vestir, a abraçou e chorou. Só que de repetente ela fez uma cara de estar passando mal, e logo correu pro banheiro. A segui e a vi vomitando.

Ela quando terminou lavou a boca e olhou no espelho...

-Damon. –ela pronunciou com sua voz baixa, cortante e triste.

-Sim Elena. –disse me aproximando e abraçando a sua cintura.

Como eu gostava de fazer isso, e ela também gostava de receber.

Meu deus só de pensar que estou morto que não posso tocá-la e ela não pode me ver eu sinto uma dor horrível. Enquanto ela chorava, lagrimas saíram dos meus olhos vendo-a assim.

Depois de um tempo a campainha tocou. Ela vestiu a camisola e enxugou as lagrimas. Ela desceu as escadas e a campainha soou novamente.

-Quem é?

-Sou eu Elena. Klaus.

E rapidamente ela abriu a porta, e ele entrou a fitando.

-Meu Deus Elena... Eu sinto muito. –ele disse vindo e a abraçando.

E ela permitiu ser consolada.

Ele a levou pro sofá.

-Vou buscar uma água pra você.

Ele saiu e trouxe rapidamente. Logo ela bebeu tudo.

Ele sentou ao seu lado e pegou a sua mão.

-o que aconteceu? –ele pediu gentil.

-Fomos assistir um filme e quando saímos do cinema um bandido pediu a carteira. Ele ai entregar... Mais quando o bandido me deu um tapa, você sabe como ele é explosivo em relação a isso e ele partiu pra cima dele. Eles começaram a brigar ate que um tiro foi disparado. Meu Deus... Eu rezei que fosse o bandido o baleado... Mais não foi. Ele saiu correndo assustado pelo ocorrido e fui ate Damon. Ele não respirava direito... Gritei por ajuda... –ela disse tremendo muito, muito nervosa.

-acalme-se. Você não pode ficar nervosa assim.

-Algumas pessoas vieram, e a ambulância chegou, mais não foi possível salva-lo.

-Meu Deus. –Klaus disse.

-o que vai ser de mim? –ela perguntou desesperada. -Eu não posso viver sem ele.

-Sei que vai ser difícil... Mais eu estou aqui. E sei que ele desejaria isso... Então não se preocupe eu vou cuidar de você.

-Obrigada. –ela disse. –Damon era muito feliz por ser seu amigo.

-Eu também sou feliz por isso.

Ele a abraçou e ficaram ali por um tempo.

-Elena... E as coisas dele. O carro?

-Ahh o carro e a carteira os policiais me entregaram em poucos dias, ate eles investigaram.

-entendo. E se você quiser, eu posso trazer o carro e as coisas dele.

-Não se preocupe, eles trarão aqui pra mim. Mas obrigada... Você é um anjo que entrou em nossa vida.

-Por nada... –ele disse dando um pequeno sorriso...