PDV DAMON

Depois que Elena dormiu, eu fiquei um bom tempo ali pensando.

Coloquei todos os pensamentos em ordem.

Klaus não machucaria Elena... Se não machucou ate agora, não faria certo?

Então se ele não quer que ela saiba, que ela não o odeie. Ele arrumara um jeito de calar a boca da...

-sheila. –disse.

Droga... Nada melhor do que a atacar...

Olhei pro relógio e ele marcava 2:00 horas da manhã.

Desprevenida. Enquanto dorme...

-droga. –gritei.

Eu preciso a avisar que ela corre perigo.

Levantei da cama, e dei um beijo na testa dela, sem concentrar, não quero que ela acorde.

Enquanto desci a escada e sai indo pra rua, olho e vejo que o “amiguinho de Klaus,não esta mais ali”, eu ainda penso.

E Klaus com certeza vai se ocupar de fazer o serviço, não correndo o risco, da mesma forma que aconteceu no meu caso.

Então, eu não preciso me preocupar com Elena. Ele não tentara nada com ela, pelo menos agora. Então eu posso me concentrar em ajudar Sheila.

Corri pelas ruas, o mais rápido possível.

Quando cheguei em sua rua, olhei em tudo e a rua se encontrava ate bem calma. E claro carros passando nas esquinas, mais nada suspeito.

Suspirei aliviado.

Mais mesmo assim preciso falar pra ela ficar, alerta.

Subi as escadas, e quando entrei em sua casa eu pude ver tudo no escuro. Elas estão dormindo com certeza.

Fui pro seu quarto e a vi dormindo.

-Sheila. –disse a chacoalhando.

Ela não acordou.

-Sheila. –a chacoalhei com mais força.

Nada.

-ahh qual é. Acorda. –gritei a dando um empurrão nela.

-o que?  Que? –ela gritou bem dizer pulando da cama de susto. –Damon. –ela me repreendendo.

-fala baixo, vai acordar as suas sobrinhas. –digo.

-baixo? Depois desse susto acho difícil. –ela diz ate divertida.

-desculpe. Mais você precisa... –começo a dizer ate que ouço um carro parando.

Rapidamente vou pra janela e vejo um carro ali em frente.

Eu reconheceria aquele carro de longe...

Klaus.

-e eles. –digo saindo da janela indo ate ela.

-eles? –ela pergunta assustada me vendo em pânico.

-vocês precisam sair daqui agora. E eles. Eles vão te matar. Sai. –grito.

Na mesma hora ela salta da cama, e vai chamar a suas sobrinhas que logo as convence pra não fazer perguntas e elas estão prontas e assustadas.

-vem. –digo olhando no corredor e nem sinal deles.

Elas saem correndo pelos corredores, ate que eu logo os vejo.

-arrume um lugar pra esconder.

Elas correm pelo outro corredor, ate que batem em uma porta, e por sorte uma senhora atende.

 E Sheila explica que tem um bandido, e a senhora as deixam entrar.

-Damon? –Sheila sussurra.

-vá. E fique quieta ai. Eu vou resolver.

-ok. -ela sorri. –obrigada.

-por nada.

E logo elas se tranca lá dento e tudo fica em silencio.

Volto pelos corredores, e rapidamente chego, e vejo que eles estão ali dentro. Entro e vejo dois homens, Um é o bandido que mora ali em uns dos apartamentos já outro, quando se virou pra mim, eu quase tive um treco.

-não é o Klaus. –digo sentindo meu perito contrair.

Oh meu Deus sinto tudo desmoronar.

-Elena. –digo assustado.

-cade o Klaus? –pergunto raivoso empurrando o cara que me atacou.

Ele logo esbarra nas coisas e começa e ficar assustado.

-quem ta ai? –ele grita desnorteado.

-que foi cara? Ta pirando ou a droga já subiu pra cabeça. – o ouro cara chega o vendo ali todo assustado e o acha estranho.

-cadê ele? –grito não acreditando que ele me enganou, e derrubo as coisas.

E ele desnorteado, tira a arma da cintura e atira pra sua frente, e a bala passa por mim, por sorte ou azar, o cara estava atrás de mim, e ele foi ele quem foi baleado.

-droga. –o meu assaltante diz, quando vê o que aconteceu.

Olho pra trás e vejo o cara no chão, com um barraco na cabeça.

Morto.

-meu Deus. O que esta acontecendo aqui? –o cara pergunta saindo correndo.

O persigo o empurrando na escada.

Ele desce rolando e levanta mesmo com a cabeça machucada.

-fica longe de mim. –ele grita atirando.

E logo sai pra rua. E eu corro atrás dele.

-não. –grito quando ele corre pro meio da rua, olhando pra trás e não vê o caminhão que vem ali e logo o atropela.

O caminhão passa por cima dele, e corro pra mais perto, e quando eu escuto gemidos de dor, assustadores. A alma do cara, se levanta e me encara olhando pro seu corpo. Ele esta confuso assim como eu estive quando morri e vi meu corpo...

E logo as sombras se formando em corpos, e eles vêem ate ele e o seguram.

-não. Não. Soltem-me. –ele dizia desesperado.

Enquanto eles o levam, dando aqueles gemidos sinistros e alguns riam.

E logo ele sumiu, nas sombras.

-Meu Deus. –digo assustado com tudo aquilo.

E logo ali se junta de pessoas.

E sem esperar Sheila aparece do meu lado.

-Damon?

A encaro com medo, confuso e sentindo meu peito doer.

-ohhh... O que aconteceu? Cadê Klaus?

Sem controle eu entro em desespero e aos prontos e choro.

-Damon fala comigo.

-ela me enganou.

-quem? Klaus? Damon me explica. Deixe-me ajudá-lo.

-Eu achei que ele viria aqui cuidar de você. Te matar. Mais ele não esta aqui.

-ohhh não. –ela diz entendendo. –cadê Elena?

-sozinha em casa. –digo.

Enxugando as lágrimas.

-eu... eu...

-eu vou... –levanto saindo correndo.

-Damon eu vou com você.

-não. A polícia vai chegar e você tem que estar ai. Eles tentaram rouba  e matar você. –digo pra ela entender e sai correndo pelas ruas.

Claro que estou aliviado, por ter a salvado. Mais estou preocupado com Elena. Klaus, não esta aqui.

Meu Deus... Não permita que ele a pegue.

Por favor.

Corro o mais rápido possível, rezando pra que nada tenha a acontecido...

 PDV ELENA

Com tanta raiva me invadindo eu taco a garrafa escada abaixo e ela se quebra nos de graus.

Sem controlar eu começo a chorar, em encolhendo ali.

Meu Deus, como pude ser tão burra?

E choro sentindo tanta dor por saber que tudo foi culpa dele...

De Klaus.

[...]

Depois que eu me acalmei eu fui pro quarto e fiquei ali debaixo do edredom olhando pra a foto do meu casamento.

Damon estava tão radiante, feliz e perfeito.

Sorrio.

Fiquei ali um bom tempo ate que sinto um toque.

Eu sabia que era ele. E ele ficou ali, me tocando. Como era incrível o sentir novamente. Com cada toque eu me sentia nas altura. Achava que flutuaria a qualquer momento.

Eu me sentia tão calma e em paz em seus braços que não demorou muito pra eu estar dormindo...

- - -

De repente eu acordei assustada com o barulho da porta sendo arrombada.

Na hora meu coração já estava a mil.

-Damon? –perguntei levantando da cama abrindo a porta.

Ele não me tocou...

Ele não esta aqui.

Fiquei mais desesperada ainda, quando eu ouvi  passos fortes pela escada, e logo um vulto subindo.

Meu deus... o que faço agora?

Encostei a porta...

Tentando me acalmar, eu respirei fundo, sabendo que tem um vaso ali eu peguei. Eu estava presa ali, então eu não tinha pra onde ir...

E nesse momento a porta foi aberta, sem pensar duas vezes eu quebrei o vaso na cabeça daquele vulto.

Pude o ver pela luz fraca do abajur ele se descontrolar, e ficando um pouco cambaleante.

Mais logo quando a pessoa se recuperou e me olhou eu pude o ver...

-klaus? –digo assustada em pânico e vendo a sua cara de raiva.

Logo eu em pânico fui pra correr por banheiro, mais ele me pegou pelos cabeços, me puxando pra ele.

Doeu...

Logo nossos corpos se chocaram.

Seus braços envolveram a minha cintura.

-Ate gosto de mulher violenta... –ele sussurra no meu ouvido. –Mais eu não gostei disso. Não foi nada gentil. –ele diz rindo e prontamente lambendo o meu pescoço.

Na mesma hora senti anciã.

Meu Deus que nojo que tenho dele...

Sem pensar dei um pisão em seu pé, que logo seus braços se afrouxaram em minha cintura, mais logo quando tentei fugir ele me segurou me tacando na cama.

E prontamente seu corpo junto ao meu.

E sem esperar sua mão se chocou com meu rosto, em um tapa violento.

Pude sentir um corte em meus lábios. E sem desejar lagrimas invadiram meus olhos e logo desciam pelo meu rosto.

-eu não queria fazer isso. –ele diz segurando meu rosto, e eu tive que encarar aqueles olhos castanhos esverdeados, enquanto uma mão se fechava em meu pescoço. -Eu não quero a machucar. Então fique bem boazinha, que ai eu não te machucarei. Entendeu? –ele gritou fazendo força em meu pescoço.

Na mesma hora como eu já estava assustada, eu senti falta de ar.

-entendeu? –ele gritou me enforcando.

Meu deus...

Em desespero segurei seu braço, tentando o afastar pra ele ver que eu não consigo respirar.

Ele percebendo ele me soltou e na mesma hora eu comecei a tossir e a respirar com dificuldade, buscando loucamente oxigênio.

-eu entendi. –digo pausadamente, enquanto o ar entre e sai freneticamente.

-Elena. –ele diz fazendo um carinho em meu rosto. –eu não queria... me perdoe.

Prontamente afastei meu rosto de sua mão.

-como se isso fizesse alguma diferença. –digo devagar colocando a mão em meu rosto.

Ele suspira, e logo senti sua mão se fechando em meu braço me puxando da cama.

Querendo ou não ele me levou pra fora do quarto, e prontamente da casa...