Época de natal, presentes, frio, arvores de natal, enfeites... felicidades e amor. Não para aquela jovem senhorita que acabara de sair de um consultório médico. Ela estava com um resultado positivo em sua mão. Mas sabia que ele não iria gostar. Afinal, nunca gostou de hanyous.

Acabara de chegar em casa. Haveria um ceia naquela noite e nãotinhanada pronto. A arvore bagunçada com os enfeites separados no chão. Pisca-piscas em cima do sofá e comidas para fazer. Preparou tudo o que fora fácil bem rápido e colocou o peru no forno. Estaria pronto para a hora da ceia. Os outros convidados trariam as outras guloseimas daquela noite tão festiva. Preparou-se para ajeitar  casa e enfeitar. Pisca-piscas no vão do roll da casa, e na frente na parede. Uma guirlanda na porta... agora a arvore. Enfeitando e reenfeitando a jovem sentada em frente a arvore não tinha mais paciência para enfeitar a arvore.

Seu namorado havia acabado de chegar trazendo um chocotone e colocando em cima da mesa junto com os outros pertences. Já era noite e a pequena Rin continuava a olhar a sua arvore vazia a sua frente.

- o que houve pequena? Há algo de errado? – pergunta seu namorado depositando carinhosamente um beijo em sua bochecha.

-ah, não sesshy. Só esta bendita árvore que não fica direita.

-quer ajuda?

-bom, se algo tão fútil como ajeitar uma arvore pode alegra-lhe, sim, eu quero.

-não é uma arvore fútil. É a arvore que minha pequena quer ajeitar. E qualquer coisa que eu faça contigo me deixará mais feliz. – eles ajeitaram a arvore, e rin ficou satisfeita com a mesma. Mas ainda sim continuava triste. Como contaria algo tão importante? Sesshoumaru nunca gostou de crianças. Muito menos hanyous. Tampouco iria querer um compromisso sério agora que conseguiu entrar na facul novamente pra ter seu doutorado. Ela fora muito descuidada ao deixar que os desejos dele a sucumbissem. Agora teria que arcar com tudo. Ela foi banhar-se e quando chegou á sala já arrumada à espera dos convidados viu um sesshoumaru serio sentado no sofá segurando uma carta na mão.

- ah não! - Ela foi até ele rapidamente e tirou o papel da mão dele. – você...leu?

-sim Rin, eu li. E por que você não me contou isso antes?

- eu..só.. soube agora pela manhã.. e achei que você..não iria...ah sesshy, você..- rin já estava chorando quando sentiu algo quente repousar em sua barriga. Olhou para baixo e viu a mão de sesshoumaru no seu ventre. Ele levantou e a abraçou entregando um embrulhozinho vermelho em sua mão. Rin abriu a pequena caixinha e notou que dentro haviam duas alianças. Ela ficou meio dispersa. Não estava entendendo direito.

-você..você...

-quero me casar com você pequena. Esperei até o natal pra fazer este pedido. E agora que sei que terei um filho seu estou mais feliz do que nunca.

-mas eu achei que...

-que eu odiasse crianças e hanyous?  Não os seus comigo pequena. Eu amo você. – rin notou um certo brilho em sesshoumaru nunca antes visto. E foi com essa resposta que aquele natal seria o melhor natal de todos para a pequena futura senhora Taisho. E o melhor presente de Todos para ambos