Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan
Notas iniciais do capítulo
OOOOOOOOOOI gente postando mais um capitulo que infelizmente ta chegando cada vez mais proximo do fim , mais enquanto não chega aproveitem esse que ta bom demais boa leitura ;p
― Você é a garota com quem Kol queria se casar. Ele a trouxe aqui naquele verão ― Klaus falou devagar como se não pudesse acreditar nas próprias palavras. ― Carol Forbes.
Ele baixou os braços e seu rosto, antes cheio de adoração, tornou-se frio e contraído.
O coração de Caroline batia descompassadamente. Julgava-se preparada para aquele momento, mas nem nos seus piores temores havia imaginado que Klaus pudesse fitá-la com aquele olhar sombrio e incompassível. Ela levantou-se.
― Sim, eu sou Caroline Forbes, a quem Kol chamava de Carol.
― Meu Deus! ― ele murmurou, atônito.
De repente, ficou de pé, cambaleou e segurou no criado-mudo para não cair. Caroline apressou-se para ajudá-lo, mas ele empurrou o braço dela.
― Não! Afaste-se. Quero olhar bem para você.
Ela ficou imóvel apenas observando-o, esperando a raiva dele passar. Aquela reação era natural, mas certamente ele iria acalmar-se e tudo ficaria bem.
Esperou por longo tempo sem ver nos olhos dele um sinal de abrandamento. O medo foi aos poucos apoderando-se dela, deixando-a gelada.
― Você disse que voltaria para se vingar. E voltou mesmo ― disse ele, finalmente.
― Não! Voltei, mas não foi por vingança! ― ela protestou, indignada.
― Por que foi, então? Que chance maravilhosa para sua vingança! O tempo todo você me manteve à sua mercê, não foi assim?
― Nunca pensei nisso. Para mim você era um paciente como os outros ― ela assegurou, muito pálida.
Klaus emitiu um som de descrença. Cada vez mais desesperada, Caroline constatou que a reação dele estava sendo muito mais violenta do que ela imaginara. Havia acreditado que o amor e a compreensão que os unira amenizaria aquele momento da verdade. Mas se enganara.
― Posso lembrar-me perfeitamente do seu rosto cheio de ódio quando você se debruçou na janela daquele trem e gritou que voltaria.
― Eu tinha motivo para odiá-lo. Você me destruiu porque me considerava indigna da sua família. Eu disse que iria provar que você estava enganado e que iria voltar. Mas não falei em vingança. Eu queria que você reconhecesse o meu valor e admitisse que cometera um erro ao julgar-me.
Klaus encostou-se na parede, determinado a enfrentar de pé aquele momento.
― Se foi assim, por que não disse desde o início quem você era? Para mim é revoltante descobrir só agora que estive o tempo todo nas suas mãos, sem saber que você me considerava um inimigo. É insuportável a simples idéia de que você devia zombar de mim.
― Eu nunca disse nada pelo seu próprio bem. Você já vivia sob pressão, estava angustiado; eu não tinha o direito de aumentar seu sofrimento.
― Por favor, não me tome por um idiota! ― ele esbravejou. ― Estou decepcionado com você. Se teve coragem de vir até aqui para vingar-se, por que agora tenta esquivar-se? Diga abertamente que está feliz! Mostre-se exultante! Que boa vingança, não? Confiei em você, contei-lhe coisas que jamais disse a ninguém e o tempo todo você exultava com a minha ingenuidade e a minha desgraça.
― Como ousa fazer essas acusações? Está fazendo um julgamento errado a meu respeito e cometendo o mesmo erro do passado. Posso jurar que eu não queria este emprego. Recusei-o, mas uma outra enfermeira não pôde aceitá-lo e fui obrigada a substituí-la. Não fosse isso, a menor distância que eu gostaria de manter entre mim e o poderoso Klaus Mikaelson seria de uma milha.
― E o que você diz, mas não perdeu a chance de me ver arrasado, não foi isso? ― Havia uma terrível amargura na voz dele.
Virando-se, ele andou com dificuldade até a janela. Queria olhar para fora, para qualquer lugar, menos para o rosto que o observara o tempo todo sem que ele tivesse conhecimento disso. Pensou nas noites em que ela ficara sentada do seu lado ouvindo-o falar de coisas tão íntimas.
Justamente ele, que sempre achara muito mais fácil agir do que falar, na presença dela as palavras fluíam; palavras de solidão, de desejos, medo e vulnerabilidade. E durante o tempo todo...
Klaus gemeu alto só de pensar que expusera sua alma para aquela mulher.
Virou-se para estudá-la. Sim, ela era Carol. Compreendia porque não a reconhecera imediatamente. O que poderia haver em comum entre aquela mulher altiva, decidida e desafiadora e a garota lacrimosa que ele expulsara de sua casa seis anos atrás?
Os olhos eram os mesmos, grandes, azuis e lindos., Mas a boca era diferente; havia força e determinação nos seus lábios. Como era possível uma mulher transformar-se na outra? Vieram-lhe à mente as palavras saídas daquela boca, palavras que o alcançaram em meio à sua agonia e o impediram de precipitar-se no inferno. Lembrou-se de outras coisas também. Lábios roçando os seus na escuridão; ternura e compreensão que salvaram sua sanidade mental.
Mas tudo baseado na falsidade. Ele cerrou os punhos. Caroline o observava, tomada de um horror nauseante. Voltou a um outro tempo e viu a cena em que Kol a acusara sem clemência, sem querer ouvi-la. Com que facilidade pensara coisas terríveis sobre ela! E, agora, Klaus fazia a mesma coisa. Ambos eram bem parecidos: cruéis, insensíveis.
Mesmo sabendo disso, ela não se achava preparada para a crueldade das palavras seguintes.
― Há uma pergunta que eu faço a mim mesmo: será que você queria que eu voltasse a enxergar? ― Klaus indagou com sarcasmo. ― Sim, porque para você e seu plano, seria muito melhor que eu continuasse cego. Você percebeu que eu estava apaixonado e sabia que eu iria pedi-la em casamento. Se eu não recuperasse a visão, você não precisaria revelar quem era e continuaria a me enganar. Esse teria sido o maior motivo para você rir de mim. Mas eu voltei a ver! E como a reconheci, frustrei seu plano.
― Como ousa falar assim comigo? ― indagou, furiosa. ― Seis anos atrás você acusou-me de ter tramado casar com o seu irmão por dinheiro. Agora me acusa de ter maquinado casar com você. Como se engana! Nenhuma mulher sensata iria querer casar com um homem impiedoso e com a mente tão estreita. Acredite, Klaus, não há dinheiro no mundo que me faça casar com você. Você devia envergonhar-se do seu comportamento.
Ele reconhecia isso e sua expressão o denunciava.
― Fui longe demais ― admitiu secamente. ― Mas você não pode ficar mais aqui. É melhor para nós dois que você vá embora amanhã cedo.
― Não.
― O que você disse?
― Não irei. Você me expulsou uma vez e eu fugi daqui como um bichinho assustado. Mas agora não sou uma garota nem tenho medo de você. Ficarei até terminar o meu trabalho.
― Não vai ficar, mesmo! Basta eu telefonar para a agência...
― Telefone e terá de explicar qual o motivo de você me despedir. O que irá alegar? Que sou má enfermeira? Não, isso você não fará porque não é mentiroso.
― Você pensa que é muito esperta, não, enfermeira Forbes?
― Penso que fui contratada para fazer um trabalho e vou terminá-lo. Você pode andar um pouco, mas ainda não está curado. Quando estiver pronto para enfrentar o mundo, irei embora.
― Olhe...
― Espere, ainda não acabei. Klaus Mikaelson vai ouvir pelo menos uma vez na vida. Eu não queria vir aqui. Você era meu inimigo, mas eu não o odiava mais. Não sentia nada. Vim para fazer meu trabalho e queria fazer isso o mais depressa possível para poder ir embora. Mas você precisava de mim, e o paciente vem sempre em primeiro lugar. Se eu não revelei que era Carol, foi porque no seu estado você não suportaria ouvir a verdade. Eu não estava exultante; só pensei no seu bem. E você não pode negar que fiz bem o meu trabalho. Portanto, merecia o seu reconhecimento. Sabe que cheguei a pensar que você tinha mudado? Parecia que o homem intolerante, orgulhoso e autoritário do passado havia aprendido a ser bondoso e compreensivo. Mas me enganei. Você não aprendeu coisa nenhuma!
Caroline saiu do quarto, furiosa. Como fora ingénua em acreditar que Klaus Mikaelson tornara-se mais afável! Ele continuava impiedoso e arrogante como sempre.
Mas o que importava? Não podia mais ser ferida porque não sentia nada. Obrigará-se a ficar imune às emoções e assim vivera naqueles seis anos. Era menos arriscado. Nada mais tocaria seu coração. Nada.
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E minha gente a coisa ficou feia pro Klaus o que vai ser agora em diante ? vocês veram no proximo capitulo espero que tenha gostado desse bjs e inté.
No Proximo Capitulo ...
― Está certo ― ele cedeu, mas apenas por um momento.
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― Amo você, Caroline ― ele começou.
huuuum o proximo promete rsrsrs' xD Comentem