Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo por incrivel que parece teve leitor aqui e eu to feliz , so não estou muito porque não teve comentario :/ mais mesmo assim eu ainda não vou desistir e vou postar mais um capitulo quem sabe agora eu terei os meus comentarios =]
e Pra quem ler esse capitulo ele vai falar como a Caroline conheceu o Klaus então espero que gostem e boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309856/chapter/2

A governanta, sra. Flemming, estava esperando no corredor.

— Toda a sua bagagem foi levada para cima, senhorita — disse ela. — Vou acompanhá-la até seu quarto.

Ao chegar à mansão, Caroline estava muito nervosa por encon­trar-se naquela casa e, principalmente, porque iria ver Klaus Mikaelson novamente. Por isso, decidira ir visitá-lo primeiro. Agora, seguia a governanta pelo corredor. Quando virou, ficou alarmada. Reconheceu o lugar para onde a sra. Flemming a levava.

— Esse quarto...

— É o melhor quarto de hóspedes — informou a governanta, abrindo a porta. — Vou buscar o chá.

A sra. Flemming deixou Caroline no quarto e desapareceu.

O cômodo era grande e luxuoso, no centro estava a cama imponente com quatro colunas. Havia também uma pentea­deira, a mesa com uma cadeira e uma poltrona grande e con­fortável. As duas janelas, muito altas, tinham cortinas pesadas que se arrastavam no assoalho. Nada havia mudado desde a última vez que dormira ali, seis anos atrás, Caroline constatou.

Até o momento conseguira controlar suas lembranças, mas, naquele cômodo, cenas do passado afloraram-lhe à mente.

Kol estava ali com ela, Caroline Forbes, mas ele a chamava de Carol, forma abreviada de Caroline.

Kol, jovem e belo, apaixonado e ansioso, decidira trazê-la à mansão como sua noiva e futura esposa. Durante o trajeto, no seu reluzente carro esporte novo, ele dirigira com um braço ao redor dos ombros dela e o outro no volante. O carro subiu velozmente pela longa avenida de carvalhos e, subitamente, a casa surgiu à vista, no alto de uma colina. Carol ficou boquia­berta com sua beleza e seu esplendor.

— Kol, eu nunca sonhei... aquela é mesmo a sua casa?

— O que tem a casa?

— Nunca estive num lugar assim antes. Cresci numa da­quelas casinhas miseráveis na periferia da cidade. Minha mãe era faxineira na fábrica do seu pai.

Kol deu uma risada.

— É mesmo? Conte-me essa história.

— Minha mãe trabalhava no turno da manhã. Com medo de me deixar sozinha em casa, passou a levar-me para a fábrica, apesar de isso ser proibido. Eu ficava quietinha em um canto e nunca tivemos problemas. Certo dia, porém, dei de encontro com seu irmão.

— Klaus? Quer dizer que vocês já se conhecem? Será que ele irá reconhecê-la?

— É claro que não. Isso foi há tanto tempo... eu tinha apenas oito anos. Por favor, prometa-me que não dirá nada a seu irmão.

— Prometo.

— Então, cruze a mão no peito e diga que quer morrer se contar alguma coisa. Oh, meu querido, eu não devia ter-lhe dito nada!

— Querida, falando assim, você me ofende. Se não confia em mim, em quem irá confiar?

— Não tive a intenção de ofendê-lo. É claro que confio em você. Mas estou apreensiva. Você não vê? Não pertenço a este meio.

— Você me pertence — Kol declarou com firmeza. Como o amava! Chegava a ter a sensação de que seu corpo tão frágil explodiria com a força daquele amor.

Eles se aproximaram da casa e Carol reconheceu o homem alto, de pé num dos degraus de entrada.Klaus Mikaelson . Quando o vira na fábrica, pela primeira vez, ele era um rapaz, mas não havia mudado muito desde então.

Sua altura devia aproximar-se de um metro e oitenta; ele tinha ombros largos e impressionava quem o visse, não tanto por seu porte, mas por seu ar de autoridade. Seus cabelos eram castanhos com um toque aloirado, e tinha a pele bronzeada, como se passasse muito tempo ao sol. Klaus usava culote e casaco de tweed. Parecia muito à vontade com as mãos nos bolsos do culote. Ele olhava para o mundo como se fosse um patriarca observando as hordas avançando nos seus domí­nios e, ao mesmo tempo, avaliando o perigo.

— Como vai, srta. Forbes ? — sua voz era profunda e vibrante. O aperto de mão dele foi enérgico. A mão dela, pequena e delicada, foi engolida pela dele, enorme.

Carol lembrou-se de cada momento daquela primeira noite na mansão Mikaelson. Nunca havia estado numa casa em que as pessoas se vestiam especialmente para o jantar. Pelo menos ela estaria bem apresentável naquele ambiente, pois tinha tra­zido um vestido longo e um delicado colar com pingente de safira, tudo presente de Kol. Ele estava encantador usando smoking, mas, mesmo aos olhos apaixonados dela, Klaus, com sua beleza e elegância, fazia sombra ao irmão.

Kol estava com vinte anos; era magro, alegre, tinha ca­belos loiros, ar de garoto e falava depressa. Klaus era ponde­rado, falava devagar e possuía uma autoridade de homem bem mais velho.

Kol a encantava. Kluas a amedrontava.

Havia bem pouca semelhança entre os irmãos. O rosto de Klaus tinha aquela expressão severa de homem experiente, e a firmeza da boca e do queixo revelavam sua impaciência com os tolos ou com qualquer pessoa que discordasse dele. No en­tanto, quando ele estava descontraído, seus lábios se curvavam inesperadamente, sugerindo humor, sensualidade, e até certo fascínio. Carol ficava nervosa toda vez que Klaus a fitava por­que seus olhos Azuis azincentado pareciam engolir a luz, e tornava-se impossível vislumbrar neles qualquer tipo de emoção.

Nas paredes da ampla sala de jantar viam-se retratos a óleo dos ancestrais mikaelson e, sob o olhar deles, cheio de censura, Carol teve receio de cometer erros ao usar os talheres ou der­rubar um daqueles copos de finíssimo cristal. Mas o jantar não foi tão terrível como imaginara. Klaus conversou com ela cordialmente e não deu a menor demonstração de tê-la reco­nhecido. Depois lhe mostrara a majestosa casa, a levara à biblioteca, onde ficaram sentados, conversando.

— E então, como você conheceu meu irmão? — ele perguntou, passando a Carol um cálice de xerez.

— Kol não lhe contou?

— Eu gostaria de ouvir a sua versão. Ele tem uma forte tendência para... como direi... fantasiar as coisas.

— Kol tem muita imaginação —Carol concordou. — O que é maravilhoso.

Para aquele irmão severo, a tendência de Kol de falar com entusiasmo e se deixar levar pela empolgação devia soar como uma insensatez, mas para Carol, cuja vida sempre fora monótona e triste, a exuberância do noivo a deixava encantada.

— Maravilhoso — Klaus repetiu. Inesperadamente, ele riu. Carol não se conteve e sorriu.

Por um momento reinou um clima de compreensão entre eles.

— Eu estava trabalhando numa loja de calçados e Kol entrou para comprar um par de sapatos — ela disse, erguendo bem a cabeça. — Demorou duas horas na loja e saiu com cinco pares.

— Segundo as próprias palavras de Kol, ainda há pouco à mesa do jantar, ele ficou todo esse tempo na loja porque não pôde afastar os olhos de seu lindo rosto — completou klaus. — Mas você já teve outro tipo de emprego?

— Eu ia começar um curso de enfermagem, mas minha mãe ficou doente e tive de cuidar dela até sua morte.

— Depois da morte de sua mãe, você fez esse curso?

— Bem... conheci Kol. — Um sorriso iluminou o rosto de Carol.

Klaus inspirou com ruído, denotando sua impaciência.

— E seu pai? Qual a profissão dele?—perguntou abruptamente.

— Meu pai morreu há dez anos.

Bill Forbes caíra, bêbado, numa vala quando voltava para casa, e nunca mais acordara. Ela podia imaginar qual seria a reação Klaus, um homem tão severo, se ouvisse essa história.

Notou que ele tinha a testa franzida. Subitamente, ele in­clinou-se na direção dela e declarou:

— Você é, realmente, filha de Elizabeth Forbes. A princípio eu não quis acreditar...

Ele a havia reconhecido, afinal, Carol pensou, desesperada.

— Sim, Elizabeth era minha mãe.

— Lembro-me de que nos encontramos naquele dia, na fá­brica. Bem, mais um pouco de xerez?

Ela aceitou o vinho e enquanto o tomava devagar, Klaus indagou:

— Por que você escolheu esse vestido para usar esta noite? A pergunta repentina encontrou-a desprevenida; ela respon­deu com franqueza:

— Kol o escolheu.

— Foi o que eu imaginei — ele observou secamente. — E pagou por ele, suponho.

— Eu não pedi...

— Não precisa dizer nada. Conheço meu irmão. Mas esse traje é apropriado para uma mulher mais velha; também é sofisticado demais para você.

— Pensei que... fosse adequado... para a ocasião — ela gaguejou.

— Na verdade você pensou que bastaria usar um vestido caro e elegante para fingir ser alguém que não é. Que tolice! Quem você pensa que engana?

As faces de Carol ficaram rubras. Imediatamente Klaus moderou o tom.

— Não fique ressentida. Sou um homem muito direto; dizem até que sou rude, mas eu digo o que penso. Não faço rodeios. E, falando francamente, você e Kol não servem um para o outro.

— Você não pode fazer um julgamento em apenas uma noite.

— No caso de vocês, não precisei nem de uma noite. Bastou um minuto para eu ver que o casamento de ambos será um erro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se chegarem aqui e porque leram ela *---* espero que eu tenha um comentario hein kkk não custa nada bjs.