Contos Da Madrugada escrita por Emily Collins


Capítulo 6
Um texto de 366 dias


Notas iniciais do capítulo

Demorei duas horas pra escrever esse texto, praticamente. Demorou, mas saiu. Falo sobre 2012 nesse texto. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309719/chapter/6

Trinta e um de dezembro de 2012. Uma e vinte e nove da manhã. Em vinte e duas horas e trinta e um minutos, o ano acaba. É o último dia de 2012. Um ano bom e ruim ao mesmo tempo. Posso dizer que estou extremamente nostálgica.

Não sei dizer se 2012 foi bom para mim. Foi um ano estranho. Aconteceram coisas estranhas.

Felizmente, nenhum conhecido meu morreu. Estão todos da família vivos, e meu grupo de amigos também. Nesse quesito, estava todo mundo aí, firme e forte.

Não aconteceu nada grave comigo esse ano no quesito saúde. Não quebrei nenhum osso. No máximo fiquei cansada de tanto andar, tanto ficar em pé, tanto pular. Geralmente após shows. Tudo bem, tudo bem, esse ano eu só fui a três. Mas dois deles eu precisei ficar em pé e foi cansativo. Tanto faz.

Acredite, eu já estou tentando escrever esse texto há vinte minutos e eu não consigo arranjar palavras para ele. Como resumir meu ano em um texto? 366 dias em 366 palavras?! Impossível.

Cada dia foi uma moeda de um real. Temos duas opções de como as gastar.

Nossa primeira opção é as gastar no mesmo dia, sem dó nem piedade. Podemos aproveitar nosso dia com um sorriso no rosto, mas não completamente felizes. Um real ajuda a comprar um pão, mas não um uma dúzia deles.

A segunda opção é juntar essas moedas. Passamos dez dias tristes e isolados, vivendo rotinas comuns, mas no fim juntamos dez reais, e podemos os usar para algo que preste. Um passeio no parque a cada semana, mas com uma rotina pesada, ou uma volta pela rua cada dia?

Não sei se tive nenhum dos dois.

Duas e nove. Ainda não terminei esse texto. Como citei anteriormente, é impossível você resumir tudo o que aconteceu em sua vida em um ano.

Posso dizer que fui bastante ao shopping com meus amigos. Comprei muitos CDs. Fui a três shows; um da Gal Costa, um do Restart (eu não sou fã. Explicarei melhor depois) e um do Simple Plan. Todos eles foram perfeitos, acredite. Até mesmo do Restart, e olha que nem gosto muito deles.

Uau. Já passa das duas e vinte. Nunca demorei tanto para escrever um texto. Ainda nem passei das quatrocentas palavras. Estou confusa no que vou falar.

Posso dizer que eu espero que 2013 seja um bom ano. Que tenham coisas positivas e que não faltem sorrisos. Eu sinto que algo bom vai acontecer... E estou torcendo para que aconteça.

Quero agradecer a muitas pessoas. Acima de tudo, agradeço a Deus. Deus me fez estar aqui e me ajudou em tudo que precisava. Ele me deu forças para acreditar nesse ano, e mesmo que eu não tenha o feito, novamente Ele me dará mais forças para acreditar no ano que vem.

Depois vêm meus pais. O que eu faria sem eles? Se Deus está no céu, meus pais estão na terra, provavelmente. Pelo menos para mim. Eles fazem tudo o que peço ou quero, menos quando não podem. Eu os amo com toda a minha força.

Depois... Meus parentes. Tios, primos, minha avó paterna. Eles são muito importantes também. Ajudaram-me esse ano.

Meus amigos. Muito importantes, também. Já falei sobre alguns deles antes, então não tenho muito que falar. Eles são legais.

Meus ídolos. Emma, Chris, Jonny, Will, Guy, Jeff, Chuck, David, Seb, Pierre... Desnecessário explicar, mas lá vai: se não fosse a energia que eles me dão, eu não estaria aqui. Eles e meus pais são meus motivos maiores de continuar sorrindo. Sabe o que é isso? Eu não passei um dia desses 366 sem pensar neles. Eu posso ter perdido meu ano os amando, mas eu sei lá dentro de meu coração, que não foi uma perda. Foi... Amor (blergh, que coisa mais melosa).

Eu definirei 2012 em uma palavra: dor. Acho que nunca, nenhum ano em minha vida me machucou tanto. Eu escrevi mais textos infelizes e sofridos do que nunca e chorei mais do que havia chorado na minha vida inteira. Não foi um ano de fato ruim. Mas ele machucou. Afinal, nós sempre teremos o arco-íris depois da chuva, e eu tive meu arco-íris. O final do ano fez com que as coisas dessem uma ajeitada, embora acontecimentos tristes tenham acontecido.

O melhor dia do ano? Dezoito de outubro. Dia nacional do sorriso, dia nacional da felicidade, dia nacional do Simple Plan em São Paulo. Eu estava lá, meus queridos. Eu admirei cinco canadenses mais que demais com meus olhinhos marrons como chocolate negro. Eu fui. E quero ir novamente. Foi especial, incrível, divertido. Oito horas e meia na fila do show e eu não me arrependi de estar lá em nenhum segundo. Por fim, eu me arrependo daquele momento não ter durado tanto. Onde estão os bons dias quando precisamos?

Finalizo aqui mais um texto. Desejo um Feliz Ano Novo a todo mundo que lê meus contos. Vocês merecem toda a felicidade do mundo. Espero que a virada de vocês seja perfeita. Comam bastante e admirem muito os fogos. Cuidado para não serem atingidos por um rojão e não exagerem no álcool, viu? Vejo vocês amanhã, ou ano que vem. Eu volto. Para fechar mais um ciclo, deixo aqui uma frase do Simple Plan, da música “When I’m Gone” (vou virar o ano com essa música!). Até mais, queridos!

“Deixe o passado no passado, vá procurar o futuro.”

Feliz 2013.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de deixar review. Amanhã eu pretendo virar a noite, então pode ser que meus textos saiam mais tarde. Beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contos Da Madrugada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.