Sorri ao ver ele.
- Elena - ele sorriu - você está linda.
- Obrigada, você também está lindo.
- Sei disso - ele da de ombros, e eu reviro os olhos. Ele está de calça jeans uma camisa preta e um terno preto.
- Sra. Gilbert - ele faz sinal com a cabeça e lança um sorriso para Caroline e Rebekah que estão quase babando - Vamos?
- Claro - ele me deu o braço e eu sorri - Até mais tarde meninas. - fechei a porta e nós seguimos até o carro.
 Meu coração parecia que ia sair pela boca, minhas pernas ficaram bambas, ele abriu a porta do carona, e eu entrei com cuidado, o couro gelado do banco me fez arrepiar, respirei fundo calma Elena, respira  disse a mim mesma, respirei fundo e ele entrou no carro.
- Está tudo bem?
- Sim, tudo bem - tentei parecer relaxada.
- Vou te levar a um lugar que eu gosto muito.
- Mal posso esperar.
 Fomos em silencio até um restaurante no centro de Nova York, ele abriu a porta para mim e eu desci graciosamente, minhas pernas ainda bambas, fui andando até a porta, onde vi em vermelho o nome do restaurante  A Casa di Bel abaixo estava um Sr de cabelos grisalhos.
- Damon Salvatore - disse olhando para o Sr. que chegou um pequeno caderno.
- Sua mesa é por aqui Sr. Sra.
 Caminhamos atrás do gentil senhor até uma mesa mais afastada, a decoração era linda, todas as mesas marfim, e cadeiras marfim com vermelho, me sentei e Damon se sentou na cadeira da frente.
- Obrigada - sorri para o senhor assim que ele puxou a cadeira para eu me sentar.
- O que quer comer?
- Fique a vontade para escolher Sr.Salvatore.
- Ostras e o seu melhor vinho por favor - ele disse para o garçom em pé ao nosso lado - agora ele me olhava, sério.
- Porque você está brigada com seu pai?
- Não quero falar sobre isso Damon.
- Desculpe.
- Porque você acha que não é bom pra mim?
- Ah - ele deu um sorriso ironico - Elena, eu não sou um cara normal, tenho um passado negro.
- Não é um cara normal? - eu ri - O que você tem de diferente?
- Não sou quem você quer que eu seja Elena.
- E quem eu quero?
- Um homem que seja gentil, romantico, fofo, apegado, carinhoso, tudo isso.
- Como sabe que eu quero isso?
- Sei muito mais coisas sobre você do que você imagina Srta.Gilbert.
- Certo - o garçom volta com o vinho, despeja o liquido roxo em minha taça, e depois na do Damon - Obrigada. - Damon faz apenas um sinal com a cabeça.
- Então, porque me chamou para jantar?
- Porque eu não consigo mais ficar longe de você. - arregalei os olhos e fiquei sem o que falar.
- Isso é bom?
- Pra você, acho que não.
- Porque não?
- Já disse Elena, não sou quem você quer.
- Posso me acostumar com quem você é.
 E o assunto parou por ai, depois das ostras ficamos conversando sobre musica, Damon curte rock e musica depressiva, como ele mesmo disse.
- Está na hora de te levar de volta.
- É, acho que sim.
- Vamos?
- Sim.
 Damon chamou o garçom que levou o cartão de crédito e trouxe alguns minutos depois. Damon abriu a porta do carro para mim, entrei e me arrumei no banco de couro gelado. Fomos até minha casa em silencio, ele estava diferente.
- Boa noite.
- Boa noite Damon - sorri assim que ele me levou até a porta - Obrigada pelo jantar.
- Foi um prazer. - ele se inclinou para me beijar, nossos laios quase se tocando com ouço Klaus bufar.
- Vim buscar a Rebekah.
- Claro - revirei os olhos e Damon sorriu.
- Espero te ver em breve Elena - ele deu um beijo no canto da minha boca, deslizando a mão até minha cintura.
- Eu também, tchau Damon.
- Tchau Elena - e lá se foi o meu misterioso moreno alto.
 Klaus atrapalhou tudo, que droga, ou não, talvez fosse muito cedo, talvez tenha sido o destino me alertando.
- Obrigada - dei um sorriso sem humor e ele me mostrou a lingua - Bekah o chato do seu irmão está aqui - disse entrando pela porta.
- Como foi Lena? - ela estava animada, mais do que eu.
- Perfeito, até o seu irmão chegar - olhei para ele, que sorria vitorioso.
- O que ele aprontou?
- Interrompi o beijo deles.
- Klaus - ela deu um tapa nele rindo.
- Isso, ri da desgraça alheia.
- Lena, vou indo então, até amanhã.
- Beijos Bekah - nos abraçamos e ela saiu.
 Assim que entrei, minha mãe e Caroline estavam sentadas no sofá comendo brigadeiro, hoje é um dia de surpresas, primeiro meus pais brigando, minha mãe gritando, meu pai traindo, Damon sendo meu admirador secreto, jantar com um dos homens mais lindos desse mundo e agora ver minha mãe comendo brigadeiro.
- Atrapalho?
- Nem um pouco, pode começar a contar.
 Contei tudo a elas, minha mãe estava feliz e Caroline batia as mãos de cinco em cinco segundos.
- Car, você quer dormir aqui?
- Claro - ela sorriu - Quer?
 Ficamos comendo brigadeiro a noite e assistindo filmes romanticos, minha mãe estava controlada novamente, e Caroline falando mais do que deve, como sempre, depois da manhã horrivel, o restante do dia compensou. Tomei um banho rapido, vesti meu pijama e me joguei na cama, Caroline se jogou ao meu lado rindo.
- Foi um longo dia.
- Verdade.
- Você marcou mais algo com ele?
- Não - fiz beicinho e ela também, mas caiu na risada.
- Vamos dormir Caroline.
- Vamos - ela se virou para o lado e eu para o outro, até ouvir o barulho de mensagem do meu celular, nós duas viramos uma de frente pra outra, peguei o celular e era dele:

  Obrigada pelo café, e pelo jantar maravilhoso, me diverti muito, espero que possamos sair juntos outra vez, do seu não tão mais secreto assim DS.

 Nós rimos, que fofo.
- Do seu não tão mais secreto, seu é Lena?
- Se ele está dizendo - rimos.
- Boa noite Lena, sonhe com o seu não tão mais secreto.
- Boa noite Caroline - dei um tapa na bunda dela rindo, e ela riu também.