Duas semanas se passaram, e foram uma correria, nessas duas semanas sai com a Rebekah, Caroline e Lexi umas cinco vezes e nada nos agradou, hoje estou acabando de nomear os convites e vou envia-los por correio para os distantes, e depois entregar aos que estão aqui. O convite ficou lindo, todo branco com as letras de mão digitadas em prateado, nunca vi convite mais lindo, eu o li e reli varias vezes:

'' Na vida, você só quer encontrar a pessoa certa, que te aceite, sem querer lhe mudar, te amando pelo que você é, e nós a encontramos um no outro. ''

Damon Salvatore & Elena Gilbert.

'' E agora a vida a dois começa, contamos com a presença de todos, para podermos dividir um pouco da alegria que estamos sentindo ''

O envelope era todo preto com uma letra de mão prateada também, o endereço na parte de trás, com a localização da igreja e do salão, com um laço prateado segurando o cartão dentro, os levei até o correio e mandei um para lugar, passei na casa de todos os meus amigos daqui para entregar os convites, voltei para casa exausta, tomei um banho e fui dormir, Damon faria plantão, fiquei sózinha.
Acordei com frio, me levantei e já passava das oito horas da manhã, vesti uma calça leggie preta, com uma blusa larguinha meia manga cinza e uma jaqueta cinza também, um cachecol verde escuro e um snaker preto, deixei meu cabelo solto, passei uma maquiagem leve, quando ouvi meu celular tocar.
– Alô.
– Oi bebê - sua voz estava triste.
– Damon, o quê foi?
– Eu vou ficar aqui mais algumas horas, tenho uma cirurgia grave agora.
– Tudo bem, amor vai lá, depois a gente se fala... Eu vou procurar o vestido.
– Tudo bem princesa, eu te amo.
– Também te amo, boa sorte.
– Obrigado - e ele desligou.
Peguei minhas coisas e dirigi até a casa a minha casa, ou antiga casa, Caroline e Rebekah entraram no meu carro, dirigi até a maior loja de vestidos de noiva, experimentei vários, e nenhum me agradou, até ver a vendedora colocar um outro no cabide, eu não tinha visto esse.
– É esse - apontei.
– Srta. Esse é o vestido mais caro da loja - eu segurei o riso

– Tudo bem, vocês o vendem?
– S-sim.
– Ótimo, eu vou experimentar, e vou compra-lo. - ela arregalou os olhos.
O experimentei e ele caiu perfeitamente em meu corpo, não deixei ninguém ver, a moça o levou, eu paguei a metade de entrada e nós fomos embora. Paramos para almoçar em um restaurante e depois voltamos para a casa, Caroline estava mais tagarela que o normal, e Rebekah também, elas escolheram os vestidos sem mim, quando era quase oito horas voltei para casa do Damon, ou minha casa, nem sei mais. Assim que cheguei Damon estava deitado no sofá com uma garrafa de whisky nas mãos bebendo, droga, provavelmente a operação não foi bem.
– Amor? - me abaixei ao lado do sofá, ele passou a mão no meu rosto.
– Ele não resistiu - sua voz estava tremula, e seu halito um cheiro terrivel de whisky e cerveja.
– Amor, era a hora dele, não fica assim, tenho certeza que você fez o que pode.
– É - ele resmungou, me levantei o puxando pela mão.
Subimos para o nosso quarto, eu o ajudei a tirar a roupa, tirei a minha também, e o levei para o banheiro, deixei a banheira enchendo, me sentei e ele se sentou na minha frente, ficamos de mãos dadas, ele estava muito mal, e isso está acabando comigo.
– Lena, eu não quero te perder.
– Damon, você não vai me perder, nunca.
– Promete?
– Eu prometo, nós vamos viver juntos, para sempre, até a ultima batida do meu coração eu estarei ao seu lado.
– Eu te amarei até meu ultimo suspiro, Elena Gilbert, o meu coração é seu. - meus olhos encheram de lagrimas, e eu sorri.
– Vem meu amor, vamos dormir, você precisa descansar.
Saimos da banheira, ele vestiu uma cueca box e se jogou na cama, milagre vai ser o dia que ele dormir de roupa, vesti meu pijama e me deitei ao lado dele, ele colocou a cabeça em meu peito e ficou segurando minha mão, meu Damon, parece uma criança de cinco anos que se perdeu dos pais, e os reencontrou depois de horas, assustado e chatiado

.
Me virei para o lado, Damon não estava ali, me sentei e o vi sentado no pé da cama, sorri, ao meu lado havia uma bandeija, com salada de frutas, suco de laranja e torradas com geléia de morango, de joelhos andei até ele, me sentei ao seu lado e dei vários beijos por seu rosto todo.
– Obrigada meu amor - segurei dos dois lados de seu rosto e o beijei.
– Bom dia pequena.
– Vai trabalhar hoje?
– Não, eu vou ficar com você o dia todo meu amor.
– Ótimo. - empurrei a bandeija para o lado e o puxei pelo pescoço.
Seus labios já estavam nos meus e seu corpo sobre o meu, sua mão deslizava por todo meu corpo, sem parar de me beijar ele tirou meu short de pijama, e depois minha blusa, depois tirou a sua própria calça de moletom, o puxei de volta e sua mão desceu até minha calcinha ele a rasgou e em poucos segundos me penetrou devagar, soltei um gemido alto e ele mordeu meu labio inferior, o puxando entre seus dentes, ficamos nesse vai e vem por um tempo, minhas pernas começaram a ficar moles, Damon percebeu, sorriu e aumentou a velocidade, me levando ao orgasmo, mais algumas estocadas e ele chegou também.

Nós tomamos nosso café juntos, só nós dois, como hoje é domingo resolvemos ficar em casa, relaxando, as duas ultimas semanas foram bem estressantes, ouvi meu celular tocar, relutante me levantei do sofá e o peguei, voltei para o sofá onde Damon estava deitado, me deitei na frente dele.
– Alô?
– Elena Gilbert, o que é isso? - alguem gritou do outro lado, afastei rapidamente o telefone do ouvido. - Elena me responde.
– Pai, achei que você soubesse o que é um convite de casamento.
– Elena, eu não estou achando nada engraçado.
– Se fosse uma piada o senhor poderia achar engraçado, mas não é, isso é bem sério pai.
– Como sério? você só tem vinte anos menina, Elena, e ainda por cima me manda um convite, pelo correio, faltando uma semana?
– Pai, foi meio em cima da hora, desculpa.
– Elena, porque está fazendo isso comigo? - ele resmungou, e parecia mais calmo.
– Pai, eu não estou fazendo nada com você, eu amo o Damon, e porque ficar adiando as coisas?
– Elena... - meu celular apitou outra ligação.
– Pai, estão me ligando, eu te amo, espero te ver no sabado ok? te amo. - desliguei e atendi a outra.
– Alô?
– Eu não acredito nisso, filha você vai se casar - minha mãe estava muito animada do outro lado da linha, fiquei feliz por isso.
– Sim mãe, eu estou tão feliz.
– E é para estar mesmo querida, vai casar com o seu principe encantado. - me livrei dos braços do Damon e me levantei, ele fez beicinho eu ri e fui até a cozinha.
– É verdade mãe, eu não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo... Mãe, eu nunca achei que fosse capaz de amar alguém assim, é tanto amor que dói.
– Eu sei como é querida, e esse é o amor mais puro e verdadeiro do mundo todo, aproveite-o.
– Eu vou mãe.
– Querida, como está indo os preparativos?
– Está indo tudo bem, só falta decidir alguns detalhes, mas está quase tudo pronto, claro nas ultimas duas semanas eu não tenho feito nada além disso.
– É exaustivo né? - ela riu.
– Muito - me encostei no balcão.
– Querida, tenho que ir, eu te vejo no sabado, mal posso esperar para ver minha filha linda.
– Estou com saudade mãe.
– Eu também meu anjo. Eu te amo.
– Também te amo mãe, até sabado. - desliguei.
Voltei para a sala, me deitei junto ao Damon de novo, e nós ficamos assistindo Diários de uma paixão, depois que o filme acabou nós almoçamos e fomos ao cinema, o dia passou bem rápido, e foi muito bom dar um tempo em tudo e curtir o meu futuro marido, ele estava de bom humor, sorte minha. Chegamos em casa quase dez horas da noite, tomamos um banho e fomos dormir.

A semana passou bem rápido, e cada dia que passava eu estava mais ansiosa, hoje é sexta-feira, acho que eu nunca fiquei tão ansiosa em toda a minha vida, minhas madrinhas hoje vão me sequestrar, não posso passar a noite com o Damon, segundo elas da azar, elas vão me levar para a minha ''despedida de solteira, surpresa'' sim eu realmente estou com medo dos planos delas, pelo que fiquei sabendo, os padrinhos também vão sair com o Damon, não gostei nem um pouco da idéia, são todos uns pervertidos.
– Amor? - me sentei no colo dele que estava sentado no sofá.
– Oi pequena, pode falar.
– Bom, eu estava pensando, hoje é sua ultima noite como solteiro, e os seus padrinhos vão te levar para aproveita-la, bom... Vou direto ao ponto, não sei ficar enrolando, Damon, eu quero saber se você quer um passe livre hoje.
– Um o quê? - ele me olhou confuso.
– Um passe livre, é a noite em que você pode dormir com quem você quiser, e eu também, eu não quero ficar sabendo que dormiu com outra depois, por isso estou lhe oferecendo isso.
– Elena, é claro que eu não quero - ele ficou irritado - Eu só quero dormir com você, mais ninguém. Você quer o tal passe livre? - ele levantou a sombrancelha.
– Claro que não.
– Ótimo - ele riu, nos beijamos e a porta se abriu, varias vozes altas entraram, gritando e rindo alto.
– Podem se soltar, agora - Caroline gritou.
Me levantei rindo, e me afastei do Damon, ele ria também.
– Lena, vamos, temos que arrumar você para a nossa noite. - Rebekah me abraçou.
– E temos que preparar o seu psicológico também - acrescentou Caroline.
– Ei, olha lá o que vocês vão fazer com a minha noiva ok? - Damon riu.
– Pode deixar - Caroline fez um circulo em cima da cabeça com o dedo indicador, como uma aureola de anjo, todos riram.
– E vocês - me aproximei do Nate e do Stefan, pegando pelo colarinho dos dois - Nada de levar ele para o mal caminho ok?
– Elena, não se preocupa, nós não vamos fazer nada demais - eles trocaram um olhar.
– Ótimo, porque se fizerem eu vou saber, ai eu vou fazer uma coisa que acho que as namoradas de vocês não vão gostar nem um pouco - eles me olharam com os olhos arregalados. - Boa festa. - acresentei e fui até o Damon - Divirta-se meu amor, mas não muito ok? juizo.
– Pode deixar pequena, e digo o mesmo para você - nos beijamos.
Peguei minha mala com minhas coisas e nós saimos, fomos buscar a Lexi no dormitório, depois voltamos para casa e começamos a nos arrumar, vesti um vestido preto dois palmos acima do joelho, preso em meu pescoço com um decote oval, deixei meu cabelo ondulado, coloquei uma sandalia preta com um detalhe dourado no peito do pé e coloquei meus acessórios, Caroline passou uma maquiagem bem marcante em mim, demoramos cerca de três horas para ficarmos todas prontas, elas não me disseram onde vamos, apenas entrei no carro e Caroline dirigiu, ela e Rebekah trocavam olhares maliciosos, o que me deixou mais apreensiva ainda. Assim que chegamos Lexi começou a rir do meu lado.
– Uma boate de stripper, feminina? sério mesmo? - disse rindo.
– Elena, é a sua ultima noite de solteira, aproveite. - Caroline me puxou pelo braço para dentro da boate.
Assim que entrei as luzes começaram a se apagar, me sentei na área vip, que elas tinham reservado, tenho medo do que mais elas reservaram, as luzes se apagaram totalmente, e apenas uma no centro do palco se acendeu, nisso apareceu um homem, as mulheres começaram a gritar, eu comecei a rir, ele estava com uma roupa de bombeiro, e simplesmente a puxou do corpo, as mulheres gritaram mais ainda, ele ficou dançando sensualmente, elas deliravam, eu evitava olhar, isso é estranho, o unico homem que eu tinha visto de cueca era o Damon, e bom, prefiro mil vezes ele. Depois de uns cinco minutos dançando, ele andou até nós, a luz branca o seguiu, ele ficou parado na minha frente.
– Você é Elena Gilbert? - apenas fiz que sim com a cabeça.
Ele sorriu com malicia e começou a dançar na minha frente, ele se aproximava cada vez mais, eu não sabia o que fazer, se ria, se gritava, se ficava quieta, se fechava os olhos, isso é muito constragedor, ele começou a se esfregar em mim, e assim continuou.
Depois da boate elas me levaram para outra boate, mas agora sem strippers, nós bebemos bastante, a noite toda, eu me diverti muito.

POV Damon.
Eles me trouxeram a uma boate de stripper, que original, Stefan e Nate estão animados, Jeremy quase pulando de tão feliz, e eu me controlando, eu e Elena combinamos que hoje nada vai acontecer, e eu vou cumprir isso, nos sentamos na primeira mesa, bem de frente para o palco, as mulheres dançavam, um palco e uma passarela, elas dançavam juntas, separadas, desciam e subiam, quase sem nada as cubrindo, isso está me deixando doido, e eles estão adorando isso, uma delas desceu e veio até mim, sentou no meu colo e começou a rebolar, meu membro já estava duro, ela rebolava me deixando ainda mais excitado, que droga, ela se levantou, pegando minha mão, me recusei a levantar.
– Vai lá Damon, aproveita sua ultima noite como solteiro -gritou Nate.
– Eu até iria, mas Elena e eu combinamos que não fariamos nada, e sei que ela vai cumprir, eu também vou - fechei os olhos.
– Damon, você é homem, tudo é diferente.
– Foi um acordo, já disse não - por mais tentador que seja.
A loira fez beicinho e voltou a dançar no palco, agora eles vão me zoar para o resto da minha vida, mas antes a zoeira, do que perder a confiança da Elena, ela me ofereceu o passe livre, eu não aceitei, e não me arrependo, eu mudei, e agora eu só farei sexo com uma mulher para o resto da minha vida.

POV Elena.
Chegamos em casa rindo, e cambaleando, as cinco totalmente bebadas, mal conseguindo ficar em pé, subi até meu antigo quarto, me joguei na cama e não vi mais nada.