Natal Na Neve escrita por Mari Pattinson


Capítulo 1
Capítulo Único - Natal na Neve


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira o/s, espero que curtam, mais uma ideia maluca da minha cabeça!

Obs: O começo é só uma introdução: o amor da Bella e do Edward, o nascimento da Renesmee, a mudança...



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Bella PDV

Mal levantei, corri para o banheiro, aqueles enjoos matinais estavam me cansando.

"Amor, o que foi?" perguntou meu namorado, Edward, entrando no banheiro.

"Acordei enjoada, só isso!" resmunguei, eu estava cansada o tempo todo, mal comia as coisas que gostava, e, às vezes sentia desejos de coisas que odiava.

"De novo, Bella?" sua feição se tornou preocupada.

"Deve ter sido algo que eu comi!" dei de ombros, e comecei a trocar de roupas.

"O que está fazendo?".

"Como assim?!" perguntei confusa "Estou me arrumando para ir à escola, e você deveria estar fazendo o mesmo!". Nós estávamos na semana das provas finais de nosso último ano escolar.

"Você não vai à escola estando mal desse jeito!" contestou.

"Eu não tenho escolha, amor, são as últimas provas, eu preciso ir!".

Tomei um banho rápido, e quando saí, Edward entrou. Voltei para o meu quarto e procurei uma roupa para vestir. Ed saiu, minutos depois, já vestido, ele parecia um príncipe. Correção: ele sempre parecia um príncipe.

Descemos, e preferi não tomar café, mesmo Edward insistindo muito; eu já estava muito enjoada, e não precisava ter no estômago, alguma coisa para colocar para fora. Meus pais não estavam por ali, então deduzi que eles já haviam saído para o trabalho.

Fomos para a escola e encontramos os dois irmãos mais novos de Edward: Alice e Emmett, que nos aguardavam do lado de fora do estacionamento.

"Enjoada de novo, Bella?" perguntou-me Alice assim que nos aproximamos.

"Como percebeu?" sorri sem graça.

"Isso já é rotina, e você está mais pálida que o normal, querida!" respondeu dando-me uma piscadela "Além disso, eu sou sua melhor amiga!" ela deu uma pausa "Quero conversar com você!" pegou-me pelo braço, e me arrastou pelo estacionamento até a escola e entramos no banheiro.

"O que aconteceu?" perguntei preocupada.

"Eu tenho algo para você!" respondeu tirando algo da mochila e me empurrando para um dos cubículos "Pegue aqui!" me deu um potinho e fechou a porta.

"Mas o que é isso?" perguntei.

"Faz xixi aí!" ordenou.

"O quê?".

"Faça o que eu digo!".

Ela queria me examinar? Que eu saiba as pessoas só urinam em potinhos por dois motivos: Quando estão fazendo exame ou... Quando estão grávidas! Ai meu Deus, era só o que me faltava! Eu, grávida? Eu e o Edward... Droga, por que nós não fomos mais responsáveis? Era óbvio que eu estava grávida: demasiado cansaço, enjôos, desejos.

"Já fez, Bella?" perguntou Alice.

"Não!" saí do cubículo "Mas eu sei Alice, eu tenho certeza de que estou grávida!" mal pronunciei essas palavras e senti tudo rodar. Pequenos braços me rodearem, mas não eram fortes o bastante para me segurar, então eu caí...

Edward PDV

"Droga Alice, me diz o que está acontecendo!" insisti pela milésima vez à teimosa de minha irmã.

Minha namorada havia desmaiado no banheiro da escola, e estava mal há dias; Alice demonstrava saber o que estava acontecendo, mas não queria me dizer o que era. Naquele momento, minha Bella estava deitada na cama de um hospital, e estava dormindo. Ela havia feito um exame de sangue e eu esperava ansioso pelo resultado.

Meu pai, que era médico do hospital, abriu a porta e me olhou furioso.

"Precisamos conversar!" ordenou sem conter a raiva na voz, e, num rompante, puxou-me pelo braço, me tirando do quarto.

"O que foi pai?" perguntei curioso por sua reação.

"O que foi?" perguntou indignado "Como assim o que foi Edward? Me diz você o que foi!" Ok, ele estava realmente bravo "Como você pôde ser tão irresponsável assim? Estragou todo o seu futuro, há tantos métodos, meu Deus, por quê vocês não se preveniram?" despejou.

Eu, que não estava entendendo bulhufas, apenas o olhava perplexo; meu pai, que sempre fora um homem calmo, alterado desse jeito estava me assustando.

"Se prevenir? Como assim se prevenir? Do que é que você está falando?"

"Não se faça de desentendido Edward Anthony Masen Cullen!" deu um passo para a frente fazendo uma expressão ameaçadora e tive a impressão deque ele ia me bater, mas acho que minha feição confusa o fez entender que eu realmente não sabia sobre o que ele estava falando "Isabella está grávida!".

Meus joelhos cederam, meus olhos se encheram de lágrimas. Meu Deus, eu vou ser pai! Finalmente eu seria o herói de alguém. Clichê, eu sei, mas foi assim que eu me senti naquele momento.

"Eu vou ser pai!" me levantei trêmulo, minha voz igualmente trêmula.

"Não se preocupe, estou preparando remédios para a sua namoradinha. Amanhã mesmo esse problema estará longe de todos nós" esbravejou meu pai.

Ele estava mesmo falando em aborto?

"Você não vai tirar nosso filho!" falei bravo.

"Você é só uma criança Edward! E você quem vai arcar com as consequências dessa escolha estúpida! É seu futuro que está em jogo!" brigou meu pai.

"Nós estamos falando sobre a vida de uma criança!" rebati no mesmo tom "Uma criança que mal pode se defender!".

"Uma criança que mal nasceu e já estraga o futuro de outras duas crianças!".

"Já ouviu esta frase: Criança que faz criança não é mais criança? Eu não vou permitir que nada seja feito contra esse bebê, pai!"

"Não me chame mais de pai. Você não é mais meu filho" falou com nojo "Tem até amanhã para retirar os pertences de minha casa, pois caso contrário, serão vendidos" e se afastou.

Assenti. Eu não voltaria atrás na minha escolha. Voltei para o quarto, encontrando minha Bella já acordada e Alice ao seu lado.

Os olhos de minha namorada brilharam ao encontrarem os meus e tudo o que vi foi felicidade. Felicidade plena. Ela talvez já soubesse da gravidez, e me orgulhei ainda mais de minha decisão.

Aquela vida que se formava dentro dela era fruto do nosso amor! Aproximei-me dela e afaguei seus cabelos com uma mão, e com a outra, acariciei sua barriga, Bella olhou-me e sorriu.

"Você já sabe!" falou, e de repente sua feição mudou para apreensiva "Você... Você vai me deixar? Não vou tirar nosso bebê... Eu...".

Bella achava mesmo que eu não queria o nosso bebê?

"Eu amo vocês!" depositei um beijo em sua testa e outro em sua barriga e tornei a acariciá-la.

"Eu também amo vocês!" disse ela com os olhos marejados, afagando sua barriga comigo.

"Mas nós temos um problema!" comecei e sua feição se tornou séria "Alice, vou precisar de sua ajuda!" virei-me para a minha irmã, fazendo-a entrar na conversa "Meu pai não quer que tenhamos o filho, Bella, e me deu até amanhã para pegar tudo o que tenho em casa, será que você pode fazer isso por mim, Alice?" pedi-lhe e a mesma assentiu, saindo do quarto.

"O que nós vamos fazer? E se meus pais também não aceitarem a gravidez e me expulsarem de casa?" perguntou Bella nervosa.

"Não fique assim, meu amor. Fique calma, vai dar tudo certo. Se eles não aceitarem nós compramos uma casinha, mudamos de país, sei lá, mas vai dar tudo certo, meu amor!" beijei sua testa.

Dias depois...

Esperamos a formatura passar para contarmos aos pais da Bella que ela estava grávida. E como os meus, eles não aceitaram; pra falar a verdade nossos pais não aceitaram, pois nossas mães, embora decepcionadas ficaram do nosso lado. E juntando nossas economias, mais o dinheiro dado por elas e meus irmãos, compramos uma pequena casinha em Porto Alegre no Brasil, pois decidimos viver bem longe daqueles que não queriam nosso bebê.

Semanas depois, nos mudamos e eu comecei a trabalhar como recepcionista num hotel na parte da manhã e fazia faculdade de Advocacia à noite. Bella trabalhava como cozinheira no mesmo hotel apenas no período da manhã, pois decidimos que ela faria faculdade apenas após o nascimento de nosso filho. Nos casamos semanas após chegarmos no Brasil, apenas no civil, é claro.

Aos cinco meses Bella estava linda, trabalhando mais do que nunca, sua barriga crescendo a cada dia, mas ainda assim, era uma barriga pequena. Descobrimos que ela carregava uma menininha dentro de si, e resolvemos chamá-la de Renesmee, que era uma junção do nome de nossas mães: Renée e Esme.

O dia de seu nascimento, com certeza foi o melhor de minha vida, ouvir seu chorinho pela primeira vez, ver seu pequeno rosto, me fez ter ainda mais orgulho de minha escolha de nove meses anteriores.

Renesmee se tornou o meu mundo, tudo o que eu fazia era para ela, era por ela. Quando a segurei em meus braços pela primeira vez, não aguentei, chorei emocionado, feliz, realizado. Finalmente eu a tinha em mãos, depois de tantos meses de espera, almejando poder ver seu rosto, poder beijá-la e dizer-lhe o quanto a amava. E eu pude ver seus olhos pela primeira vez, e o orgulho me abateu com força: eram verdes como os meus.

A levamos para casa com três dias de vida; com o tempo, as primeiras gracinhas, os primeiros dentes, a primeira palavra, que enchia meu peito novamente de orgulho, e contava a todos que quisessem ouvir "Sua primeira palavra foi 'papai'. Os primeiros passos, que foram dirigidos à mim. O primeiro machucado, o primeiro remédio tomado por conta de uma gripe chata, foram apenas alguns momentos dos quais fui privilegiado por estar presente.

Nossa vida estava estabilizada financeiramente, e eu logo me formei com honras, Bella havia parado de trabalhar, e só voltou após Renesmee completar um ano. As mulheres da minha vida estavam cada vez mais perfeitas, e eu agradecia a Deus todos os dias por tê-las e por serem tão minhas...

9 anos depois...

Bella PDV

Nunca vou me esquecer de como Edward recebeu tão bem a notícia de minha gravidez, e como permaneceu meu companheiro. Ao chegarmos no Brasil, eu e Edward começamos a trabalhar, ele iniciou a faculdade e eu cuidava de minha gravidez. 9 meses depois, Renesmee nasceu, uma linda garotinha de cabelos castanhos avermelhados cacheados e olhos verdes.

Alice e Emmett vinham nos visitar constantemente, e nos contavam notícias de Forks. Eles nos disseram que nossos pais não deixavam Renée e Esme virem nos visitar, e isso só atrasou nossa volta aos Estados Unidos, mas sabíamos que não poderíamos adiar isso por muito tempo. E a primeira razão era nossa filha. Renesmee vivia perguntando por seus avós, por que não nos visitavam e por que nós não íamos visitá-los. Além de ela ser louca para ver neve.

"Mamãe! Papai!" gritou entrando em casa. Ela voltava da escola, onde estudava no período da manhã "Eu passei de ano!" correu até onde eu e Edward estávamos e chacoalhou o boletim em suas mãos.

"Parabéns, meu amor!" falou Edward, ou Papai Coruja, como gosto de chamá-lo, pegando-a em seus braços e rodopiou-a pela sala. Renesmee olhou-me, esperando um agrado.

"Parabéns bebê!" beijei-lhe o rosto e ela fez uma careta "O que foi?".

"Não sou mais um bebê!" resmungou fazendo eu e Edward rimos.

"Você sempre será nosso bebê!" disse Edward e ela riu.

Mas que cara de pau! Eu a chamo de bebê e ela fecha a cara, e quando o pai a chama de bebê ela abre o maior sorriso?!

"Ih, Renesmee, a mamãe ficou com ciúmes!" zombou Edward.
Quando ia dizer que não estava, minha bebê rapidamente me interrompeu.

"Ah, mas eu te amo mamãe!" meu coração amoleceu na hora.

"Também te amo, bebê!" falei sorrindo e juntando-me ao abraço "E nós temos uma surpresa para você!" falei com os passaportes em mãos, há algumas semanas eu e Edward decidimos levá-la para Forks dias antes do Natal, para Renesmee, além de conhecer nossa família, realizar seu maior sonho: ver a neve.

"Neve?" perguntou com sua vozinha de sino. Eu e Ed assentimos e ela sorriu "Obrigada! Eu amo vocês!”.

"Nós vamos amanhã!" comuniquei animada e seu sorriso se tornou ainda maior e saiu em disparada para seu quarto.

"O que foi filha?" perguntei ao entrar no mesmo.

"Temos que fazer as malas..." pausou ao ver seu guarda-roupa quase vazio.

"Eu e seu pai já arrumamos tudo, meu amor!" expliquei-lhe e ela suspirou.

"Mal posso esperar para amanhã!" sorriu jogando-se em sua cama.

No dia seguinte...

"Última chamada para o voo XC472 rumo a Forks, Estados Unidos!" falou a voz irritante do alto falante e eu, Edward e minha filha saímos correndo em direção ao avião. Nós acordamos atrasados e por consequência quase perdemos o voo.

Entramos no avião e sentamo-nos lado a lado, já que o mesmo possuía três assentos por fileira.

Em Forks...

"Tia Allie! Tio Emm!" gritou Renesmee correndo em direção aos tios, ela havia dormido o voo inteiro, por isso ainda não havia visto a neve pela janela do avião.

"Oi Nessie!" cumprimentou Emmett.

"Nessie é o caramba, Emmett, o nome da minha filha é Renesmee!" falei com raiva, aquele apelido era o mesmo nome do Monstro do Lago Ness!

"Oi Bella, é bom ver você!" puxou-me para um abraço de urso "Oi Edward!" abraçou o irmão em seguida.

Depois dos cumprimentos, Emmett e Alice nos levaram para a nossa antiga casa, que era praticamente a mesma por sermos vizinhos.

"A neve mamãe!" gritou Nes... Quero dizer, gritou Renesmee animada, ao ver a neve caindo pela janela do carro "Onde a gente tá indo?!".

"Estamos indo pra casa de seus avós!" respondeu Edward.

"Vocês contaram pra eles?" perguntei a Emmett e Alice "Que nós estávamos vindo?".

"Não... Apenas dissemos que iríamos trazer pessoas muito especiais e que era pra eles fazerem um almoço especial" respondeu Emmett.

Chegamos minutos depois e fomos em direção à minha antiga casa. Meu coração foi á mil, minha respiração estava acelerada, eu estava muito nervosa; era como se estivesse prestes a dar meu primeiro beijo... Que por sinal foi com o Edward. Edward foi meu primeiro em tudo, primeiro amor, primeiro beijo, primeira vez... Minha mãe e Esme nos esperavam do lado de fora.

"Bella!" gritou minha mãe ao me ver "Meu Deus!" correu em minha direção me abraçando forte e abracei-a de volta, as lágrimas contidas caindo pelo meu rosto em direção à sua blusa "Senti tantas saudades, eu te amo tanto!" falou ela, também chorando.

"Eu te amo mãe! Também senti sua falta!" disse abraçando-a apertado.

"Essa deve ser..." disse ela se abaixando na altura de Renesmee.

"Renesmee!" respondeu a própria "Vovó Swan?".

"Oh meu Deus!" abraçou-a minha mãe chorando ainda mais.

Edward ainda abraçava Esme me aproximei e assim que se separaram vi os olhos vermelhos e inchados de ambos. Sorri abraçando Esme.

"Senti sua falta, sogrinha!" falei sentindo mais lágrimas escorrerem por meu rosto "Eu te amo!".

"Também te amo, Bella, obrigada por fazer meu filho tão feliz!" disse Esme.

"Essa é a Renesmee?" abaixou-se Esme falando com Renesmee, que assentiu "Eu sou a...".

"Vovó Cullen!" interrompeu-a Renesmee, puxando-a para um abraço.

"Vamos entrar!" falou minha mãe abrindo a porta. Prendi a respiração, eu não queria ver a reação de meu pai e de meu sogro.

"Charlie, Carlisle, temos três pessoas que estão aqui para vê-los!" falou Esme.

As duas saíram de nossa frente e soltei minha respiração, meu pai olhou-me imediatamente, Carlisle olhou para Edward.

"Bella?" aproximou-se meu pai, seus olhos marejados "Filha!" abraçou-me forte "Me perdoa!" fiquei estática, surpresa por sua reação.

"Eu te amo pai, e senti sua falta! Muita falta!" murmurei a um fio de voz, retribuindo o abraço.

Carlisle também abraçava Edward e assim que me viu, quase se ajoelhou ao pedir perdão.

Os dois nos pediram perdão, conheceram Renesmee, e a adoraram. Nós almoçamos e depois saímos para Nessie brincar na neve.

"Mamãe!" gritou minha bebê colocando neve na boca e eu apenas ri.

Uma bola me atingiu e virei-me para ver o autor, e me deparei com Edward e Emmett apontando um para o outro.

"Foi o Edward!" gritou Alice.

Saí correndo atrás dele, que foi para trás da casa, subindo na antiga casinha da árvore, onde quando crianças brincávamos, e quando adolescentes nos descobrimos. Subi atrás dele, que me puxou, deitando-me por cima dele.

"Eu te amo, Bella! Obrigado por me fazer feliz, obrigado por existir e por me dar mais um motivo para eu continuar a viver!" discursou ele, afagando meu rosto.

"Eu quem tenho que agradecer Edward. Obrigada por ficar ao meu lado, por amar nossa princesinha, por me amar. Como eu te amo!" falei, beijando-lhe os lábios. Sua mão foi para a barra da minha blusa, puxando-a para cima de meu umbigo e sorriu malicioso.

...

"Vocês demoraram!" cantarolou Emmett e sorriu malicioso em seguida.

"Olha que lindo!" disse Edward ignorando seu irmão e apontando para meu pai, meu sogro e minha filha brincando de fazer um boneco de neve "Esse Natal com certeza foi o melhor, em anos!".

Concordei, pousando minha cabeça em seu ombro e guiando sua mão para minha barriga.

"Com certeza, papai pela segunda vez!" sussurrei em seu ouvido e ele sorriu lindamente e puxou-me para um beijo.

"Uhull!" gritou Alice batendo palmas e logo foi acompanhada pelo resto do pessoal.

"Ok, pessoal, Alice, Esme, me ajudem com a ceia, faltam só alguns ajustes!" falou mamãe.

"Eu vou também!" dirigi-me a elas.

"Nada disso, cunhadinha, vai curtir o Natal com sua filha, vai!".

...

Meus pais já haviam ido dormir e meus sogros e cunhados haviam ido para casa. Ficamos eu, Edward e Renesmee na sala da casa de meus pais apenas curtindo a companhia um do outro.

"Agradeço pela família maravilhosa que agora temos. Obrigada por nos perdoar, nós os amamos muito! Ass: Família Swan e Cullen”. Essa linda frase enfeitava o nosso cartão de Natal.

"Será que o Papai Noel vai trazer seu presente?" perguntou Ed à nossa bebê.

"Claro, papai, eu fui uma menina muito boazinha esse ano, né, mamãe?".

"Não... Você é boazinha em TODOS os anos!" respondi fazendo cócegas em sua barriguinha e ela começou a rir.

"Nós temos outra surpresa pra você, meu amor!" disse Edward e Renesmee nos encarou curiosa "Você vai ganhar um irmãozinho!" comunicou ele e Nessie olhou-nos pasma.

"Ai meu Deus, vocês não usaram proteção?" perguntou-nos ela e a encaramos perplexos.

"O que foi que você disse?".

"O tio Emm me falou pra sempre dizer isso quando alguém falar que vai ter um filho!" respondeu ela.

"Ah, ele disse é?" perguntou Ed e ela concordou com a cabeça. "Esquece isso, tá filha, isso é feio. Combinado?" ela concordou com a cabeça novamente "Está feliz com a notícia?".

"Se eu estou feliz?" fez suspense "Eu estou super feliz. Não tem presente melhor do que esse!" gritou ela nos abraçando "Obrigada, eu amo vocês!".

E Edward estava certo, esse foi o melhor Natal em anos. Eu estava com as pessoas que amava. Os erros do passado foram perdoados e o melhor de tudo, realizamos o sonho de Renesmee: passamos o Natal na Neve.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, amo vocês!

Se comentarem bastante eu escrevo bônus, mas só se vocês quiserem.

Tenho que ir, mais pessoas tem que usar aqui...

Beijos, Mari!