A Geração Dos Marotos - Primeiro Ano escrita por Annie Black


Capítulo 21
Cap 21 - Os Sonserinos e os Trouxas


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito de novo, desculpa! :xViajei, tive prova de fim de semestre... Enfim, nao tive tempo pra atualizar essa fanfic, mas nunca vou desistir dela, amores ♥



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Severo mal falou com Lílian no dia anterior, mas tinha esperança de encontrar com ela depois do café da manhã. E claro que isso não deu certo. Mal tinha terminado de comer quando o monitor Malfoy o chamou:

– Severo Snape? Quero falar com você. Venha.

Severo não ousaria falar não para o monitor chefe da sua casa, então o seguiu de volta para a sala comunal da Sonserina. Lucio Malfoy era muito alto, tinha cabelos tão loiros que poderiam ser brancos e um olhar que poderia queimar qualquer coisa. Todos da Sonserina evitavam olhar diretamente para o monitor chefe, exceto Narcissa e Andrômeda Black. A primeira era sua namorada e a segunda era irmã dela, que defendia os calouros das ordens e zombarias de Malfoy..

Haviam algumas pessoas naquele salão, mas assim que o monitor disse “saiam” todas elas foram para seus quartos ou para o salão comunal. Quando eles estavam sozinhos o monitor disse numa voz fria:

– Fiquei sabendo que tem habilidades, Snape. Isso é verdade?

– Eu sei alguns feitiços, monitor.

– Alguns feitiços... E ainda assim fez dois sonserinos voltarem correndo para o salão comunal ontem à noite. – Snape ficou mais tenso.

– Eles sabem que eu poderia azará-los com feitiços do sétimo ano. Não duelariam comigo no primeiro dia que seguraram uma varinha, monitor.

– Do sétimo ano?

– Digamos que eu vim preparado, monitor.

Malfoy continuou com uma feição dura, mas deu um pequeno sorriso de lado.

– Isso nós vamos descobrir agora.

Antes que severo pudesse perceber, Malfoy estava com sua varinha em punho e disse:

– Vamos duelar.

Rapidamente Severo puxou sua varinha e começou a encarar Malfoy, esperando seu movimento. Ele não ousaria ser o primeiro a atacar. O monitor sacodiu a varinha e disse “Expelliarmus!”, mas antes do feitiço atingir Severo, ele disse “Protego!” e o feitiço ricocheteou para Malfoy que apenas balançou a varinha e parou o feitico.

– Muito bem. Esse seria um feitiço do quarto ano. Vamos continuar.

Então Malfoy disse “Alarte Ascendare” e Severo subiu 5 metros no ar, mas quando estava caindo ele gritou “Aresto Momentum” e parou no ar, depois caiu de meio metro de altura. Quando ele levantou Lucio disse:

– Você está indo bem, mas tem que me atacar se quiser vencer, Snape.

Então rapidamente Severo gritou “Impedimenta!” e Lucio teve que ser rápido “Finite Incantatem!”. Então Lucio disse “Levicorpus!”, mas desta vez Severo abanou sua varinha, sem dizer nada e o feitiço não o afetou.

– Então você sabe feitiços não verbais? Muito bom, Snape. Nessa idade a maioria dos bruxos não sabe nenhum feitiço. Acho que poderá fazer parte do nosso... grupo, daqui a alguns anos.

Severo guardou sua varinha e ficou olhando para Lucio.

– Não vou dizer nada sobre isso ainda, Severo. Mas quero saber se posso contar com você.

– Contar comigo para...?

– Não sei, mas preciso de alguém em Hogwarts que esteja do nosso lado.

– Nosso lado?

– Um bruxo está tentando exterminar os nascidos trouxas no Ministério da Magia. – Severo não entendeu o que ele quis dizer com “exterminar”, mas não perguntou. – E ele precisa de seguidores. Obviamente pessoas abaixo da maioridade bruxa não podem fazer parte disto... Não convidadas.

– Como assim?

– Nós não podemos convidar menores de 17 anos para este... grupo. Você tem que ser voluntário. Eu não espero que você decida imediatamente, pode decidir quando quiser. – Malfoy esperou Severo dizer alguma coisa, mas ele não disse nada. – Mas tenha em mente que logo esta luta se tornará uma guerra, e lhe garanto, Lord Voldemort ganhará esta guerra.

Severo não sabia o que dizer, mas não precisava. Aquilo era claramente uma ameaça.

– Pode ir para a sua aula, Snape. Quando decidir a qual lado servir, me procure.

Era o fim da discussão, Malfoy saiu da sala e Severo foi pegar seus livros para a aula de Herbologia. Ele tinha muito em que pensar.

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Lily procurou Severo ao fim do café da manhã, afinal eles tinham combinado de conversar antes das aulas, mas parecia que Severo tinha se esquecido. Quando praticamente todas as pessoas já tinham ido para suas salas de aula, Lily decidiu parar de esperá-lo e ir para a aula de Feitiços.

Marlene, Alice e Dorcas estavam com ela, e elas não demoraram a achar a sala de aula. Logo depois que se sentaram um professor baixinho entrou e disse:

– Muito bom conhecer todos vocês, alunos novos. Eu sou o professor Flitwick e vou ensinar Feitiços a vocês. – Ele sorriu. – Hoje vocês vão tentar praticar um dos feitiços mais úteis que existem. – Ele puxou sua varinha sacudiu e disse alto para todos ouvirem “Lumus!” e a ponta da varinha acendeu. – Viram? Se vocês conseguirem, sacudam a varinha de novo e digam “Nox!” e ela se apagará. Mãos a obra.

Algumas varinhas acenderam, outras piscaram, outras não fizeram nada, mas a de Pedro Pettigrew explodiu o caderno que estava na sua frente. James e Sirius deram uma risada.

– Porque isso sempre acontece comigo?

– Você está dizendo “LumOs!”, Pedro. Diga “LumUs!” desta vez. – Disse Remo.

Depois de poucas tentativas Pettigrew conseguiu fazer sua varinha acender. Lily e Dorcas já tinham conseguido acender sua varinha depois de poucos minutos, mas Lene e Alice estavam tendo problemas. Demorou quase uma hora, mas quase todos os alunos das duas casas tinham conseguido acender e apagar suas varinhas, inclusive Xenofílio Lovegood, que fez tudo com a varinha virada ao contrario.

– Muito bom turma. Para a próxima aula quero um pergaminho de 10 centímetros sobre estes feitiços.

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Ao sair da sala a maioria dos alunos foi para seus salões comunais. Lily, Dorcas, Lene e Alice estavam subindo as escadas quando James chamou Lílian.

– Ei, ruiva. Posso conversar com você?

– É Evans, Potter. E não, não pode.

– Eu te deixo em paz por 2 dias, Evans. Vamos.

Lily disse para suas amigas seguirem para a sala comunal e deixou seus livros com Dorcas, depois seguiu James até perto do Lago Negro.

– O que é tão importante, Potter?

James olhou para todos os lados, para terem certeza que estavam sozinhos e disse para Lily:

– Olha... Eu queria te pedir... Pedir...

– O que?

– Queria te pedir desculpas, ruiva. Eu não devia ter falado aquelas coisas pra você. E você não me deve lealdade alguma.

Lily encarou James por alguns segundos, não achava que ele pediria desculpas algum dia. Para ninguém.

– Tudo bem, eu acho...

– Enfim, é isso... Eu acho que se não pedisse desculpas eu seria igual aos sonserinos e essa não é uma opção. – Ele sorriu para Lily, aquilo tinha sido mais fácil do que ele pensava. Lily tinha facilitado para ele. – Estamos bem então?

– Acho que sim... Não sei por que você tem tanto preconceito com os sonserinos, James.

– É uma rivalidade antiga, ruiva. Sempre foi assim. Com o meu pai, com o meu avô... Todos eles foram da Grifinória e não gostam da Sonserina, Lily.

Ela sentou na grama, embaixo de uma árvore e ele se sentou ao seu lado. Os dois ficaram olhando o Lago Negro.

– Mas porque? Só porque você é da Grifinória tem que odiar cada sonserino?

James analisou Lily enquanto ela ainda encarava o Lago Negro. Ele percebeu como seus olhos verdes e cabelos ruivos a tornavam bonita(?), mas não era só isso...

– E então? – Ela olhou para ele com uma sobrancelha arqueada e ele percebeu que tinha demorado muito para responder.

– Ah, qual era a pergunta? – Ele sorriu e ela deu uma risada.

– Porque os grifinórios odeiam os sonserinos?

– Você é nascida trouxa, não é? – Lily disse, séria:

– Não gosto desse termo, mas sim. – E voltou a olhar para o lago.

– Desculpe. De qualquer forma, os sonserinos odeiam os trouxas, Lily. Pelo menos a maioria dos sonserinos. As famílias mais antigas, tipo a do Sirius, deserdam qualquer filho que se envolver com os trouxas. Você viu o que aconteceu com o Sirius, não é?

– Vi, mas... O Severo não é assim...

– Você quer dizer aquele seu amigo do Expresso? Talvez não seja, Lily, mas a maioria dos sonserinos é assim. Puro-sangue, nariz em pé, contra trouxas. Tem um cara que quer tirar todos os nascidos trouxa do Ministério da Magia, Lily, e ele com certeza foi da Sonserina... Eles acham que os trouxas tem que servir aos bruxos.

– E a Grifinória odeia os puro-sangue? – Lily voltou a olhar para James.

– Não, Lily. Eu e Sirius somos “puros-sangue” – Ele fez as aspas e uma expressão que mostrava que odiava aquele termo – e estamos na Grifinória. Os corvinais e lufanos também são legais... Só os sonserinos odeiam os nascidos trouxa...

Nesse momento um menino apareceu atrás de Lily e James e disse:

– Isso é mentira, Lily. – Ele apontou sua varinha para James e disse – “Levicorpus!” – Era Severo.


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Notas finais do capítulo

E ai, reviews? :D
Imagem 1: fc00.deviantart.net/fs12/i/2006/291/2/2/Draconis_Lucius_Malfoy_by_iLoverly.jpg



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