A Geração Dos Marotos - Primeiro Ano escrita por Annie Black


Capítulo 19
Cap 19 - Procurando o Corujal


Notas iniciais do capítulo

Sim, demorei quase um mês para postar de novo, mil desculpas!

Eu to muito triste que todas as imagens que eu tinha separado sumiram de todos os capitulos :(
Vou ter que colocar todas de novo. (Na verdade a culpa foi minha: eu deletei as fotos do album privado do meu face achando que ainda estariam aqui. Burra.)



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– Mas temos aula daqui a pouco James, não devíamos... – Remo parou de falar quando percebeu a chegada de um grupo de sonserinos.


– Ora, ora. São nossos novos colegas – Disse um garoto alto e extremamente loiro, num tom de escárnio. – Não deviam andar pelos corredores durante as aulas, juninhos.


Sirius olhou para James, que estava cerrando os punhos, e para Remo que começou a dizer:


– Eu estava na enfermaria, monitor – Essa ultima palavra saiu como um aviso para James – Acidente na nossa primeira aula de vôo.


– Ah, mas vocês são grifinórios. Claro que teriam problemas para voar...


– Esquece isso, Malfoy. – Disse uma outra monitora, que Remo reconheceu como Andrômeda Black – Tem que parar de abusar só porque é monitor.


O monitor Malfoy olhou para Andrômeda, murmurou um “devia valorizar sua casa” e foi embora, seguido pelos seus capachos, quer dizer, seus amigos. A monitora olhou para os três grifinórios, viu Remo pela primeira vez e disse:


– Remo! Como você está? – Ela deu aquele sorriso enorme que Remo já conhecia e sempre estava no rosto da monitora. Remo sorriu e respondeu:


– Eu quebrei meu braço, mas já estou bem.


– Primeira aula de vôo né? Isso sempre acontece com alguém. – E ela olhou para o menino que estava do lado de Remo e percebeu que era seu primo. – SIRIUS! – Abraçou-o muito forte.


– E ai, prima? – Disse Sirius sorrindo, gostava de Andrômeda. – Como está sendo ser uma monitora?


Andrômeda largou ele na mesma hora e disse:


– É um saco! Tenho que ficar fazendo turnos patrulhando o corredor a noite e essas coisas...


– Você conhece todos os corredores daqui? – Perguntou James, falando pela primeira vez com Andrômeda, que apenas sorriu e disse:


– Hogwarts é muito grande, menino. Acho que nem Dumbledore conhece tudo... De qualquer maneira, tenho que ir. Aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, minha preferida. – Deu um sorriso e foi embora.


– Engraçada sua prima, Sirius. Vamos atrás da minha vassoura então...


Longe dali Lily, Marlene e Alice estavam atrás de Dorcas, que tinha desmaiado no fim da aula de vôo. Depois de vários corredores e muitos minutos perdidos elas encontraram a Professora McGonagall.


– Posso saber o que as senhoritas estão fazendo tão longe da sala de Historia da Magia? Ela começa daqui a cinco minutos.


– A Dorcas desmaiou na aula de Vôo, professora... A gente queria saber como ela está...


– Ela está bem, acabei de sair da enfermaria. Agora vão para suas salas.


– Mas não dá pra nós vermos ela só um pouquinho professora? – Perguntou Marlene.


– Não há necessidade, no almoço ela já estará bem. Vou acompanhar as senhoritas até a sala de Historia.


Não tinha como fazer a professora mudar de idéia, então elas começaram a seguir McGonagall. No meio do caminho Lily viu James, Sirius e Remo correndo para fora do castelo, em direção à Floresta Negra. Ela sabia que a Floresta era proibida e que podiam ter vários tipos de monstros esperando pelos meninos, então não pensou duas vezes ao mostrar para a professora onde eles estavam indo.


– Professora... Errr... – Ela apontou para eles.


– Ora, o que deu nos primeiranistas hoje. Por Merlin. – Saiu andando muito rápido para fora do castelo – Me sigam meninas!


Depois de alguns minutos atrás deles Minerva os alcançou:


– ONDE VOCÊS PENSAM QUE ESTAO INDO?


Remo quase caiu no chão quando ouviu a voz da professora, já Sirius e James se viraram calmamente para encarar a professora.


– Oi, professora, a gente estava indo...


– Hoje é o primeiro dia de aula e seu segundo horário já começou! O que estão fazendo aqui?


James olhou para McGonagall e começou a falar:


– Professora, o Sirius estava querendo mandar uma coruja para casa... Você viu o que aconteceu no salão comunal hoje, não é? O berrador da mãe dele... Ele ia mandar uma coruja falando que ia passar o Natal na minha casa...


McGonagall pareceu ficar mais calma, mas continuou com os braços cruzados. Foi então que Sirius disse:


– Ah, professora. Eu não queria ter que ir para casa e ficar com uma família que me deserdou sabe...


Remo finalmente se virou e percebeu que tudo que a professora esperava era um pedido de desculpas.


– Realmente foi um horário errado para mandar essa carta, professora. Desculpe.


Os outros dois acenaram a cabeça enquanto as meninas riam baixinho da falsa cara de culpados que eles faziam.


– Eu esperava mais de você, Sr. Lupin. E porque estavam indo para a Floresta se o corujal é do outro lado do castelo?


– Errr...


McGonagall suspirou e disse:


– Tudo bem, os novatos sempre ficam perdidos. Vou levar vocês pra sala de Historia. Você pode mandar essa carta antes do almoço, Sr. Black.


Ela se virou e foi andando, seguida pelos 6 alunos. Eles andavam a uma certa distancia da professora, então ela não ouviu quando James sussurou para Sirius:


– E como foi que ela viu a gente?


– Errr... – Alice começou a falar mas se arrependeu e parou no inicio da frase.


– O que foi Alice? – Disse Sirius.


– Nada não, deixa pra lá.


Alice podia ter despistado James e Sirius, mas Remo percebeu um olhar nervoso de Lily para Alice. Normalmente ele ficaria tranquilo, mas ele realmente se sentiu mal com o que a professora McGonagall disse: “Eu esperava mais de você, Sr. Lupin.” Então ele disse sem pensar:


– Foi você, né Lily?


– Que? – Lily se assustou.


– Você dedurou a gente.


– Não, não era isso...


– Foi você? – James disse um pouco alto demais e McGonagall ouviu.


– Querem fazer silencio? As salas ao lado estão em aula. – Depois de mais um corredor ela abriu uma porta e disse – Professor Binns, estes aqui estão atrasados. Primeiro dia, você sabe como é. – Olhou para os meninos – Entrem e sentem-se logo.


Eles entraram e James ficou fazendo cara feia para Lily durante toda a aula, enquanto Sirius estava dormindo do seu lado. Ele planejara algo...


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O primeiro dia de aula já estava no seu fim. Os meninos resolveram ir pegar a vassoura na quarta feira, já que teriam a tarde livre. Nada demais tinha acontecido até a noite, foi então que James resolveu abrir o pacote que seu pai o entregou. Seus colegas de quarto ainda estavam jantando, então ele estava sozinho.


Era um pouco pesado, mas não muito. Ele começou a desembrulhar o presente e...


– Uma capa? Porque ele ficou tão feliz por causa de uma capa? – James a jogou na cama e foi em direção ao banheiro para tomar banho. Quando terminou o banho e saiu do banheiro Remo perguntou:


– Cara, o que aconteceu com a outra metade da sua cama? Ela sumiu...


Foi então que James entendeu o que era aquela capa. Não era uma capa ordinária e não merecia ser jogada na cama de qualquer jeito. Era a capa de invisibilidade do seu pai. O pai de James o tinha enganado varias vezes com aquela mesma capa. Uma vez quando era criança, eles estavam brincando de esconde-esconde e James ficou procurando durante duas horas, até o pai tropeçar bem do seu lado. James ficou olhando para a metade desaparecida da cama com o maior sorriso que conseguia, até sair correndo e pegar a capa para experimentar.


– O... o que é isso? – Os olhos de Remo estavam arregalados.


– A capa de invisibilidade do meu pai. Ele me deu. – E então James sumiu...


No mesmo instante Sirius e Pedro entraram no quarto e não viram sinal de James.


– Ué, cadê o... – Começou Pettigrew até ouvir um grito bem do lado do seu ouvido.


– BUUUU!


Pedro saiu correndo para sua cama enquanto Sirius sacou sua varinha. Remo começou a rir, mas a risada de James também ecoava no quarto. Foi então que James tirou a capa e Sirius também começou a rir, enquanto Pedro ainda se encolhia em sua cama.


– O que é isso? – Sirius apontou para a capa.


– Capa de invisibilidade do meu pai. Cara, nem acredito que ele me deu...


– Nem eu, você sabe que é proibido, né? – Disse Remo. James olhou para ele com uma cara de “se você contar eu te mato” – Não vou contar, cara... Mas toma cuidado pra ninguém mais descobrir... Isso tem que ser um segredo.


– É mesmo... droga.


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Algum tempo depois, James foi para o salão comunal para procurar sua varinha e viu Lily conversando com Dorcas.


– Oi Dorcas, você está legal?


– Estou sim, James. – Ela sorriu. – Agradece o Remo pra mim.


– Tudo bem... – Então Lily o interrompeu dizendo:


– James, sobre hoje mais cedo, eu não...


– Você se vingou da nossa brincadeira no expresso, não é? Muito obrigado por nos dedurar.


– Mas eu não estava...


– Sabe, eu não ligo de ficar de detenção, se McGonagall nos visse sem ajuda eu não ligaria, mas quando alguém me dedura...


– James, não... – James interrompeu Lily falando mais alto.


– É bom saber com quem nós podemos contar, Evans!


– Deixa eu terminar uma frase, Potter!


– Eu não devia deixar, Evans! Não sei como você foi parar na Grifinória, porque pra estar aqui a pessoa tem que ter lealdade! Você vai acabar sendo deserdada daqui igual sua irmã fez com você!


Lily arregalou os olhos, mas segurou para não chorar na frente de James e disse:


– Como você pode dizer isso? - E saiu correndo para fora do salão comunal.


Dorcas ficou olhando para James, que já estava se sentindo culpado pelo que tinha dito.


– Sabe, ela mostrou para McGonagall porque estava preocupada com vocês, por causa dos monstros que tem na Floresta Negra... Boa noite.


Ela subiu as escadas para o dormitório das meninas. Agora sim James se sentia o menino mais idiota do mundo.


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Notas finais do capítulo

Sem imagens nesse capitulo. Estou bolada ainda. Humpf.



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