Négocios Em Família escrita por daniiiii


Capítulo 4
Capítulo 3




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Era vespera de ano novo e Lisbeth Salander já havia passado três dias espionando a casa de Lucas Fransson, o dono da empresa Ileass. Era um homem de meia idade, um pouco acima do peso e que tinha o habito suspeito de realizar algumas saidas de madrugada inclusive no meio da semana. Talvez ele estivesse traindo a esposa, mas no fim isso não era da conta dela.
Após analisar a rotina daquele homem e de sua familia ela concluiu que aquele dia de manha era o dia perfeito para realizar a invasao da mansão de Fransson. Devido aos sistemas de segurança da casa aquilo seria um pouco mais complicado do que fora a invasao a casa de  Wennerström. Ela teria que hackear as cameras de vigilancia e o sistema de alarme e ainda passar pelo guarda que ficava sempre vigiando a casa do empresário.
As 8 da manha ela começou o trabalho. Primeiramente Lisbeth usou um programa que havia pegado na hacker republic e depois modificado durante aqueles tres dias para hackear todo o sistema de segurança da mansão. E agora começava a parte bruta da invasão. Ela arrombou sutilmente a porta da garagem usando é claro uma mascara preta para não ser reconhecida. O guarda então se deu conta mas já era tarde demais, a garota já estava atrás dele. Ela apertou o taser em seu pescoço e o homem caiu inconsciente. Então ela o algemou com as mesmas algemas que havia algemado o médico há alguns dias atrás e o amordaçou.
Foram necessários 15 minutos para instalar o TH no computador daquele homem. Depois disso ela sussurou no ouvido do guarda:
- vai ser melhor para mim e para você fingir que não aconteceu nada aqui ok? Esse vai ser nosso segredinho. Se eu souber que você abriu o bico eu te faço sumir do mapa.
O guarda só sacudiu a cabeça, havia algo em sua voz que o fez acreditar em suas palavras. Já Lisbeth sabia que estava blefando, Ela não teria coragem de agredir um guarda que não estava fazendo mais do que seu trabalho. Ela também havia planejado a invasão muito bem e não havia deixado nenhuma evidência portanto estava tranquila.

Enquanto isso em Solentura, cidade próxima a Estocolmo, Brian estava entrando em seu apartamento. Era um homem na faixa dos 35 anos de idade, atraente com seus cabelos castanhos ondulados e sorriso bonito. Vinha de uma fámilia pobre mas conseguira subir na vida e agora era um condecorado general. E ele adorava o poder que aquele cargo lhe dava e a submissão dos soldados diante dele. Mas teve uma surpresa desagradavel ao chegar em casa. Na parede da sala estava pichado um código EFBK21 . O homem ficou o restante do dia pensando sobre aquele codigo. Aquilo não tinha nenhum significado para ele. Por fim acreditou que havia sido só uma brincadeira de mal gosto.
Infelizmente suas conclusões haviam se mostrado falsas. Dois dias depois um garoto de uns sete anos de idade havia lhe colocado uma faca no pescoço  fazendo um leve corte enquanto colocava um papel no seu bolso e depois saiu correndo. No papel estava escrito o mesmo código. O que isso queria dizer?
O homem pensou em chamar a polícia mas e se fosse só uma brincadeira de mal gosto? Sem contar que para começo de conversa provavelmente a policia não faria nada. Ele começou a se sentir seguido na rua ou por diversos carros mas imaginou que estava sendo paranoico. Quem teria motivos para persegui-lo?
Entao derrepente o homem se deu conta do que estava acontecendo. Sabia que não poderia se esconder deles e que tinha que sair dali o mais rápido possivel. Nesse momento ele estava a dois quarteirões de sua casa voltando do serviço. Ele então abriu a porta de sua casa pronto para fazer as malas e ir embora mas quando chegou dois homens já o aguardavam. Eles o amordaçaram rapidamente e o levaram até o quarto. Um deles levantou a cabeça de Brian puxando seu cabelo e falou bem perto dele:
- você achou mesmo que conseguiria nos fazer de troxa? Você pode até ser um general mas somos bem mais poderosos do que você imagina. Achou que era esperto não é? Agora vai se arrepender!
Então aqueles homens algemaram suas mãos e pés na cama e fizeram seu trabalho bom bastante sadismo. Eles haviam recebido ordens de matar o general. Poderiam muito bem ter somente lhe dado uma facada no pescoço. Mas eles gostavam daquele emprego exatamente pelo prazer que tinham em matar lentamente primeiro assustavam a vitima lhe enviando ameaças. E quando finalmente se encontravam com ela começavam retirando a pele lentamente e ouvindo os gritos agonizantes dos que estavam prestes a morrer.

Lisbeth Salander viu no noticiario a forma como o general Brian havia sido morto enquanto olhava o computador do empresário Fransson. Ela não deu muita atenção ao noticiario, achou que provavelmente havia sido um crime por razões pessoais, muito bem feito por sinal, o unico rastro deixados haviam sido a saliva dos criminosos no rosto da vitima.
O que estava a chocando naquela manhã foram suas descobertas sobre o empresário Lucas Fransson, Mikael teria uma matéria em tanto na mão. Para começar ela havia descoberto que os rémedios daquela empresa eram mais baratos porque eles misturavam muita farinha na composiçao dos mesmos. Provavelmente depois dessa a empresa iria a falencia. Mas Lucas além dessa empresa ainda fazia um bico no comércio sexual. Havia emails do homem fazendo negociações com os clientes e com os traficantes de mulheres. Lucas na verdade era um atravessador, um elo entre o traficante e o fregues. E parece que aquele homem que tinha mulher, criança e cachorro também gostava de abusar de garotinhas russas e indianas. Lisbeth Salander de repente sentiu um ódio intenso daquele homem. Seus olhos ficaram negros. Sim, os grandes monstros da sociedaderi ultimamente estavam muito bem disfarçados por trás de famílias sorridentes e status sociais. Ela ainda não conseguia acreditar no tanto que o mundo podia ser injusto.
Resolveu ligar para Mikael para lhe contar a novidade:
- ei sally
- ei, vc não vai acreditar o que eu descobri sobre o dono da Ileass
- estou vendo que vamos ter uma boa matéria na millenium esse mês, não quer vim aqui naquele café entre minha casa e a sua me contar não? Estou aqui com a Erika, ela também quer te agradecer pessoalmente pela ajuda com o Pena Podre
- Mikael...
- Para Lisbeth. É a Erika. Pode confiar nela.
- OK
ela desligou o telefone. Havia algum motivo para ela querer evitar a Erika? Para ser sincera não. Ela se mostrara confiavel por enquanto e não havia revelado seu segredo para ninguém. Por fim decidiu ir.
Chegou lá abraçou Mikael e deu um aceno de cabeça para Erika retribuindo seu sorriso. Ela pôs as mãos em seu ombro e lhe agradeceu pela ajuda. Lisbeth não gostava de ser tocada, mas acabou achando melhor deixar para lá.
- então Lisbeth o que você descobriu?
- Eles misturam farinha no rémedio para abaixar o custo de produção. Mas isso não é tudo, Lucas Fransson também trabalha no comércio sexual como atravessador.
- Uau! A vida desse homem acabou! Disse Mikael
- Merecido, né? Lisbeth deu um sorriso torto
Erika e Mikael começaram a discutir os detalhes da matéria sobre Lucas Fransson. Eles pareciam empolgados. Foi quando Lisbeth viu passando na rua o homem que estava trabalhando na locadora quando ela a assaltou. Ela precisava conversar com ele. Pediu licença para os dois e foi na direçao daquele homem:
- ei você! Se lembra de mim? Ela falou
- ah lembro
- eu acho que estou te devendo uma. Desculpa por ter te assustado. E afinal, porque você não fez uma queixa para a polícia sobre mim?
- Algo me fez pensar que você não era uma má pessoa. Não sei porque mas achei melhor deixar para lá
Lisbeth então pegou seu talão de cheque em sua bolsa pôs nele uma quantia de 5000 e entregou a aquele homem, dinheiro não era problema para ela.
Quando ela retornou a mesa Mikael e Erika estavam olhando estranho para ela:
- então Sally o que acabou de acontecer ali?
Lisbeth olhou desconfiada para Erika
- Lisbeth pode confiar em mim. A mulher disse
então Lisbeth contou para os dois sobre a invasão que teve que fazer a ma locadora para levantar o endereço de zalackenko.
- Lisbeth eu tenho que ir começar meu artigo. Vai ter uma festa de reveillon amanhã. Quer ir com a gente?
- Monica vai estar lá?
Erika riu do comentario de Lisbeth, parando quando Mikael a encarou
- vai Lisbeth, mas eu iria gostar se você fosse
- OK, vou pensar
E eles se despediram


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