Encontros e Desencontros escrita por Juubs
SS: Mas... Não achamos a seringa. Se ele tivesse se matado, ele estaria perto do corpo ou até mesmo em sua veia.
CW: Não podemos ter certeza que aquelas marcas no braço do Eddie tenha sido, realmente, na noite da sua morte.
GS: Nisso voce tem razão... Mas, e as balas?
CW: Ele morava em um bairro perigoso, pode ter sido um tiro acidental.
WB: Está tentando nos convencer, que tudo não passou de uma grande má sorte?
CW: Por que não? Coisas acontecem à pessoas ruins. Ele não teve menos do que mereceu.- Olhei para Jim, que respirava aliviado.- Podemos considerar esse caso fechado.
GS: O que diremos a familia?- Perguntou curioso.
CW: Como o Warrick disse, tudo não passou de má sorte. Lugar errado, hora errada, na pessoa certa. Gil bateu nele e, para curar a dor ele usou as drogas. Exagerou na dose, teve uma convulsão e logo depois levou os tiros.
SS: Cath, eu não quero desaponta-lá, mas tudo são tudo hipoteses, teorias, não temos fatos.
JB: Hipoteses que fazem sentido.- A interrompeu.- Eu sou um detetive, mas sempre tive grande facilidade para esse departamento, tanto que fui supervisor de voces. E sei que a teoria dela é boa. Voces não tem fatos concretos, pois não acharam pistas. Mas, o que a Catherine disse é o mais perto do que realmente aconteceu. Ou seja, é isso ou o caso ser arquivado. É uma resposta descente ou simplesmente “ lamento pela sua perda” para a familia.- Falou convincente. Todos o olharam, claramente convencidos.
GS: Então, eu vou entrar em contato com a familia dele e contar isso.- Se levantou.
SS: Eu vou entrar em contato no lugar onde ele trabalhava e falar com o proprietario da casa onde ele morava.- Foi até Greg, que a deixou sair primeiro e foi atrás da mesma.
CW: Gil.- Peguei a papelada que o Ecklie tinha me dado.- Segundo ao que o Ecklie anotou, essa equipe está atrassada com alguns casos, pois ele tomou um único como prioridade. Então, voce tem um latrocinio. Leve o Nick com você.
GG: O Nick?- Falou descontente.
CW: Colabora, amor.- Sussurrei.
GG: Ta.- Falou contrariado, se levantando e saindo. O puxei devagar pela camisa, o beijando.- Bom turno.- Sussurrou, dando-me um selinho e logo em seguida, saindo.
WB: E eu, Cath?
CW: Voce, Rick...- Olhava os papeis- Voce tem um roubo de carros.
WB: Ah, não...
CW: Divirta-se.- Sorri, entregando o endereço à ele.
WB: Pode deixar.- Falou desanimado, pegando o papel da minha mão e saindo.
JB: Você e o Gil...
CW: Sim.- O interrompi, fria. Me virei, jogando os arquivos na poltrona.
JB: Obrigado.- Falou baixo.
CW: Pelo o que?- Me virei para ele, jogando o meu cabelo para trás.
JB: Voce sabe o motivo.- Sorriu.- Eu até gostei daquela sua teoria.- Brincou.
CW: Voce não precisa agradecer. Pois como voce disse, eu não tenho provas o suficiente para provar o que voce fez. Seria minha palavra contra a sua.
JB: Catherine.- Se aproximou.- Eu só fiz isso para te proteger dele.
CW: Voce já disse, eu já agradeci, voce quer mais o que de mim?- Falei direta, saindo da sala.
Seguia pelo corredor, andando rapido, quando vejo Ecklie arrumando a sua sala. Pondo todas as suas coisas em uma caixa. Parei diante a porta, o observando.
CW: Oi.- Falei baixo.
CE: Oi.- Se virou, porém nem me olhou. Continuou a por as suas coisas em uma grande caixa.
CW: Não precisa ter pressa, voce ainda tem o dia inteiro para arrumar isso.
CE: Eu tenho que desocupa-lá logo. Quero ir ainda hoje para o meu antigo turno.
CW: Se está com tanta pressa, eu te ajudo.- Falei entrando na sala, indo em direção a sua mesa, quando ele me puxou pelo braço.
CE: Qual é o seu problema Catherine?- Falou nervoso, me olhando nos olhos.
CW: Nenhum, eu só quero ajuda-ló.
CE: Me ajudar?- Riu sarcastico.- Voce sempre me odiou, eu sempre odiei voce. Somos como agua e vinho, desde a primeira vez que nos vimos. E agora, repentinamente, de um dia para o outro, voce fica simpatica e solidaria comigo? Faz parte da sua vingança?
CW: Que vingança? Eu não estou aprontando para voce!
CE: Deveria, pois eu aprontei para voce, contando sobre o seu namoro com o Gil.
CW: Eu sei disso, mas eu não sou como voce, então eu não estou me vingando. Eu só quero o ajudar e tentar criar uma pequena trégua entre nós dois, mas se voce não acredita ou não quer, problema é seu.- Desvenciliei o meu braço, indo em direção a porta.- E olha, anda rapido com isso, pois eu quero vim para essa sala...- Ironizei, saindo da sala.- Satisfeito?- Bati a porta, andando em direção a minha atual sala.
Arrumei tudo: Papeladas, livros que haviam ali, experimentos, etc... Pus tudo em duas caixas grandes.
CE: Acabei.- Falou diante a minha porta. Não dava para ver o seu rosto, estava segurando todas as caixas, empilhadas.
CW: Eu tambem acabei as minhas.- Peguei a minha bolsa, a colocando no ombro.- Deixa eu sair primeiro.
CE: Claro.- Saiu da sala me dando espaço. Peguei a primeira caixa a levando para a nova sala, logo em seguida, peguei a segunda.
Fiquei todo o turno arrumando a nova sala. Colocando tudo perfeitamente no lugar, como eu queria.
GG: Meu amor.- Sorriu, entrando na minha sala. Deu-me um selinho.- Já arrumou tudo?- Olhou em volta da mesma
CW: Sim, não ficou legal?
GG: Muito.- Sorriu.- Já podemos ir, Cath?- Voltou a me olhar.
CW: Claro.- Peguei a minha bolsa, saindo junto com ele.
Andamos de mãos dadas até o estacionamento, onde ele abriu a porta do carro para mim. Pus a minha bolsa no banco de tras e me sentei ao banco do passageiro.
Encostei a minha cabeça na janela, olhando para o céu distraidamente. Ficamos em silencio por vários minutos.
GG: O que houve para voce estar quieta?
CW: Nada, eu quieta.- Me virei rapidamente para ele.
GG: Não, voce não é.- Olhou para mim e, logo se virou para o transito.- O que houve?
CW: Não houve nada, Gil.- Insisti.- Como foi o trabalho hoje?
GG: Foi bem, o Nick me pediu desculpas.
CW: E você?- Me virei para ele.
GG: Bom.- Estacionou o carro.- Eu aceitei.- Tirou o cinto e saiu primeiro, abrindo a porta para mim. Abri a porta traseira, pegando a minha bolsa.
CW: Aceitou?- Passei a sua frente, abrindo a porta da minha casa e dando espaço para ele entrar.- Sem ressentimentos?- Desconfiei, fechando a porta.
GG: É, sem ressentimentos.- Sorriu.- Mas, que tal esquecermos o Nick?- Se aproximou de mim, me puxando para ele. Sorria, me olhando diretamente, aproximando os seus labios do meu. Aprofundava o beijo, descendo as suas mãos para o fecho da minha calça.
CW: Não Gil, não.- Sussurrei, o empurrando devagar. Afastei-me dele, jogando a bolsa acima do sofá e subindo as escadas em seguida. Entrei no banheiro, seguindo para o Box diretamente.
Um tempo depois, sai de lá enrolada na toalha. Coloquei uma camisola branca, acima dos joelhos, colocando um hobby, da mesma cor por cima. Sequei e pentiei o meu cabelo e logo sai do banheiro.
Indo para o quarto, vi Gil deitado, com o endredom abaixo do abdomen. Quando me viu, virou o rosto para o lado. Aproximei-me da cama, jogando o hobby no chão e deitei ao seu lado. Passei a mão nas suas costas, o puxando para mim. Ele não se importava, não dizia absolutamente nada. Pus o meu cabelo para tras, beijei o seu rosto e mordisquei a sua orelha.
CW: Quanto tempo você pretende ficar assim?- Sussurrei, o abraçando por trás.
GG: Eu não sei.- Falou frio.- Quanto tempo você demora para confiar em mim?- Se virou, me encarando.
CW: Eu confio em voce.- O olhei diretamente, tirando a minha mão em volta do seu abdomen.
GG: Sério? Não parece- Ironizou.- Você age esquisito o dia inteiro, fica simpática com o Ecklie, inventa aquela teoria ridícula, é fria com o Brass, fica calada no carro, chega em casa age como se eu fosse um estranho para você. Eu perguntei varias vezes o que houve e, você não quer dizer. Eu me importo Catherine, me importo mesmo.
CW: Voce quer saber o que aconteceu?
GG: Quero.
CW: Está bem.- Sentei na cama, deixando de olha-ló.- Eu sei quem é o assassino do Eddie.
GG: Otimo, por que voce não o prendeu?
CW: Não tenho provas e... Eu tambem não conseguiria.
GG: Por quê?- Intimou curioso, se sentando ao meu lado.
CW: Porque foi o Jim, Gil... O Jim.- Me virei para ele, desolada.
GG: Jim?- Falou surpreso.- Como ele sabia do Eddie? Como ele o matou?
CW: Ele disse que já conhecia o Eddie desde adolescencia e, que escutou aquela nossa conversa que eu falei dele. Seguiu voce até a casa do mesmo e, quando voce saiu, ele entrou. Ele injetou as drogas no Eddie, o vendo morrer de overdose bem na sua frente e logo depois, pegou uma arma de um caso pendente e atirou nele. E por fim, limpou toda a cena de crime.
GG: Esperto... Eu deveria ter feito isso.- Brincou.
CW: Para.- Dei um soco no seu braço.- Isso não tem graça.
GG: Desculpa, foi só para descontrair. Mas, você está assim o dia todo só por causa disso?
CW: Só por causa disso?- O fuzilei com olhares, o deixando sem jeito.- O homem que fez a minha carreira forense decolar, o que eu sempre tive como exemplo, é um assassino!
GG: Não fala assim.- Pos o dedo indicador nos meus labios, me interrompendo.- Ele fez isso para te proteger, ele arriscou a carreira dele por voce, pois a tem como uma filha. Warrick me contou sobre a filha dele, ele me disse que ela é problematica e não é filha dele de verdade. Então, desde esse dia eu percebo que ele a trata com o maior carinho, pois eu acho que ele ve em voce o que a Ellie poderia ter sido.- Me olhou carinhoso.
CW: Eu não tinha pensado nisso.- O olhei pensativa.
GG: Percebi. Não fica furiosa com ele, pois o mesmo arriscou tudo por voce. Ele pode ter sido frio em ter feito o que fez com o Eddie, mas foi com um único motivo. Não o julgue Cath, não o trate mal como voce fez o dia inteiro. Ele não merece isso.- Passou a mão no meu rosto, arrancando um sorriso meu. Aproximou-se devagar de mim, me beijando delicadamente. Entralaçei os meus braços em volta do seu pescoço, aprofundando o beijo. Delicado, me puxava para o seu colo. Segurava-me pelas costas, continuando o beijo. Descendo a sua boca para o meu queixo e as suas mãos para a minha cintura. Suspirava enquanto o mesmo beijava o meu pescoço, agarrei o seu cabelo, o fazendo me olhar diretamente. Sorri para ele, que retribuiu com outro beijo. Deitava-me na cama devagar, me pondo ao seu lado. Deitou-se também, acariciando o meu cabelo, mantendo a troca de olhares. Abaixou as suas mãos, em meio ao edredom, passando pelas as minhas pernas, me fazendo arrepiar e o fazendo ri. Chegou a minha cintura que em um ato de força, me puxou colando o meu corpo junto ao seu. Acariciava o seu rosto, me aproximando e o beijando. Durante o beijo, descia a mão pelo o seu peitoral, passando por todo o seu corpo.
CW: Voce está nú na minha cama?- Falei entre os beijos, o fazendo sorri.
GG: Praticamente sim... Eu te disse, que só durmo de box, não se lembra?
CW: Lembro. Mas, não tinha levado isso a sério.
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