Natal Plebeu escrita por Natasha Hirotobi


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente!
Boas festas para todos!!!



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do que agora era a obra de arte deles.

            - Kyoya, Mori! Agora é a vez de vocês! – Falou Tamaki. E, então, quase que de repente, um mar de presentes inundou a pequena árvore dos Fujioka.

            Haruhi tentou protestar, mas não conseguiu porque toda sua concentração foi drenada para que ela não pisasse em nenhum dos embrulhos espalhados pelo chão.

             – Hani! O Gran Finale! –Proferiu Tamaki com paixão, deixando a menina muito preocupada sobre o que seria aquele “Gran Finale”

            - Tudo bem, Tamaki! – Disse o menor. E de um momento para o outro a mesa dos Fujioka se encheu de comida e doces em quantidade para alimentar um exercito inteiro. Tamaki sorriu ao ver que seu plano havia saído como o planejado.

            - O que você acha minha querida filha? – Perguntou Tamaki botando sua mão no ombro de Haruhi. – Não está tudo melhor agora que chegamos?

            - Na verdade...

            Haruhi estava assustada. Normalmente o apartamento de Haruhi não seria grande o suficiente para ocupar tantas pessoas, mas com aquela quantidade de coisas, uma sensação caustrofóbica tomou conta da menina.

            - Nós adoramos tudo, não é, Haruhi querida? – Falou o verdadeiro Pai de Haruhi fazendo o mesmo gesto que Tamaki. – Mas eu adoraria saber por que o seu amigo te chama de filha, amorzinho.

            - Ah, isso é muito fácil de explicar, Senhor Fujioka. – Disse Tamaki assumindo sua posse de quem iria contar a história das histórias. – É que eu amo da Haruhi como um pai! Assim como o senhor. – Atrás do loiro, Kyoya não pode deixar de bufar como sempre fazia quando ouvia esse comentário vindo da boca do amigo. Será que algum dia ele seria capaz de perceber a verdade?

            - Está bem... Mas não pense que eu não vou ficar de olho em você, fofo. – Falou o pai de Haruhi em um tom assustador.

            - Vamos começar a comer os doces!!!!! – Gritou Hani já avançando em cima de uma torta de morango.

            - Não, Hani. Ainda não. – Reprendeu Kyoya o segurando pela gola da camisa. - Primeiro temos de comera ceia e só depois comemos os doces.

            - Tudo bem... – Falou Hani meio tristonho. – Então, vamos à Ceia!!!!!

            Até o momento os Hosts estavam ganhando disparado na competição de quem controlaria o natal dos Fujioka. Mas Haruhi ainda tentava dar a volta por cima naquela situação.

            - Tudo bem, se me pai deixou vocês passarem o natal com a gente, mas vocês vão ter de fazer tudo do jeito que nós fazemos, Ok?

            - Ok, Haruhi. – Disseram os Hosts.

            - E isso inclui tirar todos aqueles enfeites de natal da nossa árvore. – Os gêmeos abaixaram a cabeça. – E comer a comida que eu preparei.

            - Mas Haruhi. – Começou o Tono. – Nós trouxemos comida de primeira! Se experimentar tenho certeza que vai adorar!

            - De jeito nenhum! Se vieram passar o natal com os Fujioka, vão passar o Natal à maneira dos Fujiokas. Agora todos sentados na mesa, eu já vou servir a ceia. – Falou apontando para a mesa, e todos seguiram para mesa assustados, até o pai dela.

            - Quer ajuda para a por a mesa, Haruhi? – Perguntou Tamaki intrigado com a comida que Haruhi havia preparado.

            - Acho que você já ajudou demais por hoje Tamaki. – Respondeu Haruhi.

            - Tem certeza, Haruhi? É muita gente. – Tentou Kaoru.

            - Não estou bem!

            Mas aquilo já não era importante para nenhum deles. A comida de Haruhi, para os Hosts, não era exatamente como a comida de primeira que tinham trazido, mas era boa do mesmo jeito. Depois de os gêmeos estranhamente terem se oferecido para lavar à louça. Os Hosts e o pai da Haruhi começaram uma animada conversa sobre como passaram seus natais passados. Tudo seguia “normalmente”, até que Tamaki de se levantou e anuniciou:

            - Eu quero abrir os presentes!!!!!

            - Ainda não, Tamaki. – Disse Kyoya em seu típico tom frio.

            - Por que não, Kyoya? – Insistia o teimoso King.

            - Porque ainda não é meia-noite. – Kyoya se perguntava como seu amigo tinha problemas em reconhecer assuntos tão óbvios assim...

            - Mas eu quero abrir os presentes agora! – Choramingou o Francês.

            - Não aja como uma criança mimada, Tamaki. – Repreendeu Hikaru

            - Você não vai quer deixar uma má impressão na Haruhi e no pai dela, também. – Implicou Kaoru

            - Não estou agindo como uma criança mimada! Eu quero abrir os presentes para que a Haruhi veja o maravilhoso presente que eu comprei para ela! – Defendeu-se Tamaki

            - Não precisa, Sempai... – Disse Haruhi que, na verdade, tinha medo do que o sempai poderia ter dado para ela.

            - O quê? Por que não? – Disse Tamaki desapontado. – Não tem ninguém que não goste de ganhar presentes.

            - Detesto quando concordo com o Tamaki, Haruhi. Mas é verdade por mais medonho que um presente dado pelo Tamaki possa ser não vejo como alguém não possa gostar de ganhar presentes. – Observou Kyoya.

            - Não é que eu não goste de ganhar presentes, só não quero os presentes de vocês.

            - Por que, Haruhi? – Perguntou Hikaru, curioso.

            - Porque vocês são vocês. Vocês não vão me dar presentes normais vão me dar presentes extravagantes que eu nunca vou usar. – Explicou-se a Morena.

            - É mentira! – Respondeu o Tono.

            -É mesmo? Então, provem. – Disse Haruhi desafiando eles.

            - Tudo bem. Abre o nosso primeiro Haruhi! – Falaram os gêmeos.

            - Ai, no que eu fui me meter.... – Falou Haruhi bem baixinho para que eles na ouvissem. – Qual é o presente de vocês mesmo? – A menina mal conseguia olhar para os pacotes que agora estavam espalhados pelo apartamento, já sabendo que iria se arrepender de suas ações futuras.

            - Aquele dali! – Apontaram os gêmeos para o grande embrulho de duas cores.

            - Tudo bem. – Disse Haruhi dando os ombros e seguindo em direção ao embrulho. Dentro daquela caixa tinha a maior quantidade de roupas que Haruhi já viu, ela nem sabia que tantas roupas podiam ficar fisicamente juntas no mesmo espaço.

            - Então, não é pratico? Todo mundo tem de usar roupas! – Disse Kaoru cheio de si.

            - Seria, se alguma dessas roupas fosse de fato usável...  – Disse ela tirando algo que ela achava que, pelo comprimento, deveria ser uma saia. Sua cor era de um amarelo bem esquisito, era cheia de tachinhas e, para fechar com chave de ouro, tinha um par de asas atrás. Obviamente, aquela peça deveria ser uma daquelas coisas de desfile de moda de estilistas famosos, custavam mais que a sua alma, porém ninguém em sã consciência usaria uma coisa daquelas em público.

            - Agora abre o meu... – Disse Tamaki para Haruhi, mas Kyoya já tinha entregado para ela o embrulho roxo e sem graça onde estava o presente dele.

            - O que é isso, Kyoya? – Perguntou Haruhi.

            - Ações da Bolsa de Tokyo. E não se preocupe só escolhi as melhores para você. – Falou Kyoya sorrindo como se aquilo fosse algo realmente maravilhoso.

            - Ah, obrigado, Kyoya! Justamente o que eu precisava. – Haruhi deu um sorriso torto. Aquilo poderia não ser exatamente o que uma criancinha pediria para o Papai Noel, mas pelo menos teria uma finalidade prática.

            - Também achei, de nada, Haruhi. – Disse Kyoya Sorrindo.

            - Agora... – Tentou Tamaki.

            - Agora é minha vez e do Takashi! Aqui o meu presente Haruhi! – Disse o Baixinho entregando um embrulho rosa e fofo na mão de Haruhi. Haruhi abriu esse sem medo. Hani era de longe o mais previsível deles e suas suspeitas foram confirmadas quando ela viu que dentro do pacote hania um coelhinho rosa igualzinho a de Hani, só que esse tinha um lacinho vermelho em uma das orelhas.

            - Obrigado, Hani vou dormir com ela essa noite. – Mentiu Haruhi para não magoar o pequeno. Provavelmente, o pai dela se aproveitaria muito mais desse presente do que ela. Com a resposta positivas os olhinhos dele brilharam enquanto ele deu uma mordida no bolo que havia surrupiado.

            - Agora o meu Haruhi! – Gritou o Tono para que ninguém roubasse sua vez de novo. – Abre aqui Haruhi!– Apontou para ela o embrulho dourado. A menina estremeceu de medo só de ver a cor da embalagem, mas respirando fundo ela reuniu coragem para pegá-lo das mãos de Tamaki. Quando Haruhi abriu viu a coisa mais cafona que já vira na vida. Eram mini estatuetas de todos os membros do Host Club.

            - Eu fiz isso para você nunca se esquecer de nenhum de nós! – Começou o discurso de Tamaki. – Para você sempre se lembrar como nossa amizade vale ouro e como somos bons juntos!!!

            - Muito obrigado Tamaki-sempai... – Resmungou ela. Ufa, era só algo inútil... Haruhi sentiu um alívio cair sobre si quando notou que o pior já havia passado.

            - Bem eu sei que todos estão se divertindo muito, mas o motorista da limusine tem de ir embora para comemorar o natal também. Então vamos saindo todo mundo. – Falou sombriamente o Príncipe dos Demônios. E depois de vários protestos, principalmente de Tamaki e dos gêmeos, Kyoya conseguiu botar todos para o caminho da porta.

            - Obrigado mesmo senhor Fujioka e desculpa o transtorno. Se quiser algum tipo de reposição é só deixar uma mensagem na minha secretária eletrônica que eu entrarei em contato assim que esse irritante período festivo acabar. – Agradecia Kyoya à sua maneira

            - Não, imagina foi um prazer rapazes! – Disse o pai de Haruhi realmente bêbado.

            - Então vamos. – Disse Kyoya, mas nem Kaoru, nem Hikaru se mexeram. – O que aconteceu com vocês dois?

            - Kyoya, olha para o Tono e para Haruhi. – Respondeu Kaoru

            - O que tem os dois?

            - Só olha – Disse sentindo uma risada começar a coçar na boca de sua garganta.

            - Olhar o quê? – Kyoya, que já estava fora do apartamento, se virou.

            - Os dois estão debaixo do Visco! – Disseram os gêmeos caindo na risada da cara corada Tamaki que esboçava. Ambos Haruhi e Tamaki ficaram envergonhados e corados com essa observação.

            - Takashi – Chamou o Lourinho, com um ar preocupado, totalmente alheio ao que ocorria com os outros membros. – Você esqueceu de entregar o seu presente para Haruhi!!!!

            - Verdade. – Falou Mori pela primeira vez naquela noite. A morena ficou muito feliz ao ouvir isso, pois isso lhe deu uma desculpa boa o suficiente para sair daquela situação constrangedora.

            - Haruhi. – Disse Mori estendendo um embrulho médio e bonito para ela quando a menina se pôs na frente dele, tomando cuidado para sair até mesmo da sombra daquele Visco.

            Ao contrário dos outros, Haruhi não sentiu receio nenhum vindo do presente de Mori. Mas quando abriu ela levou um susto!

            - Um Laptop, Mori? Como... Como você sabia que era justamente isso que eu queria? – Exclamou Haruhi feliz da vida.

            O calado simplesmente deu um aceno de cabeça. Provavelmente, aquilo seria algo que ninguém nunca descobriria, mas a menina estava tão feliz por ter ganhado o que havia pedido que nem ligava!!

            - Muito obrigado mesmo Mori! Eu adorei! – Agradeceu ela de coração.

            - De nada. – Retribuiu Mori.

            - O quê? Mas... Mas... – Choramingava o Tono que queria que Haruhi tivesse exibido uma expressão tão alegre quando abria o SEU presente! – Como você sabia??? – Perguntou ele alterado para Mori, que se manteve em silêncio mais uma vez.

            - Tudo bem agora vamos. – Ordenou Kyoya puxando um Tamaki meio raivoso pela gola de sua roupa de Papai Noel.

            E esse foi o primeiro natal que o Host Club passou junto. Pode ter sido maravilhoso ou desastroso, dependendo de quem vê ou conta, mas foi um bom Natal Plebeu na visão dos Hosts. E pelo menos Haruhi terminou essa história feliz da vida com seu novo Laptop!


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Notas finais do capítulo

Entrem na campanha: Dê uma Review de presente de natal!!! hahahahaha
Bjuos,
N*t*sh*



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