V Of Vendetta escrita por Nee Bovary


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, pensei que num tinha escrito o 7º xD



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Nee Pov’s


Fomos para a casa do David, era muito bem arrumada.

– Sua mãe deve dar duro para manter essa casa tão limpa.

– Mãe? Nãao, é só eu e meu pai... E a empregada – Disse jogando seus materiais em um canto e se jogando no sofá.

Ele deu um enorme salto, e após atingir as almofadas, ele foi de encontro ao chão.

– VOCÊ TA LOUCO MOLEQUE?! – Ouvi uma voz masculina, e um homem sair de debaixo das almofadas.

– Pai...? – Gemeu David – O QUE VOCÊ TA FAZENDO AI!?

– Eu estava simplesmente dormindo. Posso?

– Aí?

– É, ué.

– Ta, ta – Disse enquanto se levantava – Ah, pessoal esse é meu pai. Pai esse é o pessoal. O que tem pra comer?

– Oi pessoal. Tem comida.

– Oba! Comida, adoro comer comida no almoço – E David foi para a cozinha.

Eu, Thata e Armin estávamos... Tão... [i]Poker Face[/i].

– Finalmente! – Os olhos da Thata brilhavam – Encontramos a verdadeira família da Nee – Ela finge enxugar os olhos – Que emoção – O pai do David deu risada e se aproximou

– Você deve ser o Armin – Disse apertando a mão do Armin – Você é a Nee? – Perguntou a mim

– S-Sim, sou – Sorri e ouvimos um grito

– ROBERT! CADÊ O REFRIGERANTE!? EU TO MORRENDO DE FOME! – Era o David.


Robert Pov’s


Ouvi o Castiel chamar pelo meu nome. Aquele idiota. Fui até a cozinha e falei baixo para apenas ele ouvir.

– Idiota, me chamou pelo meu nome – Ele se tocou e arregalou seu olhos

– Desculpe-me, pai. Foi por impulso! Sinto muito.

– Tudo bem, tudo bem – Suspiro – Aqui, o refrigerante tava no congelador.

– Obrigado – Ele pegou o refrigerante e colocou sobre a mesa, enquanto chamava seus amigos.

Eu fui até a porta e vi o Armin encantado com minha coleção de espadas.

– Gostou? – Perguntei

– Sim! Cara, são reais?!

– São sim – Olhei para a Nee que estava olhando seriamente para a coleção

– Isso é tão Assassin’s Screed! – Disse Armin com os olhos brilhando

– Isso é tão B.W.... Ou aquele outro grupo – A Nee continuava a olhar para a coleção e eu a encarava.

– Os W.B.? – Ao ouvir aquela frase meu coração acelerou. Como ele podia saber nosso nome? Seria ele?!

– Como assim W.B.? – Perguntei, tentando parecer calmo.

– Ah, é que eles são parecidos com os B.W. então agente só inverteu o nome. Ideia da Nee.

– Hum... – Olhei para a Nee – Você é esperta – Fingi um sorriso – Bem, vamos almoçar.

Entrei na cozinha, me servi e sentei-me ao lado do Castiel. Estávamos todos quietos, e o Castiel começou a formar letras com a comida. Escreveu o seguinte: “qm c sus?”. Algo que eu entendi como: “Quem você suspeita?”.

– Quantos anos você tem, Nee? – Olhei para o Castiel pelo canto do olho. Ele se surpreendeu, mas tentou disfarçar.

– Tenho 16 – Disse sorrindo e o Castiel escreveu um “Só?” no prato.

– Bem... E você Armin, soube que gosta de videogames. Verdade?

– Gosta? – Falou a Thata – Ele é um viciado!! – Rimos

– Isso é ciúme – Disse a Nee com um sorriso malicioso – Sabe, a Thata é mais ciumenta que o Alexy.

– Isso por que o Armin da mais atenção aos jogos do que a sua própria namorada – Completou Castiel e nós rimos novamente enquanto a Thata corava e fuzilava a Nee com os olhos.

– Bem, – Continuei – Que tal assistirmos Batman The Dark Knight Rises ou Sherlock Homes A Game of Shadows e depois jogarmos vídeo game?

– CLARO VÉEIO!! – Gritou o Armin

– “Véio” não. É mano, parceiro, cara... E por ai vai – Ele deu risada e continuou

– Você lembra um cara que eu conheci ontem.

– Que cara? – Perguntou Thata

– Um... Ontem quando eu dei uma saída com meu irmão, agente parou em uma praça, e ai sentamo-nos em um banco e uns poucos minutos depois chegou um homem. Acho que tinha a idade do Robert. Ai eu tirei meu PSP e comecei a jogar enquanto o Alexy foi comprar um sorvete. Eu não tava conseguindo passar de uma parte no jogo e xinguei bem alto. O cara olhou pra mim e disse: “Que jogo é?”. E eu respondi: “Assassin’s Screed Bloodlines”. E colocou o livro que tava lendo de lado e estendeu a mão: “Quer que eu te ajude? Já zerei uma vez”. Eu pensando que ele tava blefando deixei, mas não é que o cara conseguiu? Ai nós começamos a conversar. Eu até passei meu endereço, pra ele ir jogar comigo algum dia.

– E qual o nome dele? – Perguntou a Nee. O Armin ficou estranhamente quieto – Hein, Armin?!

– Esqueci de perguntar.

– Você é maluco?! E se ele for um pedófilo?! Cara, você é burro, hein!

– Ah, eu esqueci, algum problema?! E ele não é pedófilo nenhum!

– Sei...

– Ah, ele vem amanhã!

Olhei para o Castiel e ele assentiu com a cabeça. Ele teria de ir junto. O cara pode mesmo ser um pervertido. Percebi que todos haviam terminado de almoçar e me levantei da mesa, pegando os pratos.

– Vão pra a sala, eu já to indo. Não comecem a diversão sem mim!

– Sim senhor, capitão! – Nee bateu continência e saiu correndo para a sala. O Armin e a Thata fizeram o mesmo.

– O Armin? Mas é uma garota, e o Armin é um homem.

– Talvez ele trabalhe para os B.W.!

– Tem razão... Mas e a Nee? Acha mesmo que é ela?

– Ela que sugeriu o nome de “W.B.”

– Mas pai, você viu o porquê! Pode ter sido apenas uma coincidência.

– Você não presta atenção ao curso para detetive?

– Eu presto pai... Mas... – Ele abaixou o olhar

– Olha, é só um palpite. Não é de certeza. Não vou te proibir de namora-la.


Pov’s Castiel


Fui para a sala. A Nee e a Thata estavam sentadas em cima do Armin, que estava jogando no chão.

– David, David! – Chamava-me Nee – Vem! Vamos esmagar o Armin! – Corri na direção deles e me deitei em cima do Armin (Costas com costas é claro). As meninas estavam vindo, quando meu pai grita:

– Minha vez!! – Meu pai deitou-se em cima, formando um “ X ”.

Nee veio em seguida, deitando-se de uma forma em que nossos rostos ficaram bem próximos. Ela parece não ter ligado muito, pois quando a olhei, ela estava só sorrindo, e ao contrario de mim, nem um pouco corada.

– Saai! Você vão me matar! – Gritava o Armin

– Essa é a intenção! – Debochou a Nee – Vem Thata! Sua vez!

– NÃAO! A THATA É A MAIS GORDA! – Berrou o Armin e a Thata saltou em cima, sem dó nem piedade.

Ficamos naquela forma um bom tempo, até que ficamos com pena do Armin e saímos.

– Você ta bem, Nant? – Perguntou-me a Nee

– Nant? – Sentei no sofá e ela veio atrás

– É, eu não achei nenhum apelido para David, então tirei do Tennant mesmo

– Entendi

– Nant... É... Vou te chamar assim também, então – Disse a Thata

– NÃO! Eu criei o apelido! Só eu posso chama-lo assim! Você que crie outro!

– Desculpa, sua chata!

– De qual quer forma – Interrompi a briga que iria se iniciar – Eu estou bem sim, Boo, obrigado.

– Boo? – Estranhou a Nee – É Foo seu louco

– Ué, eu não tenho direito a um apelido que só eu te chame não? – A Nee olhou pra mim e a percebi corar. Fiquei meio surpreso, mas logo comecei a rir – Sua bobona!

– O amor é lindo – Disse a Thata

– Thata, vai dar carinho ao seu amor, ela ta sofrido. Coitado – Disse Nee empurrando-a, com a palma da mão, pela testa.

A Thata hesitou um pouco, mas logo foi para perto do Armin, que realmente estava precisando de ajuda.

– Tudo bem pessoal – Disse meu pai – Vamos parar com o momento “love” aí de vocês. Vamos assistir.... BATMAN O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE PARTE DOIS!!! – Todos gritaram de felicidade e se jogaram no chão.

A Nee estava deitada no chão, a Thata também estava deitada e usava o bumbum da Nee como travesseiro. Armin estava sentado no chão e encostado no sofá, totalmente ocupado por mim.

– Isso sim são pessoas massas! Preferem um bom chão a um sofá! – Meu pai fingia enxugar uma lagrima invisível - Afasta ae David.

– De jeito nenhum, vá para o querido chão também

– É né! Você já infectou todo o sofá mesmo! – Disse apertando play e se acomodando.

Mais Tarde...

– E então, por que não dormem aqui essa noite? – Convidou meu pai

– Por mim tudo bem – Pronunciou-se Armin e a Thata também concordou, já a Nee...

– B-Bem... Eu não sei... Vou ter que perguntar pro meu pai. Talvez ele precise de ajuda hoje.

– Ajuda?

– É... Ele trabalha bastante, e pra não ficar muito cansado eu o ajudo – Disse tirando o celular do bolso e se afastando, para ligar para seu pai


Nee Pov’s


“Sim, Nee?”

– Pai, eu posso dormir hoje na casa do David?

“Pode... Mas é só você?”

– Não, a Thata e o Armin também estão aqui. Mas me diga, não tem nada pra hoje?

“Tem... Mas eu posso mandar outra pessoa”

– Não! Eu vou. Eu digo que vou buscar umas coisas, e vou ai

“Tem certeza?”

– Tenho!

“Então ta, venha logo”

Deliguei o celular e fui contar tudo para o pessoal.

– Ah, tudo bem Nee. Você vai demorar muito? – Perguntou o Robert

– Não sei ao certo... Talvez sim... Mas vou tentar ser rápida

– Tudo bem então, até daqui a pouco

– Até – Despedi-me e fui para casa.


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Notas finais do capítulo

COMENTA SUAS FANTASMAS ç.çÉ por isso que eu num posto, ninguem me ama ç.ç



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