A Garota Do Lago escrita por PotterWon


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, essa é a minha primeira fanfic do casal Romione. Eu realmente espero que gostem!

Essa capa é provisória ok? Logo logo trocarei por uma melhor.

Não se esqueçam de comentar. Lembrem-se: Quanto mais comentarem, mais rápido sairá o primeiro capítulo.

Qualquer dúvida estou no twitter @PotterWon. Enjoy!



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Ronald Weasley estava absorto em seus pensamentos naquela ensolarada tarde de verão. Acabara de discutir gravemente com seu pai, Arthur, que queria o filho assumindo a empresa da família, alegando que estava ficando velho para tratar de negócios.

Molly, sua mãe, um dia sonhava que o filho entrasse para a faculdade de direito para ser um dos melhores juízes do país. Mas Rony sempre fizera tudo diferente.


Seu sonho era se descobrir enquanto viajava pelo mundo afora. Descobrindo novos povos, culturas, novas possibilidades. Nunca achou que teria perfil para ser um empreendedor ou muito menos, um juiz. Afinal, ele mesmo já havia feito coisas que não eram de se orgulhar se estivesse em ambos os empregos sugeridos por seus pais.


– Querido? – Disse Molly adentrando no quarto do garoto, o despertando de seus devaneios.


Rony estava deitado em sua cama com um livro em mãos, no qual ele não sabia por que ainda estava com ele, pois acabara de perceber que havia lido o mesmo parágrafo diversas vezes, devido a seus pensamentos estarem distantes dali.


– Ele pediu para você vir aqui, não foi? – Disse Rony sem ao menos olhar para a mãe.


– Na verdade, sim.

Molly seguiu em direção a onde o garoto estava e sentou a beira da cama do filho.


– Ronald, entenda que seu pai e eu queremos apenas o seu melhor. E, quando nós tentamos lhe convencer a seguir essas carreiras é por que...


– Não quero ser um empresário, mãe. Ou muito menos um juiz. – Disse Rony interrompendo Molly.

Rony já esperava que a mãe fizesse uma enorme explicação sobre a importância de um bom emprego em meio das circunstâncias atuais no mundo, mas Molly apenas disse:


– Quer saber? Esqueça essas histórias de cargos importantes, filho. Faça o que quer fazer!


– O que? – Disse ele incrédulo com o que a mãe havia dito.

– É. Andei pensando nos últimos dias e, acho que você tem sido muito pressionado por seu pai e eu para assumir os negócios da família ou ter um grande cargo no tribunal. – Disse Molly acariciando os cabelos ruivos do filho.

– Tem certeza do que está dizendo mãe? Quer dizer, a senhora não começou a tomar nenhum remédio, não é?

Molly soltou um riso abafado e disse:


– Não querido, eu tenho absoluta certeza. Viaje pelo mundo, descubra novas coisas... Se descubra. E não se preocupe com seu pai, tenho certeza de que irei convencê-lo.


– Obrigado mãe. – Disse Rony sorrindo para Molly, e dando-lhe um abraço de urso.


**



As malas estavam prontas, tudo já havia sido acertado.


– Vou sentir saudades, dos três. – Disse Rony a Molly, Arthur e Gina, sua irmã caçula.


Rony e Gina eram os mais novos de todos os sete filhos de Molly e Arthur. Gui, Percy e Carlinhos haviam se rendido as pressões do pai para trabalhar na empresa da família, enquanto Fred e Jorge – os gêmeos – haviam seguido seu sonho de montar seu próprio negócio nos Estados Unidos.


– Nós também Roniquito. – Disse Gina dando-lhe um sorriso.


– Se cuide Gina. Se qualquer um daqueles engraçadinhos da sua escola tentarem algo com você, me ligue que eu vou vir imediatamente dar-lhes uma lição.

Gina deu um tapinha no ombro de Rony, e os irmãos deram um longo abraço. Ele olhou pela ultima vez para a irmã de cabelos longos, lisos e ruivos, que tinha olhos extraordinariamente azuis.


– Não se esqueça de levar um protetor solar querido. O sol nesta época do ano é terrível. – Disse Molly com os olhos marejados.


– Mãe, não se preocupe. Vou ficar bem. – Respondeu Rony com ternura.

Rony agora estava frente a frente com seu pai, que não havia se pronunciado ainda.


– É uma pena que eu não o tenha convencido filho.


Rony agora encarava o chão, pois o que ele menos queria naquele momento, era chorar na frente do homem que lhe ensinou a sempre se controlar emocionalmente em momentos difíceis.


– Vou sentir saudades. Não se esqueça de nos mandar notícias. – Disse Arthur aproximando o filho de si para um abraço.


– Não vou esquecer pai, não se preocupe.

Rony retribuiu o abraço do pai e seguiu para seu carro com sua mala. O primeiro lugar que iria não seria para outro país, e sim para a velha casa do lago da família, no interior da Inglaterra, que ficava á poucas horas de Londres.


O garoto ainda tem boas lembranças da casa. Lembrou-se de alguns verões em que sempre ia até o local com seu avô – agora falecido – onde os dois ficavam até tarde da noite olhando as estrelas e contando histórias.


Após poucas horas de viagem, Rony entrou por uma esburacada estrada de terra, e em poucos minutos, ele finalmente avistou a pequena casa amarela exatamente a beira do lago e instantaneamente, sorriu.


E naquele momento, não sabia por que, mas Rony teve certeza de que sua vida começaria a partir dali.



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Notas finais do capítulo

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Beijos, até o próximo capítulo!