Por Você escrita por Akane Chan


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, desculpem os erros que possam ter, mesmo que eu tenha revisado!
Agora sobre a fic: sim, eu havia dito que somente traria outra fic para o nyah! quando a que estou escrevendo estivesse concluída, porém eu não resisti >.<'
Farei o possível para trabalhar ambas com a qualidade merecida o/
Boa leitura a todos, meus amores '3'
P.S: desculpem o prólogo meio grande, ainda estou me acostumando com essas coisas >.<''



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A movimentação naquele esquadrão era sempre a mesma, no mesmo ritmo, trazendo e levando as mesmas pessoas. Atrás da mesa de madeira estava o capitão daquele esquadrão, e sobre a mesa de madeira estavam espalhados papéis brancos – que deveriam ser revisados e assinados pelo garoto – que tiveram a atenção roubada por uma velha fotografia há muito tempo secretamente guardada. A simples moldura de madeira adornava a fotografia que remetia aos tempos de estudante da Academia Shinigami. Na fotografia que as pequenas mãos firmemente seguravam via-se a imagem do capitão do 10º esquadrão quando mais jovem, sendo amorosamente abraçado por um jovem moreno de pele alva. Enquanto o garoto de olhos esverdeados parecia ter a expressão emburrada, o moreno de olhos azuis estava sorrindo calorosamente.


Um sentimento apoderou-se do coração do jovem Hitsugaya, e esse sentimento tinha nome: dor. Ainda doía a perda, ainda doía saber que aquele sorriso nunca mais veria, doía saber que nunca sentiria a felicidade de novo, doía acreditar que fora o único culpado pela morte daquele que foi seu único e verdadeiro amor.


As lágrimas apoderaram-se dos olhos entristecidos do jovem capitão, porém este não ousou tentar contê-las, eram inevitáveis. Aquela voz tomava-lhe os pensamentos, era como se ele estivesse ali, chamando-o alegremente como sempre fazia, “Toushirou... Toushirou”, ele somente entregava-se ainda mais ao vazio em seu coração que aquele homem chamado Kusaka Soujirou deixou.


Antes de conhece-lo Toushirou era um garoto frio, quieto e introvertido. Todos com quem tentava se relacionar o chamavam de monstro, porém esse monstro encontrou uma luz de esperança naquele olhar caloroso. Soujirou era como um belo anjo.


As ideias de Toushirou nunca mudavam desde que descobrira que teria de enfrentar a pessoa que mais amou – e sempre amará. Se pudesse dar a própria vida em troca da daquele que lhe tirou da escuridão, o faria sem hesitar. Realmente a ausência de Rangiku naquela sala fora em um bom momento, odiaria que a sua tenente visse esse momento de fraqueza e talvez a imagem de seu capitão entregue às lágrimas lhe fizesse recordar da perda que tivera com a morte de Gin.


Parece que a sua tenente escutou um tipo de chamado quando passou rapidamente pelos pensamentos de Toushirou, pois logo ela estava ali, do outro lado da porta daquela sala, pedindo educadamente autorização para adentrá-la.


– Entre! – autorizava o jovem, pouco depois de enxugar as lágrimas e tentando ao mesmo tempo disfarçar a voz chorosa, guardando a preciosa fotografia em uma das gavetas que aquela mesa de madeira tinha.


– Taichou, os preparativos para a missão já foram concluídos. – informava a mulher.


– Certo, vamos! – respondeu sem encará-la torcendo para que ela não olhasse atentamente em sua face.


– Taichou... – a ruiva o chamou, e quando recebeu sua atenção apenas o encarou. Pela expressão da mulher era perceptível sua preocupação para com o seu superior – Tem algo que...


– Matsumoto, precisamos ir! Nada é mais importante do que a missão agora! – cortou a fala da mulher, procurando desviar do possível assunto.


A mulher receosamente concordou, acompanhando o seu capitão até o destino que a missão lhes indicara. Era uma das áreas mais pobres de Rukongai, onde algumas almas residiam. Segundo as informações que ambos receberam, um grupo de hollows conseguiram invadir aquela área e pareciam estar atrás de alguma alma com grande poder de reiatsu.


Quando ambos chegaram ao local determinado, conseguiam ouvir gritos desesperados dos moradores do local, logo Toushirou ordenava a sua tenente que protegesse os moradores enquanto ele cuidaria da eliminação dos hollows.


Bastou deixar sua zampakutou na forma shikai para poder eliminar quase todos os hollows sem grandes dificuldades, pois sempre fora um guerreiro muito forte. Restou somente um aparentemente o mandante dos demais que, por mais que o jovem capitão procurasse pelas redondezas não o encontrava. Era estranho, pois sentia uma reiatsu familiar pelas redondezas, a reiatsu daquele que precocemente o deixou entregue a solidão, porém acreditou ser sua mente pregando-lhe uma peça. Isso somente até ver com os próprios olhos um vulto.


– Congele os céus, Hyourinmaru! – não era possível! Estava ouvindo coisas? Aquela voz, aquele chamado... Toushirou correu o mais rápido que pode até poder ver aquela figura que apenas em seus sonhos e em seus pensamentos mantinha-se viva.


– Kusaka... – sussurrou o jovem capitão ao avistar o homem que tanto ama, somente saiu do estado de transe em que estava quando escutou um alto grunhido de dor partindo do moreno.


Aquilo o enfureceu, se aquele homem era mesmo Soujirou estava decidido: Toushirou daria a própria vida se necessário, mas não deixaria que ninguém o machucasse mais.


– Bankai! – o jovem de olhos esverdeados invocava com a voz carregada de fúria – Daiguren Hyourinmaru! – assim que sua zampakutou apoderou-se brevemente de seu corpo, cobrindo-o ligeiramente de gelo avançou para o ataque, congelando o Hollow para em seguida parti-lo em diversos pedaços.


– Taichou! – Rangiku escutou alguém chamar pelo mesmo espirito que pertencia somente à zampakutou de seu Taichou e depois o escutou invocar sua bankai, era óbvio que ela se preocuparia.


– Kusaka! – o jovem Hitsugaya, inconscientemente, ignorou o chamado de sua tenente, voltando toda a atenção para aquele homem que dominava-lhe os pensamentos.


Aproximou-se dele e o viu inconsciente, porém ainda estava vivo para alívio do jovem capitão. Não sabia explicar como Soujirou estava ali, mas era ele! A mesma face, a mesma textura da pele, o mesmo cheiro, a mesma reiatsu, a mesma presença. Analisando o ferimento que o Hollow causou notou que haviam outros, provavelmente de combates passados. Desde quando ele estava vivo? Porque não procurou por Toushirou?


O jovem agora fitava sua tenente, pedindo-lhe que solicitasse o preparo de uma sala para atender aquele homem no 4º esquadrão. Como a ameaça já fora eliminada, poderia cuidar de Soujirou, poderia obter resposta e poderia sair daquela solidão agonizante da qual seu coração era prisioneiro.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
P.S: quando eu tiver um dia da semana definido para atualizar eu prometo que aviso!



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