A.P.A.S.D. - Fic Interativa escrita por The Psychopath System Of Kimi


Capítulo 4
Teste Força - Que vença o mais forte!


Notas iniciais do capítulo

Olha, espero que gostem! Minha primeira vez a escrever uma luta... Poderiam me dizer se ficou bom? Ficou grande.. né? rs
Leiam as notas finais, e boa leitura!



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– Muito bem! Vamos agora! – Jonny pegou uma pasta, onde tinha vários papeis organizados... Ele, impaciente como sempre, jogou tudo para o ar, deixando uma veia aparecer em sua testa. – Faremos assim, o menino do sangue, onde ele está?

O menino, dos olhos verdes, se levantou da arquibancada, onde todos os outros estavam sentados em grupos separados.

– Estou aqui, e meu nome é Aron se você não se lembra!

– O menino, tem vários alunos aqui, caso você não tenha percebido! – Rebateu. – E onde está... O guri da música? Onde está ele?

– Estou aqui! E me chamo Izack! – Se irritou.

– Sim, sim! Não faz diferença! Agora vocês dois, lutem! – O maior deu um salto para trás, e ambos os garotos entraram na arena, que foi fechada com um grande cubo transparente.

– Mas agora? Por que, e por que com ele? – Debateram ambos.

– Tanto faz, é apenas uma questão de treino, tentem não se matar. Ou se matem, não me importo! – Sentou-se na arquibancada, onde um copo de Milk Shake o esperava. Ele pegou nas mãos, e pôs-se a beber.

Ambos se olharam, com curiosidade um para o outro. Quando Izack deu o primeiro ataque, o ruivo pegou a sua guitarra, e começou a tocar alguns acordes, porém para não ser atacado, Aron concentrou-se, e com alguns movimentos das mãos, em direção ao ruivo, o acertou. Algo imaginário prendeu o corpo do ruivo, que ficou imóvel.

– Mas o qu-

– Consigo controlar o seu sangue, ao mesmo tempo seus movimentos! – Explicou o mais novo.

O sangue do mais velho ferveu, e ele tentou se livrar, mas não conseguia. Foi quando Aron, querendo ser mais justo com o oponente, o soltou. O ruivo pegou a guitarra, que havia caído no chão, e tocou algumas notas, os movimentos do som foram em direção a Aron, que tentou desviar, mas foi acertado. Assim, caiu no chão, encostou a mão na boca, e viu uma fina linha de sangue saindo dela, sentindo o gosto do sangue.

– Foram muito bem, os dois, porém uma dica para você, Aron. Quando tiver o controle geral do corpo do oponente, não importando ele é amigo, ou inimigo! Faça isso para a própria proteção! – Indicou o maior.

Ambos os garotos saíram do local, e Aron sentou na arquibancada, ao lado de Izack.

– Você se saiu bem, Aron. – Disse o ruivo.

– Obrigada, você também, Izack. – Elogiou o menor.

– Pois bem! – Indagou o treinador. – Agora veremos... Onde está a menina, apelidada de Effy? E também a senhorita Abella? – Ambas se levantaram, e caminharam até o meio, onde os garotos haviam acabado de lutar. – Fight! – Brincou o maior, fechando novamente o cubo.

A de olhos verdes, Effy, imaginou alguma tragédia... Como a que havia acontecido em seu passado, e começou a ficar nervosa, com vontade de acabar com aquilo tudo o mais rápido possível, e lançou uma pequena bola de fogo em direção a Abella.

A pequena Fertys pensou: “Eu não lutarei fogo com fogo... A melhor defesa seria o ataque, então...” A menor lançou, com ambas as mãos, uma grande fonte de água, que acertou todas as bolas de fogo lançadas por Effy, que se irritou.

Abella ainda lançou algumas bolas de água, atacando Effy, mas que desviara. Sem querer, Effy cai no chão, e irritada com a queda, caminha até Abella, lançando de surpresa uma bola de fogo, que acerta de raspão o braço da outra, que agonizou de dor, caindo no chão. A que controlava os elementos, aproximou-se da caída no chão, e tentou pisar no braço machucado de Effy. Porém, uma neblina consome o local, deixando ambas tontas. Abella caiu no chão, e as duas ficaram desmaiadas, a neblina sumiu, e Jonny aproximou-se das duas caídas.

– É proibido tentar machucar o outro, caso isso não fosse defesa. – Murmurou. Algumas pessoas chegaram, e carregaram os corpos das meninas, levando-as para a arquibancada, e colocando algumas máscaras para respirar nelas. – Os próximos... Donna, e Sebastian!

Os dois falados anteriormente caminharam até o centro.

Donna, em um piscar de olhos, apareceu atrás de Sebastian, e deu um golpe nas costas dele, porém, quando ela repara direito, ele não sente nada. Ele vira-se para trás, e deu um soco no rosto dela, que só quando se bate no final do cubo que para. Ele correu até onde ela se encontrava, e segurou alguns fios dos cabelos ruivos, e distribuiu socos no estômago da menina, que se concentrou, e apareceu atrás do rapaz, dando um soco no pescoço dele, que dessa vez sente, e cai no chão. Mas então, ele chuta a perna dela, que cai no chão também. Ambos já estavam irritados, e com certeza iriam se matar, quando Jonny entrou lá, e derramou Milk Shake em ambos, que ficaram encharcados e com cheiro de chocolate, com alguns pedaços de biscoitos nos fios de cabelo de cada um.

– Mas o q-

– Treinamento finalizado, não posso deixar nenhum dos dois morrerem! – Murmurou Jonny, dando ambas as mãos para cada um segurar, assim levantaram-se. Eles se sentaram na arquibancada, e ficaram se encarando, com certo ódio no olhar. – Os próximos, Elena, e Holly!

Ambas caminharam até o centro, uma encarando a outra, mas sem nenhuma rivalidade.

Quando Evans voa sobre Elena, e joga algumas pedras de gelo (granizo) sobre a menina, que desvia dos ataques, e como própria defesa, olha diretamente nos olhos de Holly, que começa a tremer, e suar frio. A menor cai no chão, mas consegue se manter firme, e continua a atacar a maior, que desviava com facilidade. Elena havia conseguido se aproximar da outra, tirou as luvas, e toca no ombro da menor. Começa a sentir as dores que ela havia sentido, vendo o passado da menor, e se assustando com o que via, tanto que caiu no chão, e começou a lagrimar.

– Está bem, Elena? – Holly perguntou, assustada.

– Sim estou... – Suspirou. – Acho melhor parar por aqui, treinador. – Ela gritou um pouco ofegante, e Jonny assentiu.

– Se saíram muito bem as duas... Agora... O moleque que controla as armas, e o menino das asas... – Falou, já irado com a demora que aquilo estava levando.

– Eu tenho um nome, “tutor”. – Implicou Jeffrey. – Meu nome é Jeffrey Taylor, e prefiro que me chame assim!

– Claro, claro, Jeff! – Provocou o mais velho.

– É Jeffrey para você! – Rebateu. O maior ficou em silencio, ou alguém poderia acabar sem braço.

– Sem se esquecer de mim, meu nome é Hector, professor! – Interferiu Hector, irônico.

Quando ambos ficaram sozinhos na arena, se encararam por um tempo, Jeffrey sorria sádico, imaginando como poderia usar mil maneiras de machucar Hector, que fazia o mesmo. Como em um segundo, as asas negras de Hector saem de sua costa, e ele começa a fazer alguns movimentos com as mãos, como se fosse atirar contra Jeffrey, e assim foi feito! Vários raios, pouco notados pela transparência, foram atirados contra o de cabelos negros. Jeffrey sorria, muito mais do que o normal, e começou a gargalhar do nada.

– Por que está rindo, retardado? – Hector perguntou.

– Por que sua ingenuidade é muito progressiva... Acha mesmo que consegue me acertar? – Provocou.

Hector ficou em silencio, e sobrevoou sobre Jeffrey, que começou a imaginar algo surreal, a única coisa que passou pela cabeça do garoto foi uma foice, porém essa tinha dois ganchos, em uma só. Aquilo apareceu bem a sua frente, ele segurou com as mãos, e deixou vários fios de cabelo descerem por sua testa, e ele sorria cruelmente. Pegou a foice, e conseguiu acertar as asas do loiro, que foi jogado no chão, Jeffrey fez a arma sumir, e pegou com as próprias mãos ambas as asas do loiro.

– Vou arrancá-las! – Ameaçou. – Suas asas serão minhas! – Ele começou a puxar com força as asas de Hector, que tentava impedir o menor lançando algumas lanças feitas pelo vento, algumas acertaram a cara de Jeffrey, e fez o sangue correr por sua cabeça, mas ele não soltou Hector.

– Hey, Hey! Nada de matar! – Jonny segurou Jeffrey pelo pescoço, o imobilizando no chão. Hector se levantou ofegante, e caminhou até a arquibancada. – Iria matá-lo, Jeff?

– É Jeffrey! Não te importa se eu iria matá-lo ou não! – Empurrou o tutor e caminhou até a arquibancada, e sentou-se bem separado das outras pessoas. Abella, ainda ofegante pela luta que acabara de travar, olhou por um instante para o rapaz. Ele estava sozinho, nada dizia, e estancava o sangue com a própria blusa de manga comprida. Mas nada disse a menina, apenas voltou a fixar o olhar na arena, esperando os próximos.

– Bem... Acho que finaliz-

– Nada disso Jonny! – Bárbara apareceu atrás do rapaz, sorrindo. – Não sei quem mais chamar, poderia lutar comigo? –Ele sorriu, e assentiu com a cabeça.

A menina, do cabelo negros, com alguns fios amarelados, se distanciou de Jonny. Ele juntou algumas forças e energias que ainda obtinha, e lançou uma forte corrente de ar contra Bárbara, que desvia com facilidade. Ela lança grandes jatos de água, que fez a imagem de Jonny sumir em meio daquilo, e quando ela percebe ele está atrás de si mesma. A mais velha tenta acertá-lo, mas ele desvia, e desviava todas as vezes, até que a garota se distanciou do maior.

Spider lançou várias correntes de água, e quando pensa que acerta Jonny, sorri. Porém ele se desfaz como um holograma.

– Mathews? – Questionou para si mesma, e quando da por si esta jogada no chão, graças ao soco que levara na costa, vindo por Jonny. – Mas quando? – Ela perguntou, enquanto se levantada do chão.

– Não deve baixar a guarda, principalmente ao lançar jatos de água que deixam sua própria visão curva. – Ele disse. – Mathews me ajudou quando você baixou sua guarda, assim te derrotei. Mas admito, foi muito bem! – Jonny sorriu. Bárbara saiu do local, indo em direção ao próprio quarto, para se distrair.

Todos os alunos estavam em boquiabertos com a atitude de Jonny.

– Mas isso é trapaça! – Indagou Donna.

– Não! Eu nunca disse que alguém não poderia interferir. – Ele sorriu travesso, deixando o sangue de todos ali presentes ferver. – Agora, se não se importam, vamos até os quartos.

Eles caminharam por um corredor enorme, onde tinha o nome de cada um dos alunos em cima da porta.

– Os mimos de vocês serão apenas café, almoço, lanche, e jantar! Além de terem os próprios quartos. Os uniformes estão aqui! – Ele apontou para uma mesa. Os das meninas eram uma blusa branca, junto com um colete preto onde tinha escrito bem do lado direito: “A.P.A.S.D.”, completada por umas saias pretas, xadrez, mas elas também poderiam usar calças compridas jeans pretas. Era completada, ainda, por um tênis totalmente preto, com detalhes brancos. – Eu sei, as roupas são cafonas, meninas. Porém, só irão usá-las para luta corpo a corpo.

– Por que usaríamos saias para lutar? – Questionou Holly.

– Eu sei lá! Não sou eu quem mando nessa budega de escola! – Murmurou Jonny. – E as dos meninos estão aqui! – Apontou para outra mesa. A farda dos meninos era completa por uma blusa branca, coletes pretos, com o mesmo slogan dos coletes femininos, e completas por tênis e calças jeans pretas. – Eu não uso essa porcaria! – Murmurou Jonny. – Prefiro a minha roupa normal! – Aliás, Jonny vestia uma jaqueta preta, junto com uma blusa cinza, completado por uma calça jeans preta, e um all star. – Agora mostrarei os quartos.

Ele abriu uma porta do quarto masculino. As paredes eram negras, enquanto outras eram cinza. O quarto era completo por uma cama de solteiro, um guarda-roupa, e uma... Geladeira...

– Eu acho bom ter uma geladeira nos quartos, ela esta completa por refrigerantes, e congelados. Além de sorvetes se quiserem. – Sorriu. – É isso! Cada quarto tem o nome do dono escrito em cima, e não saiam do seu quarto à noite! O horário para ir para o quarto é às 23h30min, mas vocês decidem a hora de dormir. – Sorriu travesso. Cada garoto pegou a roupa que lhe servia na mesa, e caminhou até o quarto onde estava identificado com o próprio nome. – Agora, o quarto feminino.

Ele abriu a porta de um dos quartos, tinham as mesmas características do quarto masculino, porém tinha uma janela, da qual era trancada com grades de segurança.

– A galerinha daqui acha que vocês precisam de liberdade... Mas não vejo nenhuma diferença em ter as janelas trancadas, tsc tsc. Vai entender! – Suspirou o maior. – As mesmas ordens para vocês, entrem nos quartos no máximo às 23h30min, o horário de dormir vem a sua própria vontade, e não saiam a noite!

As meninas caminharam cada uma com o quarto, onde estavam identificadas. Jonny tomou uma postura mais séria, e como um louco gritou:

– AMANHÃ VÃO SABER SOBRE O LIVRO PROIBIDO! ACORDEM ANTES DAS 07h00min! – E caminhou como se não tivesse feito nada, subiu as escadas, e entrou em seu quarto. – Odeio esse trabalho...


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Notas finais do capítulo

Bem, para me organizar essa semana, faremos assim: Postarei as quartas, sextas e domingos. Pode ser? Eu adoraria saber se ficou bom, além do mais, como já disse, é a primeira vez que escrevo algo do gênero (lutas).
Bem, e eu gostaria de saber se ficou bom. Ficou?
Merece reviews?
Feliz Natal!^^
Até a próxima!