Spirit escrita por Kaniminashi


Capítulo 12
Capítulo 12 - Cilada




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Já é Abril. Estão todos saindo. Está bem frio, apesar de já termos entrado na primavera. Muita coisa aconteceu desde que meu pai desapareceu. Por algum motivo, estou inquieta. Meus pensamentos estão atordoados. Não consigo mais falar com Zero normalmente. Minha irmã largou a escola para ir a karaokês públicos após a escola, meu irmão começou a se matar de estudar em vez de praticar, e Zero não fala mais comigo. É de se esperar que as provas mudam as pessoas, mais já está nos limites! Ninguém fica tão estranho assim, nervosismo não é tão absurdo. Já estou preocupada com o que vai acontecer das férias.

Minha mãe me ligou ontem, pedindo ajuda para reformar o telhado, quebrado pela chuva de inverno do mês retrasado. Eu fui ajuda-la, óbvio, mas pela primeira vez não me sentia feliz de ter ajudado alguém. Eu também piorei nesse meio termo da história. Os professores fazem pressão em mim, me sinto isolada. Minha nota em magia piorou, minha mãe já foi chamada e explicou minha situação, mas os professores nem deram bola. Eu percebo Zero virando o corredor.

Zero!

Sem resposta. Zero passa direto como se eu nem tivesse gritado para toda escola ouvir.

ZERO, SEU IMBECIL, POR QUE ME IGNORA?!

De outro berro, Zero só ouve o imbecil.

–Olha aqui, não tô a fim de discutir com pessoas que criam expectativas falsas! - Zero parece estar bravo. - Saia do meu caminho.

–Mas eu... O quê eu fiz?

–Como se não soubesse... Acharam uma poção de amor na sua gaveta. Em quem você tentou usar? Em mim, talvez?

–Mas...

–Carrynne! - Diz um estudante da sala ao lado - Admita! Você têm uma poção do amor!

Ao mesmo tempo que ele diz isto, Srta. Margarett passa ao meu lado, sorrindo como se tivesse aprontado alguma pra cima de mim. Seus olhos azuis não me enganam. Percebendo o que ela teria feito, eu a pego pelo braço e a levo ao fim do corredor, em uma escada que ninguém mais utilizava.

–O que diabos você aprontou agora, professora? - Lagrimas surgem em meus olhos - Estão todos que me são próximos mudando de estilo de vida e de costumes, qual o motivo disso?

–Vingança.

–Pelo quê?

–Você têm atraído a atenção do diretor mais do que eu. Como você consegue, em um corpo tão frágil, acumular tanta magia? Como você consegue ser o centro das atenções só por causa da sua misera magia?

–Não fui eu quê escolhi ser assim!

–Vamos fazer assim: nós lutaremos. Se você vencer, eu paro com essas bobagens e mitos.

–E se eu perder?

–Você transfere magia.

–Não posso fazer isso...

–Tá com medo?

–Pare de me provocar!

Uma pessoa entra na sala, e me pega gritando com a professora. A falsa ainda diz que eu estou tentando ataca-la, e o aluno me segura.


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