As Executoras escrita por Sam


Capítulo 8
Capítulo 8 (ESF)


Notas iniciais do capítulo

Hello! Bom, como prometido, dei um jeito de compensar o domingo. Agora, toda segunda feira haverá o Especial Segunda Feira (ESF). Esse capítulo, vai ser bem maior do que os outros (Pelo menos 2.000 palavras) e sempre vai ter alguma briga ou surpresa ou final curioso ou tudo isso junto. kkkkkkk Espero que gostem, boa leitura!



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– Elisabeth! – A adverti.

– Ta! Eu sei que ninguém perguntou, mas eu também sei o que tudo isso significa e quero ajudar!

– Tudo bem, deixe-a falar. – Disse Ronnie, com um sorriso acolhedor. – O que você sabe, garotinha?

– Bom, é uma longa história. – Ela suspirou e depois continuou. – Angie queria que Nikki falhasse ao matar Larry, então iria capturá-la e fazê-la contar tudo, absolutamente tudo, sobre Anita e Ronnie. Onde elas moram, onde trabalham, se tem família, amigos... Ela ia matar Cath na frente de Nikki e depois a torturaria, matando seus amigos, colegas de trabalho, “família”. – Ela disse família entre aspas pois sabia que eu não tenho família. – Tudo isso só pra conseguir informações sobre vocês. – Ela apontou pra Anita e Ronnie. – Eu também descobri que os Volturi estão por trás de tudo isso. Eles estão controlando um vampiro mestre, que controlou Angie. Se não me engano, é Nikolaus.

Anita abruptamente se levantou do sofá.

– Isso é impossível! – Ela gritou, exaltada. – Eu matei Nikolaus há muito tempo!

– Parece que não. – O tom de voz de Elisabeth era desafiador.

– Olha aqui garota! – Anita foi pra cima de Elisabeth, com o dedo indicador, o “acusador”, apontado pra ela.

– Não ouse encostar um dedinho sequer nela, ou vai sofrer as consequências! – Cath alertou, entrando entre ela e Elisabeth. Quando Anita parecia mais calma e se sentou novamente, Cath olhou pra Elisabeth com um olhar de desaprovação. Ela entendeu e se desculpou. Com Cath, não com Anita. O resto do povo que estava em casa, havia parado pra ver a briga.

– Continue Liz. – Ué, não é mais “Elise” o apelido dela?

Olhei pra Cath confusa. Ela fez um gesto, como se dizendo depois-a-gente-fala-sobre-isso. Concordei e “Liz” continuou.

– Olha, pelo que ouvi, os Volturi vão chegar semana que vem, mas o porque eu não sei.

– E Nikolaus? – Perguntou Ronnie.

– Eu a matei. – Disse Anita, com a cabeça baixa. Aquilo saiu com o tom de um sussurro, mas todos nós escutamos. Liz e Ronnie apenas olharam com desaprovação pra Anita e, logo depois, Liz continuou.

– Bom, ela não está na cidade, eu acho. Nunca a vi fora de fotos. – Sim, vampiros aparecem em fotos, mas só depois de mortos.

– Há mais alguma coisa que você sabe? – Perguntei.

– Sim. Eu sei por que ela queria Larry morto. Ele era o “cagueta”.

– O que ele caguetou? – Perguntou Nicholas.

– Ele disse a um agente da polícia e a um vampiro que Aro, Marcus e Jane iriam vir pra cá. E que Nikolaus estava viva.

– Quem, além do agente e do vampiro, sabia disso? – Perguntou Cath, bastante interessada no assunto.

– Só Nikolaus, Angie e Larry. Fiquei sabendo que o agente e o vampiro foram mortos.

Eu e Cath arregalamos os olhos, nos entreolhando. Nós duas havíamos ligado os pontos e descoberto o que queríamos.

– O que foi? – Perguntou Ronnie, nos observando.

– Sabemos quem eram o agente e o vampiro. – Dissemos juntas.

– O agente era um colega de trabalho nosso. – Disse eu.

– E o vampiro... era Willie, meu ex-namorado. – Completou Cath.

– Eles morreram misteriosamente na mesma semana. Com certeza foram eles. – Abracei Cath, ela ainda não o esquecera por completo. – Está bem? – Perguntei a ela.

Ela acenou com a cabeça e passamos o resto da noite debatendo sobre o assunto. Discutimos sobre porquês, locais, pessoas, vampiros, mortes e, eu e Nicholas, até discutimos sobre alguns casos ainda não resolvidos.

Eles foram embora quatro da manhã e nós começamos a limpar. Eu e Cath estávamos na cozinha e Liz arrumava a sala.

– Então Nikki... – Cath disse enquanto secava uma panela que eu acabara de lavar. – O que você acha daquele Nicholas?

– Como assim, o que eu acho?

– É. Você acha ele bonito? Legal? Charmoso? Essas coisas...

– Cath! Ele é meu chefe agora! É só isso que eu acho dele. Meu chefe. Ponto.

Ela fez uma longa pausa enquanto secava um prato. Parecia desapontada.

– Eu... percebi o jeito que ele olhava pra você.

– O jeito que ele olhava pra mim... Cath! Você ta ficando maluca! – Contornei o assunto.

– Hum... Então não há nada mesmo rolando entre vocês? – Ela ainda estava um pouco desconfiada.

– Não! Nunca!

Ela pensou um pouco no assunto e depois ficou mais feliz.
Eu e Cath levamos Liz até o segundo quarto de hóspedes.

– Esse é o seu quarto. Pode arrumá-lo do jeito que quiser. –Ela imediatamente desabou na cama, sem dizer nada. Era mesmo muito tarde pra uma criança ainda estar acordada.

Fui pro meu quarto e Cath pegou o primeiro quarto de hóspedes pra ela. Ela também dormiu imediatamente. Eu troquei de roupa, escovei os dentes e, com relutância e sem sono, dormi.


~~


But everytime I tell that I want more

She closes the door


She’s not afraid of all the attention

She’s not afraid of running wild

How come she’s so afraid of falling in love

She’s not afraid of scary movies

She likes the way we kiss in the dark

But she’s so afraid of f-f-falling in love


Maybe she’s just trying to test me

Wanna see how hard I’m gonna work

Wanna see if I can really tell how much she’s worth

What do you worth


Maybe all her friends have told her

Don’t’ get closer he’ll just break your heart


But either way she sees in me and it’s just so hard


So hard, cuz’ every time I tell her how I feel

She says it’s not real


She’s not afraid of all the attention

She’s not afraid of running wild

How come she’s so afraid of falling in love

She’s not afraid of scary movies

She likes the way we kiss in the dark

But she’s so afraid of f-f-falling in love…

– Mas que merda é essa? – Gritei colocando o travesseiro no ouvido.

Levantei da cama nervosa e desci as escadas, batendo os pés como se tivesse o peso de um elefante.

– QUEM FOI O FILHO DA MÃE QUE ESTRAGOU MEU PRECIOSO SONO?!?!?!?! – Berrei quando já estava no pé da escada.

– Eu avisei. – Disse Cath, arrumando um vaso de flores cor-de-rosa em um vaso na mesinha de centro.

Liz estava ao lado do rádio, com olhos arregalados e tremendo de medo de mim. Comecei a andar na direção dela, furiosa.

– Por favor, me desculpe! – Ela colocou o braço na frente do rosto, pra se proteger.

– Tem como você não fazer mais isso, queridinha? – Perguntei em um tom melodioso e percebi suas pernas tremendo. Ela realmente tem medo de mim, o que é ótimo. Adoro quando as pessoas tem medo de mim. Me sinto mais... Poderosa.

– Você não ta brava comigo? – Ela tirou os braços do rosto, bem devagar, e me olhou com medo e anseio.

– Sim, estou, mas isso é muito mais engraçado!

Eu e Cath começamos a rir.

– Pobrezinha dela! A Nikki vai matá-la! – Disse eu, em meio aos risos.

– Hey! Isso não tem graça! – Ela gritou de pé. Estava emburrada.

– Sim, tem muita graça! – Disse Cath, limpando as lágrimas.

Depois que rimos até a barriga doer, percebemos que Liz não estava mais ali.

– Liz? – Chamou Cath, mas ela não respondeu.

Subimos as escadas pra procurá-la lá em cima. Ela estava sentada em sua cama, com os braços cruzados e um bico E-N-O-R-M-E. Nos sentamos ao lado dela, que nem olhou pra gente.

– Liz, não fica brava. Você mereceu... – Disse eu.

– Mereci? Por que eu “mereci”? – Ela ainda estava com muita raiva.

– Cath não tinha te avisado sobre não me acordar?

– Tinha, mas...

– Então por que me acordou?

– Estava na hora do almoço e...

– Cath também não disse sobre eu não me importar com nada durante meu sono?

– Disse.

– Então por que me acordou?

– Por que achei que seria divertido... Me desculpe?

– Claro que sim. – Sorri e a abracei. Não sou tão dura quanto pareço, eu já disse. - Bom, já que estou acordada, vamos almoçar? Que tal McDonald’s?

As duas sorriram e correram para se trocar.

Estávamos muito parecidas. Todas com jeans, All Star e cabelo solto. As únicas diferenças eram: Eu tenho cabelo castanho escuro, liso e longo, Cath é ruiva e seu cabelo ondulado chagava em sua cintura, e Liz tinha cabalo loiro cacheado e comprido. Outra diferença eram as camisetas. Eu estava com uma camiseta meio rasgada dos Ramones, Cath estava com uma regata branca e um colete preto, e Liz estava com uma regata com a foto de cinco garotos. Eu podia ter certeza de já ter visto pelo menos dois deles. Se não me engano, um estava Starbucks aquele dia. O tal de “Daddy”.

Cada uma fez seu pedido e tomamos um milkshake de sobremesa.

– Você os persegue também? – Perguntei, apontando pros garotos em sua camiseta.

– Hum, não... – Ela ficou um pouco triste depois da pergunta.

– Pensei que perseguisse todos os seus ídolos.

– É que eles não estão aqui...

– Mas tenho certeza de ter visto esse aqui – Apontei pro carinha de cabeça raspada que havia visto na cafeteria. – no Starbucks.

– Bom, ele foi o último a ir.

– Ir pra onde?

– Pra Saint Louis.

– Pra que? – Perguntou Cath.

– Pra... – Ela tinha lágrimas nos olhos, mas fazia o máximo pra contê-las. – Se unirem à Igreja Da Vida Eterna.

Eu e Cath ficamos paralisadas, sem saber o que dizer a ela. Uma lágrima teimosa escorreu por sua bochecha.

– Ah pequena... – Sequei a lágrima e ergui o rosto de Liz. Seu nariz estava vermelho. – Há algo que possamos fazer?

– Não... Ninguém pode fazer nada.

Ficamos a abraçando, em silêncio.
Depois de Avril Lavigne assumir que era uma vampira, em 2013, poucos artistas se uniram à Igreja Da Vida Eterna pra ficarem “Jovens e bonitos pela eternidade.” Bom, pelo menos era isso que a Igreja dizia pra recrutar o máximo de gente possível. É claro que o objetiva principal era matar todos aqueles que não seguiam as regras dela. Mesmo que não fossem membros. Isso não importava.
Mas eu não entendi o porque de ela chorar por isso. A maioria dos artistas vampiros continuava na carreira, fazendo sucesso.

Demos uma volta no shopping pra fazer Liz se alegrar, o que deu um pouco certo. Compramos (lê-se: Liz quis comprou tudo sozinha porque é rica) várias coisas pra decorar o quarto dela e mais um monte de porcarias pra ela comer. Quando voltamos pra casa, tomamos banho e fomos todas arrumar a decoração nova de Liz.
Seu quarto ficou uma graça. A cama, com uma colcha cheia de palavras, como: Boo Bear, Carrots, Pigeon, Nando’s, Potato, Cats, Titanic, Toy Story, Daddy, Cupcake, etc. Um abajour que ficava girando e fazendo sombra nas paredes. Todos os lados dele tinha a sigla 1D. Todas as paredes com papeis de parede coloridos e vários cartazes daqueles cinco meninos, uma bebê chamada Lux, um pombo chamado Kevin e um baterista bonitinho. Sinceramente, eu pegava.O baterista, não o pombo.

Compramos coisas pra Cath decorar o quarto dela e uma coisinhas pro meu também. O de Cath ficou simples, mas muito elegante. Paredes marrom claro e rosa-bebê. Vários enfeites e fotos Vintage. O meu quarto, é claro, cheio de golfinhos e fotos do Pottsy (Andrew-Lee Potts, meu ator favorito).

Passamos a tarde inteira transformando a casa em um lar. Ficou linda, confortável e a nossa cara.

Depois do jantar – bolo de carne, arroz temperado e salada japonesa – fomos assistir TV. Se você não adivinhar o que estava passando, você é muuuuuuito lerdo.
Bem na parte em que Lula Molusco ia se dar mal, alguém bateu na porta. Nenhuma das três queria perder a parte mais legal, mas sobrou pra dona da casa atender. Fui tentar levantar e, toda atrapalhada, bati o pé na mesinha de centro, que saiu do lugar alguns centímetros pro lado, mas fez um estrago enorme no meu dedinho do pé. Isso ia dar trabalho depois. Cheguei à porta relutante, mas quando a abri, fiquei de boca aberta.

– Larry? - Perguntei assustada.


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Notas finais do capítulo

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