As Executoras escrita por Sam


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas! Como vocês estão? Bom, tenham uma ótima leitura e espero que gostem! :D



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Dois dias se passaram e nada. Angie, que de anjo não tem nada, não entrou em contato, como o prometido, e aqueles incompetentes não conseguiram nem rastrear o telefone do primeiro contato. Sim, foi isso mesmo que você ouviu leu. Eu chamei Anita Blake de incompetente. Tudo bem que sou sua fã nº 1, mas a vida da minha melhor amiga estava em jogo.
Enquanto Cath pode estar sento torturada pela demoníaca Angie, eu estou aqui resolvendo casos e matando vampiros insignificantes. Bom, pelo menos estou gastando minha raiva em alguma coisa. Coisa essa, que tenho que fazer agora.
Um vampiro chamado Mayer matou uma família inteira e eu fiz questão de pegar o caso.
Eu estava na delegacia vendo as fotos da cena do crime e xingando o desgraçado, quando o chefe dos “Condenados” perguntou quem queria matá-lo. Adivinha quem ergueu a mão antes de todos. Se você disse/pensou que fosse eu, está totalmente certo e merece uma bala de morango por isso.
Recebi os locais que o desgraçado freqüenta e preparei minhas armas. Essa noite seria agitada.

Coloquei uma blusa, All Star bota, jaqueta de couro e calças pretas. Peguei a Firestar, uma faca de prata, uma espingarda e munição. Coloquei tudo na Cheryl e fui pra um bar chamado “Cova dos Leões”. Que nome mais apropriado! Coloquei a Firestar na bolsa de ombro e a faca dentro da bota. Daria tempo de alcançar caso alguma coisa acontecesse fora do planejado.
Entrei no bar, sentei em uma mesa bem no fundo, pedi um drinque e, meia hora depois, lá estava ele. Mayer Waters. O assassino de um pai, uma mãe, três filhos e um bebê. Vai direto pra inferno!
Fiquei o observando até ele dar o próximo passo. Segundo informações, todas as sextas Mayer vai ao bar, logo depois, ao cassino do outro lado da rua e, no fim da noite, volta pra casa.
Fiquei observando o canalha jogar a noite toda, até perder todo seu dinheiro e decidir voltar pra casa. Felizmente, pra mim, ele não tinha carro, então iria a pé. Perfeito. Adoro matar canalhas depois de uma caminhada relaxante.
O imbecil estava caminhando na rua e entrou num beco. Era a minha hora. Eu havia pego a espingarda no carro e escondido embaixo da jaqueta. Não cobria a arma inteira, mas estava escuro, não dava pra ver. Olhei pros lado e, quando vi que não havia mais ninguém, mirei no cafajeste.

- Olá Nikki. – DROGA! Caí numa armadilha.

Angie estava atrás de mim e Mayer me encarava, sorridente. Aquela filha da puta estava com Cath ajoelhada em sua frente, segurando seus ombros. Ela estava sangrando. Uma mordida no braço. Mesma marca da cicatriz em meu pescoço. Uma pequena e brilhante faixa de sangue escorria por seu rosto, originada por um corte na testa. Sua boca estava tampada com fita crepe. Seu olhar pedia por ajuda.

- Solta ela, sua vadia! – Gritei com todas as minhas forças, apontando a arma na direção de sua pequena e perversa cabeça.

Ela soltou uma gargalhada. Som de criança, intenção de demônio. Eu estava com medo.

- Nikki, Nikki... Não aprendeu nada ainda, não é? – Ela me encarou. Serena. Sem expressão.

De repente, em um movimento brusco, empurrou Catherine, que caiu de cara no chão. Ela ficou lá. Imóvel. Angie veio flutuando em minha direção. Seu vestido rosa bebê tinha várias pintinhas escarlate. Não era do vestido, era sangue. Provavelmente de Cath. Ela parou em minha frente, com os olhos fechados. Mesmo há dez centímetros do chão, a ponta de sua cabeça batia pouco acima da minha cintura. Isso me dava uma certa vantagem. Do nada, nem percebi que a demoniazinha havia aberto os olhos. Logo depois, fixou seu olhar no meu. Comecei a sentir uma dor aguda. Vinha de todas as partes do meu corpo e não parava, nem latejava. Era constante. A desgraçada estava na minha mente. A dor era tanta, que caí ao chão, deixando a espingar cair ao meu lado. Já não tinha mais a vantagem da altura e a “garotinha” me olhava de cima.

- Pobre Nikki. Tsc, tsc, tsc... Não consegue nem se controlar. Como quer controlar a mim? – Ela se agachou ao meu lado e fez com que a dor parasse. Permaneci no chão, sem conseguir me mexer. – Quero que faça uma coisa pra mim.

- Nunca! – Gritei com um restinho que força que me sobrou e cuspi na cara daquela vagabunda. Eu sei, sou uma idiota. Ela fez a dor voltar, mais forte, mas por menos tempo. Convencida de que bastava, voltou a falar, ignorando totalmente minha cuspida.

- Sei que conheceu um homem chamado Larry há algum tempo. – Larry, o tatuado. O que ele tem a ver com o assunto? – Quero que acabe com ele pra mim.

- Por quê?

- Ora, não te interessa. A menos que queira ver a sua amiguinha ali – Ela apontou pra Cath, ainda no chão. – morta.

- Ta! Ta! Quando e como? – Qualquer um, menos Cath.

- Terça feira. Como quiser.

- Solte Catherine primeiro.

 - E como vou ter certeza de que vai fazer o serviço? Tenho que ter minhas garantias.

Droga! Ela ta certa. Eu não ia fazer.

- Mas eu também tenho que ter garantias de que Catherine ficará viva.

- Confie em mim, Executora.

Comecei a rir.

- Você é muito engraçada! – Continuei a rir. Ela me fitava, confusa. – É sério. – Parei de rir. – E minhas garantias?

- Já disse! Confie em mim!

- Angie, meu bem. A mesma piada não tem graça se contada duas vezes!

- Basta! – Em um segundo e ela já estava ao lado de Cath. Angie a pegou pelos cabelos e a fez se ajoelhar novamente, com o pescoço à mostra. – Vou mostrar o que acontece quando você me desobedece. Acho que ela vai odiar, assim como você.

Em um rápido movimento Cath estava berrando, o máximo que conseguia com a fita tampando sua boca, e seu pescoço, sangrando.
Tomei força, ou o que tinha sobrado dela, peguei a arma dentro da minha bolsa e atirei em Mayer, que estava distraído. Angie nem se mexeu. Estava ocupada sugando o sangue de Cath. Consegui alcançar a espingarda e, quando cheguei mais perto, estourei a cabeça daquela vagabunda.
Larguei a arma e segurei Cath, que iria cair no chão novamente. Tudo ficaria bem de novo. Graças a Deus!
Tirei a fita crepe de sua boca em um único movimento. Aposto que doeu menos do que se eu tivesse o retirado devagar.

- Me desculpe. Eu a trouxe pra cá. Tudo isso é culpa minha!

Cath começou a chorar em meus braços.

- Se a culpa tem que ser de alguém, esse alguém sou eu. Eu pensei que havia a matado, mas estava enganada. Esse meu engano poderia ter custado a vida da minha melhor amiga.

Ela me abraçou e ficamos alguns minutos em silêncio.

- Mas, afinal, o que ela queria? – Cath perguntou.

- Queria que eu matasse um tal de Larry.

- Por quê?

- É isso mesmo que eu vou descobrir.

Queimei o corpo de Angie, pois sua cabeça estava toda espalhada pelo chão. Foi meio como um dejavú, eu já tinha feito isso antes...

Fomos pra casa e coloquei Cath no quarto de hóspedes. Limpei seus machucados e fiz alguns curativos. Ela tinha um corte na testa, arranhões nas pernas e braços, alguns roxos na cara, uma mordida no braço e outra em seu pescoço. As duas mordidas eram exatamente iguais à minha. Cath havia apanhado muito e estava desidratada. Fiz um soro caseiro, que ela tomou de uma vez só e acabou dormindo. Coloquei uma coberta por cima dela e observei por um tempo aquela garota que eu tanto amava dormir. Ela estava abraçada em Katy. Dormia como um anjo.
Avisei Nicholas de que tudo estava bem e Cath estava em casa. Ele mandaria os policias envolvidos no caso, Anita e Ronnie pra cena do crime e depois viria pra me interrogar e fazer algumas perguntas a Cath.
Desci pra fazer um café. Sim, sou viciada em café, você já deve ter percebido isso. Peguei minha xícara, a maior que eu tinha, e fui pra sala ler os 5 e-mails que eu tinha deixado pra trás, preocupada com Cath. Dois deles eram spam e os outros 3, de seguidores novos no tumblr. Pensando nisso, fazia muito tempo que não entrava no tumblr, então resolvi dar uma olhadinha na dash, pra ver como andam as coisas.
Rebloguei tudo o que vi pela frente sobre golfinhos e Andrew-Lee Potts, meu ator favorito. Fui pro meu tumblr e lembrei que não mudava o theme ha séculos.

- Vamos ver se lembro de alguma coisa... – Falei pra mim mesma, tentando mudar a HTML do meu tumblr.

É claro que eu nunca me esqueceria de como mexer na minha rede social favorita e coloquei um theme bem legal. Voltei pra dash e reparei que meus seguidores tinham aumentado bastante desde a última vez que entrei, na época em que morava em Doncaster. Eram 862 seguidores. Agora são 1.385. O que será que fiz pra ter tanto seguidores? Aqueles 862 eu consegui em quatro anos de tumblr, mas os novos 523 apareceram do nada, sem ninguém me recomendar, ou eu seguir, ou postar algo legal. Isso era realmente estranho. Mais estranho ainda era o fato de todos eles terem urls ou fotos de vampiro. OK, agora eu estava intrigada.
Desci um pouco na dash e vi. Vi a foto do local onde eu havia destruído Angie pela primeira vez, comparado com o de hoje. Quem teria tirado essas fotos? A url era: umcadaver-queri e a foto da dash era... Era... A minha foto! Cliquei na url, que me direcionou à página dela. Todas as fotos que estavam lá eram de vampiros que matei. No canto da página, juntos com os links de ask, F.A.Q. e tal, havia um link escrito: “Para Nikki”. Eu cliquei em cima e uma página apareceu. Era toda branca e tinha uma pergunta bem no meio, com um espaço pra resposta embaixo. A pergunta era “Qual a data da primeira morte do Demônio?” Se eu estava certa, o “Demônio” seria Angie e apenas eu e ela saberíamos essa resposta. Digitei 14/05/2005 e dei Enter. Não é que estava certo! Fui direcionada pra outra página.

“Bem vinda Nikki! Meu nome é Elisabeth e sou sua fã...”

Espera! EU tenho uma fã? 


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Notas finais do capítulo

Quero meus comentários! u.u



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