Uma Mudança Muito Louca escrita por Annie Malfoy


Capítulo 42
As Coisas Nunca São O que Parecem...


Notas iniciais do capítulo

Oiii genteee! *Se protege com escudo*
Esse capítulo, é para a Mari ♥ Que recomendou a fic *--*
Desculpem nunca mais ter postado, maaais eu estava fazendo um capítulo maravilhoso para vocês *---* E particularmente, eu amei esse, rs.
Bom, como eu sou uma autora muito dedicada u-u vão ter mais games e essas coisas, sabe? Por exemplo, A PARTIR DE AGORA, TODO O CAPÍTULO VOCÊS, É, VOCÊS VÃO MANDAR UMA PERGUNTA PARA UM PERSONAGEM DA FIC, ok? U.u Ai gente, como eu to calma hoje, sabe? Hihi.
P.S.: Se a capa não aparecer, acesse:
http://umamudancamuitolouca.weebly.com
Fiz um weebly só para as capas u_u'



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No capítulo anterior...

POV Dominique Weasley

Eu estava lá na boate, de boa, dançando com uns treze caras que apareciam a cada minuto. Lorcan estava lá com sua nova amiguinha, Amanda, é eu acho que esse é o nome dela. O apelido que eu dei para Lorcan é Lorcan “virjão”. Ele nem sequer tentou beijar a garota, por favor, né?! Até Lysander pega mais garotas do que ele! E olha que os dois são iguais! Em todos os sentidos. Eu fui tomar uma bebida, ali no bar, tudo ia bem, tudo estava legal, até que um pergaminho apareceu em minha frente. Engoli seco. Peguei-o e comecei a ler.

“ Olá crianças. Acharam que se livrariam de mim por muito tempo? Tsc. Enganados. A hora do recreio acabou. O jogo voltou a ativa. E olhem pelo lado bom... Espere, não tem lado bom! Só um. Eu estou em todos os lugares. Paris, como exemplo. As férias de vocês foram muito longas! Nesse tempo que eu estive fora, tantas coisas aconteceram... Acidentes... Términos... Só coisas boas, rs. Bom, lembrem-se eu estou em PARIS, em LONDRES, em todos os lugares... Tomem cuidados, pequenos ratinhos.

E quem sou eu? Esse segredo eu não conto para ninguém! Vocês sabem que me adoram.

Beijinhos,

A garota de Hogwarts.”

Nossa. Que emoção. Minha felicidade acabou de acabar. Suspirei, derrotada. Peguei um cálice com uma bebida, que nem sei o nome. Tomei tudo em um único gole. Garota de Hogwarts voltou... É, essas férias serão “incríveis” mesmo.

– Olá Dominique... – Disse uma voz conhecida, em meu lado, o que me deu arrepios na nuca.

Agora...

POV Dominique Weasley

Aquele arrepio na espinha... Aquela sensação tremula domando todo o seu corpo... A palidez... Tudo o que eu senti ao virar o meu rosto. Eu, por um milésimo de segundos, pensei que era Grimaldi. Mais quando eu virei, vi que estava totalmente enganada.

– V-V-Vincent? – Perguntei com a voz tremula.

– Não, imagina. – Ironizou revirando os olhos. Sentou-se, sorrindo. Sentei ao lado do castanho, tentando sorrir junto. – E aí, loirinha. Como vão suas férias?

– Érm... Vão boas. – Eu disse me encolhendo. ”Estavam boas, até você aparecer”. Era o que eu realmente queria ter dito. – Como veio para cá?

– Bom, depois que eu soube que você e o pessoal tinham vindo e então, pedi a meu pai para comprar uma passagem o mais rápido possível... – Ele disse sorrindo fraco. É impressão ou eu estou me derretendo toda?

– Érm... Puxa! – Disse fingindo surpresa. – E como nos encontrou aqui?

– Pura coincidência

– Ah... – Murmurei virando a cabeça para o lado, analisando o local, procurando uma desculpa para me afastar. Meus olhos encontraram os olhos da única pessoa que eu não queria ver naquele momento, Grimaldi.

Merlin e Deus só podiam estar em uma conspiração contra mim! Diga-me, senhor. O que eu fiz para merecer isso?! Oh, eu sou uma garota tão inocente... Tão doce... Tão perfeita... Nunca faço nada de errado! Ok, eu confesso que exagerei um pouquinho... Mais resumidamente é isso. Mais por causa de uma conspiração horrenda contra mim, fiz uma coisa que nunca gostarei de lembrar, em toda a minha vida. Em um ato totalmente desumano comigo mesma, rapidamente virei meu rosto, fitei os olhos castanhos de Vincent, levei minhas mãos até sua face que transparecia uma expressão confusa, e o beijei. Sim, eu, Dominique Weasley beijei Vincent Higgs totalmente consciente de minha ação. O garoto, já se deixando levar, fechou os olhos e continuou ali a me beijar. Virei meu rosto para o lado, ainda o beijando, fitando disfarçadamente o Mônaco. Virei novamente, afastei-me de Vincent, que sorria abertamente. Mordi meus lábios, e sem falar nada, sai correndo dali.

POV Lysander Scamander

A melhor coisa do mundo? Bom, cada pessoa decide qual a melhor coisa do mundo para ela. Para mim, a melhor coisa do mundo, é ver meu irmão feliz. Sim, eu gosto de ver meu irmão feliz, pois quando ele está feliz, eu estou feliz. É simples, a regra básica da ciência Scamander, como eu e ele dizemos. Quando vemos um ao outro feliz, ficamos felizes. Não somos como as outras pessoas fúteis desse mundo, porque já existem muitas. E sabe, eu não estou vendo nenhum motivo para falar isso nesse exato momento. Eu estava dançando no meio da pista, com muita gente me imitando. Todos segurando uma perna com a mão, e a outra atrás do pescoço. A perna que segurávamos, mexíamos de frente para trás, e o braço com a mão atrás do pescoço, do mesmo jeito. Repetíamos animadamente enquanto uma musica eletrônica tocava. A musica logo mudou, e meus movimentos também, agora, eu levantava o joelho e abaixava, eu fazia o antigo passo do “braço de robô”, eu sei, eu sei, eu sou demais.

Enquanto isso em um lugar de Paris que eu acho que muitas pessoas não vão querer saber onde...

POV Albus Severus Potter

Sabe, se você quiser conquistar alguém, tem que tomar atitudes. Tem que lutar para conquista-la. Eu penso melhor enquanto bebo, então, estou bebendo mais do que posso nesse momento. Emoção e preocupação não são muito o meu forte. Eu, sinceramente, não gostaria de ver meu antigo melhor amigo sofrer. Mesmo ele estando com a minha Rose, ele já fora meu amigo. E não fora um simples amigo, mais sim o melhor amigo que alguém já poderá querer na vida. Odeio admitir isso, de fato. Mais, parando com esse assunto de “Oh, eu sou um pobre homem que tinha um melhor amigo que roubou sua garota”. Eu sou Albus Severus Potter, e ninguém, mais ninguém, jamais terá pena de mim. Eu não preciso da compaixão de ninguém. Esse show de mulheres, tsc. Todas fúteis, mais, que mulher não é fútil hoje em dia? Rose... A única mulher que eu conheci até hoje, que não é fútil como as outras. Ainda bebendo, desfruto-me do show que se passava a minha frente, aquelas mulheres semidespidas me davam certo tipo de prazer. Claro, sou um homem, todos são assim, bom, quase todos... As plumas que arredavam suas nucas, as mascaras que usavam, aquelas meias-calças... Tudo... Tudo aquilo dava prazer a dezenas de canalhas que ali estavam, junto a mim, assistindo a apresentação. Uma delas, uma daquelas mulheres... Chamava-me certo tipo de atenção, ela de alguma maneira, era diferente das outras... Ela dançava graciosamente, seus fios de cabelos ruivos voavam pelos ares enquanto dançava junto às outras. Eu me enchia de bebidas e bebidas, apreciando a apresentação, pensativo. Agora está definitivamente comprovado, as ruivas me atraem.

POV Melody Gusmand

Droga, a única coisa que eu preciso fazer agora, é conversar com uma das únicas pessoas que me entende. Não, não é o Scor... Pelo incrível que pareça, é o Albus tarado Severus idiota Potter! Tirei esses pensamentos de minha cabeça. Peguei minha bolsa, voltei meu corpo para a pista de dança, tentando encontrar a Weasley loira, Dominique. Ao encontra-la, sussurrei em seu ouvido “Já estou indo, depois irei para o hotel” a loira, assentiu com a cabeça e voltou a dançar. Sai da boate a procura de um automóvel trouxa, chamado taxi. Entrei no automóvel as pressas, o homem me encarou.

– Para onde quer ir? – Perguntou o taxista impaciente.

– Cabaret Moulin Rouge, por favor. – Eu disse, inocentemente. O homem me encarou com os olhos arregalados. – Que foi?! – Exclamei já irritada. Ele sem da resposta, se virou e colocou as mãos no volante. O homem começou a dirigir, parando aos poucos pelo transito noturno da grande Paris.

Chegando a frente ao cabaret o paguei e sai do carro. Duas mulheres na entrada do cabaret, me guiaram para dentro. Credo, elas estão seminuas! Esses homens tarados me olhando... Deus me proteja, por favor! Eu disse que estava procurando alguém, uma delas, me perguntou quem. Eu descrevi Albus Severus Potter por completo. Ela disse somente que ele estava recebendo um tratamento especial... Argh. Estou cheia disso, tratamentos especiais, runf. Todos os clientes desse lugar devem ganhar esses “tratamentos”. Uma mulher, de cabelos castanhos e um pouco baixinha, sussurrou em meu ouvido:

– Ele está com a Sasha...

– Que Sasha? – Perguntei curiosa.

– Venha comigo. – Disse ela me segurando pelo braço.

Passamos pelos bastidores, estava muito escuro. Ela abriu uma porta com um letreiro escrito “Exclusivo para funcionários”, passamos por ela, lá havia uma grande escadaria de metal enferrujado. Subimos as escadarias rapidamente, antes de abrir a ultima porta com o letreiro “telhado”, ela largou meu braço.

– Agora é com você. – Disse desaparecendo pela escuridão do local.

Abri a porta que dava para uma paisagem incrível, vasculhei com o olhar o local, e ali estava, Albus e uma mulher ruiva, aos amasso.

– Érm... Estou atrapalhando? – Perguntei retoricamente, franzindo o cenho.

– Sim! – Exclamou Albus, por sua expressão facial, percebia-se que estava exageradamente chapado.

– Érm... – Começou a ruiva, olhando de Albus para mim. Seu batom estava borrado, e o rosto de Albus? Marcado com o batom cereja da mulher. –Eu vou deixar vocês se acertando a sós, ok? – Ela disse, sem esperar resposta, passando por mim e pela porta, indo para as escadarias de metal enferrujado.

– Cara, por que você aparece sempre nas melhores horas? – Ele perguntou furioso, olhando para o céu estrelado de Paris. Pegou uma garrafa de bebida do chão e a levou a boca, bebendo o liquido. Começou a andar estranhamente, fitando seus solados pretos. Subiu na beira do telhado, fazendo-me estremecer. – Uuu! Aqui é divertido... – Disse andando pela beira do telhado. – Sinto estar andando em uma corda bamba. – Disse sorrindo canalha. Aproximei-me dali, realmente preocupada.

– Albus Severus Potter! Desça já daí! – Gritei.

– Por quê?! Nada irá me acontecer, pequena “Mel”. – Disse fazendo aspas com o dedo, frisando o apelido. – EU SOU O REI DO MUNDO! – Gritou abrindo os braços. A garrafa que estava em sua mão, caiu, rasgando o ar. Deu-se de ouvir o estrondo dos cacos de vidro se quebrando com o impacto ao chão. – Ops. – Ele disse sorrindo de lado. Sua pele estava pálida, seu cabelo bagunçado, suas vestes também. Eu nunca tinha visto Albus Severus Potter desse jeito...

– Repetindo! Albus Severus Potter desça já daí! – Gritei novamente, meus olhos ardiam, as lagrimas insistiam em sair, mais, eu tinha de me manter forte e segurar o choro.

– Por quê?! – Ele gritou. – Se eu morrer não fará diferença à vida de ninguém! – Disse olhando para baixo. – EU SOU ALBUS SEVERUS POTTER! – Gritou abrindo novamente os braços, olhando para o céu. – E como em toda a minha vida, ninguém liga... – Sussurrou para si, audível para mim, cabisbaixo.

– Eu não sou ninguém, mais... – Eu comecei, não acredito que estou prestes a dizer isso. – Eu ligo! – Tomei coragem e falei.

– MENTIROSA! – Gritou quase se desequilibrando. Cambaleou para trás, movimentando os braços, tomando novamente a postura. – Você sempre diz que me odeia! Você sempre briga comigo! Você sempre me humilha! – Exclamava cuspindo, gesticulando as mãos, como acusação. – Como todos...

– Albus?!

– Quê foi? – Disse com a voz arrastada.

– As coisas nunca são o que parecem... – Eu digo quase em um fio de voz, deixando pela primeira vez, as lagrimas escorrerem sobre minha face. – Por favor, desce daí. Por mim. – Eu suplicava.

Ele suspirou fundo. Pulou da ponta do prédio, para o chão interno. Cambaleava tonto, arrastei meu sapato em direção a ele, sorrindo fraco. Pela primeira vez na vida, abracei Albus Severus Potter. Pela primeira vez, chorei em publico. Pela primeira vez, me senti mais humana.

– V-v-v-você me a-a-abraçou? – Gaguejou espantado.

– Sim, e não, não é só você que está surpreso. – Eu disse ainda o abraçando. O castanho me afastou alguns centímetros, eu escutava sua respiração ofegante, suas mãos quentes em minha cintura...

– Tomara que eu não me lembre de nada amanhã. – Ele disse balançando a cabeça negativamente.

– Quê...? – Comecei a falar, interrompida pelos lábios quentes de Albus e o calor de seu corpo.

A cada segundo, aprofundávamos mais ainda o beijo. Não, não era um beijo de paixão, nem de amor. Era um beijo de luxuria, angustia, raiva... Era um beijo voraz, cheio de desejo, como se estivéssemos colocando toda a nossa raiva, em um só beijo. Soltamo-nos ofegantes, fitamo-nos um ao outro, era impressão ou Albus Severus Potter estava sorrindo de um canto da boca? Sem dizer nada, voltamos a nos aprofundar em um beijo totalmente fora do comum.


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Notas finais do capítulo

Digam: O que acharam? Então, minhas queridas, se vocês estão gostando da fic, falem. Se não, falem também. Ou vocês acham que eu tenho cara de Trelawney?
Então comentem e deem sugestões. Recomendem a fic também *-*
Leitores fantasmas, apareçam u-u
P.S.: Leiam a nota da autora do começo do capítulo, agradecida.
XOXO ♥



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