Capitulo 23: Uma armadilha em Forks.

Quando chegamos em Volterra o meu medo se confirmou, o castelo estava sendo atacado, o grupo em Forks era apenas uma armadilha, para que a guarda pessoal de Aro saísse, e desse a eles fácil acesso a fortaleza, todos ficaram de olhos arregalados, mas não havia tempo, nos Volturis já começamos a atacar, arrancando braços, pernas e cabeças, tínhamos que chegar até Aro.

Eu sentia a raiva da enganação em meu corpo me dando força para seguir em frente, deixando que meus dons se manifestassem, eu estava irritada por termos sidos enganados, mas para meu espanto eles recuaram por onde dava de forma rápida como se fosse parte do plano e isso me deixou mais intrigada.

Aro estava vindo ao nosso encontro, ele estava com uma expressão irada e eu sabia que ele queria respostas que infelizmente ainda não temos para dar.

– De onde eles são? – questionou ele sem delongas.

– Forks era uma armadilha. – disse me curvando juntamente dos outros que estava comigo.

– E quem esta por trás disso?

– Ainda não sabemos Mestre. – respondi com voz de pesar.

Vi em seus rosto passar varias emoções, desde raiva, a irritação a descontentamento.

– E como sabiam que eles viriam para cá? – perguntou ele me olhando diretamente em nos olhos.

– Foi um pressentimento. – foi tudo que eu consegui falar, eu não sabia como sabia, apenas sabia que eles estavam tramando contra Volterra.

Aro continuou olhando para mim esperando que eu continuasse, mas viu que eu havia acabado de falar. Estendeu a mão e eu a peguei deixando que ele visse tudo que vi, ouvisse tudo que pensei, queria que ele soubesse que havíamos vindo o mais rápido possível para protege-ló.

– Estou vendo que sua lealdade e maior do que pensávamos. – disse ele em triunfo.

Pois em Volterra todos pensavam que quando encontrasse os Cullens e os Quileutes minha lealdade mudaria e eu me distanciasse dos Volturis, mas eu sabia de minha lealdade e por mais que sentisse falta dos Cullens os Volturis agora eram minha família.

– Siga-me. – disse Aro começando a entrar no interior do castelo que agora estava em ruínas.

Por um momento pensei nos humanos e na nossa exposição.

– Mestre, e os humanos? – não contive e perguntei.

– Eles nada vira, já que nos atacaram pelos portões de trás.

E continuou andando, mas aquilo de alguma maneira começou a me deixar intrigada, estava perdida em meus pensamentos que não vi que Aro nos guiou para a sala dos tronos.

– Como foi em Forks? – perguntou Aro se dirigindo a Jane que era a encarregada da missão.

Ela começou a falar, mas minha mente estava trabalhando em outra coisa, eu queria resolver esse mistério, eu estava esquecendo alguma coisa, alguma coisa muito importante que estava me escapando.