The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hello! Nem demorei meu povo. kkkkk. Espero que gostem, não sei se esse ficou bom por que tipo, eu fiz na pressa mas espero que gostem mesmo assim, e o Parte Annabeth bem, eu ja falei que não sou boa em entrar na cabeça dela, mas no proximo capitulo que ela vai ter que entrar mais presente eu prometo fazer bem melhor. Espero que gostem do cap.



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Parte Percy

No fim, a tentativa de Clarisse foi em vão. Ela não conseguiu entrar em contato com elas por que simplesmente não sabia onde elas estavam. Para mandar uma mensagem de Iris é necessário saber a localização da pessoa. E nesse momento não tínhamos a mínima ideia de onde elas estavam. Eu só torcia para elas estarem em segurança. Mas Clarisse e eu não conversamos muito sobre elas, alias não conversamos sobre nada, isso sobre a mensagem de Iris é algo que eu já sabia. Depois que ela voltou murmurando algo parecido com “não consegui” nos não nos falamos mais. Não por que tínhamos brigado, ou por que nos odiávamos, mas sim por que tínhamos nos beijado. E apesar de não ter sido ruim( na verdade foi muito bom, pelo menos para mim) não é algo que eu tenha planejado fazer. E que me deixava bastante constrangido em relação a ela,e tinha plena certeza que ela sentia o mesmo.

Por isso, achei mais seguro e menos constrangedor evita-la. Pelo menos por enquanto. E como nesse momento, ela estava ajeitando um abrigo para gente a direita, então por uma opção que menos favorecia em minhas bochechas ficando vermelhas ao cruzar o olhar com ela, eu me pus a observar Blackjack correndo pela areia da praia, e pegando um voo raso, como uma criança órfã que ficava presa na Disneylândia.

Então, subitamente me lembrei de que estávamos em uma ilha estranha e aparentemente inabitada, e que – para meio - sangues- a falta de monstros era relativamente estranha. Estávamos ali pelo menos uma hora e meia, e nem sinal de habitação ou barulho nos afetou. Não que eu estivesse reclamando,mas com a minha sorte aquilo era seriamente milagroso.

Mais alguns minutos se passaram, e como eu já estava me sentindo mais forte- mesmo que ainda cansado e dolorido – me levantei e fui buscar algo para que pudéssemos comer. Eu não era a favor de comer criaturas marinhas, mas não tínhamos outra opção no momento. Para mim foi muito fácil pescar alguns peixes, e saber qual era saudável de se comer e qual não era.

Depois de lavar, e tirar algas marinhas intrometidas, fiz uma fogueira com a alguns pedaços de madeira que tinha ali, e comecei a fritar o peixe rezando para ele ficar aceitável já que meus dotes culinários não era um dos melhores. E enquanto observava o horizonte marinho e pensava em um novo plano, senti alguém se aproximando de mim, e um cheiro de livro novo e pinheiro invadir o lugar.

Delirando nas memórias cabeça de alga? – uma voz rouca e ao mesmo tempo delicada invadiu o lugar, e fez meu coração ir a boca. Não podia ser possível. Não podia ser ela.

O- o que...? –falei completamente atônico,ainda sem coragem de olhar para a minha direita de onde vinha o som da voz.

Não vai olhar para mim? – ela perguntou, e por fim não consegui resistir. Virei o rosto na direção, e sem sombra de duvida era ela.

– Mas...como? – falei, ainda sem compreender nem um pouco, e inteiramente preocupado com a minha sanidade mental – Você está...

Em coma – Ela riu. – É eu acho que sei disso.

– Mas...mas...isso não faz sentido. – falei catatônico fitando seus olhos azuis elétricos que pareciam divertidos ao observar minha confusão.

O que na vida faz? – ela suspirou, continuava com a mesma aparência que tinha quando eu a vi pela ultima vez. As roupas pretas, o cabelo arrepiado e com uma tiara de taxinhas na cabeça, maquiagem preta e umas pulseiras com caveira. A única coisa que não era da cor preta alem de seus olhos e sua pele era o bracelete de prata. – Mas não se preocupe, você não esta ficando louco, isso aqui é apenas a sua imaginação. – então ela franziu a testa. – Pensando melhor...sim você está com sérios problemas mentais. Mas acho que isso é normal depois do que houve conosco não? – ela não esperou minha resposta – Sabe...mesmo que eu esteja...acho que a palavra correta é “dormindo” eu ainda tenho alucinações. E só para você saber, eu não sou nem a primeira e nem a ultima que você vai ter.

Então...você tá só na minha cabeça, e eu estou alucinando com você? – consegui falar.E então olhei para Clarisse que ainda estava ajeitando a camuflagem do nosso esconderijo. – Clarisse não te ver?

Não. – ela riu. – Mas ela pode te escutar, e acho que ela também esta de considerando louco. Alias, até eu acharia depois de um beijo daqueles...

Eu corei. – Como você...?

Ela sorriu. – Não sei. Eu só sei que eu sei.

Ficamos em silencio. Eu não sabia o que falar. Tudo que eu queria agora era colocar ela no meu colo, como tinha feito quando estávamos na cova do ciclope. Mas ela era apenas uma ilusão. Uma alucinação minha. Se eu a tocasse ela iria simplesmente desaparecer.

– Desculpe. – falei por fim. – Por não ter conseguido salvar você.

Sabe que a culpa não foi sua.- ela suspirou, e me olhou nos olhos. Parecia que estava lendo minha alma. E de certa forma eu gostava disso. – Eu não fui a única que sofreu aqui. Você perdeu sua mãe. Perdeu sua casa. E bem...agora está perdendo a sanidade mental. Alucinações podem realmente complicar numa batalha. E se você morrer, por causa de um desses momentos de loucura, eu nunca vou me perdoar. A culpa do que aconteceu com a gente é minha.

Não é não. – sibilei

É sim. Eu confiei em Luke. Eu que meti você naquela enrascada. Se você tivesse simplesmente me deixado para trás, não teria perdido tanto.

– Cala a boca. – aconselhei. Ela riu, mas pude ver que tinha alguma molhada descendo pelo seu rosto. Alguma lagrimas.

– Eu vou salvar você. – falei, e me surpreende por ver tamanha certeza na minha voz. – Nem que seja a ultima coisa que eu faça. Nem que eu tenha que dar a volta ao mundo. Eu vou trazer você de volta.

Ela sorriu. – Pode ser perigoso. – falou

Eu não ligo.

– Você pode morrer.

– Mais uma alma para o mundo inferior.

– Está mesmo disposto a isso?

– Sem sombra de duvidas.

Ele ergueu a mão como se fosse afagar meu rosto,mas parou a centímetros, e suspirou.

– Você é o melhor... – se ela ia completar a frase, não o fez. Apenas ficou lá. Olhando para mim. Pensei em dizer alguma coisa, mas nada me veio a mente. Ergui a mão para tocar seu rosto, e ela fechou os olhos. Estava a centímetros de toca-la quando ouvi alguém me chamando.

Percy. – Clarisse tocou meu ombro, a forma de Thalia começou a desaparecer, ela piscou e então sumiu por completo. Balancei a cabeça e tentei voltar a realidade. Olhei para Clarisse e subitamente me lembrei de que a tinha beijado, e corei, o que fez ela corar,mas ela continuou a me avaliar. – Você estava falando sozinho. Está tudo bem?

Sim. – falei – Está sim. Eu estou bem. E olha. – apontei para a fogueira que já estava quase queimando o peixe. – Preparei um jantar para a gente.

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Parte Annabeth

Fitei os garotos a minha frente completamente abismada. Zoe parecia levemente entediada com tudo isso.

Como vocês sabem quem eu sou? – perguntei.

Vimos uma foto sua. – O garoto explicou dando de ombros. – E Percy falou de você para a gente.

Percy? – exclamei, Zoe ficava cada vez mais irritada – Vocês o conhecem?

Hora, mas é claro. – a garota falou pela primeira vez desde que tínhamos nos encontrado. – Ele é nosso irmão. Ou pelo menos era até desaparecer sem deixar explicação.

Pisquei, e olhei mais atentamente para a garota. Então eu a reconheci. Percy tinha me enviado uma foto deles por email durante o período de aulas.

Você é Bianca di Angelo? – perguntei. A garota fez uma careta.

Atualmente é Bianca Jackson, ou Bianca Jones. – ela falou – Mas...se você é mesmo A Annabeth. Então você sabe sobre o meu irmão? Onde ela está? Você o viu? Tem noticias dele?

Orá por favor. – Zoe exclamou ao meu lado. – Claro que ela conhece ele, são companheiros de acampamento.

Acampamento? – o garoto que só agora eu me lembrava que se chamava Nico exclamou. – Que acampamento?

Acampamento meio-sangue avá– Ela exclamou, e eu quis soca-lá. Percy não tinha contado a família que era um semideus. Zoe estava estragando tudo.

Olha, isso não importa. – falei. – Não sei sobre o Percy tá bem? Mas vou me informar. Adeus.

Está mentindo. – O garoto que estava atrás dos gêmeos falou. – Sabe sim, e vai nos contar onde ele está agora.

Como pode ter certeza? – grunhi e fuzilei o garoto com o olhar.

Simplesmente tenho. E se você tiver algum tipo de coração, vai nos dizer por que não sabe o quanto a Tia Clary está mal com o sumiço dele. E nos também estamos.

Aquelas palavras me pegaram de surpresa. Desde que tinha salvado Percy no beco eu ainda não tinha parado para pensar no que a família dele estava passando. Simplesmente tinha me esquecido, o que agora me parecia ser uma atitude bastante egoísta.

Troquei um olhar com Zoe, e ela entendeu o que quis dizer.

Oh não! – ela exclamou – Não me diga que é isso que estas pensando.

– É sim. – falei, e me virei para os três que observavam a mim e a Zoe com certa curiosidade. – Pode nos levar até a sua casa? Precisamos conversar com a mãe de vocês.

Parte Percy

O escondido por folhas de bananeiras e Clarisse tinha pego algumas pedras e feito de parede. Dois sacos de dormir que estavam na mochila dela faziam o papel das camas, e ela tinha feito lanças de madeira e fincado no chão ao redor. O nosso teto, eram as arvores. Depois de comermos uma mistura de peixe com frutas comestíveis, fomos separar o sistema de ronda. Clarisse achou que era mais saudável para mim, me deitar e descansar, por isso ficou com a primeira vigília. Me aconcheguei no saco de dormir, e descansei. Pela madrugada Clarisse me despertou e eu tomei seu lugar. A nossa noite foi calma. Quando amanheceu Clarisse e eu concordamos que era hora de seguir viagem – o episodio do beijo tinha sido deixado de lado, pelo menos por enquanto, por que uma hora ou outra teríamos de tocar no assunto - observamos a direção do sol e descobrimos a direção que estávamos localizados. E fomos levantar o acampamento.

E foi nessa exato momento que eu percebi que minha sorte realmente dura pouco. Tinhamos acaba de exterminar todas as provas que poderiam dizer que já teve alguém ali, e fomos chamar Blackjack que naquele momento estava descansando na areia, quando vimos nosso monstro tão aguardado durante a noite. Com o pelo dourado, e caninos fortemente afiados o leão de Nemeia rugia para nos.



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Notas finais do capítulo

Então?