The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oii, então. Primeiro de tudo : FELIZ NATAL! ( mesmo que seja cedo. É que eu nao vou poder postar amanha nem terça, então ja vou dando logo) Segundo : eu machuquei minha mão, e ta dificil de digitar. Terceiro, o cap de hoje pode não ter ficado bom. É que eu fiz com minha mãe berrando no meu ouvido.
PS : A profecia ta uma merda eu sei.



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Fitei as caçadoras, já tinha ouvido falar delas antes mas ver era diferente de ouvir. Sabia que elas eram garotas imortais( a não ser que morressem em batalha) e que juraram serem virgens para sempre, mas eu não tinha a menor ideia de que elas tinham uma auréa em volta delas. Parecia uma luz vermelha que as envolvia. Além disso, elas pareciam um tanto quanto...ignorantes. Arrogantes é o certo. Quando Annabeth e eu passamos para dentro de uma das barracas, as caçadoras que estavam ali nos olharam com descrença. Nos fitaram como se não passássemos de um bando de perdedores, e mal se davam o trabalho de nos cumprimentar.

Quando perguntei sobre isso a Annabeth, ela fez uma cara divertida.

- As caçadoras não estavam olhando feio para mim. E sim para você. – respondeu.

- Para mim? – perguntei. – Por que?
- Você é homem. – respondeu, e depois voltou  a enfaixar meu braço.

Nos estávamos em um parque ambiental que ficava ali próximo. As caçadoras tinham montado as barracas, e agora estavam lá fora em uma reunião com Artémis. Depois daquela rápida conversa no beco, Artémis ainda não tinha falado comigo.

- Annabeth. – falei – você disse que estava com uma sensação ruim sobre mim, e que foi perseguida até aqui. Me explica melhor isso.

Ela franziu a testa, parecia que estava tentando ver o melhor jeito de explicar, e eu quase podia ver as engrenagens girando e esfumaçando em sua cabeça.

- Eu... – ela começou – não sei. Quero dizer, depois que fiz meu ultimo contato com você eu tive uma briga com meu pai, e sai de casa. Estava quase chegando ao acampamento, e tinha parado para dormir quando tive um pesadelo. Era sobre você... e não era. Primeiro eu vi aquele beco, e alguém gritando que presumo que seja você. Depois a cena mudou, era o alto de uma montanha... quero dizer... eu acho que era uma montanha. Tinha uma estatua lá, e pessoas em baixo, então não sei dizer. Mas bem, era esse lugar e Grover estava ali, parecia acorrentado, e segurava alguma coisa que era muito pesada. E muito lá em baixo, tinha...alguma coisa...brilhante, parecia ouro. E eu estava dividida entre pegar o ouro, e ir salvar Grover. Então acordei. Não sabia onde Grover estava, e não consegui entrar em contato com ele, então vim atrás de você. Então no meio do caminho as caçadoras apareceram.

- Espera! – interrompi – então...Grover esta em perigo. Annabeth, nos temos que ir atrás dele, precisamos saber onde é esse lugar, precisamos salva-lo.

- Eu sei! – ela disse – Mas esse é o problema, que lugar é esse?

Não tive tempo de responder, e nem sabia se tinha uma resposta. Uma das caçadoras que eu me lembro de ser chamada de Zoe, se aproximou e disse que Artémis queria falar conosco.

No final das contas era apenas para dizer que na manha seguinte ela iria nos levar ao acampamento. Tentei argumentar que minha família ia ficar preocupada e que eu tinha de avisa-los, mas nenhum delas me deu ouvidos, apenas disseram que entrar em contato com eles agora só colocaria suas vidas em risco.  Não tive como contestar isso. O dia passou rápido, e quando vi já era hora de ir dormir. Não posso dizer que tive um sono tranquilo. Uma luz dourada ia e vinha nos meus sonhos, e um súbito desejo de aucança-lá sempre acompanhava.

Na manha seguinte, nos levantamos cedo. As caçadoras desarmaram as barracas, e nos começamos uma caminhada por uma trilha. Paramos quando chegamos a um morro, daqui a alguns minutos o sol nasceria, e já era possível ver raios invadindo o horizonte.  Eu não tinha a mínima ideia de como nos íamos para o acampamento. Mas devido ao comportamento de algumas caçadoras achei melhor ficar calado. Artémis observava o horizonte com uma expressão de impaciência.

- Ele sempre se atrasa quando é preciso que venha mais rápido. – grunhiu e se virou para Zoe.

- Vou ter que ir em uma missão no olimpo, e preciso que você fique sobre o comando. O chalé oito será de utilidade de vocês, preciso que fiquem no acampamento. Até a minha volta.

- Sim senhora. – Zoe respondeu, mas parecia intrigada – Mas, se me permite . Por que não vamos junto da senhora, ou não ficamos em outro lugar?

- É necessário que fiquem no acampamento. Vocês irão entender.

Zoe não fez mais perguntas. E se ia fazer ela não teria oportunidade pois nesse momento, um clarão brandiu, e o sol finalmente apareceu. Mas não era apenas isso. Um carro amarelo brilhante cruzou o céu, e parou a poucos metros de Artémis e Zoe.

Um cara alto, de cabelos loiros, e sorriso ofuscante pulou do bando do motorista. Percy já tinha visto ele antes. Ele se aproximou de Artémis, mas antes deu uma cantada bem idiota para Zoe, e saiu de perto. Os gêmeos conversaram em voz baixa, e depois de alguns minutos Artémis se virou.

- Meu irmão ira leva-los para o acampamento. – ela virou-se para Apolo – Por favor seja responsável.

- Sempre sou maninha. Afinal eu sou o irmão mais velho não é? – Apolo falou com um sorriso.

- É a ultima vez que digo. – Artémis bufou – Nos somos gêmeos. Gêmeos.

- Quem me garante? – perguntou fazendo uma cara de desconfiado. Mas Artémis não respondeu, e se virou para uma estrada espessa.

- Tenho que ir. – E depois correu, e desapareceu em luz prateada.

Apolo, sorrio para as caçadoras, e piscou. As meninas fizeram uma careta. Então ele se virou para mim e Annabeth.

- Você é a filha de Atena? – perguntou. – Caramba, a semelhança entre vocês duas é perfeita.

Annabeth corou fortemente com isso. Então Apolo se virou para mim.

- Você é Percy Jackson, estou certo? – falou, e depois pareceu surpreso. – Claro que estou. Sempre estou certo.  E outra você é tem os olhos do seu Pai, e pelo que soube herdou a teimosia também, além de toda o poder. Você é famoso.

Meu rosto ficou cor de fogo. Apolo não pareceu se importar e se virou para encarar o carro amarelo.

- Hum...deixe me ver. É pequeno para tanta gente. Talvez... – falou para sí mesmo. E mais uma vez um clarão de cegar os olhos preencheu o ambiente e depois a nossa frente se encontrava, não um carro, mas sim um daqueles ônibus de viagens. Apolo sorrio.

- Sinta-se honrados em entrar no carro do sol, andem. Apressem-se.

Annabeth e eu, disparamos e sentamos no banco da frente. As caçadoras que tinham entrado relutantes sentaram-se atrás. Apolo deu um meio sorriso, e apertou o acelerador. Ele disse alguma coisa que se perdeu no ar, e que foi provavelmente “ segurem-se” . O ônibus disparou, e fui jogado para o lado da janela, esmagando Annabeth contra a parede do ônibus. As caçadoras reclamaram. A viagem foi bastante rápida, e completa de trombos entre mim e Annabeth, então Apolo gritou :

- CHEGAMOS!

Mas não deu tempo de Annabeth e eu nos prepararmos, e fomos jogados para frente do ônibus, rolamos e caímos na porta que se abriu e nos fez cair no gramado. Annabeth em cima de mim, e estávamos praticamente colados um no outro, seria uma cena bastante constrangedora, mas por sorte não tinha ninguém ali, o que nos deu tempo de se desvencilhar.

As caçadoras saíram, e Zoe falou que ia para o chalé de Artémis. As meninas a acompanharam. Depois que ela sumiram de vista, Apolo sorrio malicioso para mim e Annabeth.

- Sabe, da próxima vez que quiserem se beijar tentem um lugar mais tranquilo. – disse, e Annabeth ficou vermelha, se possível mais do que eu fiquei.

- Nos não... – ela começou, mas foi interrompida por um som de trotes de cavalo. E Quiron surgiu do meio das arvores.

- Apolo! – ele disse, e se curvou em uma reverencia. – Sobre o que trata a visita?

- Olá, Quiron. – exclamou Apolo feliz, mas depois fez uma cara seria.  – Minha irmã foi em uma reunião no olimpo, mas ela não me engana. Aposto que depois vai caçar algum monstro idiota. Ela disse que as caçadoras irão ficar aqui. E sim, acho que temos um assunto particular. O que quero dizer como sozinhos. – falou olhando para nos. – Assuntos do olimpo.

Annabeth entendeu a deixa, e me arrastou de lá.

- Eles vão falar sobre Thalia. – ela disse.

- Como você sabe? – perguntei, minha voz saiu um pouco rude mas falar sobre Thalia, me machucava.

- Apolo visitou o acampamentos nos últimos messes, e sempre que se referem a Thalia dizem “Assuntos do olimpo” e  a cara que Apolo fez não foi boa. Ela não deve ter melhorado. Eles devem estar sem ideia.

- Mas... – comecei, já entrando em pânico. – Deve ter cura não é? Quero dizer.... isso não pode ser incurável.

- Deve ter. – Annabeth falou pensativa. – Mas deve ser muito difícil de encontrar, ou deva ser muito perigoso de se achar. E além disso temos Grover com que nos preocupar também. Ele esta em perigo. Eu sinto isso.

Que droga! Pensei. Eu quase tinha me esquecido de Grover.

- Nos precisamos encontra-lo. Falaremos com Quiron amanha está bem? – falei. E ela concordou. O dia passou como um borrão. Jantamos, treinamos( o que me fez pensar que eu realmente tinha perdido o jeito com a espada, mesmo nunca sendo muito chegado aos treinos antes, eu era bom modéstia  a parte) e depois fomos nos deitar. O chalé três estava vazio e sujo, apesar do cheiro de maresia e da sensação calorosa ainda estar presente. Eu não podia culpa-lo. Tinha largado ele de uma forma qualquer no verão passado, e eu duvidava que alguém fosse arruma-lo. Não estava com paciência para dar uma de faxineiro naquela hora, por isso apenas joguei o que estava em cima da cama no chão, e me deitei. No fim das contas dormir não foi uma boa ideia.

“ Eu estava em uma montanha. Pelo menos me parecia uma montanha. Havia muitas arvores, e mais abaixo pessoas passando e conversando. A minha frente se encontrava uma estatua. Mas ela era difusa demais para eu ver exatamente qual era. A única coisa que me chamava a atenção, era o garoto acorrentado aos pés dela. Ele parecia cansado. Então uma voz fria e cortante falou.

- Acho que seu sofrimento vai acabar sátiro. – E riu com desdém, mirando a mata a frente.

Do meio das folhas, uma garota de cabelos vermelhos surgiu. Olhou para o sátiro e depois para a direção que a tal voz tinha vindo.

- Pare com isso. – ordeu a garota.

- Se quiser se dispor, a ocupar o espaço dele, seja bem vinda.

- Não... – Grover gemeu, mas não parecia conseguir dizer mais nada.

Artémis se aproximou de onde ele estava, e puxou as correntes. Grover caiu, e Artémis tomou a mesma posição que ele estava antes. “

Acordei suando, era manha, e já estava na hora do café. Muitos campistas passavam conversando atrás das paredes do meu. Me vesti o mais rápido que pude, e disparei pelo gramado atrás de Annabeth. Quando entrei no refeitório, ela não estava lá, e um dos seus irmãos disseram que ela estava conversando com Quiron. Sem me incomodar de bater na porta eu entrei no cômodo e para minha surpresa não era só Annabeth que estava lá. Zoe também estava.

- Eu lhe disse. – falou – Ela estás em risco. Eu sei, eu vi.

Ao fundo uma televisão pequena e encantada com magica olimpiana para não ser detecta por monstros, anunciava uma noticia internacional.

“ O cristo redentor, uma das maiores fontes de turismo do Brasil, foi interditada. Ninguém sabe ao certo o porque, mas parece que a uma tempestade se formando lá em cima,  e não se pode chegar perto. As autoridades....

- Eu também. – gritou Annabeth -´e Grover esta com ela.-  Quiron nos conte, o que esta acontecendo.

Quiron parecia preocupado, então me viu na sala mas não teve tempo de discutir. Uma zoada vinda do sótão interrompeu o que ele ia falar. A porta se abriu, e uma figura velha e suja se arrastou pela escada. Quiron parecia paralisado. Annabeth ofegou, e cambaleou para trás. Zoe, parecia que estava prestes a ter algum tipo de surto.

A múmia parou no ultimo degrau e encarou a todos. Depois falou, e uma fumaça verde saiu de sua boca.

                       -Aquilo que mais procuram se acha na cidade do sol.

                        O espelho, o amigo e a solução.

                        Caçadoras e campistas devem juntos resgatar.

                        O peso maldito um suportará.

                         Pela mão daquele que os gerou, um o mundo deixará.

                        E no fim um dos desejos será perdido para o outro salvar.


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Notas finais do capítulo

Então?