The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 14
Até depois...


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu trago uma noticia que esta realmente partindo o meu coração. A fic entrara em Hiatus. Não sei exatamente o que levou a isso, se foi a falta de tempo, os inumeros problemas pessoais que estou passando no momento, as inumeras responsabilidades. Acho que foi o conjunto de tudo isso. Não sei por quanto tempo esse Hiatus irá durar, se apenas alguns meses, ou se "para sempre", apenas peço que me desculpem. Eu realmente agradeço a todos vocês, nenhuma palavra no mundo é boa o bastante para descrever como eu me sinto toda vez que leio as recomendações e os comentarios. Eu amo cada um de vocês, e me sinto um ser horrivel por cancelar a fic, mas não pensem que desconsidero tudo que fizeram por mim. Talvez, quando tudo se acalmar, eu volte aqui, e escreva novamente. Isso não é um adeus, é apenas um até logo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/306374/chapter/14

Esse é a continuação do capitulo da Annabeth, o capitulo que eu não conclui. Obrigada, por tudo. 

Annabeth fitou o horizonte com extrema preguiça tomando o seu corpo. Era cedo demais para se estar acordada, mas quando os pensamentos tomam o lugar do sono, não a nada que se possa fazer  a respeito. Para sua sorte o ultimo turno de vigilância era o seu. Ela estava sentada no capo do carro, de modo que tinha uma visão privilegiada de toda a área ao seu redor. Zoe e Ismira, tinham ido buscar agua e comida em algum lugar. Zoe por necessidade, Ismira por que não queria ficar parada.

Bianca, Nico e Simon dormiam dentro do carro. Annabeth ficou olhando para eles um longo tempo desde que Zoe e Ismira saíram. Tinha algo de muito esquisito girando em torno daqueles três. E ela queria descobrir o que era.

Suspirando, a loira deslizou sobre o carro. Caindo com um baque surdo no chão. Luke tinha ensinado a ela, como agir sem fazer barulho, anos antes, quando ela era bem mais nova. Luke... Ah o que tinha acontecido com Luke?

- Annabeth? – A garota se virou Bianca Di Ângelo, se exprimia entre Nico e Simon, se esforçando para sair de dentro do carro. Sorrindo, Annabeth ajudou a garota. Podia não ser próxima de Bianca, e até terem ficado meio indiferente uma da outra de inicio. Mas no fundo Annabeth gostava dela. Bianca parecia ser uma pessoa simples de lidar, apesar das roupas escuras. Finalmente conseguiu entender o motivo de Percy gostar tanto daquela família. – Obrigada. – agradeceu.

Annabeth fez um gesto com as mãos, um sinal de “tudo bem”. Em silencio, as duas garotas sentaram em cima do carro – literalmente- Annabeth nem sequer prestava atenção ao lugar que deveria estar vigiando. Tinham passado a noite inteira sem receber a visita de nenhum monstro. Por que eles iriam aparecer agora? Para não permanecer no tedio absoluto, ela matou o seu tempo fitando uma Bianca bastante silenciosa. Ela tinha pele pálida, mas não de uma forma doentia. Cabelos escuros, da mesma tonalidade do irmão, e olhos negros. Parecia uma das princesas das trevas dos desenhos animados. Só que uma princesa boa. Não má.

- Então é isso que você faz e vai fazer a vida inteira? – perguntou de repente. Levantando a cabeça, e olhando para Annabeth. – Matar monstros, e salvar o mundo arriscando sua vida? Nunca pensou, em fazer algo diferente de trabalhar para os deuses?

Annabeth olhou para as próprias mãos. Para falar a verdade, ela nunca tinha se questionado sobre isso – e para uma filha de Atena, isso era decepcionante- dava uma sensação de vazio, olhar para os mortais, ali vivendo suas vidas tranquilamente, estudando, namorando, cansando e formando suas famílias. Enquanto ela nem sabia se estaria viva amanha.

- Bom, acho que não tenho nada melhor que isso para fazer. – Foi o que respondeu. Bianca não pareceu satisfeita.

- Mas então é assim? Você, Percy os outros. Simplesmente aceitam viver correndo riscos? – Argumentou, parecia bastante indignada. – Nunca pensaram que a vida é muito além que batalha e morte?

- Acho que, quando se é um meio-sangue. – Annabeth, caçava as palavras que melhor conseguia estabelecer seus pensamentos, mas nenhum parecia se adequar. Alias ela nem sabia se era exatamente assim que pensava. – As batalhas fazem parte de você. Tire isso, e será como tirar nossa vida.

Bianca pareceu processar a resposta. Annabeth também pensou bastante no que disse. Será que era isso mesmo? Vida de batalhas, sangue e morte? Será que ela não poderia ter a oportunidade de viver uma vida tranquila? Era estranho pensar nisso. Quando tentava imaginar a si mesma, vivendo uma vida normal, indo à escola, fazendo as chamadas festas do pijama, ela não conseguia associar-se a essa imagem. Era como olhar pelos olhos de uma duble de filme. Não pelos seus próprios.

- E você? – Perguntou, rompendo o silencio. Tinha respondido algo a Bianca, merecia alguma coisa em troca. – Como é sua vida de garota normal?

Bianca sorrio. Não um sorriso de felicidade, parecia mais um sorriso de cansaço.

- Nunca disse que era uma garota normal. – respondeu. – Alias isso só comprova que sou mais louca do que imaginava. Mas pode-se dizer que minha vida, era um verdadeiro tedio antes disso aqui.

- Eu não entendo os mortais! – a loira exclamou, batendo as mãos. – Vivem reclamando de suas vidas, dizendo que nada parece sair da rotina. Mas quando fazem algo de risco, reclamam que é muito perigoso!

- Acho que essa é a graça em ser mortal! – Bianca riu. – Nos podemos escolher do que reclamar.

A conversa se encerrou por ai. No momento seguinte, Zoe e Ismira surgiram, carregando sacos com pães e caixas de sucos. Nico e Simon despertaram, e os seis devoraram suas comidas avidamente, e apenas com muito esforço conseguiram se controlar e guardar uma parte para viagem. Quem poderia prever que teriam tempo para comprar comida novamente? Recolheram o que ainda tinham. Algumas roupas, sacos de dormir rasgados, e um coberto velho. Annabeth teria que reembolsar o acampamento mais tarde. Se continuasse viva.

Simon, Nico e Bianca, se arrumaram, no banco de trás do carro. Ismira dividiu o banco da frente com Annabeth e Zoe que estava dirigindo. Annabeth foi espremida contra a porta do passageiro, Ismira parecia estar realmente se dando bem com Zoe. O que era esquisito. O trajeto foi calmo, mas é claro que eles não poderiam continuar naquela paz para sempre. Uma hora, iam cruzar a fronteira. E para isso precisavam de documentos. Coisas que não tinham.

- Fiquem calmos. – Zoe aconselhou. Se empinando no banco do motorista. Annabeth olhou para frente. Um grupo de policiais rodoviários paravam os carros. E estavam chamando o carro deles.

- Documentos. – pediu um guarda, gorducho, que segurava uma prancheta na mão. Nico engoliu em seco. Ismira respirou fundo, mas manteve uma expressão de calma no rosto. Como Zoe. Annabeth estava buscando uma forma de escapar dali, caso alguma coisa desse errado.

Zoe fingiu procurar alguma coisa no porta luvas, e naquele momento trocou um olhar significativo, com a loira. Annabeth entendeu o recado. Quase imperceptivelmente, seus dedos se fecharam sobre uma pequena arma. Escondida dentro de seu Jens. Ela nunca achou que fosse precisar usar naquela missão, mas o momento havia chegado.

- Eu esqueci senhor. – Zoe, declarou. O policial olhou para ela, com puro prazer no rosto. Ia ter alguém para prender. – Sinto muito.

- Sint... – o guarda começou, mas não conseguiu terminar. Annabeth puxou o catilho de uma aparente arma de brinquedo. Que estava carregada com soníferos. Os outros guardas se mexeram. Com uma pontaria incrível, Annabeth acertou os outros que se aproximava. Para uma arma de brinquedo, aquela coisa estava se saindo muito bem. Zoe arrancou com o carro, disparando pela rua, e derrubando os cones que estavam emparelhados. Annabeth continuava a atirar, nos guardas que se metiam na frente deles.

- O que está fazendo? – Simon, gritou. – São apenas trabalhadores!

Annabeth o ignorou. Com o coração acelerado pela adrenalina, ela deu um sorriso de satisfação quando o carro dobrou em uma curva, e Zoe acelerou pela estrada. Deixando os guardas, e os outros carros para trás.

- Não estão mortos. – Annabeth explicou. – Apenas dormindo.

Simon a olhou como se nunca a tivesse enxergado antes. Isso fez ela ter vontade de gargalhar.

Obrigada mais uma vez, estou com alguns projetos em mente. Simples, e faceis, apenas para matar a saudade um pouquinho. Espero que em acompanhem neles, e se o destino permitir, eu voltarei o mais rapido possivel com essa fic. Sinto muito. Ate logo. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!