Percy J - A História da Princesa do Mar escrita por Lizzie C Jackson


Capítulo 8
Guerra de Calçados e Pousada da Perdição


Notas iniciais do capítulo

O.K... Eu não sei o que pensar desse capi.
Por favor, me respondam: o que acharam? Quero opiniões sinceras!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/305971/chapter/8

Eu não conseguia, mas eu tinha que tentar. Essa pergunta vinha me perseguindo a dias, e eu não conseguia tirá-la da cabeça. Então, eu comecei:


–Liz, eu, hum... Tenho que perguntar uma coisa... - ela se virou para mim, me encarando com aqueles olhos verdes penetrantes.


–Leo, você está bem? Tá quente! - ela disse, colocando a mão na minha testa. - O.K., você está sempre quente, mas agora está demais!


"Idiota! Idiota! Droga, droga!" me reprendi.


–Você, hum... Já havia, tipo, beijado, ou ficado, com alguém antes de mim? - pronto, estava feito. Agora ela iria revirar os olhos, me chamar de idiota e cancelar tudo, se é que havíamos começado algo. Mas ela simplesmente corou e abaixou a cabeça.


–A Liz? Leo, ela é a pessoa mais tímida e covarde que eu conheço! Ela não tinha sequer beijado ninguém, muito menos namorado! - Angel respondeu, lá do meio do busão (van, tanto faz!).


É o seguinte: Percabeth (uahsuahsuahs. Liz que me ensinou isso. uhsuahsuahsuahs) estava na parte do motorista, Will ia na primeira fileira do lado esquerdo, Angel na terceira do lado direito, Nico na quinta do lado esquerdo e eu e a Liz havíamos monopolizado total a sétima e última fileira, que tinha sete assentos. Hahá!


Voltando ao assunto, Liz levantou a cabeça.


–Como se você tivesse beijado também, Angel. - ela retrucou.


–Bom, verdade. Mas ao contrário de você, eu não penso em namoro, beijos, etc, etc. - ela deu de ombros.


–Isso é verdade? Você nunca havia beijado ninguém? - perguntei.


–Leo, burro! Coitada da menina! Cara, como você se sentiria se alguém perguntasse "Leo, quando foi que você beijou pela primeira vez?", supondo que você não tivesse beijado ninguém? - Will falou.


–Concordo com Will. - Nico se pronunciou.


–Acho que envergonhado. - confessei. Então me virei pra Liz. - Desculpe.


–Tudo bem. - ela falou. Então seus olhos se iluminaram. - Ei, aprendi um truque com a minha espada! Querem ver? - assentimos. Então, ela puxou a espada e gritou: Brisingr! e a espada pegou fogo, daquele azulado dela. Todos nós gritamos assustados. Então ela começou a gargalhar e "apagou" (?) a espada.


–O que aconteceu aí? - Percy perguntou pelo espelho-retrovisor.


–Sua irmã quase nos fritou! - Nico reclamou.


–Liz, comporte-se. - ele falou simplesmente, e voltou a atenção para a estrada.


Falando nisso, devíamos estar viajando por 12 horas. Havíamos feito várias paradas, mas bem rápidas. Já começava a escurecer, e se não encontrássemos um hotel rápido, iríamos dormir na van.


–O que raios é Bri... Bri... Ah! Essa coisa que você falou!? - Will perguntou.


–Tipo, não preciso dizer nada pra fazer isso, mas eu achei que seria estranho. Então eu me lembrei do livro Eragon, que fala de um mundo onde existe a língua Élfica, dos Elfos (dãããã!), e em Élfico, "Fogo" é "Brisingr". - Liz explicou.


–Copiona. - Nico e Angel murmuraram.


–Ah, vão pro Tártaro! - Liz respondeu.


–De novo não! - Nico reclamou que nem criança.


Todo mundo, incluindo Percabeth (não me canso disso! uhuhuhuhuhuhuhuh!) começou a rir dele. Depois disso, ele resmungou algo sobre "belos amigos" e, no segundo seguinte, roncavava. Para puxar assunto, perguntei a Angel:


–Você é brasileira também?


–Sim. Todo mundo da sala é. Nós todos éramos da mesma escola no Brasil, mas ganhamos um tipo de bolsa e viemos prá cá. Nas férias, nós voltamos para nossa cidade, Pedro Leopoldo, ou como chamamos, P.L. - ela respondeu.


–Provavelmente foram transferidos para outra escola, enquanto a nossa é reformada. - Liz respondeu, brincando com uma borboleta. Eu poderia ter ficado só observando ela com cara de bobo, mas retomei a conversa.


–E como é o Brasil? - Liz e Angel responderam em uníssono, mas suas respostas foram diferentes: Liz disse "Incrível" e Angel "Monótono".


–O.K., o Brasil é incrível, mas o jeito que falam dele faz parecer monótono. - Angel confessou.


–Exato. O Brasil é muito mais do que falam. - Liz concordou. - Toda artista (mulher) que vai prá lá, diz que gostou de pão-de-queijo e de meninos, e os artistas (homens) dizem que gostaram do pão-de-queijo e que acharam as brasileiras as mulheres mais sensuais do mundo! - ela disse, frustada.


–Concordo. - eu, Will e Nico (que estava só fingindo dormir) respondemos juntos. Mas eu disse olhando para Liz e eles encaravam Angel. As duas nos olharam indignadas, pela ousadia de concordamos e pela indecência do comentário. Elas se estreolharam. Então, Liz pegou as coisas dela, e ela e Angel se sentaram na primeira fileira, o mais longe possível de nós, e começaram a conversar em português tão rápido que nem eu entendia.


***


–Liz... - Leo começou com aquela vozinha melosa dele.


–Oi? - respondi o mais normal possível.


–Me desculapa... - ele pediu. Que raiva! Eu e Angélica começamos uma conversa silenciosa, que era mais ou menos assim:


"Dá pra acreditar nesse garoto?!"


"Não. Em nenhum deles! Bando de cínicos!"


"Sério! Ele vem com essa voz doce e acha que me ganha!"


Ela arqueou as sombrancelhas.


"E ele ainda não te ganhou?"


"..."


–Liz... AI! - eu me virei pra trás, e vi Leo segurando um coturno de Nico.


–Tomou uma sapatada, é, Valdez?! - perguntei cinicamente.


–Pô, Liz! Manda seu namorado parar com isso, tô tentando dormir! - Nico reclamou, e se virou pro canto. Enquanto eu tentava processar a palavra "namorado", Leo tacou o coturno em Will, tirou os própios tênis, e tacou um em Nico e o outro em mim, me errando por pouco. Então, eu e Angel pegamos elásticos de cabelo e tacamos em todo mundo, inclusive em Percabeth. Quando nos tocamos, uma guerra de tênis, meias e elásticos estava acontecendo. Por sorte, Percy achou uma pousada e encostou a van lá. Durante a confusão, eu "me esguerei" até Leo, que havia parado de "atirar".


***


–Ahn, agora a Srta. vem, né? - eu brinquei com ela. Ela se sentou no meu colo, ficando bem próxima de mim. - Que raios está faz... - eu comecei a reclamar, mas então ela me deu um beijo que derreteu meu cérebro.


–Eu estou beijando o meu namorado. Alguma reclamação? - ela retrucou, depois de uns segundos.


–Definitivamente não. Posso me acostumar com isso. - eu a puxei para outro beijo, e nós ficamos um bom tempo assim, até que senti alguém nos separando.


–Escutem, que tal vocês ficarem "se pegando" depois, e descerem da van agora, porque Percy e Anne conseguiram quartos numa pousada? - era Nico nos chamando. "Maldito!"


–Não diga "se pegando"! Odeio essa expressão! - Liz reclamou, ficando em pé. Nico deu de ombros e desceu da van. Eu me virei pra ela e perguntei:


–Com qual dos dois você acha que a Angel vai ficar?


–Sinceramente? Não faço a menor ideia... Mas acho que ela tem uma quedinha pelo Nico. Vamos? - ela chamou, mas eu a segurei.


–Eles podem esperar uns minutinhos... - eu disse, sorrindo travessamente, e nos beijamos novamente.


***


A gente estava tomando café na pousada, e Liz ia ouvindo música enquanto olhava o mapa. Acho que ela estava ouvindo One Direction. Olhei de esguelha para Percy, que encolheu os ombros, como quem diz: "É o gosto músical dela.". Me virei pra ela:


–O que você tem nesse IPod?


–Hum..... Tem algumas músicas antigas, tipo BeeGees, e ópera, do Andrea Boccelli, mas também tem Pop, tipo, Shakira, Beyoncé, Kate Perry, JLo...


–Cara, nada de Rock? - Nico e Angel perguntaram.


–Não. Nem vem. Baby, you light up my world like nobody else...– ela começou a murmurar.

-The way that you flip your hair gets me overwhelmed... – eu continuei. Todo mundo parou o que estava fazendo e olhou pra mim. Olhei pra Liz, e percebi que ela havia sacado a indireta: ela sorria como se soubesse de algo e eu não. Provavelmente era verdade.


–Lembrei de uma coisa: o Tumblr é você quem faz mesmo? - Angel perguntou.


–Claro. - respondi.


–Sério? - Liz arqueou as sombrancelhas. - É uma bela porcaria.


–Hey! Não é nada! - então me toquei. - Liz, você está com ciúmes?


–O quê? Não tô não!


–Está sim!


–O.K., eu estou. - ela confessou. - Vou tentar controlar o meu gênio. - ela abanou a mão, como se espantasse algo do ar.


Estava tudo tão bom.


Foi aí que o carangueijo apareceu.


Junto com uma matilha de cães infernais.


***


Legal.


Tava tudo perfeito.


Café da manhã bom, 1D no ouvido, Leo me dando indiretas com música...


Mas nãããããão.


Tinha que ter um monstro, né?


Nós estavamos lá, na boa, quando de repente algumas pessoas começaram a gritar do outro lado. Confesso que pensei "barata", antes de ver os sete cães infernais guiados por um garangueijo gigante. Olhei para Percy, e ele me mandou correr para o Jardim que tinha na pousada. Eu fui, e como fazia aulas de corrida, todos ficaram no meu encalço, mas sem conseguir me alcançar.


–Corram seus molengas! - gritei para eles.


–Estamos tentando! - Annabeth respondeu.


Paramos quando chegamos ao jardim. Havia um cão pra cada um, que nos atacaram, e o carangueijo ficou de fora. Saquei a espada e tentei atingir o que estava na minha frente. Ele pulou sobre mim, me fazendo cair no chão, e apoiei a minha espada sobre a garganta dele. Com o canto do olho, percebi que os outros até que estavam indo bem. Empurrei o cão com a espada, me pus de pé e tentei atravessá-lo com a lâmina. Ele desviou e tentou me morder. Senti uma dor no braço, mas consegui cortá-lo dessa vez. Ignorei a dor e fui atrás do carangueijo;


A carapaça era impenetrável, as garras estalavam. Eu teria que acertar a fenda embaixo, mas não havia como eu fazer isso. Então, invoquei meu tridente. Girei-o sobre a cabeça, e o furacão veio. Nuvens de tempestades e raios estavam me atrapalhando, então me concentrei mais, tentando só criar uma rajada de vento. Estava tão forte que alguns cães infernais se desintegraram só pelo simples toque do vento, e meus amigos lutavam para ficarem presos ao chão. Finalmente, consegui levantar o carangueijo, que veio na minha direção. A dor estava quase me matando, mas consegui atingi-lo bem na fenda. Então eu disse:


–Já era carangueijo! Você já era! - então minhas forças se esgotaram e caí na chão de joelhos. O pessoal veio ao meu encontro, e estavam desesperados.


–Liz, seu braço! - Will alertou.


–Está tudo bem. - murmurei. Então olhei para o meu braço: a mordida era enorme, sangrava muito, e estava verde e roxa. Tinha a marca de seis dentes. - O.K., eu não estou nada bem. - então meu mundo girou, e a escuridão tomou conta da minha mente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sou só eu que amo 1D?!
O.K., agora, me digam: o que acharam da luta?
Precisa de mais detalhes? Mais ação? Precisa ser maior?
Pleeeeeeease, respondam. Preciso saber o que acham para evoluir e acertar tudo!
Bjs!
P.S.: Tem alguma informação que eu esqueci de dar?