White Rose - (Rosa Branca) escrita por Lady Jersyka


Capítulo 7
Capítulo 7 - Hospital


Notas iniciais do capítulo

PLEASE Ouçam a musica para dá um clima a mais...

O vestido: Gente é preciso copiar o link e colar em uma nova guia, não sei por que ela não tá indo direto... Desculpem por isso...

Nos vemos lá em baixo pessoal..

Beijo, Beijo Lady Jersyka



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/305963/chapter/7


Ao Abri os olhos, a luz forte do quarto branco me inundou, por um breve momento não enxerguei nada, com o passar do tempo à visão se acostumou com a claridade. Percebi a presença da minha mãe ao lado direito sentada em uma cadeira, o ‘22’ estava em minha frente, fiquei grata por ele estar ali, ele estava me protegendo dos raios solares que vinham da enorme janela, já estava claro de mais pra mim.


A luz intensa trouxe à tona a lembrança, e a lembrança à dor, uma dor extremamente forte, eu queria gritar, mas não queria preocupar mais minha mãe, ela já parecia bastante preocupada.

– Como você está se sentindo, querida? – perguntou minha mãe, encostando seu rosto em meu peito.

– Akyra, ficamos tão preocupados. – disse o ‘22’.

– Estou com muita dor mãe, tá difícil até de falar, e... Eu estou Zonza também. – falei acariciando seu rosto.

– Bom, querida, à dor é normal quando se cai de uma escada e quebra duas costelas, fora os vários machucados, e o fato de você está se sentido zonza deve ter sido causado pelos analgésicos e os sedativos, você dormiu muito.

– Quanto tempo? – ouvir um pigarro. – Quanto tempo?

– Três dias. – falou o ‘22’ por fim, senti um arrepio pelo meu corpo, por que eu teria que dormir tanto?

– Pelo amor de Deus, mãe, diga-me por que tive que dormir tanto? – disse temendo a resposta.

– Acalme-se querida, não há nada de errado com você, já fizeram todos os exames necessários, está tudo bem minha linda, calma. É que foi preciso, você estava gritando de tanta dor, e você ainda dizia coisas que não fazia sentido, falava de um senhor, de medo, que deveríamos ter cuidado, e pedia pra ser deixada em paz, eu pensei que você estava enlouquecendo.

‘ Senhor, Medo, Cuidado’ eram palavras ditas enquanto estava delirando, me senti atordoada, e não consegui disfarçar, tremendo tentei controlar minha respiração, que falhava.

– Querida, você está sentindo alguma coisa? – minha mãe quis saber.

Ao mesmo tempo o ‘22’, foi à porta e gritou pela enfermeira. A enfermeira veio depressa demais, quase não a vi, ela aplicou algo em mim, eu acho que era um calmante por que a reação do meu corpo foi imediata, ela aos poucos adormecia.

– Tudo bem querida? – perguntou minha mãe.

– Sim. Tá tudo bem. – falei arrastada, fechando os olhos.

– Querida eu queria te dizer uma coisa... – Não respondi. – Houve um rapaz que veio visitar você, ele era bonito, um lindo rapaz.

– Qual... O nome... Dele?

– Não sei, não me lembrei de perguntar. – a voz dela ficava cada vez mais distante. – Mas ele veio quatro vezes.

Daí não ouvir mais nada, tentei aperta meu medalão, como sempre fazia que me via assustada, mas ele não estava lá... A inconsciência tomou conta de mim novamente.


 

http://www.youtube.com/watch?v=f1QGnq9jUU0


 

Eu tinha certeza, era um sonho... O lugar era um que eu não reconhecia, e estava ensolarado demais para Gramado, o sol refletia o gigantesco jardim em rosas brancas, o ar era fresco, e eu estava usando um vestido inadequado para os nossos dias, era um vestido daqueles que só vemos em filmes de princesas.


 

Vestido: http://www.bemmaiorboutique.com/product_images/t/647/N36__67439_zoom.JPG


 

O vestido era da cor do sangue, usava luvas da mesma cor, meus cabelos estavam bem penteados em um coque alto, andava no meio das rosas brancas e o vermelho que vestia maculava o cenário. Pegando uma por uma, queria sentir seu cheiro.

“Mas essas rosas não tem cheiro”, apenas pensei. Meu coração se contorceu em uma dor agoniante que sabia como parar. Uma simples rosa a olhei, e sabia que ela era diferente, que ela cessaria a dor, em algo era especial, me chamou a atenção, ela parecia mais branca que as outras, ela encandeava as outras.

Meu coração tinha a certeza que havia nela o que eu tanto procurava, ela era perfumada, o cheiro que cessaria a dor, o sofrimento que havia em mim. Eu a queria, e estava tão perto, tão perto de mim, que seria um pecado ignora-la, ela era tudo o que queria naquele momento, então me aproximei de uma forma cuidadosa, tinha medo que ela escapa-se, que tolo, medo que uma rosa fugisse de mim, mas esse medo existia em meu ser. A luva que usava logo foi jogada pelo ar, não queria que nada me impedisse de senti-la, a tomei em minhas mãos, ela necessitava de amor, do meu amor.

Não senti dor, nem uma fisgada, só percebi quando vi a rosa manchada de meu próprio sangue, eu havia espetado meu dedo num espinho e nem havia notado, que idiota até em meu sonho eu, arrumo alguma forma de me machucar, mas não era bem isso que me afligia, era o fato dela está maculada agora, como pude ser tão estupida ao pondo de acabar com algo tão precioso.

Meus pensamentos não prosseguiram, fui arrancada do chão, deixando a rosa que agora era vermelha de sangue, cair no mar de rosas brancas, um homem havia me puxado para cima de seu cavalo, era um cavalo branco, o homem que conduzia usava uma capa preta, luvas pretas. Eu não sabia quem era, mas ele me fazia sentir bem.

– Segure-se, nós temos que correr. – disse uma voz maravilhosa. Fiquei em silencio apreciando sua doce voz. – Você está bem?

– Estou... Estou sim. – minha voz falhava, ele olhou então para mim.

O sol ofuscou seu rosto por um momento, então eu o vi, seu lindo rosto. E era ele... Era o Marcos, eu queria sentir raiva mais não conseguia, a única coisa que conseguia pensar foi o que sussurrei.

– Anjo... – ele olhou mais uma vez e sorriu. Um sorriso doce.

– O seu Anjo, agora se segure meu amor, temos que correr! – e obedeci em silencio, o agarrei e nada mais importava. Eu finalmente estava feliz. Ele estava em meus braços.

– Porque temos que correr? – perguntei.

– Ele está vindo. – respondeu numa voz, que pude reconhecer ódio.

– Ele quem? – eu virei o rosto e não precisava mais de resposta, ele vinha em outro cavalo, em um cavalo preto, não conseguia ver seu rosto ainda, mas sabia exatamente quem era. Era ele, ele estava atrás de mim, ele queria me fazer mal e Marcos queria me proteger.

– O que ele quer de mim? – perguntei.

– Eu não sei meu amor, mais seja o que for, ele não o terá.

– Obrigada Marcos... Meu... Amor. – e fechei meus olhos. No mesmo instante cai no chão. Marcos não estava mais lá, eu olhei em volta procurando algum vestígio dele, mas não havia. Ele havia ido e me deixado, No entanto senhor que me perseguia estava cada vez mais perto,

‘É só um sonho, ele não pode me machucar, é só um sonho!’




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e me perdoem pela falta domingo...

Beijo, Beijo Lady Jersyka

—---------------------------------------------------------------------------------------------



Dei Cara aos personagens, então se estiverem a fim de verem como Akyra, Caio, Marcos, aquele senhor estranho, entre outros são.... cliquem neste link :


http://ladyjersyka-official.blogspot.com.br/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "White Rose - (Rosa Branca)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.