White Rose - (Rosa Branca) escrita por Lady Jersyka


Capítulo 13
Capítulo 13 - O Médico


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, como passaram esse final de semana??
Então, a historia volta a ser narrado pela Akyra, Prestem atenção nesse capitulo, entrará um novo personagem que será importante na trama... prestem atenção nas atitudes dele, ok, dirá muito sobre seu futuro na trama... ah ia me esquecendo, se quiserem ver como ele é, é só ir no blog...
http://ladyjersyka-official.blogspot.com.br
lê-se Sidney Ok...
Boa Leitura...
Beijo, Beijo Lady Jersyka



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http://www.youtube.com/watch?v=w4mJtuzFpxk





Dois dias se passaram e evitei o máximo possível dormir a não ser à noite quando podia estar tranqüila, porque tinha certeza que não receberia visita alguma. As perguntas ainda queimavam minha mente.

Felizmente minha mãe não me deixou um minuto sozinha, o ‘22’ sempre estava lá também, ao menos ele teve a decência de não a ter abandonado no momento que ela mais precisava.

Estava sentada na cama quando as lembranças de dois dias atrás me vieram atormentar. A voz de Marcos ecoava em minha mente, sádica.

Minha mãe chamou minha atenção, me mostrava um vestido rosa em uma revista.

– Olha filha, ficaria linda nesse vestido... – olhei de novo o vestido, era um rosa gritante, cheios de babados e muito Paris Hilton para mim.

– Não, eu acho que não. – disse desanimada.

– O que houve filha? – esperou uma resposta, ao perceber que esta não viria continuou – Sei que não gosta desses vestidos extravagantes, mas achei que poderia ao menos arrancar um sorriso seu...

– Desculpe mãe, estou cansada.

– Filha, sabe que não é isso, o que houve?

Pensei em uma forma menos patética para perguntar o que queria, mas não encontrei. Murmurei que estava bem, que só precisava de um tempo sozinha, ela entendeu o que quis dizer e logo saiu junto ao ‘22’.

Minha cabeça queimava em lembranças, como podia ser tão patética, a ponto de deixar visível ao Marcos o que sentia, eu me odiava por isso. Caio, ele sim era uma cara legal, mas mesmo a Luiza não tendo dito nada, sabia que ela gostava dele, e seria o pior dos pecados me interessar por ele.

A voz doce daquele senhor também não saiu dos meus pensamentos. Ao contrario, eles sempre eram os primeiros a aparecer, tentei me endireitar na cama e senti uma dor fina.

– Ahhh! – gemi de dor.

– Olha, olha, dona Akyra, está tentando piorar sua situação? –uma voz forte soou no quarto. Era o Dr. Sidney Fabregas. Ele havia vindo me ver varias vezes enquanto dormia, mas naquela tarde eu estava acordada, e ele pareceu satisfeito com aquilo.

– Olá Akyra, eu sou o Dr. Fabregas, sou o seu medico.

– Eu já ouvir falar do senhor. Minha mãe me disse quem era o medico responsável pela minha melhora, obrigada doutor. – ele se aproximou e sentou na minha cama.

– Ora, este é o meu trabalho Akyra, mas se continuar tentando adquirir novas fraturas lhe aviso que não sairá.

– Eu sinto muito doutor, só senti um desconforto e tentei me alinhar, mas doeu um pouco. – Em um movimento rápido, ele deslizou sua mão por minhas costelas fraturadas, empurrou de leve. Prendi o gemido de dor, que teimou em sair entre os dentes.

– Desculpe, te machuquei? – se aproximou mais, corei.

– Não! – disse um pouco surpresa pela aproximação. Ele pôs a mão do lado esquerdo do meu pescoço, e acariciou, seu olhar era diferente, era o olhar de um homem, não de um medico. Abaixei meu rosto, na tentativa de esconder o tom vermelho da minha vergonha, ele percebeu.

– O que é isso? – ele perguntou, parecendo me examinar.

– O que? – perguntei ainda surpresa com sua atitude.

– Uma marca, não fui eu que fiz. – ele riu divertido. Levantou-se e me olhou sorridente.

– Desculpe, me perco em brincadeiras por vezes.

Tentei sorrir, acho que foi inútil. Depois deu uma breve estudada no meu prontuário.

– Você já deve saber que terá alta hoje.

– Não eu não sabia, que bom eu... Eu, obrigada doutor. – eu estava resplandecente com idéia de voltar a minha vida normal.

– Sua mãe e seu pai devem chegar daqui à alguns instantes. Eu mandei avisa-los. O senhor Fortunato ficou muito feliz.

– O senhor Fortunato não é meu pai, ele é só um... amigo da minha mãe.

– É... ele estava tão pesaroso com o que aconteceu que eu pensei que ele fosse... – eu fechei a cara.– Com certeza eu me confundi.

– É, o senhor se confundiu. Mas me diga Doutor, quando vou poder voltar à escola?

– Receio que daqui a um mês.

– Tudo isso?

– Sim, você precisa de descanso. Akyra você precisa descansar, entendeu?

– Bom, pode ter certeza que não vou fazer nada para voltar aqui. Esta experiência basta para mim.

– Que bom! Eu voltarei mais tarde, antes de você ir para casa, para ver você mais uma vez.

– Obrigada Doutor. – eu disse educadamente. Ele era um homem adorável, apesar dessa cena estranha, ele parecia ter saído de uma propaganda de televisão, alto, forte, claro, olhos verdes, cabelos escuros, e aparentava ter um pouco mais de trinta anos, o sonho de qualquer garota e ainda era atencioso. Ele saiu me deixando um pouco tonta com sua beleza.

– Uau! – pensei alto, quando parei de sonhar, lembrei do que Marcos havia me dito.

Minha querida mãe entrou no quarto de mãos dadas com o ‘22’, agora ela não se incomodava mais em esconder sua paixão.

– Querida, parece tensa, o que houve? – perguntou minha mãe, olhei diretamente em seus olhos e disse por fim.

– Queria falar com você, a sós. – me virei para o ‘22’. Ele soltou um pigarro.

– Marina, eu vou tomar um café. – disse ele apressado para sair.

– Diga querida, eu só espero que não seja nada que tenha haver com meu namoro com Max, por que...

– Não mãe, não é nada disso.

– Então o que é? Fale.

– Mãe eu sou... Magricela? – perguntei baixo demais.

– Hãm? Desculpa querida não entendi o que disse.

– Eu sou... Magricela? – falei um pouco mais alto.

– Oh não Akyra, não sei como uma pessoa tem o seu corpo, pode se achar magricela. Você é linda, e não é porque você é a minha filha não, todos dizem isso, o Dr. Fabregas por exemplo, quando lhe viu a primeira vez ficou maravilhado, eu fiquei até um pouco constrangida e apreensiva com o seu modo de te tratar, ele chamava você de ‘ minha menina’. – “Nossa, ele me chamando de sua”.

– Ele até quis impedir uma vez aquele rapaz lindo que te falei de te visitar. – “Marcos”. – Eles quase brigaram, por sua causa, você é linda querida, só é um pouco desajeitada, eu não sei a quem você puxou neste sentido...

– Ta legal, mãe obrigada, é serio. – interrompi antes de ouvir aquele discurso sobre como não me enquadro em nada do que ela amava.



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