Sexta-feira 13 escrita por Kuroi Namida
Durante a tarde, Gregory e Matt decidem que seria uma boa idéia aproveitar a luz do dia para procurar os outros. Talvez se encontrassem os outros três que sumiram, seria mais fácil encontrar os carros.
Então se dividiram em dois grupos pequenos. Meridiana e Whitney, seguiriam Matt para o lado das arvores, por onde Scott teria decidido ir mais cedo, e ainda não voltara. Já Helena e Suzan, foram com Gregory pelo lado do matagal. Ambos deveriam voltar ao acampamento antes do por do sol.
...
Enquanto Gregory seguia logo a frente das meninas, Suzan estava mais preocupada em encontrar Scott do que os outros. Helena estava logo a alguns metros da garota loira. E chamava por Sam observando as arvores ao redor.
-Sam? –ela gritava aguardando respostas-
Enquanto isso Suzan se vira e vê Helena preocupada em achar seu namorado, então ela grita mais alto:
-Scott? –Helena a observa-
Gregory pára diante uma arvore grande ao encontrar algo que ele considerou suspeito. Ele se abaixa para tentar identificar do que se tratava. Suzan se afasta um pouco dos dois, e acaba caindo sem perceber um barranco um pouco a frente. Ela grita ao escorregar e começar a despencar batendo nos galhos, e raízes ao redor.
-Suzan? –grita Helena ao perceber o sumiço da loira-
Gregory larga o que estava fazendo e corre atrás de Suzan, assim como Helena. Eles descem o barranco, cuidadosamente por uma lateral, menos perigosa ate chegarem onde Suzan estava caída. Ela chorava, enquanto suas mãos estão afundadas no meio de uma poça de lama.
-Suzan, voce tá bem? –diz Gregory se aproximando-
-Me tira daqui... –ela diz chorando sentindo as dores das pancadas no corpo-
Gregory pisa com cuidado sobre os galhos molhados, ate alcançar a garota. Ele a segura firme, e a retira da poça de lama. Ele fica sério enquanto franze a testa, ao ver a blusa branca de Suzan manchada com algo vermelho.
-O que foi? –diz ela com o rosto sujo de areia-
-Voce se machucou? –ele aponta para a blusa-
-Meus braços estão arranhados, e... –ela olha para blusa suja- O que é isso? –ela franze a testa assustada-
-Isso é sangue? –diz Helena-
-Ai meu Deus! –diz Suzan puxado a blusa-
-Scott... –Helena pensa alto e olha ao redor-
Suzan arregala os olhos para Helena e começa a gritar:
-Scott? Scott?
-Hey... –diz Gregory- Calmas aí vocês duas... –ele diz Sério-
-Scott veio pra cá... –diz Suzan-
-E vocês estão achando que esse sangue é dele? –diz Gregory- Vamos com calma. Agente nem sabe se isso é mesmo sangue ta legal... Vamos sair daqui...
...
No outro lado do acampamento, Matt e as duas garotas procuravam por Alan e Johnny. Durante a caminhada no meio do matagal, que começava a ficar mais alto do que eles. Meridiana acaba trancando o pé em um buraco que deveria ser ninho de alguma coruja, ou algo do tipo. Ela grita sentindo um pouco de dor pela torção.
Matthew pára para ajudar a namorada, enquanto Whitney continua a procurar o irmão. Ela se afasta um pouco dos outros, até não saber mais por onde havia vindo. Ela se vira e começa a chamar por Meridia.
Ela que por sua vez, ouve a voz da amiga vinda de longe.
-Cadê a Whitney? –ela diz segurando o ombro de Matt para se apoiar-
-Ela estava aqui a poucos minutos. –diz ele retirando o pé da garota do buraco-
-Whitney? –ela chama-
-Meridia? –responde Whitney distante- Onde vocês estão?
-Precisa levantar, ou ela não vai nos achar no meio desse mato todo. –diz Meridia-
-Aqui Whitney! –diz Matt erguendo-se para ser visto-
No mesmo momento algo passa rapidamente pelo rosto de Matthew, fazendo-o cair sobre o chão. Ele leva a mão ao rosto, e sente algo aberto entre seus dedos. Meridiana olha para sua face e vê sangue surgir por entre os dedos do rapaz.
-Meu Deus! –ela diz- O que foi isso?
-Eu não sei. Parecia um tipo de faca de abrir caminho... –ele diz vendo o sangue em suas mãos- Isso quase arrancou minha cabeça... –ele arregala os olhos-
-Whitney... –Meridiana arregala os olhos-
Na seqüência ambos ouvem um grito vindo do lado oposto. Era a voz de Whitney chamando por socorro como se alguém a arrastasse pelo meio do matagal. Mas sua voz foi cortada segundos depois. Meridiana se pôs de pé, mas Matt a puxou para baixo e disse:
-Fica abaixada. –ele faz sinal de silencio-
Ambos permanecem em silencio, apenas olhando um para o outro. Eles vêem parte do matagal se mover, e decidem sair dali o mais rápido possível, seguindo para o lado oposto, de maneira que não fizessem movimentos bruscos.
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