Final Destination 4: Case 180 escrita por VinnieCamargo


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Enfim, estou feliz pelos comentários que estou recebendo!
Capítulo 3!
Dúvidas serão explicadas - em partes - aqui.
Mas tipo, vai ser diferente. Oh se vai.
Aproveitem!



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E eu também sinto muito pelo Rafa.

E eu me dou conta de que Carol e Will têm passado por coisas muito difíceis nesses últimos dias, e eu não estive lá.

Carol e Will têm ficado muito unidos nos últimos dias. O fato é: tenho toda a certeza do mundo que nunca houve nada entre eles. E não sei, essa certeza me deixa tonto, quase bêbado. Por ter uma certeza tão branda... Tão inútil. Pois ter essa certeza me deixa consciente do fato de que isso não fosse uma certeza, eu nunca chegaria a saber.

Teve o lance dessa balada que estou vendo agora. Não, isso pode ser facilmente superado. Foi só um acidente. Ambos escaparam.

Teve o acidente com o Rafa. E eu não quero me lembrar disso. Ao mesmo tempo, um neurônio está me indicando que basta eu conectar os cabos certos nos terminais certos, que tudo ficará claro. Mas como tudo isso pode ficar claro?

Rafael foi o cara que filmou essa cena que estou acompanhando agora. Ele era um conhecido da Carol. Eu estudei com ele na sétima série, mas não cheguei a ser amigo dele.

Por ser um conhecido da Carol, ele tinha andado com a gente nas últimas semanas. Não tenho certeza, acho que todos os amigos dele foram embora para as cidades em que conseguiram vagas em faculdades. E Rafa iria fazer faculdade de design na mesma universidade em que eu e...

Enfim, mesmo com a morte de Rafa, e mesmo com todas as coisas acontecendo com Carol, esse não é o motivo pelo suicídio. Estou perdendo o fôlego apenas por pensar nisso.

Foi um acidente brutal, daquele que pega todo mundo de surpresa. Eu mal tive coragem de buscar os detalhes da história.

Rafa era gente boa. De verdade. E agora estou acompanhando algo que pode ser os últimos footages que ele gravou com sua câmera fodona.

E isso sim é bizarro.

A câmera está em cima da mesa. Será que Rafa gravou o... Não. Acho que não. Ele saiu, afinal.

Do ângulo em que foi posicionada, gravou um campo aberto de visão. E estou vendo Carol dançando novamente, assim como naquele dia. Will está a alguns metros dela, bebendo Coca, mexendo no celular e dançando de um jeito Will. Carol está sorrindo e eu também estou.

Estávamos num clube que fica a 80 km do nosso bairro. Mas claro, valia a pena. Eles tocavam música de qualidade por lá. E simplesmente, não existe nada melhor do que estar com amigos e ouvir música de qualidade. Não éramos baladeiros, mas aquele clube tinha algo de especial que íamos nos divertir por lá pelo menos duas vezes por mês. Eles tocavam Rock, Eletrônico, Punk, Metal e Indie. Eles vendiam bebidas misteriosas. E eu não consigo acreditar que nunca mais poderei voltar pra lá.

Era uma sexta-feira. Carol estava dizendo o quanto gostava daquela música e eu estava concordando.

Eu aumento o volume da TV. É Save The World, do Swedish House Mafia. E essa música consegue ser incrível quando ouvida a um nível de volume muito maior do que seus ouvidos podem aguentar. E eu me lembro que na primeira vez que ouvi o refrão, eu já o decorei. E eu estava me preparando para gritar o refrão.

- Foda! - Rafa gritou em algum lugar fora de vista.

- Muito foda, - eu repito baixinho, quase como uma reza.

Não dá para ouvir agora o que estávamos falando. E as frases ditas; os pensamentos, eram tão espontâneos que ninguém pensaria que estaríamos separados por uma barreira tão disforme hoje em dia. Pois se eu soubesse de algo, eu teria gravado em minha mente cada frase que Carol disse.

Hora do refrão. No vídeo, eu ergo o braço esquerdo no alto, quase derramando uma grande porção de drink mistério em Carol, que não percebeu. E envolvo Carol com o outro braço, quase como para deixar claro pra todos que ela era minha. E entoamos aquele hino súbito a plenos pulmões.

 Who’s gonna save the world tonight...

Carol sorriu novamente e me beijou. E eu recuei do beijo, querendo aproveitar a canção mais um pouco. Pois eu não tinha idéia que ficaria longe dela desse jeito. Prazer, esse sou eu, o cara idiota.

Desenrolei o braço ao redor dela e ergui os dois braços no alto. Deus, eu era o único fazendo isso na multidão, que vergonha.

Who’s gonna bring me back to life?

Arrepio-me com esse verso. Quem vai te trazer de volta à vida, Carol?

But we’re gonna make it you and I.

Suspiro. Juntos, é. Mas não dá mais.

We're gonna save the world tonight...

Estou tonto acompanhando esse momento. Foi um momento único, e eu desperdicei-o cantando essa música. Ok, é uma música boa, mas existiam coisas muito melhores a serem feitas. Eu podia ter dito que a amava. Eu poderia ter feito milhares de outras coisas e não fiz.

A câmera começa a girar, caçando a balada toda. Rafa é um ótimo câmera. Ele teria ficado orgulhoso em assistir esses vídeos com todos nós reunidos.

E logo a câmera está focada em nós novamente. Não em mim e Carol, e sim nas pessoas que de algum jeito, importavam pra Rafa.

- Atende isso pra mim? – Rafa pergunta a alguém que não estou vendo.

- Claro, - alguém responde.

E Rafa entrou na frente da câmera, a alguns metros de mim e Carol, dançando calmamente.

Will parou de mexer no celular e está olhando fixamente pra alguém que não posso saber quem é.

E Carol estava olhando pra mim. E eu estava olhando pra ela.

Pode haver algo mais deprimente do que isso no mundo? Acompanhar um vídeo de um momento em que você era feliz de verdade?

O fato é, não estou com vontade de chorar. Estou apenas ficando muito triste e com pena de todos.

Pois eles não vão viver como eu. Não vão assistir o remake de Carrie, muito menos o de Evil Dead. Não vão chegar a ver Texas Chainsaw 3D. E eu sei que eles queriam ver esses filmes. Agora me dou conta de quantas coisas eles vão perder. Quantas músicas vão alcançar o topo e eles nunca vão ouvir. Os filmes que eles nunca terão a chance de assistir.

E eles eram antenados ué, eles sabiam mais ou menos o que os esperava. Deve ser algo muito forte pra fazê-los esquecer do futuro brilhante que ambos tinham.

Quando alguém morre de uma maneira inesperada, todos dizem: "você não tem idéia do que vai acontecer amanhã". Não, ninguém tem idéia mesmo. Pode ser que na manhã seguinte, sua namorada cometeu suicídio. Pode ser que na manhã seguinte, seu amigo se matou. E as coisas vão continuar, pois mesmo o mundo sendo uma bola de situações inesperadas, as pessoas tem que arriscar. E entre todas as escolhas que uma pessoa "arriscar", uma delas vai levá-la para o fim. E esse fim vai remeter a parentes distantes repetindo "você não tem idéia do que vai acontecer amanhã."

Eu quero morrer. Quero afundar aqui e ficar preso entre o chão do meu quarto e o teto da sala.

Mas ainda preciso ver isso.

Rafa sumiu em algum lugar. Eu e Carol estamos quase fora do frame, mas ainda nos vejo dançando. Um toque conhecido ecoa pelo salão fazendo a câmera ter uma falha repentina de estática. Tento me lembrar da música.

Ah claro.

Quando eu disse que esse lugar tocava música boa, eu não estava mentindo. Está tocando Something To Die For, dos The Sounds. É uma banda Indie. Essa música toca em Pânico 4, e nós simplesmente amávamos aquela música, - além de amar o filme.

Voltamos no frame novamente, encenando uma dança ridícula. Carol me lança um olhar lindo e incrível, indescritível, que só eu sabia o que significava. Significava OH MEU DEUS é a nossa música. De fato, nós tínhamos dezenas de músicas. E eu estou sorrindo agora também.

E eu estou sorrindo agora na minha casa.

Nossos corpos se jogavam de um lado pro outro de acordo com a bateria da música. É daquelas em que ninguém consegue ficar parado, embora não existam motivos. Não consigo ver muito além do frame da câmera, mas parecemos ser os únicos empolgados desse jeito. Will também está dançando com alguém, mas não consigo ver quem é.

Carol tirou um pano que estava usando ao redor do pescoço e colocou ao redor do meu. Ela está passando no meu pescoço, como quando fazemos para secar nossas costas com a toalha, após um bom banho. E estou arrepiado, pois estou sentindo essa sensação.

Lanço um olhar pro meu braço, meus pelos erguidos. É arrepiante mesmo.

Ela está cantando o refrão, mas eu não estou. Estou sorrindo. São imagens assim que me deixam orgulhoso de mim mesmo, dando toda atenção à pessoa que merece.

Don't say goodbye, just leave an open door...

Ah, essas letras que não fazem sentido nenhum com o momento. Não importa. Estávamos felizes, e era naqueles momentos em que eu me sentia fazendo parte de algo importante.

I wanna hear you say, you give me something to die for...

Ok, agora essa música vai começar a fazer sentido.

Carol me beijou novamente, e eu retribui.

Não. Não existe nada mais deprimente do que assistir um momento em que você foi feliz. E eu espero que eu volte a ser feliz novamente. Mas ainda não estou pronto, eu sei disso tão bem.

- Valeu! - ouço Rafa dizendo em algum lugar. E então a imagem treme repentinamente e vai pro escuro. Rafa desligou a câmera. É isso?

Pause.

Não. Cabe mais footage nesse DVD. Dedé me mandou isso pra eu entender o mundo e estou mais confuso do que estava antes?

Foco Vinicius. Foco.

Play.

Outra falha de estática. Rafa estava andando pela balada e rindo, dizendo coisas ininteligíveis hoje em dia. Mas que naquele momento fizeram sentido.

Não consigo disfarçar o sorriso no meu rosto. Will está dançando alguma música que não conheço e conversando com uma garota morena deslumbrante. Os cabelos longos e enrolados balançavam recebendo jatos de luz fluorescente da balada, e isso era surreal. Do lado dela está uma garota branca com os cabelos curtos e da mesma cor, da mesma faixa de idade. Eu não conheço nenhuma delas...

- Oi? – Rafa perguntou, ainda segurando a câmera.

As duas garotas olham pra ele, e em seguida lançam um olhar cheio de censura para a câmera.

- Oi? – a de cabelos curtos respondeu, com uma cara de dúvida e desprezo.

- É meu amigo, - Will disse balançando um copo de drink mistério na frente do frame.

- Ah, - as garotas dizem num suspiro.

- Rafa, - Will continua, - essa é a Angela...

A câmera foca na garota de cabelos curtos, que dá um aceno tímido para a câmera.

-... e essa é a Emery.

A câmera foca na outra garota morena, sorridente.

- Sou o Rafa, - Rafa disse beijando o rosto das garotas e recuando, - você as conhece de onde?

- Da internet, - Will disse sorrindo. – Elas também estão esperando Massacre 3D.

Ah claro. Will é um daqueles garotos viciados em fóruns que as pessoas populares abandonam depois de enjoar. Will gostava de algo que virava Cult, e esses fóruns abandonados eram cults pra pessoas como ele. Will era nosso provedor de notícias. Ele trazia as novidades. Ele baixava filmes ilegalmente e trazia num pen drive roxo de oito gigas. Will, Will... Como vou me manter atualizado nas notícias, Will?

- Massacre 3D vai ser legal, - Rafa geek completou. – Então, vocês sempre aparecem por aqui?

- Ah, - Angela disse, - uns amigos viriam e a gente resolveu vir também.

- Legal, - Rafa disse.

Emery diz algo num tom mais baixo que a câmera não conseguiu pegar, mas eu tenho certeza de que foi algo muito interessante, pois a imagem está balançando de tanto que Rafa está rindo. E todos estão rindo.

- Galera, - ouço minha voz em meio as risadas. A câmera virou para me revelar, os cabelos zuados, eu suado. E sorrindo que nem um psicopata.

Às vezes eu tenho medo do meu reflexo no espelho. Mas Carol adorava meu visual psicopata e isso era bom. Ah, estou rindo novamente. Estou amando esse footage.

Estou amando até que me lembro do fim dessa noite.

- Eu tenho que ir embora agora, - eu continuei, fazendo uma cara triste.

- ? – Rafa e Will gritaram em uníssono.

- Agora – eu continuei. Então eu cumprimentei os dois, deu um beijo no rosto de cada uma das duas e me afastei. Honestamente eu não me lembro disso. Acho que existe álcool no drink misterioso. Não saio dando beijos por aí, mas uma imagem vale mais do que mil palavras, então...

Naquela noite, eu saí sozinho da balada e entrei no meu carro. Eu tinha que viajar na manhã seguinte. O irmão mais velho de Rafa trabalhava até tarde em algum local ali perto, e ele os levaria pra casa.

E não tinha nada de mal em deixar Carol se divertir mais um pouco.

Angela e Emery sorriram, percebendo que eu estava meio doidão.

- Quem é ele?  - Angela perguntou.

- Um amigo, - Rafa e Will responderam juntos. Cara, ambos falando algo juntos assustam qualquer um.

Rafa e Angela estão discutindo algo excitadamente, - a câmera não pára de balançar de um lado pro outro - e Will está mexendo no celular novamente. Emery está num vácuo que dá dó.           

Ela bebeu um gole do suco em que estava segurando. Olhou para o horizonte.

Ela pareceu distante. Será que...?

Ela olhou pra cima. Ela piscou algumas vezes, e eu estou muito desconfortável. Acho que Rafa não estava olhando pra ela.

Ela girou ao redor, encarando tudo de uma maneira selvagem. O copo de suco caiu da mão dela, e ela sequer percebeu.

- A gente... – e ela disse algo mais num tom muito baixo que eu não compreendo.

- Oi? – Will tirou os olhos do celular e a encarou.

Emery grudou nos braços de Will e o afrontou profundamente, quase como se tentasse mostrar algo terrível.

Eu estou encarando isso na tela da TV da mesma maneira em que encarei Dedé e seus DVDs ontem.

- A gente precisa sair daqui agora! – ela continuou, lançando olhares preocupados pra todo lado. Sim, Carol me explicou um pouco sobre como alguém tinha a avisado da explosão, mas eu não imaginei que tinha sido desse jeito.

Estou desconfortável novamente, pois no vídeo todos estão a olhando como uma louca. E eu sei o final desse tape, e sei que ela estava muito certa. Mas isso não faz sentido algum.

Ela grudou nos braços do Rafa também e disse que precisavam sair dali. Angela a encarou como se Emery tivesse acabado de sair de um filme de terror.

- Acho que ela precisa de um pouco de ar, - Rafa disse fora do frame.

- É, - Angela suspirou, - ela precisa sim.

- NÃO! – ela gritou, - A GENTE PRECISA SAIR DAQUI!

Will encarou Rafa. Eu sei disso, pois Will está olhando alguns centímetros acima do frame da imagem, onde a cabeça de Rafa deveria estar.

- Vamos Léo! – Angela gritou em meio à multidão.

Acho que nessa fase do jogo eu deveria saber quem diabos é Léo.

- Carol! – Will chamou. Obrigado por chamá-la Will.

Rafa está passando novamente pela multidão de pessoas. Existem muitas falhas na imagem agora.

- Que que tá acontecendo? – Carol perguntou. Ficou largada no vácuo.

A câmera continua passando, e algumas pessoas reclamam ao serem esbarradas por Rafa, que lutou pra seguir o grupo de pessoas que seguiam na frente. Rafa precisava saber se tudo ficaria bem...

E eu estou muito curioso pra saber o que a câmera conseguiu filmar.

- Vem comigo, - Rafa disse pra alguém. Ele encontrou um conhecido e pediu para segui-lo. Muito bom Rafa.

Uma claridade repentina deixou a câmera zonza por um instante. Lentamente, enquanto o foco volta, percebo que o grupo está na rua. Vejo Will, Carol, Angela, Emery, um garoto alto que não conheço e outro garoto, que presumo que seja o que Rafa avisou. Eles estavam cruzando a rua.

As luzes laranjadas dos postes deixavam umas manchas nostálgicas no concreto da rua – ah como eu amo São Paulo. Alguns carros estavam passando devagar. O movimento era bem calmo do lado de fora naquela noite, eu consigo me lembrar agora.

O grupo estava dizendo coisas que não consigo entender. E não sei se eu gostaria de saber. Só sei que estou esperando algo.

- Eu vi uma explosão acontecer, - e, eu juro por Deus, que é isso que Emery acabou de dizer fora do frame, Rafa estava filmando as pernas de alguém.

Uma falha de estática na imagem. Tela azul. Tela azul.

Uma EXPLOSÃO! Sim, uma explosão enorme que agora a imagem emite um PIIIIIIII ao invés de emitir o som. E foi uma explosão enorme. Rafa ergueu a câmera para o prédio da balada, e eu vejo uma bola de fogo gigantesca nascendo e morrendo no ar.

Meu coração está batendo como um motor. E eu nem tava lá.

Os gritos da carnificina atingiram o microfone da câmera de Rafa e eu não consigo descrevê-los. Mas eles carregam um tipo de energia negativa que nem Deus consegue explicar. São gritos longos e agudos, que exprimem as sensações mais horríveis da face da terra.

Gritos que poderiam ter sido de Carol.

Ouço vários "OH MEU DEUS" entrecortados por pequenas explosões, falhas de imagem e gritos aleatórios. Ouço rangidos horríveis, como de gente sendo esmagada, torturada por fogo e rasgada por uma chuva de aço e metal. Estou com medo e estou só assistindo a um vídeo.

Não consigo imaginar o que os caras na calçada pensaram naquele instante.

- Mas que merda, - ouço Rafa dizendo em meio aos gritos, num tom de voz que significa preocupação e medo.

As garotas estavam chorando no fundo. Eu estou arrepiado novamente.

E só estou vendo um vídeo.

Existiu uma claridade fora do comum agora na imagem, devido ao fogo. Agora eu também ouço o fogo queimando. Rafa girou a câmera pra todos os lados, resgatando inúmeras faces de desespero e dúvida. Emery estava sentada no chão, de costas para a parede, chorando com o rosto nos joelhos encolhidos. Angela estava dizendo algo para acalmá-la. Carol estava com as chamas refletidas no rosto, e um Will assustado estava congelado do lado dela.

A câmera voltou pra balada, e só consigo enxergar o fogo. E consigo ouvir os gritos. Gritos eternizados pela câmera do Rafa.

Pessoas tossiram ao serem atingidas pela nuvem de fumaça e pó.

As luzes restantes na rua se apagaram.

- Mas que merda, - Rafa repetiu, mais pra si mesmo do que pra qualquer outro.

E a imagem escurece. Rafa desligou a câmera.

E eu estou muito arrepiado. E estou muito confuso.

E não existem motivos pra isso, mas estou com medo.

E eu estou com medo do que posso encontrar no resto dos DVD's.


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Notas finais do capítulo

E aê? Gostaram? XD
Eu honestamente poderia deixar tudo mais sangrento, mas como estamos vendo a imagem a partir da perspectiva do Vini, não tem outro jeito.
Acho que muita gente já sacou metade da história agora. Mas, anyway, vocês não sabem de nada.
Deixem reviews e até o próximo capítulo!



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