Narrador POV'

Jacob dirigia rapidamente pelas ruas molhadas em direção a Forks Hight Schol. Estava com uma ressaca tremenda da noite de ontem e a única coisa que estava o ajudando no momento eram os vidros abertos da sua Land Rover.

Estacionou na vaga de sempre e saiu do carro, apoiando-se em seguida no capô. Ficou ali a observar tudo quieto enquanto o sinal não batia. Há dois meses atrás, nesse momento ele estaria com sua namorada em seus braços, trocando beijos quentes. Mas as coisas mudaram quando Isabella Swan decidiu trocá-lo pelo seu melhor amigo, Edward Cullen.

Como se a vida dele já não fosse ruim, tudo decidiu piorar: perdeu a namorada, perdeu o melhor amigo, perdeu o posto de capitão do time de basquete e agora ele estava ali... sozinho. Sozinho encostado no carro.

Jacob perdeu a linha de raciocínio quando viu o tão conhecido Volvo prata entrar no estacionamento e parar alguns carros depois do dele. De dentro do carro saiu Edward, que deu a volta nele para abrir a porta pra Isabella. E do bando traseiro saiu Alice, irmã de Edward e melhor amiga de Bella.

Edward olhou para o lado e viu que Jacob os observava. Pra mostrar que Isabella era dele e somente dele, a segurou pela cintura e lhe deu um daqueles beijos cinematográficos. Instantaneamente os olhos de Jacob se prenderam naquela cena, admitindo pra si mesmo que ele havia perdido a garota que ele amava.

Eu só posso ser masoquista.– pensou desviando o olhar.

Ao olhar para o outro lado, viu um mini Cooper sendo estacionado ao lado do seu carro. De lá saiu Jasper Hale, irmão mais velho de Rosalie Hale, antiga rainha da escola.

Há 6 meses atrás o carro dela capotou enquanto participava de um racha clândestino nas extremidades de Forks. Segundo os médicos, ela nunca mais poderia andar, o que a deixou totalmente depressiva. Antigamente, ela vivia cercada de pessoas que diziam adorá-la, e agora, simplesmente a tratavam como se tivesse alguma doença terrivelmente contagiosa.

Jasper desceu do carro e de dentro da mala tirou a cadeira automatizada de Rosie. Foi até a porta do passageiro e pegou sua irmã no colo, para levá-la até a cadeira.

__Obrigada Jazz. - agradeceu ao acomodar-se na cadeira.

__Não por isso. - sorriu torto. __Quer que eu te leve até o prédio? - perguntou solícito.

__Não, obrigada. Eu sou uma aleijada mas ainda posso usar o meu cérebro pra guiar uma cadeira automatizada. - falou ranzinza fazendo Jasper bufar.

__Eu só queria ajudar...

__Eu sei Jazz. Não quis ser grossa com você. Acontece que eu tenho raiva de mim, ou mais precisamente, das minhas pernas! - Jasper suspirou.

__Boa aula. - deu um beijo na testa da irmã. __Venho te buscar na mesma hora de sempre. Caso saia mais cedo, ligue pro meu celular ou pro meu trabalho, oks?!

__Ok. Tchau Jazz.

__Tchau maninha. - falou indo até a porta do motorista. __Eu amo você. - falou e depois entrou.

__É... eu sei. - falou para si totalmente desanimada. Manobrou a cadeira e viu uma figura feminina e desconhecida entrar no estacionamento.

Ela usava um casaco colorido com uma calça escura e um tênis com fivela. Segurava a mochila aberta em uma mão, enquanto na outra estavam o celular e um monte de papéis. Ela parecia meio atrapalhada com aquilo tudo e Rosie até conseguiu fazer espontâneamente algo que não fazia há muito tempo: dar um pequeno sorriso devido a expressão nada preocupada da garota quanto aos olhares curiosos e aos cochicos dos alunos.

As pessoas não paravam de olhar pra nova aluna da Forks Hight School. Até mesmo Jacob esqueceu que ali do lado sua ex-namorada estava se agarrando com seu ex-melhor amigo. Ele olhava curioso pra aquela garota, que sorria e desejava 'bom dia' para as pessoas que lhe encaravam.

Apesar de parecer estranha ela até que é bonita.– pensou enquanto mirava os lábios carnudos da moça.

Leah entrou no estacionamento meio atrapalhada com tudo o que segurava. Sua mãe resolveu ligar justamente enquanto ela pegava a papelada que era necessário entregar na secretaria. Resultado: mochila aberta, papéis e celular na mão. E o vento de Forks não estava ajudando muito, já que jogava seus longos cabelos na frente seus olhos, e como estava com as mãos ocupadas, nem podia liberar sua visão.

Um vento forte soprou fazendo com que seus cabelos entrassem nos olhos, a impossibilitando de ver por onde andava. Sem querer acabou batendo com a perna no parachoque de um carro.

___AAAAAAAAAAIIIIIIIIIII! - gritou sentindo dor na canela, deixando tudo cair no chão e esfregando onde doia. Sua mochila aberta fez todo o seu material se espatifar. __Droga! - esbravejou enquanto se abaixava pra pegar tudo.

Estava tão distraída que nem viu um cara alto, forte e de braços cruzados se aproximar fazendo cara de mau.

__Você podia ter quebrado o carro do jeito que chutou o parachoque. - Leah olhou pra cima e quase se assustou com o tamanho do homem.

__O carro é seu? - perguntou preparando-se pra se desculpar.

__Não. - falou simplesmente e depois abrindo um lindo sorriso branco revelando suas covinhas.

__Hum... Não tenho tanta força nas canelas quanto você pensa. - respondeu sorrindo.

__Ahhhh, okay! - abaixou-se e começou a juntar as coisas espalhadas. __Quer ajuda? - olhou pra ela.

__Aí vai depender cara... essa é uma atitude espôntanea e totalmente sem interesse ou vai querer retribuíções? - Emmett riu com a pergunta dela.

__Uma atitude espontânnea e totalmente sem interesse. - respondeu sorrindo.

__Então agradeço a sua ajuda. - retribuiu o sorriso dele com um maior ainda.

__Não por isso gatinha. - falou catando os pedaços do celular dela que havia se desmontado com a queda. __Nossa! Em questão de derrubar as coisas você deve ser pós-graduada. - olhou para as partes desmontadas do celular em sua mão.

__Hey! Não ponha a culpa em mim... - guardou o caderno na mochila. __... o meu celular é que é ninja. Ele consegue dar um triplo mortal e se espatifar no chão sem eu fazer o menor esforço. - falou sério, mas arrancou uma gargalhada do grandão.

__Ta certo, ta certo. Me desculpe. - no momento em que Leah iria pegar os papéis que precisavam ser entregues na secretaria, um vento forte fez com que voassem pra longe.

__MEUS PAPÉIS! - gritou jogando a mochila no chão e correndo em direção as folhas. __VOLTEM AQUI! - ela gritava para os papéis como se eles fossem lhe obedecer.

Conseguiu chegar até eles, mas voavam por cima de sua cabeça e ela pulava com as mãos para o alto a fim de tentar pegar todos. Emmett ria descontroladamente enquanto assistia a cena incomum. Ele até pensou em ir ajudá-la, mas na hora em que foi se levantar, ela conseguiu terminar de pegá-los. Um a um. Então, quando ele pensou que momento de esquisitices havia acabado, ela se virou na direção dele e abriu um enorme sorriso.

__CONSEGUI! CONSEGUI! CONSEGUI! - gritava enquanto dava pulinhos de felicidade. Ele sorriu de volta contente pela espontâniedade daquela garota nada comum. Então ela correu de volta em sua direção. __Achei que não conseguiria pegá-los. - comentou enquanto os dobrava e colocava no bolso do casaco.

__E por que simplesmente não deixou eles irem embora? Digo, você poderia conseguir outras cópias não é? - entregou a mochila já fechada pra ela.

__Obrigada. - agradeceu por ajudá-la com seu material espalhado. __Eu até poderia consegui-los de novo. Mas quando algo me parece difícil, aí é que eu tento mesmo. - deu o seu sorriso mais sincero.

Emmett refletiu aquilo por alguns segundos, e teve vontade de conhecer mais aquela garota que estava a sua frente.

__Quer que eu te leve até a secretaria? - pois-se de pé. __Eu juro que é uma atitude espontânea e totalmente sem interesse. - falou sério arrancando uma gargalhada gostosa de Leah.

__Eu ficaria muito agradecida, senhor... - enrugou o cenho lembrando-se que não haviam se apresentado. __Como é que é o seu nome?

__Emmett McCarty. - estendeu a mão pra ela.

__Leah Clearwater. - apertou a mão dele. __Eu acho que conheço você... - fez um biquinho e pendeu a cabeça para o lado enquanto pensava. __Ahh já sei! Você é filho de Noah McCarty... o empresário mais famoso do mercado de ações. - Emmett ficou sério ao lembrar-se do pai.

__Eu ERA filho dele. Ou você não viu nos jornais o que aconteceu?

__Eu vi sim. - ficou séria também. __E te compreendo.

__Ahhh fala sério! Não venha com esse papo de que você me compreende porque ninguém... - Leah o interrompeu.

__Eu também perdi o meu pai. - falou simplesmente, quebrando qualquer argumentação que estivesse por vir.

__Como? - perguntou por não saber se tinha ouvido direito.

Eles voltaram a andar...

__O meu pai abandonou a mim e a minha mãe quando eu era pequena...

__Isso não é perder um pai.

__Claro que é! Ele matou todo o amor que eu sentia por ele. Já tem dez anos que ele foi embora e ele nunca ligou pra perguntar se eu estava bem. Ter um pai que não dá a mínima pra você é pior do que ter um pai morto. Porque eu sei, que enquanto seu pai esteve vivo, ele te amou. - Emmett abaixou a cabeça encabulado pela sincera declaração de sua nova amiga.

__Desculpe ter dito que você não entendia...

Leah respondeu sorrindo:

__Tudo bem! A vida é curta demais pra você se importar com certas coisas. - agarrou o pulso dele. __Agora vem que eu preciso ir na secretaria antes que o sinal toque. - o puxou pra que eles andassem mais depressa.

Pouco tempo depois, chegaram a secretaria e Leah avistou uma senhora com óculos e que parecisa confusa atrás de uma mesa cheia de papéis.

__Com liceça... - chamou a atenção da senhora. __Eu sou Leah Clearwater, nova aluna...

__Ahh sim... - respondeu a senhora. __Eu sou Margareth Benson, muito prazer. - sorriu docemente.

__O prazer é meu senhora. - sorriu de volta.

__Vi na sua ficha que você precisa entregar alguns papéis referentes a sua matrícula antes de pegar seus horários mocinha.

__Ahh sim, claro! - pegou os papéis que estavam no bolso do casaco, desdobrou-os e os entrgou para a senhora. __Estão um pouco amassados... o vento daqui de Forks é bem forte... - comentou e ouviu Emmett rir baixo atrás dela. Ela olhou pra trás e ele balançou a cabeça em negativa dizendo que não era nada.

__Do que está rindo senhor McCarty? - a secretária perguntou.

__Não é nada não senhora Benson. Só me lembrei de uma coisa engraçada. - disse rindo outra vez. Na verdade ele estava rindo da lembrança de Leah tentando agarrar os papéis.

__Um amassadinho não tem problema. Quem é que vai perguntar o que houve? - perguntou retóricamente. __Aqui está seus horários e um mapa da escola. - entregou-os a Leah.

__Acho que não vou precisar de mapa... - olhou pra Emmett e deu uma piscadela. __... já arrumei um guia turístico! - Emmett deu língua pra ela.

__Engraçadinha. - fez careta pra ela.

__Já comprou seus livros mocinha? - perguntou igual a sua mãe.

__Já sim.

__Ótimo! Já sabe a combinação do seu armário?

__Já.

__Ok. Tudo certo. Boa aula. - sorriu.

__Obrigada e bom dia pra senhora. Vamos Emmett... segurou no braço dele e o arrastou pra fora da secretaria. __Quero que você me leve pra minha primeira aula que será... - olhou na folha de horários. __Literatura com o senhor Frederick Willians. - estranhou o nome tão formal. __Nossa! Que nome de nerd.

__Ele é nerd. - faloucomo se fosse óbvio. __Adivinha só? - encurvou-se até ficar bem próximo ao seu ouvido esquerdo. __É minha primeira aula também. - cochichou.

Leah adorou saber que teriam aula juntos. Ela realmente gostou do loiro brincalhão.

__Você já tem parceiro? - começaram a andar em direção ao prédio 5.

__Tenho. Um cara chamado Mike Newton. - fez uma careta engraçada ao pronunciar o nome do seu parceiro em literatura. Emmett não gostava do jeito fresco do seu parceiro.

__Ótimo! Agora sua parceira sou eu. - comunicou ao seu novo amigo. __E não precisa me agradecer, não gosto que fiquem me bajulando...

__E o Mike? - perguntou só por perguntar, porque na verdade ele gostou da idéia de Leah ser sua nova parceira.

__O que tem ele? - enrugou o cenho.

__Se você vai passar a ser minha parceira, com quem ele vai fazer dupla?

__E eu que vou saber? - deu de ombros, não se importando. __Acho que ele já é grandinho o suficiente pra resolver os problemas dele sozinho, não acha? - colocou as mãos na cintura e bateu o pé direito freneticamente no chão.

__De que planeta estranho você saiu garota? - perguntou rindo e a puxando pelo braço pra que continuassem a andar. Não queria se atrasar pra aula, o professor Willians era bastante enfático quanto a pontualidade. __Você veio de Avatar ou Senhor dos Anéis?

__Você é cruel! - colocou a mão no peito finjindo estar magoada.

Pararam em frente a sala e Emmett fez uma reverência a moda antiga como quem diz "damas primeiro".

__Ahhh, Merci, monsieur McCarty. - agradeceu em francês e adentrou, sendo seguida por ele. __Onde vamos nos sentar, querido guia? - perguntou a ele enquanto olhava em volta, e reparou que as pessoas prestavam atenção nela e em seu querido guia.

Quem liga?– pensou.

__Naquela mesa ali. - apontou pra uma mesa que ficava ao lado de uma grande janela.

__Eu vou ficar no canto perto da janela. - disse animada e correu pra sentar-se no lugar antes dele.

__Hey, isso nao vale! - sentou-se ao lado dela. __O canto sempre foi meu. - cutucou o próprio peito e finjindo desapontamento.

__FOI! Não é mais... - disse na maior cara limpa.

__Folgada! - deu um leve empurrão nela e no mesmo momento o professor chegou.

__Bom dia classe! - pôs sua pasta na mesa enquanto era cumprimentado pela turma. __Fizeram o exercício que...

__Aluna nova! - Emmett disse enquanto fingia tossir, e recebeu uma cotovelada nas costelas. __Aii sua sádica! - a dupla acabou chamando a atenção do professor que realmente tinha cara de nerd.

Estatura mediana, pele não tão branca, olhos e cabelos escuros, óculos grandes e roupas um tanto formais.

__Temos uma aluna nova na sala? -perguntou varrendo a sala com os olhos. Emmett passou o braço por cima de sua cabeça e apontou para a garota ao seu lado. __Ahhh, aí está você! - sorriu o professor ao avistar sua nova aluna.

__X9! - sussurrou pra ele. Ela não queria ser apresentada a turma.

__Essa é a minha vingança por ter roubado o meu lugar. - sussurrou de volta.

__Isso vai ter volta! - ameaçou.

__Não fica grilada não. - sorriu. __A vida é curta demais pra dar importância a certas coisas...

__E ainda usa minha filosofia contra mim? - fingiu indignação.

__Senhores? - o professor interrompeu a conversa deles.

__Desculpe professor. - disse Emmett e endireitou-se em seu lugar.

O professor balançou a cabeça positivamente o desculpando.

__Como é o seu nome senhorita? - afastou um pouco o óculos para que pudesse observá-la melhor.

__Leah Clearwater. - respondeu somente.

__Conte-nos algo a seu respeito. - sentou-se a beira da mesa pra ouví-la.

__Hum... 18 anos, morava em San Francisco, amo literatura e fim! - falou rápido.

Não era uma adolescente tímida, mas não gostava de ter que falar sobre sua vida pra qualquer pessoa.

__Ama literatura? - perguntou rindo com ar de deboche.

Só mais uma puxa-saco.– pensou.

__Então por que você não recita algum poema ou texto do seu autor favorito? - pensou em pegá-la na mentira.

__O meu poema favorito não é do meu autor favorito. - respondeu.

__Não tem problema... - cruzou os braços esperando ouvir o próximo argumento.

Leah não iria argumentar mais. Sabia que o professor duvidava da veracidade de suas palavras. Ela conhecia o cheiro da ironia a distância e o que ele estava fazendo não era novidade nenhuma pra ela. Ninguém acreditava quando ela dizia que adorava ler...

Será que eu tenho cara de que não gosto de estudar?– questionava-se.

Respirou fundo antes de começar a recitar seu poema favorito:

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo,
e que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

O professor ficou sem saber o que dizer mediante um poema tão bonito e profundo. Convenceu a si mesmo de que ela falara a verdade quando disse que gostava de literatura. Não era como os outros que fingiam gostar das matérias pra ter crédito com os professores.

__De quem é esse poema? - interessou-se.

__Fernando Pessoa. Um escritor brasieiro.

__É muito bonito. - elogiou sincero.

__É meu poema favorito.

__Vou procurar saber mais sobre esse autor. - ficou ereto novamente. __Seja bem vinda a classe senhorita Clearwater.

__Apenas Leah, por favor. - não gostava de formalidades.

__Claro... Leah. - sorriu para a moça. __Mas agora, vamos dar continuidade a aula...

Virou-se para a lousa e começou a escrever. Os alunos também se voltaram para seus materiais. Porém um aluno, ficou preso naquelas palavras recém pronunciadas pela novata. Jacob Black, sentado na última cadeira do canto da classe não conseguia parar de ouvir aquela voz feminina em sua mente dizendo:

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.

Quem é essa garota? - perguntou a si mesmo enquanto refletia aquelas palavras.