Nada Convencional. escrita por Malevola


Capítulo 4
Gatinha assanhada.




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Primeira tequila, segunda tequila, quarta tequila, quinta tequila, já estou vendo tudo rodar,um calor vai subindo de um jeito,levanto com dificuldade da cadeira avisando que parei de brincar, sinto que cheguei no meu limite.

—To muito louca ! - grito no ouvido da Nanda, falando meio enrolado.

—Eu to bem mais !- ela grita levantando da cadeira

—To com calor !-digo enquanto me abano com a mão.

—Eu também estou, vou tirar a blusa- diz a Nanda que esta muita mais bêbada do que eu.

—Você com certeza esta pior que eu -digo impedindo ela de tirar a blusa.

Não consigo nem ficar em pé, mais começa a tocar sertanejo,quando vejo a Nanda esta em cima do balcão, aonde então sendo feita as bebidas, não perco tempo e subo também, a atenção que estava na mesa da tequila, esta toda no balcão agora, mais 2 meninas sobem, não estou sentido nada, só curto o som canto com empolgação a musica e danço, danço como se minha vida dependesse disso, jogo meus cabelos no ritmo da musica, o pessoal da festa grita e vibra ao som de Gustavo Lima(gatinha assanhada).

—Eita que essa loira ta causando hoje - grita o Kinho levantando o copo, em gesto de aprovação, os garotos ao redor dele concordam, me mandão beijos,piscam e ate mordem os lábios ao me olhar, mais finjo não ver nada disso, a musica me descreve perfeitamente naquele momento,estou perdendo a linha, com o dedinho na boca eu rebolo descendo ate o chão e subo no ritmo da musica, a Nanda segue no mesmo estilo, e as outras meninas tentam me imitar,não me achando mais sei que estou roubando a cena, definitivamente estou causando, como se eu não gostasse disso

.-Essas gatinhas assanhadas bem que poderiam ir tudo lá pra casa hoje em -alguém fala no meio da multidão, ouço mas não consigo identificar quem foi, nem estou interessada em saber, vários comentários são ditos, uma cantada pior que a outra é gritada pela multidão, mais hoje eu não ouço nada, estou deixando as vibrações do meu corpo me conduzir.

A musica acaba,todo mundo grita pedindo bis, mais me sinto meio enjoada, deço do balcão, tenho dificuldades em passar pela multidão, muita gente falando coisas no meu ouvido, outros tentam me segura pelo braço,vejo tudo rodar, vejo uma porta,entro e sento no chão, e encosto a cabeça na parede,reparo então no lugar, é um banheiro .

—Você esta bem?- ouço alguém me pergunta do corredor,não consegui fechar a porta então certamente a pessoas estava passando quando se deparou comigo sentada no chão do banheiro com a porta aberta.


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