Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 8
Real or not real?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, aqui estou em plena madrugada postando para vocês. Creio que não deva ter nenhuma leitora acordada essa hora, embora no Norte e Nordeste recém sejam meia noite. Bem, o que quero dizer é que aqui estou u.u Depois de uma maratona de PLL (palmas para mim, comecei a ver) e de Chuck (meu amado u.u) vim postar o capítulo e tenho alguns avisos.
1. Obrigada a quem comentou no capítulo passado, fiquei muito feliz.
2. Este capítulo mistura um pouco de drama com mistério e suspense, é de prachê já eu fazer mistério para "apimentar" a historia e essa não poderia faltar.
Espero que gostem de verdade e leiam as noas finais, são importantes.
Ps. cap. não revisado. Erros, me fale imediatamente!



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Havia se passado duas semanas desde o episódio do sapo no quarto.

Tudo aqui no acampamento parecia ter piorado e melhorado de algum jeito estranho e sinistro.

Meu relacionamento com Patrick não era das melhores, aqui se tornou algo insuportável, mas ao mesmo tempo bom. Sim, por que além deu ter que passar 24 horas grudadas naquele idiota, ao mesmo tempo passou por coisas hilárias e muitas vezes nos divertíamos juntos. Mas algumas coisas começaram a se tornar quase impossíveis de mentir e cada vez mais chegava ao momento de termos que decidir nossa "situação amorosa". As pessoas já perguntavam o que tinha entre a gente. Eles não acreditavam mais quando dizíamos que éramos namorados, por que dizíamos isso para algumas pessoas e ao mesmo tempo desmentíamos um ao outro.

Como por exemplo, quando estávamos em uma atividade com Chars e Jane quinta feira passada.

- O que há entre vocês dois afinal? - Perguntou à loirinha.

Eu olhei para os dois meninos ao meu lado. Fiquei sem responder, por sorte Patrick respondeu por mim.

- É complicado! - A única coisa que eu e ele concordávamos sobre nossa "situação amorosa".

Espere, não estamos apaixonados um pelo outro, muito pelo contrário. Cada vez mais eu sinto um ódio por ele, por cada coisa que ele faz para o bem ou para o mal eu sinto raiva daquele ser, mas acabamos descobrindo que o Chalé 50 era amaldiçoado.

Charlie me contou que ali sempre ficavam casais, mas uma vez uma menina e um menino fingiam estar namorando para todo mundo e todos acreditavam nisso, por que parecia mesmo que eles estavam apaixonados, mas foi descoberto por um dos campistas e a noticia se espalhou feito fogo em palha e eles foram expulsos do acampamento e desde aquele dia nenhum casal que ficava ali conseguia manter um relacionamento por muito tempo.

E era tudo que eu precisava um Chalé amaldiçoado para a minha alegria. Doce ironia!

Calme, não pensem errado. Eu realmente queria sair daquele lugar, queria ir para casa e me ver livre de Patrick, mas ao mesmo tempo estava gostando de ficar ali e estava cada vez mais afim de Chars que era um verdadeiro cavaleiro comigo e tinha a Jane que apesar de ser doidinha, dar em cima de Patrick descaradamente eu ainda gostava de conversar com ela.

Acho que eu não havia mencionado o fato de Charlie e Jane ser meio irmão, o que é um fato muito curioso já que eles são opostos praticamente. Uma tem uma pele branca como a neve e o outro tem a pele morena.

Nada faz sentido nesta vida, é o que eu sempre falo.

Estava noite, com muitas estrelas pelo céu e uma lua cheia brilhante enorme, tinha a impressão de que se eu levantasse a mão poderia tocar em sua fase cinzenta e magnifica. O clima estava agradável e eu havia começado a entender o clima do Acampamento Bem Feliz. 

Ele se ajustava com as atividades. Por exemplo, se tivesse uma atividade que precisasse de chuva, ela aparecia. Se precisasse de algo em uma montanha com neve, lá estava à neve toda que precisava.

Era algo sinistro, mas fenomenal.

Todos os campistas novatos e alguns veteranos (Charlie, Jane e outra duas meninas) estavam em volta da fogueira comendo uma porção de marshmallow e eu como não posso comer isso devido a alguns problemas que tive no passado degustava um pedaço de bolo de laranja que alguém teve a bondade de trazer para mim, lê-se Patrick.

Não sei o que deu ultimamente em Patrick. Ele anda bonzinho demais para o meu gosto, atura todos os meus chiliques e ainda me defende quando preciso ou até mesmo me dá apoio moral quando desisto de alguma atividade idiota deste Acampamento.

- Ag? - Escuto alguém falar meu nome.

- Oi? - Falo desorientada.

- Sua vez de contar uma história. - Jane fala gentilmente.

- Não sou boa com histórias... Passo! - Digo meio envergonhada.

Desde crianças sou péssima para contar histórias, por isso descartei essa possibilidade de ser escritora para a minha vida há muito tempo. Nunca gostei de inventar histórias, gostava mesmo era de escutar histórias ou ler histórias, por que assim eu me surpreendia com o final e se eu mesma escrevesse... Já sabia o final e perdia a graça.

- Patrick? - Alguém disse querendo dizer para ele contar uma história.

- Passo! - Ele fala colocando mais um marshmallow na sua boca.

- Então eu conto! - Anunciou Charlie par o alivio de todos.

Ao que parecia ninguém ali estava muito feliz para contar uma história.

- É a história de uma Menina e dos seus amantes! - Ele falou com um tom sombrio.

- Charlie... - Começou a falar Jane, mas ela se calou depois que recebeu um olhar do irmão.

- Era uma vez... - Começou - Uma menina que decidiu que era hora de visitar novos lugares. Ela se despediu de sua mãe e embarcou para uma nova aventura acompanhada pelo seu carregador de malas real. Depois de muitos quilômetros percorridos, eles finalmente pararam em um lugar onde todos eram felizes e ela decidiu que ali ficaria por um tempo.

"A menina quando chegou se mostrou mal-humorada, independente, estressada e muitas outras coisas que se assemelhavam a isso. Mas ao mesmo tempo ela conquistou todos do lugar, em especial um menino. Ele havia se apaixonado pela sua pessoa na mesma hora que havia colocado os olhos na menina bonita."

Todos prestavam a atenção na história de Charlie. Até mesmo eu estava prestando atenção. Charlie me olhava nos olhos quando contava sua história e isso me deixava cada vez mais inquieta e eu sempre desviava seus olhos.

- O único problema era que a menina tinha seu carregador de malas real que não saia perto dela. E o menino apaixonado estava começando a ficar com raiva do carregador de mala por que ele queria faze-la sorrir, queria que ele fosse o motivo de brigas idiotas e de tudo do universo da menina, porém esse lugar parecia tomado pelo carregador e ele não sabia o que fazer...".

Aquela história falava de mim, Patrick e Charlie.

Eu tinha certeza absoluta que era isso, não estava enganada. Tudo se encaixava. Até mesmo o carregador de malas que representava Patrick, pois no dia em que nos conhecemos eu havia dito que ele era isso para mim.

Estava sentada ao lado de Charlie e Patrick enrolada em uma manta. Charlie contava a história, mas eu não ouvia mais. Só queria sair dali e pensar.

Pensar, apenas isso!

Olho desesperada para Patrick, o único que eu sabia que iria entender o que eu queria. Patrick me olha infeliz e depois fala.

- A história não era para ser de terror?

Isso desperta todos da história que Charlie estava contando.

- Ah é cara, eu esqueci. - Charlie diz com um sorriso sem humor. - Alguém ai tem uma boa história de terror?

- Eu! - Diz um menino que eu não sabia o nome e no momento não queria aprender seu nome.

- Então nos conte. - Jane falou animada com a possibilidade da história de terror.

Antes mesmo de ele começar a contar, eu me levanto em silêncio fazendo todos olharem para mim e vou me distanciando da fogueira. Sinto os olhares das pessoas em minhas costas, mas eu não me importo. Patrick responde alguma coisa para ele e quando vejo está ao meu lado me levando para o Chalé em silêncio.

Não sei por que aquilo me afetava tanto. Na verdade, não sei por que estou assim quieta, sem reação. Agora mesmo eu havia afirmado que estava a fim de Charlie e depois da sua história parecia que nada mais fazia sentido para mim.

Não sabia explicar. Uma parte de mim estava feliz pelo fato dele dizer apaixonado por mim e a outra dizia que era errado ele estar apaixonado por mim. Era errado ele dizer essas coisas sobre mim.

Ele não podia estar falando a verdade.

Ele devia estar tentando me confundir.

Isso, talvez ele estivesse falando e outra menina que chegou ao Acampamento no mesmo dia que eu, que havia trazido um amigo e tudo não passou de algo da minha cabeça.

Se isso fosse verdade, por que ele ainda me olhava com aqueles olhos enquanto contava a história?

- Ag. - Escutei alguém me chamar.

Estávamos já dentro do Chalé 50 e eu nem havia percebido. Patrick estava me olhando como se estivesse preocupado comigo. Ele me segurava pelas costas como se eu fosse cair a qualquer momento. E eu mesma não estava confiando em minhas pernas no momento.

- Você está bem? - Patrick perguntou com um tom alarmado.

Eu apenas o olhei sem encontrar as palavras certas.

Eu estava bem, não estava?

É claro que eu estou bem. Acha que eu sou quem? Uma garota que fica perturbada por uma possível revelação de que alguém esta apaixonado por você, mas não pode ficar contigo por que tem outra pessoa atrapalhando seus planos?

Bem, eu era essa garota.

E isso me perturbava mais.

Patrick passou suas mãos pelo meu quadril e me guiou até a cama. Eu não protestei com isso e nem a aproximação dele. Sentei na cama e fiquei olhando para o nada procurando algumas respostas que eu estava com medo de pensar nelas.

Eu não podia ficar perturbada demais com o fato de ele estar apaixonado por mim certo? Eu não gostava dele... Eu estava apenas a fim dele, só isso.

Por que isso me perturbava tanto?

Bem, eu sabia o porquê e tinha medo de que alguém descobrisse.

"Não, ninguém poderia descobrir uma coisa dessas Agatha. Ninguém jamais suspeitará do que você fez, apenas mantenha-se longe de qualquer confusão que envolva amor." Dizia a mim mesma.

- Agatha, fala alguma coisa. Estou ficando preocupado com você. - Patrick falou sentando-se na minha frente com a expressão cheia de rugas de preocupação.

- Oi! - A única coisa que penso em dizer.

Patrick esboça um sorriso de alivio.

- Achei que havia ficado catatônica. - Ele fala com o alivio em sua voz passando suas mãos pelos cabelos.

- Eu não fiquei catatônica! - Digo.

- Eu percebi. - Ele responde e fica me olhando.

Eu conhecia aquele olhar. Depois de algum tempo com o idiota eu já conhecia algumas coisas sobre ele, principalmente aquele olhar que ele sempre soltava para mim.

- Pergunte logo o que quer saber. - Falei tentando não parecer irritada.

- A história que Charlie contou... - Ele começou. Mantive uma expressão neutra. - Falava sobre você, não é?

- É só uma história boba Patrick. - Digo tentando esboçar um sorriso brincalhão. - Vai dizer que acreditou naquela história?

- Digamos que fazia muito sentido o que ele falava. - Patrick falou sério agora.

- O que? Não tem nada de verídico naquela história. - Eu afirmo mais para mim do que para ele.

- Eu não penso assim Ag. Você pode não ter percebido, mas eu já vi como Charlie te olha toda vez que você chega perto dele e já vi também o jeito que ele se torna amargo quando estamos juntos - Patrick fala alto. - E ainda tem aquela história de "carregador de mala". Não foi isso que você falou para ele no dia que se conheceram?

Aquilo me pegou de surpresa. Patrick havia percebido que a história falava mesmo de mim, dele... Então não era coisa da minha cabeça. Ele havia mesmo dito, indiretamente, que gostava de mim desde o dia que me conheceu e que sentia raiva de Patrick estar comigo.

Aquilo não podia ser verdade. Não. Charlie Rubens não podia estar apaixonado por mim. Ele não podia, por que se não quem iria sair magoado da história era ele... E eu não iria me perdoar se acontecesse de novo.

Não iria me perdoar se acontecesse pela segunda vez.

- É só uma história boba Patrick. - Eu digo por fim, tentando acreditar nas minhas palavras.

Patrick apenas me olhava com o seu olhar "equação difícil". Por fim ele soltou os ombros em forma de cansaço e andou até o banheiro. Eu ainda estava sentada na cama. Tirei meus sapatos e abracei meus joelhos e fiquei olhando uma macha de chocolate que estava em cima da cama.

Não me sentia assim desde a última vez que alguma coisa dessas havia acontecido. Na verdade, nunca me importei com os outros na minha vida toda. Todas as minhas necessidades, meus desejos, tudo que eu queria estava acima de qualquer coisa e de quaisquer pessoas. E se eu queria alguma coisa, eu conseguia.

Mas isso mudou por um bom tempo. Minhas necessidades foram substituídas pela da dele. Eu fazia de tudo par tê-lo ao meu lado, até acontecer aquilo...

- Agatha, você não quer remédio ou alguma coisa? – Perguntou Patrick me observando.

- Não, obrigada.

- Meu Deus, eu devo gravar isso e mandar para o jornal. Agatha Verona dizendo obrigado sem ser irônica. Isso é um grande avanço.

- Cala a boca Luiz! – Digo jogando um travesseiro nele. – Por que não vai dormir?

- A cama é minha hoje, lembra? – Ele fala.

Eu reviro os olhos, e desço da cama. Ando até o sofá mais próximo e sento lá na mesma posição de antes agora olhando para o tapete. Patrick se deita na cama e pede para eu desligar a luz.  Desligo e não sei a hora em que eu pego no sono... Mas lembro-me do pesadelo, perfeitamente. 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Estou merecendo review's? O que será que ela aprontou? E essa história do Chars? Está cada vez mais ficando confusa a história não acham? Mas logo tudo será resolvido.
Tenho um presente para vocês my babys. Eu fiz um "elenco" desta fic. Quer dizer que eu peguei os personagens e os comparei com artistas para vocês terem uma ideia. Quem quiser ver, está neste link aqui http://balii-nyah.tumblr.com/tagged/elencomn - Onde podem ver tudo e pá. Quem lê minhas outras histórias ou leu Q.D.C.M.C lá tem também o elenco da fic junto com o de Superstições, basta procurar. Mas fiquem sossegados, posto o link quando atualizar as outras fanfic's k
Bem, acho que é isso. Aguardo review's ansiosamente de você e tem mais... Quero saber se alguém viu o elenco e se gostaram hein? Por favor!
O próximo capítulo sai quando tiver mais de 10 review's.
beijos e fiquem com Deus.