Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 4
Todos já sabem do meu namoro.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente. Desculpa pela demora, mesmo. Mas eu estava com preguiça de escrever e sem criatividade para escrever um capítulo decente e bem... Ficou essa coisa que não deve ser chamada de obra literária. Bem, peço minhas singelas, humildes e verdadeiras desculpas pela bosta do capítulo. Eu sei que prometi escrever um capítulo bom, mas realmente não deu. E também eu estava entretida escrevendo os últimos capítulos da minha outra fic e dando os últimos retoques na minha nova. Desculpa mais um vez. Prometo melhor no próximo. Palavra de escoteiro, mesmo eu não sendo escoteira.
Segundo, bem vindos leitores novos. Fico feliz que vocês estejam aparecendo e ficaria imensamente feliz e inspirada se outros leitores aparecessem para fazer minha felicidade. haha
Sem mais delongas... Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304547/chapter/4

Uma única conclusão que eu havia chegado era a mais coerente para a cena de “boas vindas a família” feita pela minha mãe para aquele idiota-mostrada.

Ela tinha sérios distúrbios mentais.

Não que eu não tenha percebido isso antes, não. Eu sempre soube que minha mãe não era normal, desde o dia que ela embestou de me colocar no balé ou naquele dia que ela me faz desfilar na rua só com roupas de baixo como castigo por eu ter sujado do chão com uma tinta que não saia.

Isso mostra claramente que minha mãe não é lá muito... Normal!

Mas agora realmente ela está realmente me deixando preocupada. Estou pensando seriamente em caso de internação em clinicas de loucos e visitar ela dois dias na semana e vê-la brincar com bonecas com os outros pacientes.

Sim, por que ela desejar boas vindas para o meu não namorado, já é caso de internação imediato.

Agora me surpreende meu pai ter aceitado tudo isso quando eu deixei claro que Patrick não era o cara que eles esperavam e que nunca seria. E muito menos, ele seria meu namorado. E também, o que deu na cabeça de meu pai aceitar com tanta facilidade o idiota depois que eu praticamente disse que ele era tarado-louco-problemático-tarado?

Meus pais precisam urgentemente fazer exames para comprovar a loucura deles e depois eles frequentarem grupos de apoio, ou somos doidos por deixar a única filha namorar um tarado anônimo sem ser um anônimo.

Depois do vergonhoso e desastroso jantar que tivemos aqui em casa, Patrick me levou para fora dizendo para os meus pais que gostaria de se despedir de mim e como eu era uma boa filha fui obrigada a acompanha-lo até o portão.

Eu só entro em furadas!

– Sua família parece legal! – Ele fala quando estamos chegando ao portão.

– Eu sei que você fez uma aposta idiota com o seu amigo pior do que você... – Eu digo logo de uma vez.

Patrick me olha tentando mostrar surpresa ou indignação. Eu continuo olhando para seus olhos azuis que neste momento estavam claros... Isso quer dizer o que mesmo? Que ele está feliz? Surpreso?

– Eu não... – Ele tentou mentir, mas eu arqueei uma sobrancelha e ele parou. – Por que não desmentiu a história para a sua família?

Eu realmente pensei em falar alguma coisa sobre isso, eu pensei em chorar e gritar para os meus pais tirarem ele a força de casa alegando que ele me machucou, ou algo assim... Mas eu tomei uma decisão e eu não volto atrás.

Se ele queria ser meu namorado... Ele seria!

Mas eu infernizaria a vida dele só por diversão mesmo, para mostrar que ele era idiota e que ele era um idiota. Motivos mais do que suficientes na minha concepção.

– Por que eu tenho planos... – Disse deixando a frase soltar um efeito no garoto ao meu lado.

– Planos? – Ele pergunta parando do nada e me olhando.

– Sim!

– Que planos?

– Não é do seu interesse! – Eu falo e recomeço a andar.

Quanto antes chegarmos ao portão, mais cedo eu irei me livrar deste encosto.

– Pronto... – Eu disse dando passos largos para chegar ao portão mais rápido. – Já pode ir embora e não apareça nunca mais aqui! – Eu digo sendo o mais simpática possível e sorrindo.

– Eu sei que é por que você me ama e seu sonho foi realizado por eu ser seu namorado... – Ele fala e vai passando sua mão pelo meu ombro

Eu me assusto e fico olhando com ele com cara de que acabou de comer e não gostou... Isso acontece quando eu como mostarda. Em vez de revidar ou bater nele por Patrick estar se aproximando cada vez mais de mim com sua mão no meu ombro me levando mais para perto dele... Eu simplesmente deixo, até esperar o momento certo...

– Sua louca! – Ele grita se afastando de mim.

Eu acabei de pisar no pé dele com toda a força que eu tenho. O que me ajudou para causar mais dor foi o meu coturno marrom que eu havia colocado mais cedo hoje. Realmente eu não queria ter sido a pessoa que havia recebido uma pisada de coturno.

– Adeus Patrick! – Digo dando um sorriso de satisfação e o empurrando pelo portão.

Quando ele passa pelo portão eu o fecho na cara dele. Ouço ele me xingar de todos os nomes nada educados que ele conhece enquanto eu saiu satisfeita com o dia de hoje, ou melhor, com a ultima cena! Acho que só faltava um rock animado (se é que é possível) e uns óculos pretos. Isso sim seria “o” desfecho final para o dia de hoje.

–-

A notícia parecia que tinha se espalhado pelo colégio todo como um trem bala a todo vapor que vai da China ao Japão em menos de oito horas. Todos na escola já sabiam que eu era a escolhida de Patrick e os comentários maldosos pareciam mais fogo saindo pela boca de um dragão, só que eles eram carregados de veneno.

Não que eu me importasse com isso. Muito pelo contrário, não queria que isso acontecesse... Mas algumas coisas me incomodavam, como o fato de ninguém acreditar que eu seja a “escolhida” para namorar o “deus grego” do Patrick.

Eu posso até imaginar a líder de torcida Jéssica dando gritinhos histéricos ao receber está noticia. Eu daria tudo para ser uma barata só para escutar ela gritando por causa da noticia e também por ela ver uma barata e sair correndo.

– Agatha? – Escuto alguém chamar meu nome e me tirar dos devaneios com um estalar de dedos.

– Oi! – Eu digo me sentando direito e olhando para Kathe que havia se sentado ao meu lado.

– No que estava pensando? – Ela pergunta colocando suas coisas sem cima da mesa.

– Melhor nem falar... – Eu falo.

– Você sabe qual é a mais nova mentira que a escola anda comentando? – Kathe fala um pouco mais baixo só para mim ouvir.

Eu não entendo a sua lógica de falar baixo sobre uma coisa que estava sendo falado pela escola inteira, mas eu não iria questionar por que eu realmente estava interessada em saber das fofocas.

– Se prepara... – Ela disse puxando minha mão – Estão dizendo que você está namorando o Luiz ali. – Ela apontou para Patrick que ria que nem uma foca por alguma bobagem que seu amigo havia falado.

– Pelo menos desta vez eles falaram a verdade. – Murmuro só para Kathe ouvir. Seus olhos logo se arregalam com a minha sentença, ela coloca a mão na boca e parece que está ficando roxa. – Que foi?

– Eu não acredito que você está namorando aquele idiota com cabeça de passarinho e não conta nada para a sua melhor amiga. – Kathe grita se levantando e derrubando algumas coisas em cima de seu colo no chão.

A sala se volta para nós. Escuto Patrick rindo. Quando o fuzilo com os olhos, o idiota apenas manda um beijinho para mim e os amigos idiotas deles começam a rir. Jéssica que estava no colo de Patrick (Parece que agora vadia já ganhou habilitação para sentar no colo dos outros) se levanta e me lança um olhar mortal depois sai seguido pelas suas seguidoras chupa-sangue-de-popular.

– Kathe... Senta! – Digo ordenando.

Ela é muito esparafatosa e já bastava o fato de todo mundo ter visto, escutado a cena passada, e eu já estar mais do que vermelha. Kathe me obedeceu sentando na minha frente e recolhendo as coisas que haviam caído no chão.

– Sim, Kathe... Eu infelizmente estou namorando aquela coisa com nome idiota! – Digo fazendo uma careta com minhas palavras.

– Conte-me tudo agora! – Diz Kathe.

Acabo contando tudo desde o dia em que ele foi à minha casa pela primeira vez. Eu não havia contado detalhes, por que realmente não tinha. Mas achei importante começar pelo começo, literalmente, por que eu não tinha ideia de onde começar. Depois da história contada, o “chilique” de minha amiga (lê-se: confusão), ela me diz a melhor frase que eu poderia querer ouvir nesta hora.

Doce ironia!

– Bem feito! – Ela diz e eu faço uma careta com aquelas palavras.

Por mais que ela seja minha melhor amiga, ela me irrita profundamente quando quer se dar uma de espertinha e não me ajudar. Pensando bem, eu devo concordar com ela... Afinal, eu realmente fiz por merecer estar “amarrada” com aquela criatura por mais um dia.

Graças a Deus que amanhã era o ultimo dia em que eu iria ter que fingir para meus pais que namorávamos depois eram as férias e finalmente Paris. Enquanto pensava em Paris, nos parisienses e no meu futuro amor francês sou desperta por uma voz irritante e com um estalar de dedos.

– Que foi? – Pergunto irritada.

– Vou sair para comer pizza com a galera... Quer ir? – Perguntou Patrick.

Realmente aquilo me deixou... Surpresa!

Patrick Luiz estava me convidando para comer pizza no almoço com a galera... Dele?

Estava só de palhaçada com a minha cara, só pode.

Cadê as câmeras?

Alô produção pode aparecer já... Por favor, hein?

– Não... – Eu digo insegura do que dizer exatamente.

– Você devia começar a se comportar mais como minha namorada. – Ele comenta quando os outros amigos deles, incluindo Felipe e Jéssica sai de perto de nós.

– Eu não sou sua namorada! – Eu digo.

– Perante as outras pessoas... Nós somos um lindo casal apaixonado! – Diz Patrick fazendo uma careta com essa frase.

Aquilo me dava náuseas!

– Só até amanhã, querido. – Digo empurrando o braço dele de propósito quando passo por ele em direção a porta.

De provocação eu me viro e mando um beijinho no ar o que faz rir.

Amanhã meu plano seria colocado em prática, e nada poderia dar errado para o que eu imaginava. Nada, nem ninguém iriam atrapalhar o meu lindo plano de humilhar Patrick por um dia, de fazer com que ele fosse o mais idiota da escola... O que não é muito difícil e de quebra iria destruir seu topete idiota na frente de toda a escola.

Eu apenas precisava ajeitar algumas coisas básicas. Falar com as pessoas certas e tudo sairia magnifico. Katherine, a amiga-da-onça disse que não poderia me ajudar, pois tinha prova de química, treino com as lideres de torcida e mais um encontro com Charlie (o garoto que ela é afim desde... Sempre!).

– Para que então eu te tenho como amiga? – Digo assim que as aulas acabaram quando estávamos nos dirigindo para nossas casas.

– Eu também te amo! – Ela diz ajeitando seus cadernos. – Mas como sou uma amiga muito boa, eu estou te desejando sorte com... A coisa toda! – Me desejou, se despediu e foi para casa.

Andei até minha casa em silêncio pensando no que devia fazer para amanhã. Eu tinha certeza absoluta que nada poderia estragar o meu plano infalível, iria me livrar de Patrick para sempre e de quebra iria me divertir muito.

A tarde eu recebo uma mensagem de “Mostarda”, o nome que eu coloquei para Patrick no meu celular.

“Passei em todas as provas. Dê férias \o/”.

“Parabéns caberia agora por eu ter sido obrigada a passar tarde inúteis que passei te ensinando.”

“Obrigada Ag.”

“Não me chame de Ag seu mostarda!”

“Não me chame de mostarda!”

E eu o ignorei.

Já era bem ruim ser considerada sua namorada, agora ficar trocando SMS com ele já era mais do que demais para a minha cabeça. Joguei o celular em algum canto na minha cama e acabo cochilando.

Só acordo quando é de noite por causa do barulho que minha mãe e meu pai fazem ao entrar na casa. E também pelo fato do meu celular não parar de apitar com mensagens de texto. Respirei fundo e comecei a lê-las.

Ag. Quando eu chegar do encontro, eu te ligo. Deseje-me sorte” – Era de Kathe.

“Já colheu as flores que pedi?” – Da minha mãe.

Você realmente está dormindo ainda?” – Segunda da minha mãe.

“Desisto de você!” – Terceira da minha mãe.

“Abre a porta!” – Recebo agora... Era de Patrick.

Olho assustada com aquela SMS. Será que ele mandou certo? Será que ele estava aqui em baixo na minha casa? Não me lembro de ter o convidado, nem deu ter comentado que teríamos um jantar especial essa noite.

Mamãe iria fazer um suspense todo para me entregar as minhas passagens e meu passaporte. Os únicos que sabiam que teríamos algo melhor do que miojo era meus pais, Kathe e... Ninguém mais.

A não ser...

– Paaaaaaaaaai! – Eu grito saindo do quarto como vento.

– Que foi Agatha? – Pergunta ele exasperado por causa de meu grito.

– Você avisou para Patrick vir para cá hoje? – Perguntei temendo sua resposta.

– Ele é seu namorado querida... – Disse minha mãe atrapalhando minha conversa com meu pai.

Ela sempre faz isso!

Algum dia eu explodo pelas suas intromissões.

– Você o convidou, sem minha permissão? – Falo tentando parecer calma.

Sem sucesso.

– Sim... Ele precisa fazer parte da sua vida e de uma comemoração importante como hoje... Quando minha menininha vai finalmente sair do país em busca de liberdade. – Minha mãe fala com um sorriso, mas logo grita o nome da empregada.

– Eu não acredito! – Eu falo me jogando pelo sofá.

O celular vibra na minha mão.

“Abra esta porta caramba. Estou com frio!”.

Levanto em um pulo e vou até a porta e o abro. Patrick estava lá com uma roupa de frio, já que a temperatura quis brincar de “bang jump” nesta cidade. Usava um gorro ridículo de crochê na cabeça, uma calça de veludo colada em suas pernas. Uma camisa lisa branca e por cima um grosso casaco marrom de couro.

– Entra logo! – Digo mais do que irritada e aquele vento que entrou na casa me fez arrepiar até o meu ultimo fio de cabelo ruivo. – O que você está fazendo aqui?

– Vim para um jantar com a minha namorada. – Ele fala indo em minha direção e passado suas mãos pela minha cintura.

Eu o empurro e saiu andando até meu quarto. Mas antes falo: - Nem pense em estragar esta noite!

E subo deixando aquele ser cumprimentando meus pais e uma certeza que nada dará certo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? -medo-. Como eu disse, ficou meio chato este capítulo, mas foi muito preciso para poder incrementar as cenas do começo da fic, junto com as que estão por vim. Terminei neste exato momento a fic, então peço desculpas por erros e me mandem que eu irei corrigir junto com os do capítulo passado (:
Ah! Eu criei um novo tumblr para livros e outras coisas e também para divulgação de fic's, quem quiser ver... http://tardis-risada.tumblr.com
ai está o link (:
Bem, espero que vocês apareçam neste capítulo e caso não tenha o que comentar me respondem: O que gostam de fazer em um dia chuvoso? Ou se tem twitter? Ou melhor, se as aulas já vão começar (as minhas dia 4) ou se estão viajando ou se saíram do país. Vocês tem criatividades, então... Aguardo review's!
Beijos e o próximo capítulo sai com no minimo cinco review's u.u
Fiquem com Deus!