Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 3
"Bem Vindo a Família!"


Notas iniciais do capítulo

Aloha! kkk Sei lá por que eu falei isso. Masok.
Tudo bem com vocês? Espero que sim. Eu sei que demorei, mas acho que isso não irá se tornar muito frequente, o.k? Eu apenas esqueci que tinha está fic aqui u.u A culpa foi do Chuck e o Doctor (meus dois seriados favoritos que não deixavam eu escrever as fic's) mas a cá estou u.u
Bem, esse capítulo ficou super chato, por favor não me abandone. Prometo que melhora! E segundo, eu coloquei alguns avisos na fic, mas ela ainda continua com a mesma classificação tá?
Mais uma coisa: bem vindos leitores novos, poderiam mostrar as carinhas de você? Eu adoraria dar "aloha" para vocês u.u
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304547/chapter/3

Eu só precisava aguentar mais dois dias e estava livre daquele idiota!

Agatha, você é forte. Vai conseguir aguentar Patrick por míseros três dias e depois vai para Paris conhecer algum francês quando se esbarram na rua quando está indo ver algum monumento magnifico. Calma Ag. Não jogue ele pela janela!

– Patrick, você me entendeu? - Perguntei pela milésima vez.

Amanhã seriam as provas do idiota e depois seria o seu importante jogo que eu não iria comparecer de jeito nenhum, eu tinha que preparar minhas malas. O caso é que eu estava tentando ensinar para o idiota a formula de Baskara, isso mesmo... Aquela bem fácil que qualquer um consegue fazer depois de algum treino. Bem, ele não conseguia decorar nem a formula quem dirá como se faz.

– Agatha, o que vai fazer nas suas férias? - Ele perguntou.

Conta até três... Um... Dois... Três.

– Ficar bem longe de você! - Respondo largando o lápis com raiva em cima do caderno.

Estávamos na sala de jantar. Desde segunda ele vem na minha casa todos dos dias as três horas e vai embora antes de meus pais chegarem por minha insistência mesmo. Conhecendo meus pais... Bem, melhor nem pensar nisso!

– Isso quer dizer...? - Patrick perguntou mandando mensagens de texto com o seu novo telefone, por que ontem eu acidentalmente (mentira) joguei o antigo dele na privada e dei descarga.

Eu sou bem calma, sabia?

– Que eu vou viajar Patrick. - Falo. - Diferente de você que vai ficar na escola fazendo recuperação por que não é mais inteligente do que uma porta.

– Você é o poço de gentileza! - Ele falou guardando seu celular.

– Obrigada! - Eu digo revirando os olhos.

– Amanhã eu colo e estou passado! - Ele fala colocando suas mãos atrás da cabeça.

– Eu tenho certeza disso! - Eu falo fechando os livros que supostamente usamos e empilhando tudo em um monte só.

– Que horas mesmo seus pais chegam? - Ele perguntou enquanto eu colocava alguns livros dentro da mochila.

– Dez minutos. Está na hora de você ir embora! - Eu falo.

– Está bem... - Ele falou e se levantou. - Hã... Eu só tenho que encontrar uma coisa...

– O que você perdeu? - Perguntei impaciente.

Era só o que me faltava. O idiota tinha perdido alguma coisa na minha casa, minha mãe e meu pai estavam chegando. Eles se veriam e Patrick só iria sair da minha casa o ano que vem, com sorte, claro.

Já comentei que meus pais tem tipo de uma carência por visitas? Nem os vizinhos os aturam. Sério! E eu como sou uma boa filha (mentira) sempre estou no meu quarto com pena das visitas. A metade só aparece uma vez e depois nunca mais vejo nem a sombra. Exceto minha tia Gertrude que é muito chata e amo meus pais.

– Meu... - Ele falou revirando as coisas. - Me ajuda ai. Quando encontrar alguma coisa que não seja sua, é meu!

– Aff! - Eu digo e começo a procurar sei lá o que ele perdeu.

Ficamos uns dez minutos procurando a tal coisa que ele havia perdido, mas é claro que não encontramos nada. Afinal, quem disse que tinha sido perdido algo?

Ouvi um barulho vindo da fechadura da porta da frente e congelei.

Meus pais haviam chegado em casa! Droga, droga e droga!

Olhei para Patrick que pareica relaxado com um sorriso idiota no rosto. Eu ia xingar Luiz, quando ele corre até mim e passa suas mãos pelo meu ombro segurando forte de um jeito que eu não conseguiria sair sem chutar seus "documentos".

Nesta hora minha mãe passou pela sala do jantar reto, mas como eu tenho uma sorte imensa, ela deu volta e meia e parou na porta. Gritou o nome de meu pai que veio correndo como se algo tivesse pegando fogo e parou no lado de minha mãe nos olhando.

– Olá mãe, pai. - Eu os cumprimento ainda querendo sair do "abraço" de Patrick, mas oh menino para ter músculos e ser forte.

– Quem é esse? - Perguntou meu pai sério.

– Esse é Patrick... - Eu ia apresentar quando o idiota me solta e anda até meu pai.

– Sou Patrick Luiz, namorado de sua filha! - Ele fala erguendo sua mão para meu pai que aperta com um sorriso.

Neste momento tudo começou a girar. Minha mãe batia palminhas animadas com a "noticia", meu pai cumprimentava o rapaz com um sorriso e empolgado. Patrick parecia feliz com tudo isso e eu? Simples, eu cai sentada na cadeira processando o que eu acabará de ouvir.

Mas só podia ser palhaçada mesmo! O que aquele garoto queria? Por que ele se apresentou como meu namorado? Ainda mais namorado. Credo! Nem em um milhão de anos eu jamais teria algo com ele, afinal ele é Patrick. Nada mais precisava ser explicado.

– Isso tudo é mentira! - Eu falei, mas é claro que fui ignorado por todos naquele local.

Típico. Olhei para a mesa involuntariamente e ali estava o celular de Patrick, me chamando. O peguei, já que ninguém estava prestando atenção em mim mesmo... Abri as mensagens e fui ver as ultimas do idiota de Felipe.

"Cara, eu aposto com você que não consegue pegar Agatha".

"Quer apostar um dinheiro?"

"Cem reais, pegar ou largar."

"Estou dentro."

"Agora me fale como vai conseguir esta proeza?"

"Simples, vou dizer para os pais delas que sou seu namorado. E conhecendo eles, vai dar certo e ela nem vai ter chance de negar. Os Senhores Verona são doidos cara!"

"Vai namorar ela?"

"Sim. Ela vai ser obrigada a me beijar. E os cem reais irão ser meus."

"Eu duvido que isso vá dar certo. Ela é esperta demais. Vai conseguir quebrar o seu plano no começo já."

"Deixa isso comigo."

Nossa eu estava surpresa!

Patrick sabia escrever. E eu jurando que ele não sabia. Nem ler nem escrever, por que quando estudamos quem fala tudo e escreve tudo sou eu. Patrick só fica me olhando com cara de idiota (o que não é difícil) e viajando pelo mundo.

Patético, eu sei!

Então ele queria ganhar cem reais as minhas custas? Lamento informar que ele não iria conseguir. Eu não gosto de Felipe, mas odeio mais Patrick e este por sua vez tinha até certa inteligência por ter pensado neste "plano infalível" falível.

Depois dos cumprimentos de minha mãe pelo "namoro", os sorrisos motivadores de meu pai para que isso fosse adiante, a comida refinada servida pela nova empregada estávamos na mesa tendo uma refeição coberta de paz, amizade e sem perguntas grotescas que pais fazem para o namorado das filhas.

O que na verdade aconteceu foi:

Minha mãe não parava de falar que estava na hora deu ter encontrado alguém a minha altura, que meu ultimo namorado (um cara mais velho, com tatuagem no corpo, que não fazia nada da vida além de passear com sua moto e comer de graça aqui em casa) era uma bela de uma porcaria. Meu pai sentou na cadeira de sempre dele e ficou fazendo perguntas nada gentis para Patrick que tinha que inventar respostas rápidas. A empregada nova, coitada, serviu um miojo com milho de refeição e isso desencadeou uma série de gritos da minha mãe para a pobrezinha. Patrick abriu um champanhe paraguaiana para podermos comemorar em grande estilo. E eu? Bem, eu não neguei nem um momento o que Patrick falava, afinal... Eu tinha um plano em mente.

– Então me conte como vocês se conheceram. - Meu pai perguntou colocando na boca um pouco de miojo.

– Deixa que essa eu conto, amor. - Eu falo olhando para Patrick que se cala imediatamente. - Sabe pai, na verdade eu nem sabia que ele existia até eu descobrir que ele me espiava no banheiro feminino... - Eu falei e a expressão de meu pai se contraiu a deixando mais dura.

– É mentira, senhor... - Patrick falou sem graça.

– Amor, porque não contar como nos conheceu? É uma história tão linda! - Eu falo e dou um sorriso para todos naquele local.

Nossa, eu deveria ser atriz!

– Bem, depois que eu descobri que ele me espionava no banheiro... - Continuei. - Eu fui tirar satisfações, porque eu não deixaria ninguém me ver assim, sem tomar providencias... Não é pai? - Eu falei olhando para meu pai que assentiu. - Então, Patrick me disse que havia se apaixonado pela a cor da minha calcinha... - Eu tive me segurar para não rir nesta hora.

Patrick estava da cor de um tomate, minha mãe ria discretamente e meu pai parecia furioso.

– Acho que deu por enquanto não é, amor? - Patrick disse pegando minha mão e apertando forte que machucou.

– Depois que ele disse isso, eu dei-lhe um tapa na cara. - Continue com um careta de dor por causa do aperto da mãe de Patrick sobre a minha, que eu não coneguia desvencilhar. - Ele então disse que não havia se apaixonado apenas pela minha calcinha...

– Claro que não. Eu havia me apaixonado pelos seus olhos verdes que quase nenhuma garota que conhecia possuía... - Ele me cortou com medo deu falar alguma bobagem. Pois ele estava certo, eu ia falar uma bobagem e bem grande.

– E também... - Tentei continuar com que eu estava planejando a falar.

– Pelo modo que ela balança seus cabelos, ou a forma que suas linhas de expressão ficam mais visíveis quando está irritada comigo. Ou com o jeito carinhoso que ela me diz palavras tão doces... - Ele falou.

Palavras doces?

Balançar de cabelos?

Expressão facial?

Isso tá virando uma palhaçada já.

– Depois disso ele me agarrou. - Eu completei colocando meu garfo sobre sua mãe e pressionando. Ele tirou-a rapidamente por causa da dor.

– Eu a puxei para um beijo que foi como se todas as luzes do natal tivessem sido ligadas naquele momento nos proporcionado um sentimento único, no qual só nos dois poderíamos compartilhar. - Patrick falou.

Nossa, ele sabe falar assim? Eu fiquei mais uma vez surpresa por ele ter um vocabulário maior do que eu imaginei. E que diacho que ele estava falando? Luzes de Natal? Estamos num circo, só acho.

– Daí ele me agarrou novamente e nós transamos. - Eu falo rindo por dentro, pela expressão da minha mãe que antes estava maravilhada pelas palavras e Patrick e meu pai ficando horrorizado pelo que eu acabo de falar.

O que? Isso faz tudo parte do meu plano para meu pai matar ele agora mesmo. Até agora estava indo muito bem, obrigada. Algumas palavras chaves a mais e "bum" ele estaria morto.

– Amor, acho que não é o momento para contar nossas intimidades. - Patrick falou da forma mais educada que podia, pois eu sabia que ele queria me matar.

– Bem papai, o senhor já sabe como nos conhecemos. - Completo com um sorriso de satisfação pela minha história inventada.

– Você não é um rapaz que eu aconselharia namorar minha filha... - Meu pai começou a dizer. Cruzei os dedos por debaixo da mesa rezando para ele sacasse sua arma de cinco tiros e estourasse os miolos deles.

– Mas como você é melhor do que o antigo namorado dela, e pelo jeito você estão felizes juntos... - Minha mãe falou interrompendo meu pai. - Bem Vindo a Família!

Eu não acredito que minha mãe estava aceitando aquele idiota depois deu ter praticamente dizendo que ele era um tarado que espionava gurias no banheiro trocando de roupas. E ainda por cima meu pai não fala nada, Patrick está feliz e meu plano vai por agua a baixo!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?
Mereço review's?
Eu sei que ficou chato esse capítulo, mas foi preciso para eu o introduzir na história u.u a partir do próximo começa a fic de verdade, com todas as trapalhadas e tal. Tenho uma pergunta para vocês: Querem capítulos grande (com + de 2.000 palavras) ou pequenos ( - de 2.000 + de 1.000)? Estou tentando me adaptar a vocês queridos leitores. Bem, estou aguardando os review's de vocês e o próximo capítulo sai com cinco review's hein, já que eu tenho leitores suficientes para pelo menos receber cinco review's u.u Não reparem, sou exigente kkkkkk
Beijos e Feliz Ano Novo para vocês meus "baby's" u.u