Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 20
"Ao vencedor, as batatas!'


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes, tudo bem com vocês? Espero que sim.
Então, primeiramente, quero agradecer a todos que comentaram no capítulo anterior, me deixam mega feliz. De verdade. Segundo, havia pessoa que tinham pedido para eu postar quinta, sexta, quarta e sábado (acho que eram esses dias) só que eu decidi que seria mais prático eu postar na quinta mesmo. Perdoe-me pessoas que eu não concebi seu pedido. De verdade. Enfim, sobre esse capítulo... Tem sobre #TeamPatrick, k tem um pouco de Chuck no meio, embora ele não apareça, mas arma uma confusão e no fim é surpreendente. Eu sei que tem gente aqui que não gosta dele, mas tem outras que "necessitam" saber dele na história [indireta]. Enfim, então esse capítulo tem para todos os gostos.
Capítulo não revisado. Já sabem o que fazer.
Boa Leitura.
Leiam as notas finais.
Capítulo com mais de 3.ooo palavras.



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Katherine me deixou em casa depois de uma hora desde que eu havia saído da casa de Patrick magoada. Eu havia sido levada para a casa dela, já que não podia chegar a minha casa naqueles trajes... Medíocres que eu estava. E os pais de Kathe estavam no trabalho. Sim, eles são os únicos seres humanos que trabalham no domingo.

Acabei colocando uma das minhas roupas esquecidas na casa de Kathe, as mais usadas digamos assim, isso, eu quero dizer, que era composto por um short curto uma blusa cinza quase branca, com um urso como estampa. Ok. Eu não podia ser vista usando um ursinho, mas ela era minha favorita!

Quando cheguei a casa, deduzi que meu estava em plantão já que ele é policial e blábláblá. Minha mãe devia estar dormindo como faz todo domingo, até às três horas da tarde. Ela dorme mais do que eu, e olha que eu estava com ressaca.

Andei direto para o meu quarto procurando o conforto de uma cama e um sono precioso que eu estava necessitando depois de beber até cair, perder meu vestido e só Deus sabe o que mais eu fiz ontem/esta madrugada.

Assim que adentrei o quarto e encontrei Joselina, a nova empregada, que estava arrumando minha cama e me olhou assustada quando eu entrei. Dei um sorriso de poucos amigos e andei até o banheiro para me livrar daquele cheiro. E descobrir possíveis hematomas.

Depois de meia hora eu enfim saí do banheiro sentindo-me limpa e renovada. Como se aquela madrugada tivesse sido apenas uma lembrança que eu não lembrava e queria esquecer. Chega a ser irônico!

Desci as escadas sem muito animo e andei até a cozinha, já que eram passados do meio dia e minha barriga clamava por comida. Quando cheguei o local Joselina estava preparando o rango. Sentei-me em um dos banquinhos e comecei a cantarolar uma música que conhecia de cor e salteado.

- Pare de ser apressada menina. – Ela reclamou com uma colher de madeira cheia de alguma coisa que não reconheci. – A comida vai demorar um pouquinho ainda.

Joselina era de longe a melhor empregada que a doida de minha mãe havia encontrado para essa casa. Ela tinha um jeito único de contornar todas as histerias de minha mãe, adivinhar o que meu pai queria saber e sabia muito bem fazer-me relaxar. Isso porque eu a conheço... Menos de um mês.

Ela devia ter seus 50 anos, no máximo. Tinha cabelos negros, pele morena e olhos tão brilhantes quanto à escadaria da Cinderela. Nunca encontrei a cor certa para defini-los, apenas que eram maravilhosos.

- Estou morrendo de fome! – Resmunguei.

- Se aquieta menina. Já vai sair o almoço. Achei que nem viria comer hoje conosco. – Ela falou voltando para sua panela. – A propósito, tem correspondência lá no escritório que é para você.

- Jura? – Perguntei surpresa com aquilo.

Ninguém nunca me mandava nada, exceto a vovó Adelaide, mas ela desistira de mandar a tempos porque preferia traze-lo pessoalmente. Vovó e suas visitas inesperadas e malucas.

- Vá lá ver. – Joselina me correu da cozinha com essas palavras.

Andei até o escritório de meu pai do outro lado da casa. Quando entrei avistei um pequeno envelope, corri e o peguei em minha mão. Aquilo não estava me cheirando a presentes delicados (e abstratos) de minha avó. Abri-o apressadamente já que a curiosidade é mais forte do que eu.

Dentro do tal envelope, sem remetente, havia um CD e um pedaço de papel dobrado a dois. Andei até a poltrona mais perto do escritório e sentei-me lá me corroendo de curiosidades. Dei mais uma analisada no tal CD e voltei minha atenção ao papel. Desdobrei-o e o li.

Espero que tenha curtido a noite ontem. Seu príncipe encantado deveria aprender a controlar mais sua bebida, achei que ele iria entrar em um coma. Ah! Veja o CD e tire todas suas dúvidas sobre a noite anterior. Gatinha, juro que iria me apaixonar novamente por você, se não você estivesse com seu príncipe e eu com minha vagabunda. Com amor, Chuck.”

Eu paralisei. Chuck sabia o que havia acontecido a ainda por cima havia gravado? Aquele ser tinha um sério problema psicológico somado com a falta de paulada por parte dos pais e com o fato deu ter quase certeza que ele caiu do berço quando criança e comeu merda de gato. Porque não era possível!

Corri escada à cima para o meu quarto. Peguei o notebook de cima de minha mesa e coloquei o CD dentro e dei play. O vídeo começou e quase tive um infarto com aquilo. Depois de uns cinco minutos o vídeo terminou e eu tive vontade de me enterrar dentro de um buraco gigante e com sorte achar a China e nunca mais aparecer por aqui.

Um minuto depois do susto que levei estava ligando para o tapado do Patrick para ver se ele recebeu alguma coisa. Depois da terceira chamada ele me atendeu sonolento.

- Estava dormindo? – Perguntei sem perceber.

- O que você quer Ag? – Ele perguntou.

- É Agatha. – O corrijo sem paciência. – Recebeu alguma coisa do correio?

- Acho que não, por quê? – Ele pergunta desconfiado.

- Nada não. Se chegar alguma coisa para você, um envelope, uma caixa qualquer coisa sem remetente não abra. Entendeu? – Eu digo. Sem resposta. – Me ouviu cacete?

- Ok Vossa Majestade. Agora posso saber por que não abrir? – Ele pergunta.

Penso na resposta. Eu não posso dizer que Chuck estará mandando um vídeo horrível de ontem à noite para o idiota que provavelmente vai surtar assim que ver, ou irá mostrar para Deus e mundo. Não posso dizer também que é uma bomba, pois ele nunca acreditaria.

- Só confia em mim! – Digo por fim. Escuto um sim do outro lado da linha. – Tchau!

E desligo sem esperar sua resposta.

Começo a andar de um lado para o outro do quarto tentando achar uma solução para aquele problema idiota com nome de boneco assassino e com cara de Serial Killer.

Nada me ocorreu desde minha ideia inicial de matar ele e jogar seu corpo no mar, mas lembrei que disseram que não podia jogar porcarias no mar, porque contaminava a água... Então descartei a possibilidade.

- A comida está pronta! – Disse Joselina batendo na minha porta.

- Perdi a fome. – Anunciou voltando a conversar.

- Eu não fiz uma comida rapidamente para ela ser ignorada. Vamos! – Joselina disse me puxando.

{...}

- Alô? – Ouvi Kathe atender meu telefone lá pelas sete da noite. – Olá! Como vai? Agatha? Ela tá aqui sim... Espera, que eu vou passar para ela... – Kathe falou tirando o celular do ouvido. – É seu namorado de mentira.

- Patrick? – Perguntei indo em sua direção.

- Você tem outros?

- Alô? – Falo fazendo uma careta para minha amiga e voltando minha atenção para o telefone.

- Ag. Só queria avisar que chegou aquele envelope que você disse que eu não podia abrir. – Patrick falou parecendo que estava mexendo no envelope, pelo pequeno barulho.

- O QUE? – Eu praticamente grito, o que faz Katherine pular do seu lugar.

Se fosse em outras condições eu iria rir dela.

- Não abra. Não respire. Não mexa. Não ouse tocar nisso... – Digo procurando minha sandália pelo quarto. – Estou indo para ai.

- Mas...

- Espere-me ai na frente do condomínio que estou chegando. – Digo e desligo o telefone.

- O que aconteceu? – Perguntou Katherine me jogando um pé de minha sandália.

- Vamos! – Digo puxando minha amiga pela mão e descendo as escadas. – Mãe, pai... Vou sair com Kathe. Já voltamos!

Passo pela porta com os resmungos indignados de Kathe e algumas palavras que não entendo de minha mãe. Vamos direto para o carro de Kathe, já que meus pais não querem me dar o meu próprio.

- Ok. Agora me explica o que está acontecendo, se não faço o desvio e você não vai se encontrar com seu namorado. – Kathe me ameaçou enquanto estávamos indo para a casa de Patrick.

- Chuck hoje de manhã enviou um envelope... Comprometedor de nós dois do que aconteceu com a festa de ontem. E provavelmente esse mesmo vídeo está na casa de Patrick agora mesmo.

- E daí? – Ela perguntou.

- E daí que eu não quero ele veja. É constrangedor demais. – Eu digo me afundando no banco do carro.

- O que vocês estão fazendo nel... Espera não me diga que...

- O que? – Eu me assusto com a possibilidade que passou pela cabeça de minha amiga. – É óbvio que não né?

"Pelo menos eu rezo que não.", pensei.

- Melhor! – Ela fala quase rindo. – Se aquieta ai mulher. Chegamos, viu só?

Nem esperei direito ela estacionar e pulei do carro indo em direção a Patrick que estava com o envelope em suas mãos. Quando cheguei nele, o idiota estava com um sorriso idiota no rosto.

- Eu sabia que não iria aguentar ficar longe de mim por mais um dia. – Ele fala beijando minha bochecha.

Sem minha permissão, deixo claro.

- Haha. Muito engraçado. – Digo sem achar graça naquilo – Agora, dei-me o envelope.

- Só depois que me contar o que tem dentro do CD. – Patrick pergunta.

- Você não viu? – Pergunta Kathe chegando ao meu lado.

- Não. – Patrick pareceu confuso com a careta de Kathe.

- Não é nada que valha a pena a ver. – Eu digo rapidamente tentando pegar o maldito envelope. Só que o idiota começou a passar de uma mão para outra lá em cima. Aquilo era humilhante!

- Bem pensado... Porque eu não vi ele? Como sou burro! – Patrick falava olhando para Kathe.

- Eu achei que já sabia disso. – Kathe fala com um sorriso.

- Que lindo! Você é burro e você é amiga da onça. Todos felizes com seu papel na peça... Agora me devolve o envelope! – Eu digo cruzando os braços emburrada.

- Credo! Você é muito chata. – Patrick falou me olhando. – Só te entrego ele quando eu o ver.

- Caso não percebeu, não quero que o veja. – Digo revirando os olhos.

Aquele garoto era burro demais, gente. Nunca vi uma anta como aquela. Uma porta tinha mais utilidade do que ele.

- O que está acontecendo gente? – Pergunta uma voz vinda em nossa direção. – Esqueceu-se de avisar da festinha aqui? – Era Felipe.

- E o bobo da corte sem graça chegou! – Ironizei.

- Poxa gatinha, assim você fere meu coração! – Ele fala piscando o olho e ri.

Patrick lança um olhar para ele que eu não entendo. Felipe tenta disfarçar alguma coisa. Olho para os dois e depois para Kathe, que estava olhando sua unha e nem percebeu a situação estranha que acabará de acontecer.

- Então... O que está pegando?

- Resumindo: Agatha não quer que Patrick veja um vídeo que ele recebeu de Chuck agora a pouco. Essa doida me trouxe para cá para tentar recuperar o vídeo e o tapado não o viu. Eles estão brigando e você apareceu. – Kathe fala resumindo a história.

- Nossa cara, você é tapado mesmo! – Felipe falou batendo atrás da cabeça de Patrick. – Não viu o vídeo! Burro!

- Espera ai, você nem estava na história. Não pode me chamar de burro. Nem ninguém. – Patrick falou emburrado.

- Oh filhinho de mamãe! – Kathe falou como quem não quer nada.

- Espera... Você disse Chuck, Kathe? O que aquele maníaco tem haver com isso? – Perguntou confuso.

- O que? Acha que isso daí veio por Hermex, o correio dos deuses? Acha que alguém imaginou e apareceu? É óbvio que tem alguém atrás disso e esse alguém é o Chuck, como sempre. – Kathe falou perdendo um pouco a paciência.

- Isso mesmo amiga, entrega tudo de uma vez só. Diz que no vídeo mostra coisas constrangedoras da festa, diz logo o porquê do Chuck me perseguir... – Digo com raiva.

- Eu nunca diria isso. Apenas estou dizendo que o idiota ali tem direito de saber o que está acontecendo. Porque se alguém está se envolvendo com você deve estar preparado para morrer a qualquer hora. – Ela falou irritada.

- Não exagere. Ele nunca faria uma coisa dessas. – Digo incerta do que ele era capaz.

- Só você mesmo para pensar que Chuck nunca machucaria alguém. Esqueceu-se do que ele fez com você? Quer que eu te lembre de tudo? – Katherine falou.

- Antes que isso vá para nos Casos de Amigas... – Felipe nos cortou.

Eu nem questionei sobre o tal programa que ele falou, porque eu nem conheço e nem quero saber. Olhei para Patrick e depois para Felipe. Estava com raiva da Katherine. Eu não acredito que ela havia entregado tudo para os meninos. Poxa, eu estava só tentando proteger Patrick, mas dai vem ela que sabe sobre tudo de mim e diz essas coisas. Não acredito!

Bufei de reprovação com tudo o que estava acontecendo e cruzei meus braços.

- Quem é Chuck? – Perguntou o bisonho do Felipe depois de um minuto de silêncio.

- Ninguém de importância! – Responde Kathe.

- Enfim... Vamos Patrick ver o tal vídeo. – Felipe disse indo em direção à casa de Luiz.

- Desculpa Ag... – Patrick falou seguindo seu amigo.

- Amiga... Desculpa! – Kathe falou se virando para mim. – Eu não devia ter falado nada para os idiotas.

- Tudo bem! – Digo dando um sorriso. – Venha, vamos para a casa de Patrick. Já que não tem mais como eu fazer ele não ver, pelo menos eu posso rir da cara dele.

- Ótimo. Estou morrendo de fome mesmo... Será que tem rosquinhas? – Kathe falou sendo puxada por mim.

{...}

- Antes de vocês verem o que aconteceu... Quero deixar claro que não me responsabilizo por problemas causados tipo ataques cardíacos, esquizofrenia, paralisação dos pés e mãos. Entre outros. Agradeço desde já sua colaboração doando sua vida, o que gostaria de fosse escrito em sua lápide? – Perguntei sendo simpática na frente da televisão onde os idiotas iriam ver aquilo.

- Agatha, sai da frente! – Felipe disse.

Bufei e sai da frente. Sentei-me ao lado de Kathe e deram play no vídeo. A tal gravação começa com uma música que é irreconhecível porque alguém está cantando-a, ou seja, eu. Sim, eu estava cantando uma música que nem eu sei qual é, em cima da mesa, bêbada, dançando e sendo aplaudida por idiotas mais bêbados do que eu.

Um segundo depois aparece o mostarda cantando outra música que não combinava com a que eu cantava e fazendo quase a mesma coisa que eu. Ele estava mais bêbado do que eu imaginei. Alguns segundos depois mudam o foco do vídeo e aparecemos juntos no gramado da universidade. Estávamos andando de um lado para o outro rindo que nem tonto com bebida na mão.

- Sabe gatinha... Acho que deveríamos parar de brigar? – Falou o mostarda.

- Eu concordo plenamente com você! – Digo rindo.

- Uma trégua?

Eu o olho desconfiada, quase rindo.

- Trégua! – Digo rindo e olhando para ele. – Sabe você não é tão ruim assim sendo como namorado...

- E você não é tão mimada quanto pensei... – Ele fala me olhando e se aproximando. – Mentira, você é muito mimada.

- Idiota! – Falo deixando-o segurar meus cabelos e passando sua outra mão no meu rosto.

- Acho que não foi um desperdício de tempo inventar essa história de namorado de mentira... – Ele falou se aproximando mais perto de mim.

- Posso saber o porquê? – Digo olhando em seus olhos com um sorriso de bêbada/alegre no rosto.

- Posso fazer isso... – Ele falou e então me beijou.

Depois de alguns segundo, nos separamos e ele fala com aquela voz de bêbado.

- Quer namorar comigo? – Ele diz piscando o olho.

- Venha aproveitar a trégua! – Digo beijando-o com vontade.

Segundos depois aparece um fundo preto e uma frase dita por um dos dois termina o vídeo: “Ai, tem um galho nas minhas costas!”.

Assim que o vídeo terminou eu estava rindo das expressões do povo da sala. Eu sei que não tem nada demais, nada de comprometedor e nem merecia o escândalo que eu havia feito... Só que tem que concordar que não é nada legal mostrar esse vídeo como se mostra um vídeo de porcos dançando que se parece com o Hitler, não acham? Enfim, Kathe estava prestes a cair na gargalhada, Felipe estava ao mesmo ponto também e Patrick... Pobre mostarda estava sem reação quanto aquilo.

- Eu avisei! – Digo contente com o jeito que minha voz saiu. – Da próxima vez, me escute quando eu digo uma coisa.

Eu levanto e ando até o DVD e pego o CD em minha mão.

- “Ao vencedor, as batatas!”* – Digo ironicamente e quebro o CD ao meio para que ninguém nunca mais visse uma coisa daquelas.

Katherine e Felipe explodem em gargalhadas descontroladas depois da minha citação. Patrick olhou para mim e eu não consegui decifrar sua expressão. Será que ele estava pensando em como ele era idiota? Ou será que ele percebeu que beber pode trazer danos para as pessoas? Ou será que ele está pensando em cavar um buraco e ir parar lá na China, copiando minha ideia.

- Você não respondeu minha pergunta. – Ele falou sério me olhando.

Eu me assustei com aquilo. Que pergunta ele estava falando? Será que era aquela do vídeo? Quando ele me pede em namoro?

- Oi? – Pergunto assustada.

Os nossos amigos haviam parado de rir e olhavam serio para ele como se quisesse dizer “Fumou alguma coisa?”. Até eu estava com essa expressão, eu acho.

- Eu perguntei se queria namorar comigo... E você não respondeu! – Ele falou novamente sério.

- Está brincando comigo? – Digo olhando para ele e constatando que a resposta era não.

- Cara, o que é isso? – Felipe falou se levantando e olhando para o amigo.

- Está bem Patrick? – Kathe perguntou.

- Poxa, agora estou me sentindo ofendida! – Digo revirando os olhos.

Embora eu não estivesse nem um pouco propensa a aceitar seu pedido fuleira de namoro, ou discutir qualquer outra coisa que envolva isso, nossos dois amigos praticamente chamando de Patrick de doido por me pedir em namoro... Foi um pouco ofensivo para o meu lado.

- Patrick, você caiu no chão? Bateu a cabeça forte... Você não pode namorar ela. – Felipe afirmou. – E toda aquela coisa de amigos solteiros para sempre?

- Ele já tá namorando ela... – Kathe se interveio.

- De mentira. E isso só vai durar até o fim do ano, se não acabar antes. – Felipe falou.

Patrick olhou para Felipe, depois Kathe e por fim firmou seu olhar em minha pessoa. Levantou da cadeira e andou até onde eu estava com os braços cruzados e com tédio.

- Então, quer namorar comigo?

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* "Ao vencedor, as batatas": É uma frase dita no livro Quincas Borba. Que significa mais ou menos: Ao vencedor os prêmios, as medalhas, a qualquer custo. Por exemplo, duas tribos que estão morrendo de fome e encontram uma plantação de batatas. Nesta plantação, possui o suficiente para saciar a fome das duas tribos, só que não tem como estocar comida. Então, as duas acabam entrando em guerra e a que vence fica com a glória, o respeito e as batatas e a perdedora fica com a humilhação, perda e a fome. Ou seja, Agatha conseguiu o que ela queria... Mas depois que todos viram o tal vídeo.


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Notas finais do capítulo

Então... Gostaram? Mereço review's? kkk O que estão achando da história em si? E a capa? Preferem essa ou a antiga? kkkk E você viram que eu adicionei novas coisas lá no balii-nyah? Tem uma página de projetos para 2013 e a história "Sob Medida" será postada depois dessa aqui, lá tem a sinopse caso queria ver! kkk Enfim, espero review's de todos vocês. Posto o próximo capítulo daqui a uma semana, gosto de recomendações caso não saibam! kk
Sugestões: Já escutou Sister Hazel? Gosta de tumblr de ask (eu sou moderadora de um, se chama askdosdeuses.tumblr.com)? Gostam de batata? Macaxeira?.
Beijos.
Fiquem com Deus!
Até os review's.