Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 13
Conheçam meu ex-namorado.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo: Cadê os elogios sobre a minha pessoa? Sim, porque eu demorei apenas um dia para postar este capítulo, não? Eu sou diva demais mesmo u.u Ok. Ignorem meu momento me achando, por favor. k Mas então, eu fui bem rápida desta vez né? É porque eu cheguei aos 10 review's já, eu estava sem nada para fazer, nas fofocas com a Lanna (quem não sabe, minha melhor amiga) e arrumando o tumblr das histórias (estou mudando alguns link's, mudado algumas coisas e ele tá todo azul agora. Está tãão lindo!). Ah! Essa história não vai parar o.k? Ela vai continuar sendo atualizada como tudo direitinho, para quem perguntou u.u
Então, esse capítulo é um dos meus favoritos... Porque vocês vão conhecer mais um personagem que traz segredos com a vida da Agatha, que ele é um dos melhores bad boy que eu já fiz na minha vidinha u.u Sim, porque eu no final acabo mudando os bad boy para... Bonzinhos, digamos assim. Esse não. Ele é bad boy, só que não aqueles que vemos por ai... Ele é barra pesada mesmo u.u Eu gosto dele. Como eu disse antes, apartir deste capítulo só terá comédia. Acho que não terá mais drama e romance por enquanto. u.u E logo vocês saberão o que Ag. fez de tão errado... Alguma ideia? Não? Enfim...
Boa Leitura e leiam as notas finais, belê?
ps. Cap. não revisado. Já sabe o que fazer né?



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Estávamos fazendo nossas atividades no acampamento chato. Havia se passado uns dois dias (hoje é terça) desde aquele incidente com Jane na mini fazenda. Eu e ela não estamos nos falando muito, mas eu não lamento nada.

Quem é ela para falar de mim? Ela não me conhece, ela não sabe sobre mim e acusar as pessoas do que ela me acusou sem ao menos conversar decentemente comigo foi à gota d’agua para eu explodir com a irmã Rubens.

Charlie conversava comigo tranquilamente como se aquele episódio na festa não tivesse acontecido, como se ele não tivesse me abandonado às moscas, fugindo que nem uma aranha de um basilisco. Mas eu o perdoei e virei sua amiga (apenas) novamente.

Patrick... Patrick... Patrick. Percebi que ele é fofo quando quer. Pode se atencioso quando quer também. Ele tem algo que me faz querer ficar perto dele, pelo menos eu não quero mais fugir da sua presença como antes. Não sei se é por que eu passo muito tempo agora ao seu lado, ou novos ares com gente não tão idiotas como seus amigos e a escola o fizeram bem. Mas Patrick está muito agradável de conviver.

O.K. Até eu ando me assustando com as coisas que eu falo, mas é a pura verdade. Acho que recém agora eu pude perceber o quanto ele pode ser agradável, amigo e cavaleiro quando está disposto a isso.

Por exemplo, toda a noite eu acordo assustada por meus pesadelos que cismam em me perseguir e ele sempre está lá para me reconforta com seu abraço ou com músicas toscas indianas que me acalmam. E ele nunca pergunta nada sobre meu passado ou o que me atormenta.

Patrick Luiz, sendo legal pela primeira vez na vida.

– Então Senhorita Verona, poderia repetir o que foi dito agora? – Escuto a voz ridícula do Senhor-Eu-Sou-Uma-Arvore-De-Natal me tirando dos devaneios de minha mente.

– Oi? – Pergunto confusa.

Algumas pessoas riem e eu as ignoro.

– Se a Senhorita prestasse mais atenção no que eu falo não estaria perdida.

– Desculpa. – Murmuro quase inaudível.

– O que? – Perguntou o Sr. Boring com um sorriso de satisfação no rosto. Ele tinha ouvido o que eu falei, mas queria me humilhar.

– Se você não tivesse uma voz tão ridícula e que me desse sono eu poderia ouvir o que o Senhor fala. – Digo agora fazendo meu sorriso de satisfação quando seu nariz de contorce de desaprovação.

– Então, alguém poderia repetir o que eu falei agorinha mesmo para Verona? – Ele fala olhando para os “alunos” que estavam ali.

– Nem o senhor lembra quem direi eu. – Eu digo com outro sorriso.

– Jane, repita o que eu falei. – O velho falou me ignorando.

– Deve formar dupla e ir a um caça tesouro pelo campo. O que conseguir mais coisas está livre das obrigações e o que conseguir menos irá limpar a cozinha até o dia de ir embora. – Jane responde com um sorriso de satisfação no rosto quando minha expressão se transforma em raiva.

– O que? Que desgraça é isso? Trabalho escravo acabou sabia? Cadê o direito de ir e vir? E cadê as empregadas para fazer seus serviços? Mas se elas forem que nem o Senhor Velho ai o mundo está perdido. – Começo a reclamar alto.

– Controle-se Verona. – Repreendeu o velho.

– Vou te mostrar o meu controle... – Eu disse indo para perto dele, quando Jane se intrometeu e falou:

– A gente ainda nem jogou e já tem certeza que irá perder, não é?

– Ah garota... – Eu comecei a falar indo para cima da menina metida, só que fui cortada.

Por quê? Por que não me deixam ser feliz batendo em alguém? Diga-me!

– A atividade vai durar por três horas hoje. – Recomeçou a arvore de natal me ignorando. – As duplas estão já formadas, por vocês mesmo... E boa sorte!

– Espera... Quem é minha dupla? – Perguntei sem entender.

– Hm... Ops! – Ele falou com um sorriso vitorioso. – Acho que ficou sozinha!

– O QUE? – Eu grito.

– Quem manda ser chata e ninguém te querer. – Ele responde satisfeito em jogar isso na minha cara.

– Eu não vou limpar aquela cozinha de jeito nenhum. – Eu respondo já aceitando fato de que irei perder. – Patrick? – Eu digo procurando ajuda.

– Desculpa Ag. – Ele falou com uma expressão de culpa. – Vou com a Jane.

– Ah! – A única coisa que eu digo.

– Vamos Patrick. Temos algo para ganhar... – Ela falou passando seu braço por dentro do dele e o puxando. – Até mais perdedora! – E foi embora.

– Era só o que me faltava mesmo! – Resmungo quando todos estavam indos buscar pelos objetos da lista que nos foi entregue.

Eu fiquei ali no mesmo lugar olhando para a maldita lista e não acreditando que eu iria ter que fazer aquela bosta sozinha. Mas minha sorte me ama mesmo. E qual é a da Jane? Ela é uma puta de uma sem vergonha, só acho. Faz-se de boazinha, doidinha e quando eu vejo ela dá o bote e rouba o Patrick de mim.

Calme. Ela não o roubou, porque ele nunca foi meu. Eu o odeio! Isso é fato. Agora pelo menos ele servia para alguma coisa neste acampamento, ele me ajudava. Agora que a outra chegou e ele nem me ajuda mais. E cadê o irmão dela nessas horas? Desaparece que nem fumaça!

Resmunguei comigo mesma e dei mais uma olhada na lista maldita memorizando os objetos. Eu precisaria encontrar todos rapidamente, ou antes, da Jane para não limpara cozinha nenhuma. Argh!

Escova azul (dica: Na floresta seria um ótimo lugar para dar um passeio).

O que uma escova estaria fazendo na floresta? Penteando macaco? Acho que não né? E que desgraçado vai e coloca uma coisa na floresta? Não sabe que tem bichos assustadores? Eu desisto de viver, por que não tá fácil.

Resmunguei. Respirei fundo. Suspirei. Comecei a andar em direção a floresta do outro lado do local. Quando cheguei lá me arrependi mortalmente, por que além dela estar escura, fria (parecia) eu estava morrendo de fome e cansada pela caminhada. Poxa eu ainda não havia me recuperado da pintura do celeiro.

Pensei em todas as minhas alternativas. Chequei todas as possibilidades de me livrar daquilo, mas a única que eu encontrava era desistir de tudo e aceitar ser fracassada. Isso não era algo que Agatha Verona faria, não acha? Dei um passo longo e adentrei a floresta.

“Pense Agatha, onde um idiota iria colocar uma maldita escova azul no meio de um monte árvores, folhas e insetos?” – Pensei comigo mesma quando procurava.

Andei mais por alguns minutos sem achar o que procurava. Ouvi um barulho perto de mim e comecei a ter pensamentos nada legais que iam desde um pobre e indefeso coelho até um sequestrador de donzelas indefesas que as vende para um país sub-sub-subdesenvolvido e a faz de escravas.

– Alguém ai? – Eu pergunto e me sinto uma idiota.

Como se iriam me responder “Olá. Sou um sequestrador e vim te sequestrar.”.

– Olá benzinho! – Ouço uma voz falar vindo da escuridão das arvores.

Eu conhecia aquela voz. Sim, eu a conhecia como ninguém mais conhecia. Eu sabia quem era, mas não queria acreditar que estava mesmo ali. Quais as chances disso acontecer? Como ele me acharia naquele fim de mundo sem dono?

– Eu ando dormindo demais! – Eu digo balançando a cabeça para tirar aquela voz. – Estou imaginando coisas.

– Tem certeza docinho? – Escuto novamente e me viro.

Ali. Parado com seu sorriso galanteador com a mistura de deboche, ironia, safadeza e divertimento. Meu pior pesadelo voltou a me assombrar. Só que agora em forma física.

– Achou que iria se livrar de mim docinho? Não aprendeu nada o que eu ensinei? – Ele falou dando um passo para frente.

– Mantenha-se longe de mim, benzinho. – Digo com nojo.

– Que isso? Não vou ganhar um beijo de reencontro? Assim eu fico magoado! – Ele falou e começou a rir.

– Como me encontrou?

– Sua mãe fala demais, sabia? – Ele falou olhando para a unha de seu dedo. – Nunca gostei de velhas tagarelas, mas ela me saiu uma mina de ouro.

– O que você quer?

– Eu queria reencontrar uma velha amiga, não posso?

– Você sempre tem segundas intenções Chuck. – Eu digo com raiva.

– Ops. Você está tendo pesadelos, não está? – Ele falou e sua expressão se transformou em diversão. – Você sempre foi muito mole Verona.

– Por favor, fale o que quer e depois despareça da minha vida para sempre. – Eu digo alterando minha voz. – Quer saber? Eu mesma vou embora.

– Seu namorado parece uma pessoa bem legal, não é? – Ele falou vindo em minha direção.

– Deixe ele fora da conversa. – Eu digo.

– Espera... Ele não sabe do seu passado, não é?

– O que isso tem haver com o fato de você estar aqui?

– Você não contou nada sobre seu passado Ag. Seria uma pena se eu contasse...

– Cala a boca Walker. Agora diga o que você quer. – Eu explodi.

– Calminha aí Verona. – Ele falou pegando uma mecha do meu cabelo, mas eu bati na mão dele. – Eu só vim ver se minha parceira de crimes estava a fim de alguma emoção.

– Você sabe minha resposta Walter. Agora vá embora para sempre. – Digo me virando para ir embora.

Sou impedida por ele.

Bad girl... Olha no que você se transformou. – Ele falou agora com sua voz, que um dia eu achei sexy. Argh! – Tão amarga. Tão rancorosa. Nem parece mais aquela menina que eu conheci disposta a fazer qualquer coisa para se divertir, até mesmo...

– Eu já entendi Chuck. Eu não sou mais aquela menina idiota. Palmas para mim. – Eu digo tirando sua mão de mim. – Agora ou você diz o que quer ou eu vou embora e vou chamar a policia.

– Então eu contaria o que você aprontou.

– Se for para ir ao inferno, eu te levo junto Chuck Walter.

– Ui. Como estou com medo, benzinho. – Ele falou de deboche. – Já que não quer nada mais comigo... Acho que não tenho mais nada para fazer por aqui.

– Adeus! – Eu digo me virando vermelha de raiva para sair daquele lugar.

– Porém...

– Cinco segundos para falar docinho.

– Quero dinheiro!

– Tenho cara de banco por acaso?

– Você sabe que sim. Minha mina preciosa. – Ele falou piscando para mim.

– Você é um canalha. – Eu digo como se fosse explodir. – Não vou te dar dinheiro. Tínhamos um acordo e eu cumpri a minha parte... Agora não posso dizer o mesmo de você, não é?

– Falou bem, tínhamos. Acordo desfeito.

– Adeus Walter. E não volte mais me perturbar. – Eu digo começando a andar para longe dali.

– Você sabe que não vai conseguir se livrar dos pesadelos novamente, não sabe? – Ele fala passando por mim e me jogando o item que eu estava procurado. – Nos vemos o mais rápido que possa imaginar docinho.

E ele foi embora.

{...}

– Oh mundo cruel! Por quê? O que eu fiz de tão ruim na vida passada? – Eu digo lamentando, ou melhor, praticamente gritando/lamentando/escandalizando para todos os campistas verem. – Eu me entrego. Vou me afogar ali, por que eu mereço tudo isso. Oh Senhor! Aceite essa alma mal amada, cheia de defeitos em seu mundo.

– Agatha, menos. – Falou Patrick com um suspiro e uma tossida.

– Cala a boca seu traidor de uma figa. Deixe-me lamenta minha perda em paz. Seu insensível. – Digo jogada no chão indignada.

– Senhorita Verona, acho que deu de show por hoje, não é? – Sr. Boring (A merda com luzes) falou me puxando para levantar.

– Deixe-me apodrecer no meio das bostas. Deixe-me misturar com a paisagem.

– Ah... Não! – Ele falou desistindo de mim. – Se não parar agora com o seu comportamento infantil vai ficar mais do que uma semana lavando ajudando as cozinheiras.

– Oi? Quem tem um comportamento infantil? – Digo me recuperando rapidamente do meu “pequeno” surto.

– Eu já vi muitos perdedores, agora você ganha de todas Verona. – Diz Jane e eu a ignoro, mas para a minha infelicidade ela recomeça a falar. – Acho que pessoas como você nunca saberão o que é ganhar. Agora perder... Fazem isso como se fizesse a vida toda... Não, pera. Você é uma perdedora desde que nasceu.

– Olha aqui sua Barbie Falsifica, toda plastifica que parece um boneco inflável... Quem é você para falar assim comigo? Hein? Lave sua boca antes de falar comigo, por que eu não sou perdedora. Só perdi essa maldita atividade por causa de um passado que voltou a me atormentar.

– Anda vendo fantasmas? Já tentou tomar remédio? – Ela falou de deboche.

– Sua... – Eu disse isso e me joguei para cima da Jane batendo em seu rosto com tapas.

Bem, eu estava realmente irritada com a volta de Chuck Walter, por ter perdido a merda da atividade, por Patrick ter me traído, por eu ter que limpar a cozinha e agora vem uma filha da puta me chamar de perdedora? Eu merecia bater em alguém, não acha?

– VERONA. RUBENS. PAREM. – A bosta com luz falante falou.

Nem eu nem Jane escutamos e continuamos a nos bater. Nem vou descrever a cena da briga, pois já deve imaginar. Cabelos puxados, tapas na cara, socos no estomago, xingamentos, palavrões e tudo o que sempre tem. Ah! Não posso esquecer do bendito cara que nos separa.

Sim. Teve um e seu nome é...

– Muito bem Patrick. – Sr. Boring fala.

– Solte-me seu imprestável. Eu sempre quis fazer um estrago em uma Barbie. – Digo tentando me largar de Patrick.

– Não vou te largar Ag. – Ele fala autoritário.

– Qual é Charlie, me solte. Prometo não fazer muito estrago com sua namorada. – Falou Jane que estava sendo segurada pro Charlie que resolveu aparecer agora.

– JÁ CHEGA. VOCÊS ESTÃO FORA DO CONTROLE. – Sr. Boring se irritou de uma forma. Ele se rebelou, jogou seu apito, sua prancheta e seu lápis no chão e saiu batendo o pé.

– Olha. Alguém devia dar um calmante para aquele cara... – Disse uma voz que eu conhecia tão bem como minha mão. – Oh! Verona, você por aqui?

– Cala a boca Walter. Achei que tinha ido embora. – Eu disse tentando fugir de Patrick para atacar minha nova vitima: Chuck.

– Quem é você? – Pergunta Charlie.

– Que falta de educação minha. – Ele falou com um tom divertido. – Sou Chuck Walter, ex-namorado da Agatha.


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Notas finais do capítulo

Então... Eu não disse que esse capítulo é legal? Hein??? Eu sei que você achou isso também kkk Espere até o próximo, que está top da balada. Como já sabem, ele se chama "Você é um porre!" u.u E eu acho que esse tem um pouco de drama... Não lembro! Masok. Eu sei que vocês vão amar, principalmente quem é #TeamPatrick u.u Ou seja, todo mundo... Até este capítulo u.u Enfim... Eu quero muitos review's, por favor. Mais de 12. E desta vez eu não posto antes dos mais 12 review's amados, nem que ultrapassem uma semana programada... Porque esse capítulo merece, não? E deixa eu ver... Quem não mandou no capítulo passado, pode mandar mesmo assim u.u Eu gosto de review's, sabe? Recomendações são bem vindas, belê? E deixa eu ver... Estou sem ideia para outras coisas. Sugestões de review's: Qual faculdade quer fazer? Prefere Stephanie Perkis ou Meyer? u.u Alguém do mundo gosta de biologia? Quem ai quer trabalhar com direito ambiental? Já ouviu a música do Chuck Walter no tumblr das histórias? E o que achou do Ian S "faze-lo". Eu me inspirei mais ou menos nele e no Casey de Chuck u.u
Enfim... É isso.
Beijos.
Fiquem todos bem
Até os meus mais de 12 review's hein?
Não me deixem na mão, por favor!
Tchau!