Na Cidade Do Amor escrita por Mari Shimoda


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, essa é minha primeira fic, vou fazer meu máximo para continua-la! o 1 cap pode nao estar tao bom, mas é porque a historia acabou de começar, o melhor ainda esta por vir!



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Terminei de me arrumar rapidamente e peguei meu guarda-chuva, como sempre faço, por precaução. Olhei para minha amiga barulhenta, Ana Beatriz, que estava muito ocupada em seu sono de beleza e sai. Desci correndo de escada, pois estava na minha meta de fazer exercícios. Assim que cheguei ao térreo fui voando para pegar o taxi que estava parado na porta de meu prédio, mal ouvindo o bom dia amigável do porteiro, meu amigo. Dentro do carro me acalmei um pouco, enquanto apreciava a linda cidade que era Paris. Sou jornalista já faz um tempo, e escrevo matérias sobre a vida, desde coisas grandiosas que mudaram vidas ate pequenos acontecimentos da minha própria para servir de exemplo para outros. Ate hoje me lembro de quando fui promovida, de pequenos trabalhos para o que sou hoje.

FLASHBACK ON

Cheguei ao prédio, que guardava meus sonhos e ilusões de muito tempo, a secretaria, Estephanie, me cumprimentou:

-Bom Dia, senhorita Mariana, você esta atrasada.

-Eu sei, eu sei... -respondi mal humorada, apressando meu passo para conseguir pegar logo o elevador.

-Ah! Antes que eu me esqueça, o Sr.Deneuve quer falar com você!- Me virei, num salto. O Sr. Deneuve era meu chefe.

-O que? Tem certeza? Ele quer falar comigo?-falei, numa expressão incrédula.

-Claro que tenho certeza! Agora vá logo, ele já esta te esperando tem uns 10 minutos...

Afirmei e sai andando em passos firmes em direção aos elevadores. Não conseguia parar de sorrir! Será que finalmente ele me ia dar uma boa matéria para escrever? Ou será que ele ia me promover? Ou me mandar a outro local para coletar informações de uma catástrofe? Ouvi o barulhinho da porta se abrindo no meu andar. Deixei meu guarda-chuva recostado na parede do meu minúsculo escritório e fui em direção à sala do meu chefe.

Bati na porta, um pouco receosa, e a voz grossa de meu chefe me mandou entrar.

-Bom Dia, Sr. Deneuve. O senhor quer falar comigo?

-Ah, ate que enfim a senhorita chegou!- ele disse, largando a revista que estava segurando e me cumprimentando - Bom, te chamei aqui hoje porque venho percebendo que você esta fazendo um ótimo trabalho com as pequenas reportagens que venho lhe passando. Então, decidi que você merece uma chance de me mostrar que você tem um bom potencial e consegue fazer uma matéria grande!

FLASHBACK OFF

Fiz o caminho tão conhecido a minha sala, e, entrando lá, vi um bilhete escrito rapidamente pela secretaria com os dizeres:

O Sr. Deneuve quer falar com você.

Andei a sala dele imaginando o que seria agora. Era minha segunda vez naquela sala, então, ou era uma ótima noticia de novo, ou algo ruim.

-Olá Senhor.

-Bom dia. Bom, vou direto ao ponto. Suas matérias são muito boas, mas, bem, acho que você esta perdendo a paixão no que faz. Falta sentimento, emoção nas suas matérias. Você escreve sobre coisas que devem tocar os corações dos leitores, você tem que ser bem sentimentalista. Olhe, não vou te demitir, mas acho que você precisa de férias para voltar ao eixo. Arranje um namorado, viaje um pouco, encontre suas amigas, esqueça um pouco o trabalho. Você esta precisando.

Antes que eu me desse conta, ele já estava me conduzindo para o elevador, me expulsando do prédio que se resumia a minha vida.

Tudo tinha acontecido extremamente rápido, e eu achei que ia ser somente mais um dia normal de trabalho...

Abri a porta do meu apartamento e me deparei com Ana já acordada vendo televisão. Ana Beatriz era uma grande amiga minha, da minha terra natal, antes de eu vir para Paris. Ela estava passando por maus bocados financeiros e andava muito estressada, então  a chamei para tirar umas feriazinhas na famosa cidade das luzes.

-Hey, Mari! Que cara é essa menina?

-Ana... Você não vai acreditar no que aconteceu...

Contei para ela a historia toda, com todos os detalhes.

-O pior, é que eu não tenho ideia do que faço para “voltar ao eixo”.  

-Eu acho que você deveria seguir  o conselho do seu querido chefinho e aproveitar a cidade do amor! - ela disse enquanto jogava os cabelos loiros para o alto, me fazendo rir. Desde que ela tinha chegado, não parava de falar sobre isso: cidade do amor, como eu não tinha arranjado um namorado e que queria comprar uma boina.

-Ai lá vem você com essa historia...

-Ah não Mariana... Você só pensa em trabalho! Imagine que romântico seria dividir um crepe ou um crème brulée, ou então fazer um piquenique embaixo da torre Eiffel, ou ouvi-lo falar coisas lindas pra você em Francês... Ai que sonho lindo!

-Tá bom... Até parece né? Isso só acontece em filmes.

-Olhe, conselho de amiga: se nem na cidade mais perfeita de todas, denominada “cidade do amor” você não consegue ficar com alguém que você realmente goste, então você tem um problema!- ela disse brava.

-Ai que saco, para de me encher com isso... É uma escolha minha não sair por ai nas festinhas à noite para trabalhar. Alguém nessa casa tem que fazer isso, sabe?

-Mariana, véi, para. Estamos parecendo um casal... - caímos na gargalhada com esse pensamento. – Mas, aproveitando o rumo da nossa conversa... Que tal fazermos uma aposta?-Safada... Ela sabia o quanto eu era competitiva e não resistia uma aposta. - Vamos fazer assim: eu duvido que você arranje um namorado em dois meses, se você conseguir, eu saio com o amigo mais feio dele, e você sabe o quanto eu sou critica! Se você não conseguir, vai me deixar, finalmente, tentar te arranjar alguém! –fazia anos que ela tentava me arranjar encontros, mas eu sempre fugia de ultima hora.

-Huuum... Tudo bem então, apostado!-selamos nosso acordo com um aperto de mãos.

-Ah... E já que você tem tempo livre agora, que tal nós aproveitarmos esse lugar maravilhoso? Vamos, vai? Eu quero conhecer melhor a cidade!- ela disse, fazendo carinha de cachorro pidão, que ela sabia muito bem que me convencia a tudo.

-Ta bem, ta bem.

Peguei minha bolsa e um casaco bem quente e saímos rua afora. Ana saltitava de alegria com tudo típico da França que ela via, enquanto eu não conseguia parar de pensar em quão ferrada eu estava com essa aposta.


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Notas finais do capítulo

entao? o que acharam? muito importante a opiniao de vcs viu gnt? comentem por favor!



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