Livro 1: Fogo escrita por Dama do Fogo


Capítulo 11
Pró-Dobra - Parte 5 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

É isso ai, mas um capitulo escrito... tentarei postar o terceiro capitulo ainda hoje... se não conseguir, vejo vocês amanhã... rsrsrs
BOM NATAL PARA TODOS... tudo de bom!!!



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– Alguém precisa avisar ao Zuko. – falou Katara triste.

– Eu vou. – respondeu Sokka.

– Ele vai ficar irado e pode perder o controle. – falou Aang. – É melhor eu ir.

Todos assentiram com a cabeça e Aang se levantou, mas antes que pudesse se afastar do grupo ele viu o jovem vindo caminhando na direção deles. Assim que Zuko ficou há alguns metros, o avatar abaixou a cabeça.

– Eu sinto muito Zuko. Fizemos tudo que podíamos. Mayumi está morta. – Ele esperou alguma reação do amigo, mas ela não aconteceu. O rapaz passou por Aang e nada disse. – Ei, você me ouviu? – Aang segurou no braço dele.

– Saia do meu caminho, avatar. – falou ele com uma voz extremamente grossa e assustadora. Seguiu em direção ao grupo e ao chegar próximo do corpo de Mayumi, ele ajoelhou.

– Eu sinto muito Zuko. – falou Katara e tocou no ombro do jovem, segundos depois ele a empurrou.

– Saiam de perto. – falou ele.

– Katara, deixe-o. – falou Aang quando chegou correndo. Katara se aproximou do grupo.

– O que há de errado com o Zuko? – perguntou Suki.

– Não é o Zuko. – falou Aang. – É Kiron.

– Kiron? – perguntou Haru.

– Minha avó falava sobre ele. – Comentou Katara. – É um espírito que toma o corpo dos seres vivos e pode tanto fazer o bem, como fazer o mal.

– Espero que ele esteja fazendo o bem. – falou Sokka.

– Diz a lenda que quando uma pessoa está muito doente e Kiron vem visitá-la, ele a cura e ela fica duas vezes mais forte do que era.

– Mas funciona se a pessoa já tiver... – falou Toph.

– Eu não sei dizer – respondeu Katara. – vamos esperar que sim.

O espírito em Zuko segurou Mayumi e a abraçou. De seu corpo emanou uma luz azul imensamente brilhante que irrompeu o corpo da jovem e passou por cada célula, cada órgão, cada músculo e por onde passava ia colocando tudo no lugar. A luz se concentrou em seu coração e então, do nada, a luz desapareceu. Zuko largou Mayumi e caiu desacordado ao seu lado.

– Acabou? – falou Sokka.

– Acabou. – concluiu Aang e correu na direção dos dois que estavam caídos.


...


Zuko permanecia deitado em sua tenda e já se mantinha desacordado a mais de dez horas, aquela experiência havia sido demais para ele. O jovem começou a se contorcer na cama e então se levantou assustado. Ainda estava fraco e tonto, mas não conseguiu ficar deitado, tinha que ter noticia de Mayumi. A sua mente havia ficado borrada da hora que chegou ao rio até aquele momento, não sabia se ela havia ficado bem ou não.

Ele olhou em volta e percebeu que já estava de madrugada e que todos dormiam.

– Você está melhor? – perguntou uma voz que ele conhecia tão bem que abriu seu maior sorriso. Mayumi estava voltando com uma tigela com água e algumas ervas. – Eu fiquei preocupada. – ela colocou as ervas no caldeirão junto com a água. – estava cuidando de você e resolvi pegar um pouco de água e algumas flores de jasmim para fazer um chá. Gosta de chá de jasmim, não é?

– Graças a Deus você está bem. – Zuko correu até a moça e a abraçou com muita força. Sentiu tanto medo de perdê-la que queria espantar de vez aquela lembrança má.

– Eu estou bem. – falou ela e retribuiu o abraço. Zuko se separou devagar de Mayumi e queria olhar bem para ela, mas quando o fez, não resistiu e a beijou.

As mãos de Zuko apertaram a cintura da jovem enquanto o beijo acontecia. Ele queria ter feito aquilo há tanto tempo que não sentia vontade de parar, mas de repente ele a afastou. Mayumi permanecia de olhos fechados enquanto o jovem senhor do fogo a observava.

– Eu não esperava por isso.

– Eu sinto muito. – falou Zuko. – Eu não posso... Mai está esperando por mim.

– Eu entendo. – falou ela. – Fico feliz que você tenha achado uma pessoa que lhe entenda e que lhe faça feliz.

– Sério? – perguntou ele.

– Claro, porque eu ficaria chateada se você está feliz? - ela encarou Zuko. - Está feliz, não está?

– Sim, claro. – falou ele sem olhar para a menina, que igual a Toph, deu uma cotovelada no seu braço.

– Então não tem porque eu ficar chateada. – ela revirou os olhos.

– É... – Ele retribuiu a cotovelada. - Senti muito sua falta, principalmente desses papos cabeça que a gente tinha.

– Agora eu voltei e você vai ter que me aturar. – Ela sorriu. – Então, Amigos?

– Amigos. – respondeu ele e sorriu.

– Sabe uma coisa que eu percebi. – falou Mayumi.

– O que?

– Não tivemos o nosso mata-mata na arena hoje.

– Não acho que seja uma boa idéia a gente jogar novamente esse jogo, você viu o que aconteceu na primeira vez.

– Está com medinho? Porque o Kiron me curou e agora eu tenho o dobro da força que eu tinha.

– Eu não estou com medo, só acho esse jogo perigoso.

– Não se tivermos isso. – falou ela e levantou duas couraças de metal. – Quando criamos o jogo, esquecemos dos equipamentos de proteção. – Ela pôs a couraça em Zuko e ele a ajudou a vestir a sua. – Eu estou te desafiando para um mata-mata, eu e você, fogo contra água. Topa ou não topa?

– Eu vou adorar te jogar no rio. – falou ele e a puxou pela mão. Os dois se posicionaram na quadra.

– O que estão fazendo? – falou Sokka aparecendo sonolento.

– Apita esse mata-mata para a gente Sokka, por favor. – falou Zuko enquanto se posicionava na plataforma.

– É um prazer. – falou ele e subiu na sua torre. – Atenção jogadores, COMEÇEM.

Os dois caminharam nas suas respectivas plataformas.

– Vamos lá, Mayumi, me dê o seu melhor golpe.

– Com prazer bonitão. – respondeu ela então lançou um chicote de água ao qual Zuko desviou. Ele retribuiu com um chicote de fogo e Mayumi deixou que ele passasse por ela.

– O que está havendo? – perguntou Aang. Katara, Toph, Suki e Haru vieram logo atrás.

– O melhor mata-mata da história. – gritou Sokka.

– Vamos tornar isso mais emocionante. – falou Toph e pisou no chão. O centro da quadra se ergueu em um circulo perfeito e os dois adversários ficaram cada um de um lado.

Zuko mais uma vez atacou Mayumi que voou por cima de sua cabeça e foi aparar atrás dele. Nem bem se virou e o jovem foi pego por um chicote de água, mas ao mesmo tempo, lançou um de fogo na direção dela. Os dois voaram para os lados e foram batendo no chão, até que caíram dentro da água.

– E... Empate? – falou Sokka desapontado.

– O que acontece quando isso ocorrer Sokka? – perguntou Suki.

– Eu não faço a mínima idéia, nunca me ocorreu que isso poderia acontecer.

– E agora? – perguntou Katara.

– Agora? – falou Sokka e mostrou mais quatro couraças. – Vamos jogar Pró-dobra noturna, mas com proteção, é claro.

Todos caíram na gargalhada e se posicionaram na quadra, aquela seria a melhor noite de todas.




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