Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 43
Capítulo 43 Uma nova Sophie


Notas iniciais do capítulo

Eu não estava postando porque eu não estava curtindo muito oque eu escrevi e estava tendo provas,prefuiça, sobrevivi a entrega do meu boletim (pq esqueci de avisar minha mãe HUAHUA), estava com preguiça e não sei se já falei mas preguiça.
Arrumei ele todo certinho para postar e ai eu fui arrumar uma coisinha e mais uma vez o Nyah voltou 2033238232342342343242 paginas antes de Cristo.
Espero que vocês gostem,mandem replies falando sobre oque vocês acham/querem que aconteça nos próximos capítulos de Sophie. É isso ai.
Enjoy xoxo



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 Quando entramos no avião eu fui logo tratando de pegar meu livro, aliás o mesmo que eu ia ler quando estava me mudando para Huntigton Beach, mas minha mãe ficava me encarando com um risinho no rosto e por mais que eu tentasse ignorar não conseguia.

-Oque foi? -Perguntei fechando o livro e olhando para ela com cara feia.

-Nada. -Ela abriu um pouco mais o risinho e depois se virou para o lado do corredor e quando eu percebi ela já estava dormindo. É, ela realmente é minha mãe.

Desisti do livro, eu nunca ia terminar de ler mesmo e fiquei olhando para a janela viajando um pouco nos meus pensamentos e depois acabei pegando no sono também e só acordei com a minha mãe bocejando e apontando para a janela para mostrar que a gente já estava chegando.

Eu olhava para todos os lados durante o nosso caminho do hotel não querendo perder nada, estava parecendo uma criança no melhor parque de diversões do universo mas eu não chego nem aos pés da minha mãe que apesar de estar aqui pela milésima vez parecia mais criança que eu.

 O hotel não era daqueles fodões cinco estrelas e nem nada mas também não é um motel em que você praticamente dorme abraçada com um rato e no dia seguinte tomar banho uma lojinha de conveniência misturada com um lava jato ou sei lá oque em uma torneira na frente do seu amigo por quem você é apaixonada, se é que me entende. Tem dois quartos, um com uma cama de casal que óbvio é da senhorita Cristina e o outro minusculo com uma cama de solteiro e os dois eram completamente brancos e muito arrumados mas eu acho, sei lá, só acho que no dia que eu for embora não vai estar tão bonitinho assim

Enquanto a minha mãe se instalava no quarto dela eu ficava olhando pela janela o sol se pondo atrás dos prédios e fiquei dando uma de fotografa e depois que minhas ideias para fotografias acabaram eu resolvi ir tomar um banho, e ai já começou a bagunça no meu quarto, e depois nós fomos jantar em um restaurante na rua do nosso hotel mesmo
e ficamos lá por horas conversando sobre a cidade.

 Depois de dormir a viagem toda eu não consegui dormir na hora certa de dormir e então fiquei pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo inventando coisas que só vão acontecer na minha imaginação, não sei quando mas enquanto eu fazia isso quando faltavam poucas horas para hora que eu devia acordar eu dormir. Dormi até demais, cheguei até a sonhar, um sonho bem louco que misturou todos os últimos acontecimentos.

 De manhã minha mãe foi resolver alguns assuntos de trabalho mas veio almoçar e passar a tarde comigo e o primeiro lugar do nosso roteiro de viagem foi a Times Square.

Entramos saltitantes em todas as lojas, e fizemos a festa. Pegamos um monte de roupas e corremos para o provador para experimenta-las e ficar fazendo caras e bocas na frente dos espelhos, tipo loucas. Quer dizer...tipo não, como loucas. Compramos muita roupa também, voltamos para o hotel quando não tinha mais como carregar sacolas e eu só quero ver como minha querida mãe consumista vai pagar por isso depois. Falimos. Vamos voltar andando para HB, vender nossa casa e dormir na areia da praia junto com os outros mendigos que vão se tornar nossos melhores amigos e vou ficar tão preocupada em ter oque comer que vou esquecer dos problemas que eu tenho e não vou ter tempo para fazer esse drama todo, mas tudo isso super bem vestidas e na moda.  Foi legal mas confesso que eu comprei muitas roupas lembrando do Prescher dizendo que a coisa, também conhecida como Lily é feminina e eu não. Eu sei que ele gosta de mim e tudo mas já é óbvio que juntos a gente não vai ficar e se os outros caras pensarem igual ele e...enfim, não quero deixar de ser a Soph mas talvez um novo jeito de me vestir acabe ajudando e eu entre em uma nova fase? Sei lá, só sei que para mim isso faz sentido, de qualquer maneira.

Apesar de que minhas pernas já iam cair do meu corpo de tanto que doíam a gente jantou naqueles mesmo restaurante da hora do almoço e voltamos para a Times Square toda iluminada, a Brodway e a sétima avenida. Óbvio que eu fiquei que nem uma retardada olhando para tudo, acho que nunca vi tanta gente junta em um lugar só. Me empolguei tanto que até tirar foto com um cara fantasiado de Estátua da Liberdade. Não sei como explicar, só sei que tudo isso aqui é demais, até pessoas mais estranhas que eu existem aqui e eu nem sabia que isso era possível também.

De madrugada de volta ao hotel eu estava tão morta que parecia um zumbi que escapou de The Walking Dead e deixei minha mãe falando sozinha e acabei dormindo, acordei um pouco mais xingando todo mundo porque meu celular começou a vibrar mas parecia mais um trator. Era uma mensagem do Gabe. "Ancioso para que você volte logo para mais um passeio no shopping! :D". Não respondi, voltei a dormir e quando eu acordei eu ainda estava segurando o celular. Aproveitei que era cedo e que eu ando dormindo demais ultimamente e fui dar uma volta no Central Park.

 Depois de muita dificuldade, muita mas muita e muita dificuldade mesmo eu consegui um táxi para me levar para lá. Dei várias voltas no parque e observando os prédios em volta que na minha cabeça são mais legais que os prédios do resto do mundo e parei para tomar café da manhã. Tinha um monte de gente passeando com os cachorros, seria legal se a Frida estivesse aqui, ela ia gostar de correr atrás dos esquilos junto comigo. Esses esquilos são tão maneiros que chegaram a fazer pose para as fotos depois que eu dei o resto do meu lanche para eles.

Fui andando o Rockfeller que é tipo o Imperial State só que melhor, porque do Imperial State não da para ver o Imperial State. A vista de lá é muito linda, da para ver um monte de prédios, e o Central Park inteiro. Fiquei morrendo de medo de ir até a parte mais alta achando que eu ia acabar caindo, que o prédio ia pegar fogo de baixo até em cima ou sei lá e eu ia acabar morrendo mas tomei coragem e fui.  

Sem cair de lá de cima e sem um incêndio ter começado eu sai de lá viva e não sabia mais oque fazer. Claro que tem um monte de lugares para ir mas minha mãe quer que eu faça tudo isso junto com ela mas até que seria legal ver tudo duas vezes. Enfim, resolvi voltar para o Central Park e fiquei lá sentada em um banco observando as pessoas que passavam e tentando adivinhar pela impressão oque elas fazem, oque elas já viveram e coisas do tipo e de vez em quando eu parava para ir socializar com os meus amigos esquilos fingindo que eu tinha comida.

Eu estava com fome mas não queria sair dali, só de pensar que iria ter que achar um lugar para comer  com esse tantinho de dinheiro que eu tenho eu já fiquei com preguiça mas graças ao bom Deus alguma pessoa abençoada teve a maravilhosa, divina, brilhante ideia de inventar uma coisa chamada: cachorro-quente. Os daqui não são iguais os que eu comia, e achava que eram cachorros de verdade daqueles que parecem uma salsicha mesmo, mas também são muito bons. São só pão, ketchup, mostarda e cachorro...quer dizer, salsicha, mas mesmo assim tem alguma coisa que deixa aquilo tudo muito bom, ou talvez o nome disso seja só fome mesmo.

Sem ideia do que fazer e sem poder fazer oque eu queria fazer eu fiquei andando por ai até eu ficar cansada e com as pernas doendo e resolvi voltar para o hotel mas como eu tenho muita sorte foi mais uma batalha para conseguir pegar um táxi, quando eu consegui quase não adiantada mais porque já estava praticamente no meio do caminho, isso andando com as minhas perninhas de anã. Prescher que é bom para me carregar em um momento desses nada.

Prescher. Porra de um menino que nem durante a melhor viagem da minha vida deixa os meus pensamentos em paz. Queria saber porque que com tantos idiotas no mundo Deus teve que escolher justo esse idiota para eu me apaixonar? Ainda mais sendo que é a primeira vez que alguém me conquista e.....ah, que merda de vida, tudo é tão complicado. Porque ele tem que ser tão ele e mexer tanto assim comigo? Que ódio daquele babaca nojento. O Prescher nojento mais babaca do universo que agora está contando os meses para continuar esse DNA babaca pelo mundo. 

Bom, minha vida não é tão merda assim, pelo menos eu consegui o bendito de um táxi e isso quer dizer que eu vou chegar mais rápido no hotel e se eu chegar mais rápido no hotel eu vou ter menos tempo para pensar nele. 

É, eu vou parar de pensar nele. Isso ai, Sophie, agora você vai esquecer esse menino. Todo mundo tem uma decepção amorosa, né? Então porque comigo seria diferente? Pelo menos até agora eu não vi ninguém morrendo de amor e felizmente, ou infelizmente, isso não vai me matar e se todo mundo consegue então eu também vou conseguir superar isso e seguir em frente do mesmo jeito que era. Quem sabe eu até acabe tendo uma coisa com o Gabe, ele é legal e gosta de mim, pelo menos eu espero que goste. As coisas vão mudar e quando eu voltar para HB vou ser uma nova Sophie.


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